segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Feng Shui Interior- OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA

A bagunça é inimiga da prosperidade. Ninguém está livre da desorganização. A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível.
A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.



De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da
tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes – bagunça provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado,
engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.
Para evitar tudo isso fique atento às OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA:



1. Jogue fora o jornal de anteontem.

2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.

3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.

4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.

6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, jogue tudo fora.

7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na
sua vida.

8. Veja abaixo uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias.

Conheça cada dessas ações para evitar a “crise energética pessoal”.

1. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação,hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

2. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso.. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de
trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a
energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

3. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos
durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o
prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, 'como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o
bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto àqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos,menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o
perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres,abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica 'energeticamente obeso', carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal -Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas,causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos,além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia.. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da determinação fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O
homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A
competitividade, o individualismo e o “estresse” das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.


Divulgue essas dicas para o maior número de pessoas possível e mentalize que, quando todos colocarem essas regras em prática, o mundo será mais justo e mais belo. Vamos tentar melhorar nossa energia pessoal. Atitudes erradas jogam energia pessoal no lixo.


Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d'água para acalmar o ambiente, são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive neste espaço não cuidar da própria energia. Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou
trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.


A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como:
a falha de memória (o famoso “branco”);
o cansaço físico,
o sono deixa se ser reparador;
o ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas,
a prosperidade e a satisfação diminuem,
os talentos não se manifestam mais por falta de energia,
o magnetismo pessoal desaparece,
medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade,
falta proteção contra as energias negativas e aumenta o risco de sofrer com o “vampiro energético”.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?

Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

E ela, ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, ele contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!
- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são... - disse o médico - ... as vestes parece não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...

Um dos mais belos trajes da alma é a educação; sabemos que a roupa faz a diferença, mas o que não podemos negar é que: falta de educação, arrogância, falta de humildade, pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta. Basta às vezes, apenas 5 minutos de conversa para que o ouro da vestimenta se transforme em barro. Educação é tudo! Sorria Sempre... A vida é feita de: agir, reagir, corrigir... mas o melhor mesmo é "sorrir". Sorria sempre! A vida é bela!




"Desta vida nada se leva... Só se deixa!!!
Então, te deixo o meu melhor:
Meu melhor sorriso, Meu maior abraço,
Minha melhor história, Minha melhor intenção,
Toda minha compreensão e do meu amor, a maior porção
Só quero ficar na memória de alguém
como outro alguém que era do bem!"

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cão identifica câncer de intestino em fase inicial

Um estudo recente mostra que cachorros conseguem reconhecer câncer de intestino em estágio inicial somente cheirando as fezes do doente. Os resultados, publicados na revista Gut, sugerem que compostos químicos específicos das células do câncer circulam pelo corpo da pessoa. Descobrir com a doença ainda em fase inicial pode evitar que ela se espalhe para outras partes do corpo.

Um labrador treinado especialmente pelos pesquisadores cheirou 74 amostras por alguns meses. Uma parte delas continha cheiros e a outra, fezes dos voluntários. Somente uma amostra de cada categoria era proveniente de pessoas com câncer.
As amostras eram de 48 pessoas com câncer de intestino e 258 saudáveis ou que tiveram câncer no passado. Metade dos voluntários tinham outros problemas no intestino, como pólipos benignos, inflamações, úlceras e diverticulite.

O cachorro conseguiu reconhecer as amostras com câncer em 33 dos 36 testes de cheiro, e em 37 das 38 amostras de fezes. Ele teve 95% e 98% de precisão nas respostas, respectivamente, comparado com o exame tradicional de colonoscopia, bem mais invasivo. O exame de sangue oculto nas fezes é mais simples, mas só identifica um em cada dez casos de câncer em estágio inicial.

O animal não teve problema em identificar as amostras de fumantes e portadores de outras doenças intestinais – que poderiam oferecer algum tipo de alteração no cheiro. Além disso, o cão foi eficiente e reconhecer o câncer em estágio inicial. O resultado indica que existem odores discerníveis de células com câncer circulando no corpo dos doentes.

Embora o uso de cães para diagnosticar o câncer possa ser inviável, a ideia dos pesquisadores é trabalhar no desenvolvimento de um sensor especial para detecção da doença.

Fonte: revista Galileu.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quem dorme até tarde não é vagabundo, diz ciência

Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado. O assunto foi um dos temas abordados no 6º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, que aconteceu recentemente em Gramado.

O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.

Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.
Pessoas vespertinas, que têm o hábito de ir para a cama durante a madrugada e dormir até o meio dia, por exemplo, só irão começar a produzir seus hormônios por volta das 5 da manhã. Isso fará com que tenham dificuldade de ir para a cama mais cedo no outro dia e, consequentemente, de acordar mais cedo. É um hábito que só tende a piorar, porque a pessoa vai procurar fazer suas atividades durante o final da tarde e a noite, quando tem mais energia.

O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.

A questão, na verdade, é que o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, a doença é acentuada, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência.

A característica vira um problema quando persiste na fase adulta. “O vespertino é aquele que já saiu da adolescência. Pessoas acima de 20 anos de idade que não conseguem se acostumar ao ritmo de vida que a maioria está acostumada”, diz Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.

O pesquisador conta também que, além do preconceito sofrido pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção são os mais comuns. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual.

O tratamento não envolve apenas remédios indutores do sono, como se fosse uma insônia comum. É necessária uma terapia comportamental complexa, numa tentativa de mudar o hábito, procurando antecipar o horário do sono. Envolve estímulo de luz, atividades físicas durante a manhã e principalmente um trabalho de reeducação.

E as pessoas que têm o hábito de acordar às 4 ou 5 horas da manhã? “O lado oposto do vespertino é o que a gente chama de avanço de fase. Só que esse não tem o problema maior no sentido social. Ele está mais adaptado aos ritmos sociais e profissionais. Os meus pacientes deste tipo têm orgulho, já ouvi mais de uma vez eles dizendo ‘Deus ajuda quem cedo madruga’”, diz o neurologista.
Fonte: Revista Galileu.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O homem que não se irritava

Em cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.

Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.

Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testa-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.

A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.

Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.

Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.

Novamente ela retrucou, para provoca-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...

Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.

Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.

Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.

Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.

Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.

Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.

Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Uma história de fé

Quando a Revolução Comunista, no ano de 1919, criou uma situação política muito ruim, na Rússia, uma extraordinária jovem de apenas 20 anos decidiu abandonar o seu país.

Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente pelo seu título, a Baronesa.

Chegou a Londres, grávida do primeiro filho e sem recursos. Um tio, que residia na América do Norte, lhe falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das árvores, e ela foi viver em Nova Iorque.

Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais mandava dois para o marido e o filho, que tinham ficado no Canadá.

Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou.

Buscou uma Instituição de Caridade, onde foi maltratada e humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz: “Ei, loirinha, o que você está fazendo aí?”

Era um motorista de táxi.

“Quer que eu a leve para algum lugar?”

Ela respondeu: “Não tenho para onde ir, nem dinheiro para pagar o táxi.”

“Diga a verdade”, continuou o homem, “você estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome.”

Ele a convidou para comer um hambúrguer. Ela desconfiou. Ele insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.

Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família. Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.

Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando: “Meu Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero ao lado do rio. Ajuda-me a arranjar um emprego.”

Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um pedaço de papel. Era uma folha de anúncios de jornal, pedindo empregadas domésticas.

Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço sujo de jornal.

Ela pensou: “Deus é muito estranho mesmo. Manda motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e responde até pelo jornal.”

Mais tarde, se tornou rica proferindo Conferências pela América, contando a sua história.

Em outubro de 1930, ela fundou as Casas da Amizade e mais tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna House, uma obra que ampara criaturas necessitadas.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A história de Tommy

John Powell, professor de teologia na Loyola University de Chicago, conta que no primeiro dia de aula conheceu um jovem especial: esse jovem era Tommy.

De maneira irreverente, Tommy entrou penteando seus longos cabelos louros, que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros.

Imediatamente John classificou Tommy com um "e" de estranho... muito estranho.

O jovem acabou se revelando o "ateísta de plantão" do seu curso. Constantemente, ele fazia objeções, fazia troça ou gemia diante da possibilidade de existir um Deus-Pai que amasse seus filhos, incondicionalmente.

Quando terminou o curso, Tommy se aproximou para entregar seu exame final e perguntou a John, num tom ligeiramente cínico: “o senhor acredita que eu possa encontrar Deus algum dia?"

O professor decidiu fazer uma terapia de choque, e respondeu enfaticamente: "não!"

Ah!, respondeu Tommy, "eu pensei que este fosse o produto que o senhor estava tentando nos impor".

John deixou que ele desse uns cinco passos fora da sala e gritou: "Tommy, eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que ele o encontrará".

Mais tarde, John veio a saber que Tommy tinha se formado e ficou aliviado. Depois, uma notícia triste: soube que Tommy estava com um câncer terminal.

Antes que o ex-professor fosse ao encontro de Tommy, ele veio procurá-lo. Quando entrou no seu escritório, John reparou que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os cabelos longos se foram, sob o efeito da quimioterapia.

Mas John notou também que os olhos do jovem estavam brilhantes e a sua voz estava firme.

Tommy, tenho pensado tanto em você!, disse o ex-professor. Ouvi dizer que você estava doente!

"Ah, é verdade, estou muito doente. Tenho câncer em ambos os pulmões. Agora é uma questão de semanas.", afirmou o jovem.

"Você consegue conversar a respeito disso, Tommy?"

“Claro, o que o senhor gostaria de saber?"

"Como é ter apenas vinte e quatro anos e estar morrendo?"

"Acho que poderia ser pior", disse o rapaz.

"De que maneira?", perguntou John.

"Bem, assim como ter cinqüenta anos e não ter noção de valores ou ideais, pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas verdadeiramente "importantes" na vida."

"Mas, a razão pela qual eu realmente vim vê-lo", disse Tommy, "foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula".

"Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu: não!, o que me surpreendeu. Em seguida, o senhor disse: mas ele o encontrará.”

“Pensei um bocado a respeito daquela frase, embora naquela época não pensasse muito em procurar por Deus. Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e disseram que era um tumor maligno, encarei com mais seriedade a procura de Deus.”

“E quando a doença se espalhou pelos meus órgãos vitais, eu comecei realmente a dar murros desesperados nas portas do paraíso. Mas Deus não apareceu.”

“Um dia acordei e em vez de atirar mais alguns apelos por cima de um muro, atrás de onde Deus poderia ou não estar, simplesmente desisti. Decidi que de fato não estava me importando... Com Deus, com uma vida eterna ou qualquer coisa parecida.”

“Resolvi gastar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa. Lembrei-me de outra frase que o senhor havia dito: “a tristeza mais profunda é passar pela vida sem amar”.

“Mas seria quase tão triste deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas que você as ama.”

“Então comecei pela pessoa mais difícil: meu pai.”

“Ele estava lendo o jornal quando me aproximei e lhe falei: papai. . .”

- Sim, o quê? Perguntou sem baixar o jornal.

- Papai, eu gostaria de conversar com você.

- Então converse.

- É um assunto muito importante!

O jornal desceu, vagarosamente, alguns centímetros...

- O que é?

- Papai, eu te amo. Só queria que você soubesse disso...

O jornal escorregou para o chão e o meu pai fez duas coisas que eu não me lembro de tê-lo visto fazer jamais.

“Chorou e me abraçou. Conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.”

“Foi mais fácil com a minha mãe e com o meu irmão mais novo.”

“Eu só lamentei uma coisa: ter esperado tanto tempo.”

“Então, um dia, eu me voltei e lá estava Deus. Ele não veio ao meu encontro quando eu lhe implorei. Mas o que é importante é que ele estava lá. O senhor estava certo. Ele me encontrou mesmo depois de eu ter parado de procurar por Ele.”

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fotos- Quem não gosta de ver??? 3










A história das mães felizes

Narra famoso escritor árabe que uma jovem mãe iniciou a grande jornada pela estrada incerta da vida. Trazia no peito apreensões pois não tinha certeza se teria condições de educar bem os seus filhos.

A existência lhe transcorria feliz, em companhia de seus pequenos. Brincava com eles, colhia para eles as mais lindas flores. O sol brilhava, inundando a Terra com torrentes de luz.

Ela agradecia a Deus, acreditando que jamais poderia ser mais feliz do que era.

No entanto, veio a noite com seu manto pesado e sombrio. Desabou o temporal. O vento gritava alto. A natureza toda parecia enfurecida, num concerto desesperador.

Os pequenos se encolhiam, trêmulos de medo e choravam. A jovem mãe os aconchegou contra o peito e os agasalhou com sua própria túnica.

As crianças se acalmaram, sentindo-se seguras no regaço materno.

A mãe, sorridente, ergueu uma prece aos céus, por ter podido proteger os seus filhos e lhes lançar nos corações a lição da confiança e da coragem.

Os dias se sucederam, cada qual com sua lição preciosa de vida.

Finalmente, um grande cataclismo aconteceu. Fez-se noite em pleno dia. A morte começou a visitar todos os lares, rondando por toda parte.

As crianças se apavoraram e começaram a chorar. Mas a mãe lhes dizia: Confiai em Deus, confiai. Ele não nos abandonará.

Os pequenos confiaram em Deus. Oraram e se acalmaram. Nesse dia, a mãe teve muito a agradecer a Deus. Agradeceu pela grande oportunidade de ter ensinado aos seus filhos a respeito da confiança em Deus, na Sua misericórdia.

E acreditou que aquele sim era o dia mais feliz de sua vida.

Os anos se sucederam. A jovem mãe nevou os cabelos e traçou rugas no rosto. O passo foi se tornando cansado, mais lento e dificultoso.

Mas os filhos eram bons e dedicados. Um dia, a boa velhinha partiu para o mundo espiritual. Despediu-se e com serenidade abandonou o corpo.

Os filhos tiveram a nítida impressão de que largos portões se abriram para lhe receber o Espírito. E, enquanto ela ingressava feliz na espiritualidade, olharam-se, dizendo: A lembrança de nossa mãe viverá para sempre em nossos corações.

Eduquemos os nossos filhos como ela nos educou: na bondade, na obediência, no amor, na confiança em Deus.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Riscos - Gatos








Uma história chinesa

Lin casara-se e podia se dizer feliz, se não fosse um pequeno detalhe: sua sogra.

Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra. Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra.

Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto, um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento.

Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.

Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.

O sábio a escutou, com paciência. Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.

Essas ervas - explicou - são venenosas. Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.

E o que acontecerá? - perguntou ansiosa a consulente.

Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá. No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.

Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.

A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra. Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.

Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.

Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.

Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.

Ela não queria que a sogra morresse. Afinal, se transformara numa mãe para ela.

Lin correu ao sábio. Contou o que acontecera e do seu arrependimento.

Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.

Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.

Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projetar nela o ódio que a si própria consumia.

Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.

No entanto, o que fazer agora? Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.

O ancião a sossegou: Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico. Pode continuar a servi-las no chá.

E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.

Selo


Ganhei esse selo do Blog Origami by Olívia, adorei amiga,beijokas...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fotos- Quem não gosta de ver??? 2










Heroísmo materno

Foi em dezembro de 1944 que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de Bergen-Belsen e despejaram 54 crianças. A mais velha tinha 14 anos e havia muitos bebês.

No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou: Está escutando? É choro de criança.

A outra lhe disse que voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um filho, Isaac.

Quando veio a guerra, os nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em um caminhão, junto com outras crianças e velhos.

Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.

Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.

No primeiro momento, desistira de viver. Depois, a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.

Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?

Abriu a porta do alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham fome e frio.

Luba as trouxe para dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento, ela as repreendeu, dizendo:

Vocês não são mães? Se fossem seus filhos, diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de alguém.

Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.

Luba agradeceu a Deus por lhe ter enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo para que aquelas crianças vivessem.

Foi até o oficial da SS no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e suplicou.

Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.

Ela se levantou, o lábio sangrando e falou: Sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz.Você tem idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?

Fique com elas, foi a resposta seca do oficial.

Mas ficar com elas não era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram, todas as manhãs, ela ia ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando, barganhando e roubando alimentos.

Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: Lá vem irmã Luba. Ela traz comida pra nós!

À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças, que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa, mas compreendiam seu amor.

Em 15 de abril de 1945, os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos, e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes: Estão livres! Livres!

Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças que adotara como filhos do coração.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Riscos - Diversos 4










Heroínas anônimas

Olá, mamãe!

Hoje, quando a professora pediu para que escrevêssemos sobre alguém ou alguma coisa, eu resolvi escrever sobre você.

Muitos filhos só fazem isso no Dia das Mães, mas eu acho que todo dia é Dia das Mães, já que você não deixa, um dia sequer, de ser minha mãezinha dedicada.

O que eu quero dizer mesmo, é que você é muito importante para mim, e vou escrever, em poucas palavras, o que penso sobre você.

Logo que eu nasci, ainda não podia compreender porque, às vezes, você deixava cair algumas lágrimas na minha barriguinha, enquanto me enxugava, depois do banho.

Nem entendia porque suas irmãs e sua mãe lhe diziam palavras amargas e chamavam você de irresponsável.

Muitas vezes você dizia que me amava e que ninguém iria tirar-me de você, nem você de mim, e eu me sentia seguro por isso. Eu sabia que havia alguma coisa diferente, pois você sempre ficava sem jeito quando tinha que preencher alguma ficha com meus dados pessoais, e precisava escrever o nome do pai.

Na minha ficha, esse espaço sempre ficava em branco...

Eu nunca havia notado a diferença, pois você e suas irmãs também não tinham pai, mas agora eu sei que ser viúva é diferente de ser mãe solteira.

Eu só fiquei sabendo o que significava ter um pai, na escola, quando meus colegas faziam cartões para entregar a esse personagem, completamente desconhecido para mim.

Quando me dei conta de que não tinha um pai para me defender e me proteger, eu fiquei muito triste. Afinal, meus colegas todos tinham pai, menos eu. Mas eu não quero falar sobre pais, quero falar de você, mamãe.

Quero lhe agradecer por ter me deixado nascer, apesar das dificuldades que iria enfrentar e enfrentou, com muita coragem.

Quero agradecer por não ter me negado seu ventre. Depois que cresci, fiquei sabendo que muitas mulheres fazem isso, quando abandonadas por homens fracos que não assumem a paternidade.

Quero agradecer pelas noites que você ficou acordada sobre meu berço, mantendo a morte afastada, enquanto eu queimava de febre.

Desejo agradecer por ter enfrentado as pessoas que a chamavam de irresponsável e leviana, quando você contou que eu iria nascer.

Talvez elas falassem isso porque não soubessem muito bem o que significa ser leviano e irresponsável.

Quero lhe agradecer mamãe, por todas as vezes que você correu comigo nos braços para não perder o ônibus.

Agradecer por você ter renunciado a tantas coisas para pagar o dentista, o pediatra e comprar remédios para mim.

Por não ter ido ao cinema para me fazer companhia. Por ter deixado de sair com seus amigos para cuidar de mim. Eu sei que não foi fácil para você, mas acredite mãezinha, para mim isso foi muito importante.

Hoje eu já sou quase um rapaz e sei reconhecer o valor de uma mãe. Principalmente de uma mãe que enfrenta sozinha a barra de criar um filho com dignidade.

Sei também que não são apenas as mães solteiras que se desdobram para ser mãe e pai. Há também as mães viúvas, as mães cujos maridos são ausentes ou indiferentes com relação aos filhos.

Que esta curta mensagem tenha o efeito de um abraço de ternura e gratidão a você e a todas essas heroínas anônimas que tecem, com as próprias lágrimas, um manto de luz para envolver o filho que Deus lhes coloca nos braços.

Quero lhe dizer mamãe, que nada do que venha a acontecer apagará da minha alma, tudo o que você fez e faz por mim.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Fim da árvore genealógica....

O pior disso tudo, é a tendência de que procedimentos como esses passam a ser encarados como normais no meio da nossa sociedade, revestidos de tantas máscaras como a que acabou de ser aprovada agora, a que "casais" homossexuais poderão programar reprodução assistida... (Segundo o dicionário Aurélio, a palavara "casal" só pode ser aplicada para se referir a "par composto de macho ou fêmea, ou marido e mulher", ou seja, não existiria o termo "casal gay").

sd
Para alguns apavorante, confuso, para outros comédia, não esquecendo que é a
atual realidade. Sem preconceitos, mas é bizarro...

Fim da árvore genealógica

Vai ser avó de quem?

Mãe, vou casar!
Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ?

Não é moça. Vou casar com um moço.. O nome dele é Murilo.
Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?
Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa?
Nada, não... Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração,
que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.

Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo...
Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso.

Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho.
Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um
genro quase fêmea... E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O
Murilo ?

Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido.
Tá ! Biscoito... Já gostei dele.. Alguém com esse apelido só pode ser
uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ?

Por quê ?
Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.

Você acha que o Papai não vai aceitar ?
Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai
sobreviver.. . Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que
você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metade com
bigode.

Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente todos os meus
amigos são gays.
Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar
pra tua irmã.

A Bel já tá namorando.
A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada... Quem é?

Uma tal de Veruska.
Como ?

Veruska...
Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.

Mãe !!!...
Tá.., tá..., tudo bem...Se vocês são felizes. Só fico triste porque
não vou ter um neto ..

Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os
espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.
Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?

Quando ele era hétero... A Veruska.
Que Veruska ?

Namorada da Bel...
"Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da
tua irmã . Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso?
Porque eu me perdi um pouco...

É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero...
De quem ?

Da Bel.
Mas . Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho
teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada
dela, que é a Veruska.

Isso.
Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do
Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.

Em termos...
A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a
Veruska e a Bel.

Por aí...
Por outro lado, a Bel....,além de mãe, é tia... Ou tio... Porque é tua irmã.

Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que
entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da
Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar.
Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska.

Exato!
Agora eu entendi ! Agora eu realmente entendi...

Entendeu o quê?
Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos!

Que swing, mãe ?!!....
É swing, sim ! Uma troca de casais... Com os óvulos e os
espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de
outra.....

Mas...
Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com
incesto no meio..

A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso...
Sei !!! ... E quando elas quiserem ter filhos...

Nós ajudamos.
Quer saber ? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi
quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o
útero,o espermatozóide. .. A única coisa que eu entendi é que...

Que.... ?
Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser foda.
* (Luiz Fernando Veríssimo)

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?