quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FRASE

Video-games não influenciam crianças. Quer dizer, se o Pac-man tivesse influenciando a nossa geração, estaríamos todos correndo em salas escuras, mastigando pilulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas."

Kristian Wilson, Nintendo Inc, 1989.


Poucos anos depois surgiriam as festas rave, o techno e o ecstasy...

O Bom Combate, de Masaharu Taniguchi*

"O homem nunca pode parar de sonhar; o sonho é o alimento da alma, como a comida é alimento corpo. Muitas vêzes em nossa existência, vemos nossos sonhos desfeitos e nossos desejos frustrados, mas é preciso continuar sonhando, senão nossa alma morre. Temos então que travar o bom combate.

O bom combate é aquele que é travado porque nosso coração pede.

O bom combate é aquele que é travado em nome dos nossos sonhos.

Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor - na juventude - nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar e então não temos a mesma coragem pra combater; por causa disso, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar ou fruto de nosso desconhecimento das verdades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o bom combate.

O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas que conhecemos na vida sempre têm tempo pra tudo. As que nada fazem estão sempre cansadas, não dão conta do pouco trabalho que precisam realizar e se queixam de que o dia é curto demais; na verdade, elas têm medo de combater o bom combate.

O segundo sintoma da morte dos nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos aceitar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência e acabamos por não travar o bom combate; assim nunca conhecemos a derrota, tampouco a vitória.

Finalmente, o terceiro sintoma da morte dos nossos sonhos é a paz. A vida passa a ser uma tarde de domingo, sem nos pedir grandes coisas e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixando de lado as fantasias da infância e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Mas na verdade, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta pelos nossos sonhos ao invés de combater o bom combate.

Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos amam e finalmente passamos a dirigir essa crueldade contra nós mesmos, e surgem as doenças. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia.

E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos torna o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, que nos livra de nossas certezas, de nossas ocupações e daquela terrível paz das tardes de domingo."

*Religioso japonês fundador da igreja Seicho-No-Ie.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ainda Meu colar - Meu design e minha pulseira

















Mais um mini-conjunto, ainda falta o anel e os brincos...

Esse é meu, somente faço sob encomenda...

SILÊNCIO

É tão vasto o silêncio da noite na montanha. É tão despovoado. Tenta-se em vão trabalhar para não ouvi-lo, pensar depressa para disfarçá-lo. Ou inventar um programa, frágil ponto que mal nos liga ao subitamente improvável dia de amanhã. Como ultrapassar essa paz que nos espreita. Silêncio tão grande que o desespero tem pudor. Montanhas tão altas que o desespero tem pudor. Os ouvidos se afiam, a cabeça se inclina, o corpo todo escuta: nenhum rumor. Nenhum galo. Como estar ao alcance dessa profunda meditação do silêncio. Desse silêncio sem lembranças de palavras. Se és morte, como te alcançar.

É um silêncio que não dorme: é insone: imóvel mas insone; e sem fantasmas. É terrível - sem nenhum fantasma. Inútil querer povoá-lo com a possibilidade de uma porta que se abra rangendo, de uma cortina que se abra e diga alguma coisa. Ele é vazio e sem promessa. Se ao menos houvesse o vento. Vento é ira, ira é a vida. Ou neve. Que é muda mas deixa rastro - tudo embranquece, as crianças riem, os passos rangem e marcam. Há uma continuidade que é a vida. Mas este silêncio não deixa provas. Não se pode falar do silêncio como se fala da neve. Não se pode dizer a ninguém como se diria da neve: sentiu o silêncio desta noite? Quem ouviu não diz.

A noite desce com suas pequenas alegrias de quem acende lâmpadas com o cansaço que tanto justifica o dia. As crianças de Berna adormecem, fecham-se as últimas portas. As ruas brilham nas pedras do chão e brilham já vazias. E afinal apagam-se as luzes as mais distantes.

Mas este primeiro silêncio ainda não é o silêncio. Que se espere, pois as folhas das árvores ainda se ajeitarão melhor, algum passo tardio talvez se ouça com esperança pelas escadas.

Mas há um momento em que do corpo descansado se ergue o espírito atento, e da terra a lua alta. Então ele, o silêncio, aparece.

O coração bate ao reconhecê-lo.

Pode-se depressa pensar no dia que passou. Ou nos amigos que passaram e para sempre se perderam. Mas é inútil esquivar-se: há o silêncio. Mesmo o sofrimento pior, o da amizade perdida, é apenas fuga. Pois se no começo o silêncio parece aguardar uma resposta - como ardemos por ser chamados a responder - cedo se descobre que de ti ele nada exige, talvez apenas o teu silêncio. Quantas horas se perdem na escuridão supondo que o silêncio te julga - como esperamos em vão por ser julgados pelo Deus. Surgem as justificações, trágicas justificações forjadas, humildes desculpas até a indignidade. Tão suave é para o ser humano enfim mostrar sua indignidade e ser perdoado com a justificativa de que se é um ser humano humilhado de nascença.

Até que se descobre - nem a sua indignidade ele quer. Ele é o silêncio.

Pode-se tentar enganá-lo também. Deixa-se como por acaso o livro de cabeceira cair no chão. Mas, horror - o livro cai dentro do silêncio e se perde na muda e parada voragem deste. E se um pássaro enlouquecido cantasse? Esperança inútil. O canto apenas atravessaria como uma leve flauta o silêncio.

Então, se há coragem, não se luta mais. Entra-se nele, vai-se com ele, nós os únicos fantasmas de uma noite em Berna. Que se entre. Que não se espere o resto da escuridão diante dele, só ele próprio. Será como se estivéssemos num navio tão descomunalmente enorme que ignorássemos estar num navio. E este singrasse tão largamente que ignorássemos estar indo. Mais do que isso um homem não pode. Viver na orla da morte e das estrelas é vibração mais tensa do que as veias podem suportar. Não há sequer um filho de astro e de mulher como intermediário piedoso. O coração tem que se apresentar diante do nada sozinho e sozinho bater alto nas trevas. Só se sente nos ouvidos o próprio coração. Quando este se apresenta todo nu, nem é comunicação, é submissão. Pois nós não fomos feitos senão para o pequeno silêncio.

Se não há coragem, que não se entre. Que se espere o resto da escuridão diante do silêncio, só os pés molhados pela espuma de algo que se espraia de dentro de nós. Que se espere. Um insolúvel pelo outro. Um ao lado do outro, duas coisas que não se vêem na escuridão. Que se espere. Não o fim do silêncio mas o auxílio bendito de um terceiro elemento, a luz da aurora.

Depois nunca mais se esquece. Inútil até fugir para outra cidade. Pois quando menos se espera pode-se reconhecê-lo - de repente. Ao atravessar a rua no meio das buzinas dos carros. Entre uma gargalhada fantasmagórica e outra. Depois de uma palavra dita. Às vezes no próprio coração da palavra. Os ouvidos se assombram, o olhar se esgazeia - ei-lo. E dessa vez ele é fantasma.



Clarice Lispector- "Onde estivestes de noite?"
7ª Ed. - Ed. Francisco Alves - Rio de Janeiro - 1994

Precisa-se de mão de obra para construir um País

Como é difícil construir uma grande nação com mão de obra desqualificada. Temos um ótimo terreno, boa matéria prima, já até pegamos o dinheiro com agiotas internacionais para construí-las, mas definitivamente falta mão de obra qualificada .
Dizia o Premier Churchill, “todo povo tem o governo que merece”. Deveras que estava certíssimo a respeito.
A crença anterior era que Collor não servia como também não serviu Itamar e FHC, agora dizemos que Lula não serve .
E o que vier apos o Lula também não servirá, aposto isso com você.
Por isso começo a suspeitar que o problema não estava no ladrão que era Collor nem na farsa que é o Lula.
O problema esta em nós como POVO!!!
O brasileiro taxa os políticos como desonestos, sem qualificação e preguiçosos e logo fico a imaginar como seria uma leva de políticos honestos, bem qualificados e trabalhadores querendo construir um grande país sem mão de obra qualificada.
Nossa brasilinidade nos ensina a arte de sermos individualistas e espertos.
Moro num país onde o telefone público externo jamais poderá ter uma lista telefônica , onde o usuário procura pelo numero e após achá-lo deixa a lista onde está, sem levá-la para casa, tampouco vendê-la como quilo de papel .
Pertenço a um pais onde não se pode perder uma passagem de ônibus pois provavelmente o espertalhão que a acha-la logo se encaminhará para o guichê da empresa querendo, SEU DINHEIRO DE VOLTA PORQUE NÃO IRÁ MAIS VIAJAR, onde as pessoas pouco importam se quem perdeu tem dinheiro para comprar outra passagem .
Onde empresário desonestos donos de empresas de ônibus reencarroça ônibus com quase 30 anos de uso na intenção de iludir o passageiro que o ônibus é todo novo, quando na verdade apenas a carroceria é nova.
Um país que tem um exercito inútil na paz e incapaz na guerra, onde seus comandantes ao invés de fazer treinamento tático para evitar fazer vergonha com fizeram na campanha de Canudos e na Guerrilha do Araguaia gastam seu tempo tramando golpes como fizeram em 1930 e 1964 .
Queremos construir num terreno onde não existe terremoto, maremoto, tsunami, furações, vulcões e tremores de terra uma grande nação com funcionários públicos que saqueiam as repartições publicas a fim de levar papéis, borrachas, clipes, canetas, e tudo que se puder carregar para casa e repartir com seus parentes e vizinhos.
Onde quando convocado para depor numa CPI o depoente insiste em repetir durante todo o depoimento um sonoro NÃO SEI RESPONDER, SENHOR PRESIDENTE.
Onde banheiros públicos não podem ter sabonete, toalha de rosto e papel higiênico porque seus usuários ou fazem mal uso desses objetos OU SIMPLESMENTE OS COLOCA NA BOLSA E OS LEVA PARA CASA .
Um país onde a maior autoridade (o presidente da república) é taxado pela imprensa estrangeira como alcoólatra, e dá infelizes entrevistas como aquela que que ele desincetiva a leitura.
Onde cada praça deste pais tem que ter ao menos 4 vigilantes se alternado para evitar que algum espertalhão leve a TV da praça para casa, bem como o vaso sanitário e as plantas mais interessantes.
Nascido aqui entristeço-me , pois que Lula renunciasse ainda hoje logo seu sucessor terá que trabalhar com a mesma falta de matéria prima .
NÃO NÃO NÃO , já é hora de dar um basta neste “JEITO ESPERTO DE SER BRASILEIRO” é hora de rever-mos nossos qualidades como seres humanos, quero pertencer a um pais onde a “ESPERTEZA” NÃO é uma moeda tão ou mais valorizada que o dólar.
Quero pertencer a um pais onde ficar rico da noite para o dia não será uma virtude mais apreciada que formar uma família baseada no respeito aos demais.

Abraços a todos
Pablo Teach

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Meus colares - Meu design

colar em crochet



colar esmeralda



colar sol

Novidades

Pessoal, no meu novo site posto material que não tem aqui neste blog , então de vocês quiserem receber por email como recebem dos posts aqui postados, terão que se cadastrar lá, naquela caixinha da barra lateral bem encima , que diz: "Coloquem seu email aqui", depois disso receberão por email também o material do meu outro site, beijokas...

QUERO SILÊNCIO

Silêncio. Silêncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas à prova de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de construção, de serra elétrica, de motores de carro, de buzinas -é o preço da modernidade, mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o barulho humano de crianças e jovens. Quero falar dos sons das gentes.

Há anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com ausência de silêncio e falta de espaço. Amplo espaço silencioso virou artigo de luxo.
Contudo, tenho que confessar que somos nós, adultos, que liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano transformou o nosso mundo. Assentimos que ruídos ensurdecedores feitos por crianças, jovens e jovens adultos dominem.

Existem certos recintos que não conseguimos evitar, e, assim, ninguém consegue um encontro consigo mesmo, que sem silêncio é impossível.
Nada contra a alegria e tudo contra o som pelo som, só para fazer companhia e evitar esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem refúgio. Solidão e silêncio viraram palavrão?

Creiam-me, mesmo em hotéis grandões, é difícil encontrar lugar onde a criança entra sem fazer barulho. Só no bar, onde o escurinho à meia-luz é sinal, aliás o único respeitado pelas crianças. Em todos os lugares, seja ônibus, avião, lanchonete, cantina, somos envolvidos por gritos e por música, jamais por sussurros.

Como é que as crianças, as mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se em silêncio na missa, no culto, em enterros e em velórios? Como é que respeitam também o cinema?

Pode parecer até que sou contra criança, mas não sou, não, pois acho que somos nós, os adultos, por temer o silêncio, que instigamos ou deixamos o barulho vingar em volta de nós.

Quando vem uma ordem de silêncio pra valer, elas se calam e param de correr. Vivemos um momento e em um universo em que a aversão ao silêncio não se manifesta só com música de fundo, com escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar.

O que aconteceria se, de repente, o silêncio caísse sobre nós? Respondo: discursos interiores, voz da "consciência", emergiriam. Talvez sejamos todos culpados por maus pensamentos e/ou intenções, o que nos leva a viver em permanente esquiva de nós mesmos.

Com a barulheira que nos rodeia, tornamo-nos surdos a nós mesmos. Parece que o lema atual é: evitar o silêncio é o dever de todos. Deseduquem-se os outros. Silêncio é necessário para que se possa manter os homens como seres pensantes, criativos, dotados de memória e livres do excesso de estresse.
Não quero que o silêncio só exista na calada da noite, no alto das montanhas, no ermo das matas. Quero-o no contato com as pessoas queridas, ricas e coloridas -meus semelhantes. Não quero ser misantropa, quero ruído normal que me permita falar, sentir e pensar.



ANNA VERONICA MAUTNER, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora)

O Autor Desconhecido

Da primeira vez chegamos à noite, olhamos a estátua, a máquina de escrever, a agenda, os jornais e a caneta bic empoeirados sobre o banco, o olhar perdido no horizonte, observando a bela paisagem da orla do Leblon.

- Quem será esse? - Perguntei para o Davison, já procurando uma placa que identificasse a estátua. Absortos em nossa ignorância, não encontramos o nome do cara em lugar algum. Chegamos então à conclusão de que se tratava de uma homenagem ao Autor Desconhecido.

Sim, aquele mesmo que escreve os textos mais legais da internet, que a gente recebe por e-mail, lê em sites, em blogs e até em muito jornal por aí. O Autor Desconhecido é o profissional mais altruísta que existe, ele não quer divulgar seu nome nas coisas que escreve, seu intuito é apenas produzir para jogar ao vento, para espalhar a arte, para que o resultado de seu árduo trabalho seja de domínio público, como uma mente completamente desapegada, como a mãe que joga seus lindos filhos no mundo para que todos possam ter a oportunidade de carregá-los no colo. Ela vira as costas, não deixa nome, telefone, nem endereço, não deixa rastro. Definitivamente, um cara desses merece uma homenagem.

Dia desses resolvi voltar lá, para tirar foto da estátua do Autor Desconhecido. Uma garoa fina me acompanhou até que eu alcançasse o final do calçadão do Leblon, onde repousa a justa homenagem. Um gari, sentado ao lado da escultura atrapalhava a minha foto. Resolvi sentar ali perto enquanto aguardava que o homem retomasse seu trabalho. Em vão. Levantei e olhei para os pertences do Autor Desconhecido, sua caneta, agenda, jornal e máquina de escrever...a garoa retirou a poeira e pude ver que havia, no jornal, algo escrito. Me aproximei e li: "Zózimo". Pensei alto:

- Não acredito que esta é a placa. - O gari ouviu e me explicou, em tom importante:
- Esse é o Zózimo.
- Ele era jornalista - Explicou o pipoqueiro, sentado próximo, ao que o gari completou, apaixonado:
- É, tinha uma coluna no Jornal do Brasil. Na verdade ele é mais do que isso. É o símbolo do carioca que sai do trabalho, olha o mar, observa a paisagem. Sem essa estátua o Leblon não seria o Leblon.

Após uma rápida aula do gari sobre a vida e obra de Zózimo Barroso, tirei minhas fotos, com os dois ao fundo, porque agora faziam parte do contexto, não?

Aprendi com tudo isso o que eu já sabia: não havia homenagem alguma ao Autor Desconhecido simplesmente porque não existe o Autor Desconhecido. O que existe é a preguiça e a falta de atenção que nos faz passar reto pela identidade do autor, a preguiça de retirar a poeira sobre as letras e descobrir quem escreveu aquele texto. O autor desconhecido não existe. É só procurar um pouco e rapidinho a gente descobre quem ele é. É só ter um pouquinho de paciência e humildade para descobrir, nem que seja através de um gari.

O Zózimo de bronze, no entanto, torna-se o espelho de tantos autores desconhecidos que têm seus textos roubados e repassados sem autoria ou até mesmo assinados por outra pessoa. O legal da internet é poder divulgar textos interessantes, espalhar o que nos chama a atenção, mas sempre respeitando o trabalho alheio, colocando os devidos créditos e não repassando texto sem autor. Sempre checar, aliás, a autoria dos textos que recebemos por e-mail, fazendo uma rápida pesquisa no google com uma frase do texto entre aspas.

Enchi tanto o saco dos meus amigos (e da lista de amigos deles) com esse papo de respeito ao trabalho dos outros quando eles me mandavam textos que eu recebia sem autoria ou com autoria equivocada que hoje em dia ninguém mais me manda nada e eu fico sabendo pelos outros do que anda circulando na internet. O problema é que quando esses textos saem da internet para a coluna de alguém em um jornal, por exemplo, ou como texto de estudo em uma sala de aula, a coisa complica. Dá a impressão de que escrever não é trabalho e que um texto brota do nada, assim, no papel, se auto-escrevendo.

Fiquei sabendo dia desses de um texto para o qual estou fazendo operação caça-créditos que foi parar em uma coluna de jornal sem que fosse citado o autor. Não é o único, eu sei, e a pessoa que o publicou certamente o fez achando que ele havia sido escrito pelo tal Autor Desconhecido do início deste post. A partir do momento em que constatamos a inexistência dessa entidade, nos deparamos com um problema grave. Não é frescura querer que seu nome esteja atrelado a seu trabalho porque o escritor não tem outra forma de ter seu trabalho reconhecido e divulgado, ou seu nome vai com o seu texto, ou seu texto vai e seu nome fica.

Então, por Zózimo, tenhamos um pouco de respeito pelos escritores que abrem seu talento aqui na internet e façamos, cada um, a nossa parte. Tenho falado sobre isso aqui há muito tempo, mas agora decidi que algo mais específico deve ser feito. Pensando nisso, acabo de criar este blog, onde reunirei os textos roubados, falarei de seus autores e farei aqui uma espécie de "banco de dados de textos perdidos", para facilitar as buscas de quem recebe texto sem autor. A idéia é transformar, em um futuro próximo, o blog em um site, com mecanismo de busca rápida de textos dentro de seu próprio conteúdo.

Já tenho bastante material, mas vou postando aos poucos. Sim, os textos são fantásticos, por isso mesmo devemos respeitar seus autores. Dizer que um texto não tem autor é mentira, atribuir a autoria a outra pessoa, é roubo. Repassar texto sem autor ou roubado, é conivência.

O Autor Desconhecido não existe, todo texto tem autor, nenhum texto se auto-produz. Escrever é trabalho e os escritores que disponibilizam seus textos na net não se importam se você quiser enviar para algum amigo por e-mail ou postar em seu blog, desde que dê os devidos créditos ao autor. E o que é dar os créditos ao autor? É um troço fácil: é só colocar no nome do autor no início ou no final do texto.

Questão de respeito, Internet é só mais um meio de transportar informações, não é uma outra dimensão em que nossos valores e princípios podem ser jogados no lixo assim. Somos pessoas lidando com pessoas, como em qualquer outro lugar, qualquer outra situação. Respeito. É o que pedimos. Simples assim.

Aqui reunirei os textos órfãos aos seus pais. Há tempos fazemos o que eu chamo de "operação caça-créditos" procurando textos de "autor desconhecido" cujos autores eu conheço :) e avisando, site por site, da autoria. Muitos sites têm colaborado conosco, mas ainda somos formiguinhas muito pequenas nessa tarefa. Com os textos reunidos aqui e o depoimento dos autores, será mais fácil obter a ajuda de vocês para este trabalho. Vamos nos divertir na internet sim, mas sem desrespeitar o trabalho alheio, assim todo mundo fica feliz e cumpre seu papel.

Vanessa Lampert

Cortesia no dia-a-dia

Qualidade de vida é fundamental, mas quase ninguém pára para pensar que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferença no nosso cotidiano e - claro - também na vida. Ser cortês no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar fará com que você receba de volta, pelo menos, um sorriso. E isso, também pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida.

· Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga não é apenas um ato elegante em desuso. É uma forma de cortesia que demonstra o seu respeito e carinho pela pessoa.

· No trabalho sempre que for buscar um café ou água, não custa perguntar se alguém quer e trazer com prazer - pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais próximos.

· Mesmo que você não fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou mesmo em casa. E, claro, faça-o sem reclamar ou cara feia...

· Ainda sobre reclamar - há pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a outro, ou tirar o lixo de casa. Estes são exemplos prosaicos, no entanto, como são inevitáveis, é melhor que encaremos com um certo humor, sem fazer pesar a quem está perto o "sacrifício" que estamos fazendo.

· Ser cortês também está ligado a não ser folgado... Por isso, no carro de alguém ou mesmo em casa, não mude o canal da TV ou a estação de rádio sem consultar o dono do carro ou as pessoas que estão junto. E lembre-se: por favor e obrigado são palavras essenciais...

· Em supermercados não faltam ocasiões para ser gentil. Deixe aquela senhora ou senhor idoso passar na frente na fila dos frios ou da carne. Mas, principalmente, na fila do caixa quando você está com o carrinho lotado e atrás de você está uma pessoa com um ou dois volumes a mais do que o permitido no caixa expresso - dê um sorriso e deixe passar.

· Você sabe que seu colega adora determinada bala, bombom ou bolacha. Se, de vez em quando você aparecer com alguns para ele(a) pode ter certeza que não vai parecer uma cantada, mas sim que você é uma pessoa que pensa e sabe dar atenção aos outros - entre outras coisas.

· Saindo da sua garagem, em esquinas ou em cruzamentos, mesmo que esteja com pressa, vá com calma e deixe o nervoso, atacado ou estressado, seguir na sua frente. Em vez de buzinar, xingar e fazer cara feia, sorria e pense em seu bem estar. Nada é mais importante que o seu bom humor.

· Para os homens, ser gentil com as mulheres é uma questão de princípios. E não apenas com aquela na qual está interessado. É essencial a cortesia em todos os momentos e até mesmo no modo de falar ou pedir alguma coisa, principalmente em cargos de chefia.

· Você vê aquele casal lutando com o carrinho de bebê na escada rolante e o outro filho pela mão. Custa ajudar com o carrinho ?

· Depois de ir a um jantar na casa de seu amigo(a) ou chefe é extremamente gentil e sempre bem-vindo ligar para agradecer o convite, completando que adorou o jantar.

· Procure incorporar a cortesia em sua vida. No elevador, em filas, e principalmente em lugares difíceis ou situações de crise.

Essa é a diferença entre o sujeito insignificante, igual a todos e aquele de quem todo mundo lembra quando quer companhia.


Cláudia Matarazzo

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular, entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas, não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem, de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica, desobediência civil. E você agora está ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos. Entre hamburgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda, nos ombros nus, ou então com a blusa amarrada na cintura. Está quente, achamos que vão estragar a blusa, mas não tem jeito, é o emblema da geração. Pois ali estamos, com os cabelos já embranquecidos. Esses são os filhos que conseguimos gerar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando nossos muitos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Não mais os colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgirem entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, do inglês, da natação, do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância e da adolescência, cobertos naquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não, não os levamos suficientes vezes ao maldito Play Center, ao Shopping, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedido de chicletes e sanduíches, cantorias infantis. Depois chegou a idade em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível largar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram então exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas não de repente, morriam de saudades daquelas pestes. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar nosso afeto.


©Copyright Texto de Affonso Romano de Sant'Anna.

Instruções e conselhos para a jovem noiva

Sobre como se conduzir e proceder nas relações íntimas e pessoais inerentes ao casamento, para uma maior santidade espiritual que deve acompanhar este abençoado sacramento, e para a glória de Deus.

Para a jovem e sensível moça que alcançou o privilégio de crescer e chegar ao casamento, devemos dizer que este dia é, ironicamente o mais feliz e também o mais aterrorizante de sua vida. Do lado positivo, há o casamento propriamente dito, no qual a noiva é o centro das atenções de uma cerimônia bonita e comovente, cerimônia esta que simboliza o seu triunfo em lhe assegurar um homem que lhe proverá todas as suas necessidades pelo resto de sua vida natural. Do lado negativo, está a noite de núpcias, durante a qual a noiva deve “pagar para ver”, vulgarmente falando, ao se defrontar, pela primeira vez, com a terrível experiência do sexo.

Nesse ponto, cara leitora, deixe-me revelar uma verdade chocante. Algumas jovens, na realidade, aguardam a noite de núpcias com um misto de curiosidade e prazer! Cuidado com tal atitude! Um marido egoísta e sensual pode facilmente tirar vantagem de tal noiva. Nunca se esqueça de uma regra capital, para qualquer casamento: dê pouco, raramente, e sempre de má vontade: do contrário, o que tem tudo para ser um casamento feliz pode transformar-se numa orgia dos sentidos.

Por outro lado, o temor da noiva não deve ser extremo, porquanto o sexo, que, na melhor das hipóteses, é algo bastante doloroso, deve ser cultivado, e o tem sido pela mulher desde o início dos tempos, e é recompensado pela união monogâmica e pelos filhos. A maioria dos homens, se não lhes for negado, desejam fazer sexo quase todos os dias. A noiva sábia deverá permitir um máximo de duas rápidas relações sexuais por semana durante os primeiros meses do casamento. À medida que o tempo passar, ela deve envidar esforços para reduzir tal freqüência. Doenças simuladas, insônia e dores de cabeça são os melhores aliados de uma esposa quanto a isso. Argumentos, apoquentações, repreensões e questionamentos também são muito eficazes, se usados tarde da noite, cerca de uma hora antes de o marido normalmente começar sua sedução.

As esposas inteligentes devem estar sempre alerta e cientes de novas e melhores maneiras de negar e desencorajar as aproximações amorosas de seus maridos. Uma boa esposa deve reduzir as relações sexuais ao mínimo. O ideal é uma só por semana ao fim do primeiro ano de casamento e uma por mês ao fim do quinto ano.

Ao redor do décimo ano de casamento, muitas mulheres já completaram a sua prole e atingiram o objetivo final de terminar todo e qualquer contato com seus maridos. Nessa época, ela deve fazer do seu amor pelos filhos e das pressões sociais elementos eficazes que mantenham o marido em casa.

Como já mencionamos anteriormente, a mulher, além de se manter alerta quanto a ter o mínimo de relações sexuais possíveis, deve também prestar muito atenção em limitar a espécie e a qualidade das relações sexuais.(..)

A mulher inteligente terá por objetivo nunca deixar que o marido a veja despida, nem que este se apresente despido. Praticar sexo, quando este não puder ser evitado, só em total escuridão. Muitas mulheres acham muito útil usar uma pesada e grossa camisola de algodão e providenciar pijamas para o marido, e não tirá-lo durante o ato sexual. Assim, um mínimo de corpo ficará exposto.

Uma vez que a noiva tenha colocado a sua camisola e apagado todas as luzes, ela deve deitar-se quieta e placidamente ao longo da cama e esperar pelo noivo. Não deve fazer qualquer ruído que possa, na escuridão, orientá-lo em sua direção; caso contrário, ele poderá interpretar isso como um sinal de encorajamento. Ela deve deixá-lo andar às apalpadelas no escuro. Existe sempre a esperança de que ele venha a tropeçar e sofrer alguma lesão, que, por mais leve que seja, possa vir a ser usada como desculpa para negar qualquer contato sexual. Quando ele a encontrar, ela deve permanecer tão imóvel quanto possível. Qualquer movimento de sua parte pode ser interpretado como excitação sexual. Se ele tentar beijá-la nos lábios, ela deve virar ligeiramente a cabeça de modo que o beijo alcance inocentemente as suas bochechas. Se ele tentar beijar-lhe as mãos, ela deve mantê-las com os punhos fechados. Se ele levantar a sua camisola e tentar beijá-la em qualquer outra parte do corpo, ela deve, imediatamente, puxar para baixo a sua camisola, pular da cama e anunciar que a mãe natureza a chama ao banheiro. Isso, geralmente, amortecerá o desejo dele de beijá-la em territórios proibidos.

Se o marido tentar seduzi-la com conversas lascivas, a esposa inteligente repentinamente lembrar-se-á de perguntar-lhe alguma coisa trivial e não sexual. Uma vez obtida a resposta ela deve prosseguir a conversação, não importando quão frívola ela possa parecer na ocasião. (...)

Ela deverá permanecer absolutamente calada ou falar sobre seus afazeres domésticos, enquanto ele realiza as manobras que o ato sexual requer(...) Tão logo o marido complete o ato sexual, a mulher inteligente deverá começar a aborrecê-lo com conversas sobre tarefas que ela quer que ele realize no dia seguinte.

Muitos homens obtêm a maior parte de sua satisfação após a pacífica exaustão que se segue ao ato. Sendo assim, a mulher inteligente deve assegurar-se de que ele não tenha paz nesse período, pois, do contrário, ele logo se achará tentado a querer um pouco mais. (...)


Texto traduzido por Walter Cardoso Franco, publicado em Excerpta Feminina, Rio de Janeiro - Texto impresso pela Gráfica Orientação Espiritual da cidade de Nova York e publicado no ano de 1894. Escrito por Ruth Smythers, esposa de um pastor da Igreja Metodista Arcadiana da Congregação Regional Leste, Reverendo L. D. Smythers

No Site...

Estou postando nesse instante mais novidades no Site do Agulha e tricot...

Sabonetes!!!!!!!!!!!!

Esta é uma história verdadeira da correspondência trocada entre um hóspede e os funcionários de um hotel que diariamente coloca novos mini-sabonetes nos quartos:

"Cara Arrumadeira,
Por favor não deixe mais estes pequenos sabonetes no quarto. Eu trouxe meu próprio sabonete de tamanho normal. Por favor remova os 6 sabonetes que estão na prateleira embaixo do armário do banheiro e os outros 3 que estão no box. Estão atrapalhando.
Obrigado.
Sr. Solemar"

"Caro Hospede,
Eu não sou sua arrumadeira regular. Ela estará de volta da sua folga amanhã, quinta-feira. Eu removi os 3 sabonetes do box, conforme solicitado. Coloquei os 6 que estavam na prateleira dentro do suporte de lenços de papel. Com isso sobram apenas os 3 que deixei hoje, conforme instruções da gerência.
Espero que seja satisfatório.
Cátia - Arrumadeira de plantão"

"Cara Arrumadeira (espero que seja minha arrumadeira regular), Cátia aparentemente não falou sobre o meu bilhete referente aos sabonetes. Quando voltei hoje para o quarto, encontrei mais 3 na prateleira embaixo do armário. Eu vou estar hospedado aqui por duas semanas e trouxe meu próprio sabonete de tamanho normal e não necessitarei dos 6 mini-sabonetes que estão na prateleira. Eles atrapalham quando uso a pia. Por favor, remova-os.
Sr. Solemar"

"Caro Sr. Solemar,
Minha folga foi na última quarta e a arrumadeira de plantão deixou os 3 sabonetes conforme as instruções da gerência. Eu tirei os 6 sabonetes que estavam na prateleira e coloquei na saboneteira do box. Coloquei o sabonete que estava no box dentro do armário para sua comodidade. Eu não removi os 3 sabonetes complementares que sempre são colocados dentro do armário toda vez que o novo hóspede se registra, pois o senhor não fez objeção quando se hospedou no hotel na segunda-feira. Por favor me informe se há algo mais em que eu possa ajudar.
Bete"

"Caro Sr. Solemar
O Sub-gerente, Sr. Eduardo, me informou esta manhã que o senhor chamou-o ontem a noite e disse que estava insatisfeito com nosso serviço de arrumadeira. Eu designei uma nova funcionária para seu quarto. Espero que o senhor aceite minhas desculpas por qualquer inconveniência. Se tiver alguma outra reclamação, por favor entre em contato comigo e darei atenção pessoal ao caso. Estou disponível das 8 da manhã às 17:30 no ramal 1108.
Elaine Carmen - supervisora das arrumadeiras"

"Cara Srta. Carmen,
Para mim é impossível entrar em contato por telefone, pois saio para o trabalho às 7:45 e não volto antes das 17:30. Por esta razão, entrei em contato com o Sr. Eduardo ontem a noite. Eu pedi a ele que desse um jeito nestes sabonetes. A nova arrumadeira que a Srta. designou deve ter pensado que eu era um novo hóspede, já que deixou 3 sabonetes dentro do armário, assim como mais 3 que são colocados diariamente na prateleira. Em apenas 5 dias, já tenho 24 sabonetes. Por que vocês estão fazendo isso comigo???
Sr. Solemar"

"Caro Sr. Solemar,
Sua arrumadeira, foi instruída a parar de entregar os sabonetes e remover todos os que estivessem no seu quarto. Se eu puder ajudar em algo mais, estarei disponível das 8 da manhã às 17:30 no ramal 1108.
Elaine Carmen - supervisora das arrumadeiras"

"Caro Sr. Eduardo,
Todos os sabonetes foram removidos do quarto, inclusive o de tamanho normal. Quando cheguei ontem à noite, tive que chamar o serviço de quarto e pedir que trouxessem mini-sabonetes.
Sr. Solemar"

"Caro Sr. Solemar,
Informei nossa supervisora, Elaine Carmen, do seu problema com os sabonetes. Não posso entender a razão de não haver sabonetes no seu quarto, pois nossas arrumadeiras são instruídas para deixar 3 unidades toda vez que arrumam o quarto. Esta situação será reparada imediatamente.
Por favor, aceite minhas desculpas por qualquer inconveniência.
Eduardo Alves - Sub-gerente"

"Cara Srta. Carmen,
Quem diabos deixou 54 mini-sabonetes no meu quarto??? Eu não os quero. Eu quero de volta meu maldito sabonete de tamanho normal! É só o que quero. Por favor devolva-o.
Sr. Solemar"

"Caro Sr. Solemar,
Primeiro o senhor se queixou que tinha sabonetes demais no seu quarto. Mandei que fossem removidos. Depois reclamou com o Sr. Eduardo que os sabonetes haviam sumido. Eu os devolvi pessoalmente: os 24 que tinham sido removidos e mais os 3 diários. Obviamente, Cátia não sabia que eu já havia devolvido, e colocou mais 27. E eu não imagino de onde o senhor tirou a idéia que o hotel fornece sabonetes de tamanho normal.
Elaine Carmen - supervisora das arrumadeiras"

"Cara Srta. Carmen,
Apenas um bilhete para atualizá-la quanto ao inventário dos sabonetes: Na prateleira embaixo do armário - 18 (em 4 pilhas de 4 e 1 pilha de 2). Dentro do armário - 14 (em 3 pilhas de 4 e 1 pilha de 2). No suporte de lenços de papel - 11 (em 2 pilhas de 4 e 1 pilha de 3). No guarda-roupa - 15 (em 1 pilha de 3 e 3 pilhas de 4). Na saboneteira do box - 6 (já se desfazendo com a umidade). Do lado direito da banheira - 1 (ligeiramente usado). Do lado esquerdo da banheira - 6 (em 2 pilhas de 3). Total geral - 71 sabonetes Por favor, peça a Cátia que mantenha as pilhas de sabonetes bem arrumadas e limpas. Avise, também, que pilhas de mais de 4 sabonetes tendem a ficar muito Instáveis. O mármore da janela também pode ser usado para futuras pilhas. Mais uma coisa : comprei outro sabonete de tamanho normal, que tenho mantido guardado no cofre do hotel, evitando futuros desentendimentos.
Sr. Solemar"

domingo, 27 de dezembro de 2009

Ensina a teu filho

Ensina a teu filho que o Brasil tem jeito e que ele deve crescer feliz por ser brasileiro. Há neste país juízes justos, ainda que esta verdade soe como cacófato. Juízes que, como meu pai, nunca empregaram familiares, embora tivessem filhos advogados, jamais fizeram da função um meio de angariar mordomias e, isentos, deram ganho de causa também a pobres, contrariando patrões gananciosos ou empresas que se viram obrigadas a aprender que, para certos homens, a honra é inegociável.

Ensina a teu filho que neste país há políticos íntegros como Antônio Pinheiro, pai do jornalista Chico Pinheiro, que revelou na mídia seu contracheque de parlamentar e devolveu aos cofres públicos jetons de procedência duvidosa.

Saiba o teu filho que, no monolito preto do Banco Central, em Brasília, onde trabalham cerca de 3 mil pessoas, a maioria é honrada e, porque não é cega, indignada ante maracutaias de autoridades que deveriam primar pela ética no cargo que lhes foi confiado.

Ensina a teu filho que não ter talento esportivo ou rosto e corpo de modelo, e sentir-se feio diante dos padrões vigentes de beleza, não é motivo para ele perder a auto-estima. A felicidade não se compra nem é um troféu que se ganha vencendo a concorrência. Tece-se de valores e virtudes e desenha, em nossa existência, um sentido pelo qual vale a pena viver e morrer.

Ensina a teu filho que o Brasil possui dimensões continentais e as mais fertéis terras do planeta. Não se justifica, pois, tanta terra sem gente e tanta gente sem terra. Assim como a libertação dos escravos tardou, mas chegou, a reforma agrária haverá de se implantar. Tomara que regada com muito pouco sangue.

Saiba o teu filho que os sem-terra que ocupam áreas ociosas e prédios públicos são, hoje, chamados de "bandidos", como outrora a pecha caiu sobre Gandhi sentado nos trilhos das ferrovias inglesas e Luther King ocupando escolas vetadas aos negros.

Ensina a teu filho que pioneiros e profetas, de Jesus a Tiradentes, de Francisco de Assis a Nelson Mandela, são invariavelmente tratados, pela elite de seu tempo, como subversivos, malfeitores, visionários.

Ensina a teu filho que o Brasil é uma nação trabalhadora e criativa. Milhões de brasileiros levantam cedo todos os dias, comem aquém de suas necessidades e consomem a maior parcela de sua vida no trabalho, em troca de um salário que não lhes assegura sequer o acesso à casa própria. No entanto, essa gente é incapaz de furtar um lápis do escritório, um tijolo da obra, uma ferramenta da fábrica. Sente-se honrada por não descer ao ralo que nivela bandidos de colarinho branco com os pés-de-chinelo. É gente feita daquela matéria-prima dos lixeiros de Vitória que entregaram à polícia sacolas recheadas de dinheiro que assaltantes de banco haviam escondido numa caçamba.

Ensina teu filho a evitar a via preferencial dessa sociedade neoliberal que nos tenta incutir que ser consumidor é mais importante que ser cidadão, incensa quem esbanja fortuna e realça mais a estética que a ética.

Saiba o teu filho que o Brasil é a terra de índios que não se curvaram ao jugo português e de Zumbi, de Angelim e frei Caneca, de madre Joana Angélica e Anita Garibaldi, dom Hélder Câmara e Chico Mendes.

Ensina a teu filho que ele não precisa concordar com a desordem estabelecida e que será feliz se se unir àqueles que lutam por transformações sociais que tornem este país livre e justo. Então, ele transmitirá a teu neto o legado de tua sabedoria.

Ensina teu filho a votar com consciência e jamais ter nojo de política, pois quem age assim é governado por quem não tem e, se a maioria tiver a mesma reação, será o fim da democracia. Que o teu voto e o dele sejam em prol da justiça social e dos direitos dos brasileiros imerecidamente tão pobres e excluídos, por razões políticas, dos dons da vida.

Ensina a teu filho que a uma pessoa bastam o pão, o vinho e um grande amor. Cultiva nele os desejos do espírito. Saiba o teu filho escutar o silêncio, reverenciar as expressões de vida e deixar-se amar por Deus que o habita.

FREI BETTO - Artigo - O Estado de S. Paulo

12 Maneiras de Irritar um Psicólogo

Quando for às consultas com seu psicólogo e estiver com vontade de incomodá-lo, use estas técnicas:

1 - Diga que ouve vozes (com uma cara séria). Quando lhe perguntarem o motivo ou quando isso acontece, diga: "Toda vez que eu atendo ao telefone".

2 - Quando for à sua primeira consulta diga que não possui problema algum e que seus amigos fadas e duendes até o aconselharam a nem ir nessa consulta.

3 - Após solucionar um caso e encontrarem uma solução, diga que agora está tudo bem, então vire-se para o lado e diga: "Tudo resolvido, certo Frank?". Insista que esta pessoa existe.

4 - Diga que vê pessoas mortas, caso pedirem-lhe um exemplo , diga: "Ontem por exemplo, quando fui ao enterro do meu tio avô Ernesto". (tia, tia avó, primo, quem você quiser matar.)

5 - Invente palavras malucas e ao conversar com seu psicólogo, use-as em vez de seu vocabulário normal. Exemplo: "Ontem eu estava tão gnork que splotrok".

6 - Caso você for adolescente, diga estar achando virar um alienígena, porque pontinhos verdes aparecem do nada em seu rosto.

7 - Com feição de paranóico e assustado diga coisas do tipo: "Ele virá me pegar". Quando lhe perguntarem quem, diga: "Meu pai depois da consulta". (Se quiser coloque as frases no plural).

8 - Tire fotos fingindo estar abraçando alguém ou fingindo que está com alguém e mostre as fotos ao seu psicólogo, dizendo os nomes dos seus amigos "invisíveis".

9 - Diga que pode prever as coisas, diga que pode ver em sua mente tudo o que irá acontecer no dia de ontem, e insista.

10 - Dependendo da hora de sua consulta, coloque seu celular para tocar no meio dela, antes do celular tocar diga que prevê as coisas e diga que seu celular irá tocar em "por exemplo, 1 minuto" ou "por exemplo, às duas da tarde".

11 - Quando seu psicólogo estiver tratando de algo sério, faça caretas estranhas e diga que espíritos estão tentando entrar em contato com você.

12 - Quando lhe pedirem atenção ou dirigirem-se à você, diga: "(O seu nome, "João") não está mais entre nós, agora eu (invente um nome estranho, "Zitron") estou no comando de seu corpo". Ou Ele está fora de área, tente novamente mais tarde ou deixe seu recado após o sinal". Faça o barulho do sinal e após isso diga: "Gravando mensagem".

Passem...

Passem no Meu site para ver as novidades que estou postando lá...

pintura em tecido

tricot

estanho e prata

entre outras...

Os que não comem e os que não dormem

"Em nenhum outro país os ricos demonstraram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafados ao lado dos ônibus de subúrbio. E, às vezes, são assaltados, seqüestrados ou mortos nos sinais de trânsito. Presenteiam belos carros a seus filhos e não voltam a dormir tranqüilos enquanto eles não chegam em casa. Pagam fortunas para construir modernas mansões, desenhadas por arquitetos de renome, e são obrigados a escondê-las atrás de muralhas, como se vivessem nos tempos dos castelos medievais, dependendo de guardas que se revezam em turnos.

Os ricos brasileiros usufruem privadamente tudo o que a riqueza lhes oferece, mas vivem encalacrados na pobreza social. Na sexta-feira, saem de noite para jantar em restaurantes tão caros que os ricos da Europa não conseguiriam freqüentar, mas perdem o apetite diante da pobreza que ali por perto arregala os olhos pedindo um pouco de pão; ou são obrigados a restaurantes fechados, cercados e protegidos por policiais privados. Quando terminam de comer escondidos, são obrigados a tomar o carro à porta, trazido por um manobrista, sem o prazer de caminhar pela rua, ir a um cinema ou teatro, depois continuar até um bar para conversar sobre o que viram.

Mesmo assim, não é raro que o pobre rico seja assaltado antes de terminar o jantar, ou depois, na estrada a caminho de casa. Felizmente isso nem sempre acontece, mas certamente, a viagem é um susto durante todo o caminho. E, às vezes, o sobressalto continua, mesmo dentro de casa. Os ricos brasileiros são pobres de tanto medo. Por mais riquezas que acumulem no presente, são pobres na falta de segurança para usufruir o patrimônio no futuro. E vivem no susto permanente diante das incertezas em que os filhos crescerão. Os ricos brasileiros continuam pobres de tanto gastar dinheiro apenas para corrigir os desacertos criados pela desigualdade que suas riquezas provocam: em insegurança e ineficiência.

No lugar de usufruir tudo aquilo com que gastam, uma parte considerável do dinheiro nada adquire, serve apenas para evitar perdas. Por causa da pobreza ao redor, os brasileiros ricos vivem um paradoxo: para ficarem mais ricos têm de perder dinheiro, gastando cada vez mais apenas para se proteger da realidade hostil e ineficiente.

Quando viajam ao exterior, os ricos sabem que no hotel onde se hospedarão serão vistos como assassinos de crianças na Candelária, destruidores da Floresta Amazônica, usurpadores da maior concentração de renda do planeta, portadores de malária, de dengue e de verminoses. São ricos empobrecidos pela vergonha que sentem ao serem vistos pelos olhos estrangeiros.

Na verdade, a maior pobreza dos ricos brasileiros está na incapacidade de verem a riqueza que há nos pobres. Foi esta pobreza de visão que impediu os ricos brasileiros de perceberem, cem anos atrás, a riqueza que havia nos braços dos escravos libertos se lhes fosse dado direito de trabalhar a imensa quantidade de terra ociosa de que o país dispunha. Se tivesse percebido essa riqueza e libertado a terra junto com os escravos, os ricos brasileiros teriam abolido a pobreza que os acompanha ao longo de mais de um século. Se os latifúndios tivessem sido colocados à disposição dos braços dos ex-escravos, a riqueza criada teria chegado aos ricos de hoje, que viveriam em cidades sem o peso da imigração descontrolada e com uma população sem miséria. A pobreza de visão dos ricos impediu também de verem a riqueza que há na cabeça de um povo educado. Ao longo de toda a nossa história, os nossos ricos abandonaram a educação do povo, desviaram os recursos para criar a riqueza que seria só deles, e ficaram pobres: contratam trabalhadores com baixa produtividade, investem em modernos equipamentos e não encontram quem os saiba manejar, vivem rodeados de compatriotas que não sabem ler o mundo ao redor, não sabem mudar o mundo, não sabem construir um novo país que beneficie a todos. Muito mais ricos seriam os ricos se vivessem em uma sociedade onde todos fossem educados.

Para poderem usar os seus caros automóveis, os ricos construíram viadutos com dinheiro de colocar água e esgoto nas cidades, achando que, ao comprar água mineral, se protegiam das doenças dos pobres. Esqueceram-se de que precisam desses pobres e não podem contar com eles todos os dias e com toda saúde, porque eles (os pobres) vivem sem água e sem esgoto. Montam modernos hospitais, mas tem dificuldades em evitar infecções porque os pobres trazem de casa os germes que os contaminam. Com a pobreza de achar que poderiam ficar ricos sozinhos, construíram um país doente e vivem no meio da doença.

Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras. Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo.

Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez. Mas isso é esperar demais. Os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem suas malditas riquezas".

Cristovam Buarque
O Globo 12/02/2001

Coisas Que Se Atraem

Desafiando as leis da física os itens a seguir mostram que outras coisas também se atraem...

1 - Camisa branca e molho de tomate

2 - Dedinho do pé e Ponta de móveis

3 - Jato de Mijo e Tampa de Vaso

4 - Café e Toalha de Mesa

5 - Pobre e Funk

6 - Tampa de Creme Dental e Ralo de Pia

7 - Mão e Peitos

8 - Olho e Bundas

9 - Zezé de Camargo e Luciano

10 - Homem e Cerveja

11 - Carro e Mulher

12 - Nariz e Dedo

13 - Queijo e Goiabada

14 - Carro de Bêbado e Poste

15 - Show do KLB e Controle remoto (pra mudar de canal)

16 - Show da Virada e Roberto Carlos

17 - Branca de Neve e Os Sete Anões

18 - Tampa de Caneta Bic e Orelha

19 - Moeda e Carteira de Pobre

20 - Pé e Frieira

21 - Sexta-Feira e um Boteco pra tomar umas e dar uma relaxada

sábado, 26 de dezembro de 2009

MAIS PÉROLAS DO ÚLTIMO ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

O sero mano tem uma missão..."
(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)

"O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas."
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)

"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!"
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)

"A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região."
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)

"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele."
(Faz sentido)

"O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes."
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)

"É um problema de muita gravidez."
(Com certeza.....se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)

"A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO."
(Sem comentário)

"Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia"
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)

"A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando."
(Foi trazida nas caravelas, certo?)

"O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos..."
(Não conte comigo)

"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil"
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)

"... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas."
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)

"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia."
(Meu Deus... Haja pára-raio!)

"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado."
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)

"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira.."
(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito"Ordem e Progresso"..)

"... são formados pelas bacias esferográficas."
(Imaginem as bacias da BIC.)

"Eu concordo em gênero e número igual."
(Eu discordo!)

"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio."
(Putz, que droga é essa?)

"O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas."
(Esse deve ter tomado uma na veia)

"Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos."
(Que maravilha!)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Casaco diferente com tradução


Essa receita traduzida me foi enviado pela Cláudia Purper, adorei amiga.
1) Montar 61 pt e tecer 13 cm em barra (1 dir, 1 avesso).
2) Mudar para pt jersey, fazendo um aumento a cada 5pt nessa carreira; fazer mais uma carr em jersey.
3) Na seguinte, tecer 3 direitos, uma bola (de 1 pt fazer 5 ptos, tecer, arrematar 5 em 1
As 2 carreiras seguintes em jersey e depois 1 carr em meia (jersey do avesso).
4) Continuar em jersey, fazendo um aumento a cada 5 pts.
5) As seguintes seguem o Diagrama 1.
6) Mudar para pt jersey, fazendo um aumento a cada 5pt nessa carreira; fazer mais uma carr em meia (jersey do avesso)
7) Fazer uma carr em jersey; 1 carr com 3 direitos e uma bola; 1 carr em jersey, fazendo 1 aumento a cada 5 pts; 2 carreiras em meia
8) fazer uma carr em jersey, com 24 aumentos distribuidos
9) Seguir diagrama 2 e terminar com 1 carr em jersey.
10) Tricotar 4 cm em ponto meia
11) Inicio das mangas: arrematar 20pt, tricotar 40 pt em barra (manga), arremate 20 pt. Tecer cada manga individualmente (25 cm). Ver esquema.

Meu desejo...

Desejo à todos vocês um feliz Natal !!!
E agradeço a todos os comentários feitos e peço desculpas ,que a correria aqui em casa está grande e não pude respondê-los.
Mas quero que saibam que todos vocês que dão vida ao Agulha e Tricot, peço tudo de bom,
Amo vocês!!!
Beijokas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tipos de cavas,ombros e mangas


Para aumentar a imagem é só clicar sobre ela.

Gorro odessa


Receita original aqui.
Retirada traduçao do blog mitricot
Adaptada por Kátia (com valiosa ajuda de Aloísio e Stella)
Materiais:
1 novelo de lã Retalhos da Center Lã de 40g

Agulha 3,5mm (40 cm) circular
Agulha 4mm (40 cm) circular
Jogo de agulhas de 4mm de 2 pontas
Marcador de carreira
Pontos empregados:meia (avesso tricô)

mate simples (ms) = tirar 1 p sem fazer em meia, tricotar o p seguinte em meia e passar o p tirado sobre o tricotado.
mate duplo (md) = tirar 1 p sem fazer em meia, tricotar juntos os 2 p seguintes em meia e passar o p tirado sobre o tricotado.
Modo de fazer:

Com agulha circular de 3,5mm montar 110 p e trabalhar em barra 3x2 (3m,2t) por 2,5cm.
Após, fazer 2 pontos em meia, colocar 1 marcador (será o início de todas as carreiras do gorro) e passar para agulha circular 4mm, trabalhando da seguinte maneira:*1 mate simples, 6 p em meia, 1 laçada, 2 p em meia*Após 14 cm desde o início, começar as diminuições (trabalhar com as agulhas de 2 pontas quando achar necessário):
1ª) 1ms, 6m, laç, 2m = 110p

2ª) 1md, 5m, laç, 2m = 99 p
3) 1ms, 5m, laç, 2m
4ª) 1md, 4m, laç, 2m = 88p
5ª) 1ms, 4m, laç, 2m
6ª) 1md, 3m, laç, 2m = 77p
7ª) 1ms, 3m, laç, 2m
8ª) 1md, 2m, laç, 2m = 66p
9ª) 1ms, 2m, laç, 2m
10ª) 1md, 1m, laç, 2m = 55p
11ª) 1ms, 1m, laç, 2m
12ª) 1md, laç, 2m = 44p
13ª) 1ms, 2m = 33p
14ª) 1ms, 1m = 22p
15ª) 1ms = 11p
Cortar o fio, passar pelos 11p restantes com a ajuda de uma agulha de tapeçaria, apertar bem, dar um nó unindo o primeiro e o último p e arrematar o fio restante por dentro do gorro.
Obs.: Se for seguir a receita original, precisará de 110 a 150 pedrarias (pérolas, miçangas ou à gosto), passadas no fio a tricotar antes do início do trabalho.

Tricotar o gorro seguindo a receita e após fazer os 2 p em meia e colocado o marcador, fazer 2 carreiras de: *1ms, 6m, laç, 2m* (circular simples)
Depois dessas 2 carreiras continuar fazendo o gorro da seguinte maneira:1 carreira de: *1ms, 3m, 1m com a conta, 2m, laç, 2m* (circular com contas)3 carreiras de: *1ms, 6m, laç, 2m* (circular simples)
E após 14 cm fazer as diminuições como explicado.

Bata Dahlya - De Mary Weaver (tradução)




Essa tradução foi feita por participante do grupo Msn Tricô.

DAHLIA - De Mary Weaver
TAMANHOS= PP[P,M,G,GG,EGG,XEGG]
MEDIDAS FINAIS:
Busto= 75 cm [85,95,105,125,132.5] – valores aproximados
Circ. boca da manga= 22.5 cm [25,28.7,31.2,33.3,37.5,40]
O comprimento da bata é pessoal, cada pessoa vai determinar o tamanho. Dessa forma, a bata pode até se transformar num vestido.
MATERIAIS
· 4 [4,5,5,6,6,7]novelos de Cascade 220 (100% lã)
· Agulha circular 5 mm
· Agulha circular 5.5 mm
· Jogo de agulhas de duas pontas 5.5mm
· 4 marcadores de ponto
· Fios provisórios
· Agulha para tranca
· Agulha de tapecaria
(Use fio e agulhas apropriadas para obter o tamanho da amostra. Experimente até obter o tamanho exato)
AMOSTRA: 18 PONTOS X 24 CARREIRAS=10 cm

ABREVIACÕES
· C4F= coloque 2p. à espera na frente do trabalho, tricote os próximos 2p. em meia; então recoloque os p. à espera de volta na agulha esquerda e tricote-os em meia
· RLI (aumento à direita) = com a agulha direita, pegue o p. abaixo do próximo p. a ser trabalhado. Coloque-o na agulha esquerda e tricote-o.
· LLI (aumento à esquerda) = com a agulha esquerda pegue o p. que fica 2 carr. abaixo do p. a ser trabalhado. Coloque-o na agulha direita e tricote-o.
· REMATE PEROLADO (trabalhado em número de p. múltiplo de 4) = monte 2p., remate 6p. até que todos os pontos tenham sido rematados.

MODO DE FAZER

CORPETE
Com a ag. Circ. 5mm, monte 63 p. [67p,70p,72p,76p,79p,81p]. Não junte os p. em círculo. No direito do trabalho, tricote como segue:
Carr. Inicial= 1m, coloque 1 marcador, * 1m,1 aumento* (14x) [15x,16x,17x,18x,18x],coloque 1 marcador, 33m [35m,36m,38m,40m,41m,43m], coloque 1 marcador, *1m, 1aumento* (14x) [ 15x,16x,17x,18x,18x], coloque 1 marcador, 1m = 91p. [ 97p,102p,104p,110p,115p,117p]
1 :.,3 :.,5 :. carr.(avesso) = todos os p. em tricô
2 :. carr (direito) = *todos os p. antes do marcador em meia, RLI, deslize o marcador, LLI* (4x), o resto dos pontos em meia.
4 :. carr. (direito) = trabalhe como na 2 :. carr.
6 :. carr. (direito) = 1m, 1 aumento, *trabalhe todos os p. antes do marcador em m, RLI, deslize o marcador, LLI* (4x), trabalhe o restante dos p. em meia até o penúltimo p., 1 aumento, 1 m
Repita essas 6 carr. mais 4 x [5x,6x,7x,7x,8x,8x] = 221p. [253p,284p,312p,318p,349p,351p.]

# Para os tam. P,M,GG = Repita a 1a. carr. mais 2x [1x,2x,2x] = 261p. [300p,334p.]
# Todos os tamanhos = tricote uma carreira em tricô

Os pontos tricotados antes do 1 :.marcador e após o último marcador vão formar a frente da blusa. Os pontos entre o 2 :. e o 3 :. marcador vão formar as costas e o resto dos dois conjuntos de pontos vão formar as mangas.
A secão da frente tem 21p [26p, 31p, 33p, 35p, 37p, 37p], cada manga tem 58p [68p, 78p, 80p, 86p, 90p, 90p] e a parte de trás tem63p [73p, 82p, 86p, 92p, 95p, 97p].

Divisão de corpo e mangas:

Remova todos os marcadores ao trabalhar essa próxima carreira.
Tricote todos os pontos em meia até o 1 marcador. Coloque os próximos 58p [68p, 78p, 80p, 86p, 90p, 90p] antes do 2 : marcador à espera em um pedaco de fio provisório para as mangas. Monte 4p [4p, 4p, 8p, 12p, 18p, 24 p] para servir de cava mais tarde, tricote todos os pontos antes do 3 : marcador em meia. Coloque os pontos antes do 4 marcador (segunda manga) à espera em outro pedaco de fio provisório, monte mais 4 p [4p,8p,12p,18p,24p] para a próxima cava e tricote em meia o restante dos pontos, até o fim da carreira. E então monte mais 21p [21p, 20p, 20p, 22p, 21p, 23p] que vai servir para o decote da frente, junte o trabalho em círculo (tomando cuidado para não deixar torcer!) e tricote todos os pontos em meia até o centro do primeiro conjunto de pontos montados para a cava. Coloque um marcador nesse ponto para indicar o início da carreira. Nesse ponto você deve ter 134p [154p, 172p, 188p, 208p, 226p, 242p].
Trabalhe o corpete em ponto meia até 2,5/5 cm abaixo do busto.
Transfira todos os pontos para um outro pedaco de fio provisório e experimente o corpete no seu corpo para ver se o tamanho está correto. Deve ficar entre 10 e 17 cm abaixo da cava.No modelo da foto mede 13,75 cm aproximadamente.
Recoloque todos os pontos na agulha.
Na próxima volta = 0m [4m, 0m, 4m, 6m, 0 m], (2pjm, 65m) 2x [13m, 41m, 21m, 50m, 20m,119m][10x, 4x,8x, 4x, 10x, 2x] = 132p [144p, 168p, 180p, 204p, 216p, 240p]

SAIOTE

Mude para a agulha circular 5.5 mm e trabalhe 4m, 1t, 1 aum, 1t* até o fim da volta = 154p [168p, 196p, 210p, 238p, 252p, 280p]
1 volta = * C4F, 3t, 4m,3t* até o fim
2 e 3 voltas = *4m, 3t* até o fim
4 volta = *4m, 3t, C4F, 3t* até o fim
5 e 6 voltas = *4m, 3t* até o fim
7 volta = * C4F, 1t, 1 aum., 2t, 4m, 1t, 1 aum, 2t* até o fim = 176p [192p, 224p, 240p, 272p, 288p, 320p]
8 e 9 voltas = * 4m, 4t* até o fim
10 volta = * 4m, 4t, C4F, 4t * até o fim
11 e 12 voltas = * 4 m, 4t* até o fim
13 volta = * C4F, 4t, 4m, 4t* até o fim
Repita as voltas de 8 a 13 até atingir 27,5 cm ou o comprimento desejado para o saiote, terminando com a volta 9 ou 12. Remate todos os pontos usando o método Sewn Bind-Off. (veja instrucões aqui:
http://www.knitty.com/ISSUEsummer06/FEATsum06TT.html )

MANGAS
Transfira os pontos de uma das mangas para o jogo de agulhas de duas pontas. Junte o fio do trabalho e tricote todos os pontos em meia. Então pegue os pontos montados para a cava e tricote-os em meia, um de cada vez= 62p [72p, 82p, 88p, 98p, 108p, 114p].
Junte os pontos em círculo e trabalhe uma volta em meia.
1 volta = 6m [0m, 2m, 0m, 2m,4m,2m], *2pjm, 6m* até o fim = 55p [63m, 72m, 77m, 86m, 95m, 100p]
2 volta =

Tam. PP,P,M,G,EGG,XEGG = 6m [0m, 2m, 0m, 4m, 2m], *2pjm, 5m* até o fim = 48p [54p, 62p,66p, 82p, 86p]
Tam. GG = 2pjm, * 5m,2pjm* até o fim = 73p.
3 volta =

Tam. PP, M,G,XEGG = 0m, [2m, 6m, 2m], *2pjm, 4m* até o fim = [40p, 52p, 56p, 72p]
Tam. P,GG = 0m [4m, 8m], *2pjm, 3m* até o fim = [44p, 60p]
Tam. EGG = 2m, 2pjm, * 4m, 2pjm* até o fim = 68p
4 a 7 voltas =
Todos os tam. = *1m, 1t* até o fim

Remate os pontos usando o método Remate Perolado
Faca a outra manga da mesma forma.

Borda do Decote

No direito do trabalho e iniciando no canto esquerdo do decote das costas, pegue um ponto e tricote-o em meia em cada ponto montado e 3p para cada carreira ao redor do decote. Coloque 1 marcador e junte o trabalho em círculo.
Conte os pontos que tem na agulha na próxima volta, aumentando ou diminuindo até 2p sse necessário, para obter um número múltiplo de 4.
Na próxima volta = *1m, 1t* até o fim
Remate todos os pontos usando o método Remate Perolado

OBS.:
Para calcular as medidas em centímetros, use regra de três. Por exemplo:

10 cm = 4 inches
X = 15 inches
4x=150
X = 150/4
X= 37,5 cm

A batinha Dahlia foi publicada na Knitty.com. Veja fotos e receita original:
http://www.knitty.com/ISSUEwinter07/PATTdahlia.html

Pode-se fazer essa batinha com 2ou 3 fios de linha de croche, tipo Anne, Clara, Camila. Use a agulha sugerida.

Mais receitas traduzidas aqui : 1,2,3,4,5

Baby Surprise Jacket - Traduzida

O “Casaco de Bebê Surpresa” foi desenhado por Elizabeth Zimmermann em 1968 e permanece popular até hoje. É um excelente modelo para usar restos de lã ou lã multicolorida com longas repetições de cor, mas fica igualmente bonito feito com uma única cor com a borda de botões em cor contrastante.
O casaco é tricotado em uma única peça, com apenas duas costuras que vão desde a parte de cima dos ombros até o comprimento das mangas. Inclui uma “parte extra” nas costas para servir bem sobre uma fralda.
Comumente citado como "BSJ", o Casaco de Bebê Supresa é uma peça de engenharia de tricô bastante divertido.
A peça terminada
Quando você arrematar os pontos, seu BSJ se parecerá com isto. Não tema! Assim é como ele deve se parecer!
Cast on edge = borda de colocação dos pontos
Cast off edge = borda dos pontos arrematados

Quando dobrado de acordo com o modelo, ele magicamente se transforma num casaco de bebê muito normal.
A parte da frente do BSJ dobrado

As costas do BSJ dobrado
Notas sobre o modelo
Tensão e tamanho
16 pontos por 10cm = 57,15cm circunferência do peito
20 pontos por 10cm = 45,72cm circunferência do peito
22 pontos por 10cm = 41,91cm circunferência do peito
24 pontos por 4”/10cm = 38,1cm circunferência do peito
28 pontos por 4”/10cm = 33,02cm circunferência do peito
Modificações menores do modelo
Evite levantar pontos no lado errado da carreira
“Mancha” de cor causada por levantar pontos no lado errado do tricô


Eu usei as instruções de Knitting Workshop para tricotar meu BSJ e há uma pequena alteração na ordem do tricô que eu farei na próxima vez.
Na parte onde o modelo diz para trabalhar 10 ondas nos 90 pontos centrais e depois pegar os pontos e tricotar até o fim, eu trabalho da maneira que segue:
Após ter terminado o trabalho numa carreira do avesso, corte a linha.
Com o direito do trabalho virado para você, prenda a linha no primeiro ponto marcado e trabalhe 10 ondas nos 90 pontos centrais, terminando com uma carreira do avesso. Corte a linha.
Prenda a linha no início da carreira. Tricote 34 pontos, levante 10 pontos ao longo do painel central que você acabou de tricotar, tricote os 90 pontos centrais, levante 10 pontos ao longo do outro lado do painel central e tricote os 34 pontos restantes. Vire e tricote a carreira toda da volta.
Você agora tem 178 pontos e pode continuar a trabalhar com a receita a partir de onde diz "(178 pontos)".
Trabalhar o centro dessa maneira significa que você não terá que pegar levanter pontos no lado errado do seu tricô, as partes da frente vão se encaixar exatamente e você poderá trabalhar listras onde quiser.
Arrematando

Continue trabalhando os aumentos na carreira de arremate para evitar que as beiradas da borda de botões fiquem arredondadas.
Posicionando suas listras
A imagem a seguir é um breve guia para visualizar onde as listras cairão enquanto você tricota.



Esta foto mostra meu BSJ com 22 ondas. As listras trabalhadas nesta seção caem no final das mangas e através de toda a largura das costas

Esta foto mostra meu BSJ após trabalhar o decote do pescoço. As listras trabalhadas aqui caem ao longo da frente do casaco e ao redor do quadril
Formando o comprimento das mangas
Há várias maneiras de formar o comprimento das mangas num casaco de bebê surpresa.
Mangas de blusão
Para tricotar um BSJ com mangas mais longas você terá que colocar os pontos usando uma ponta bem longa de linha. Isto fará a onda onde você levanta os pontos para aumentar o comprimento das mangas totalmente invisível no lado direito do trabalho.
Coloque 9 pontos extra em cada lado (total de 178 pontos) e posicione o seu primeiro marcador no 45º ponto. Posicione seu segundo marcador no134º ponto.
1ª carreira começará e terminará com 43 pontos em tricô
3ª carreira começará e terminará com 42 pontos em tricô
5ª carreira começará e terminará com 41 pontos em tricô e assim por diante.
Onde a receita diz para aumentar 9 pontos nas seções finais, simplesmente tricote sem aumentar, uma vez que você já tem os 9 pontos extra no lugar. Continue trabalhando a receita como está escrita.
Quando terminar de tricotar o casaco como está escrito na receita (incluindo o arremate), levante 44 pontos ao longo do final da manga e tricote 10 carreiras.
Próxima carreira: 2t, *K2tog, 1t; repetir desde * até o final da carreira (30 pontos)
Troque as agulhas para 1 número menor do que você usou para o casaco e trabalhe 14 carreiras de barra 1/1. Arremate os pontos e costure o casaco.
Colarinho
Colarinho dobrado
Após costurar os ombros, com o direito voltado para você, levante 18 pontos ao longo da frente do decote e costura do ombro, 17 pontos nas costas e 18 pontos ao longo do outro ombro e frente.
Tricote 8 ondas (15 carreiras) e arremate.
Para um colarinho mais comprido, simplesmente tricote mais carreiras antes de arrematar.
Colarinho
Depois de costurar os ombros, com o direito do trabalho para você, levante 17 pontos ao longo da parte da frente do pescoço, pra cima na costura do ombro, 18 ao longo das costas e 17 para baixo no outro ombro e frente. (52 pontos)
Tricote uma carreira.
Marque o 13º e o 40º pontos.
1ª carr: Tricô, aumentando 1 ponto de cada lado dos pontos marcados.
2ª carr: Tricô
Repetir essas últimas 2 carreiras até que você tenha trabalhado 10 ondas (19 carreiras).
Arremate, trabalhando os aumentos, assim as pontas da gola ficam em forma.











segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Lembrete

Se vocês quiserem receber por email também as novidades do meu novo site, precisam cadastrar o email de vocês na caixinha da barra lateral do meu novo site, bem encima, então receberam por email, como recebem aqui do Agulha,beijokas...

Visitem meu novo site

http://agulhaetricot.com

Espero vocês lá também,beijokas...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Lembrete

Pessoal, estou com um site novo, então estou migrando para lá aos poucos, mas aqui tb vou deixar um material para vocês,Beijokas...

sábado, 19 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

TANTRA TOTEM - Dalai Lama

1 - Dê mais às pessoas do que elas esperam e faça-o com alegria
2 - Decore o seu poema favorito
3 - Não acredite em tudo que você ouve, não gaste tudo o que você tem; durma tanto quanto você queira
4 - Quando disser "eu te amo", seja verdadeiro
5 - Quando disser "sinto muito", olhe a pessoa nos olhos
6 - Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar
7 - Acredite em amor à primeira vista
8 - Nunca ria dos sonhos de outra pessoa
9 - Ame profundamente, e com paixão. Você pode se machucar, mas é a única maneira de viver a vida completamente
10 - Em desentendimentos, discuta de forma justa. Nada de usar palavrões.
11 - Não julgue as pessoas pelos seus parentes
12 - Fale devagar, mas pense com rapidez
13 - Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: "por que você quer saber?"
14 - Lembre-se: grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos
15 - Ligue para sua mãe
16 - Diga "saúde" quando alguém espirrar
17 - Quando você se der conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias
18 - Quando você perder, não perca a lição
19 - Lembre-se de 3 Rs: respeito por si próprio, respeito pelo próximo, responsabilidade por suas ações
20 - Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade
21 - Sorria ao atender ao telefone. A pessoa com quem estiver falando sentirá isso na sua voz
22 - Case com quem você goste de conversar. Ao envelhecerem a vossa aptidão para conversar será tão importante quanto qualquer outra
23 - Passe mais tempo sozinho
24 - Abra os seus braços às mudanças, mas não abra mão de seus valores
25 - Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta
26 - Leia mais livros e assista menos televisão
27 - Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás, poderá aproveitá-la mais uma vez
28 - Confie em Deus, mas tranque o carro
29 - Uma atmosfera de amor na sua casa é muito importante. Faça tudo o que você puder para criar um lar tranqüilo e com harmonia
30 - Em desentendimento com parentes queridos, concentre-se na situação atual. Não fale do passado
31 - Leia o que está nas entrelinhas
32 - Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade
33 - Seja gentil com o planeta
34 - Reze. Há um poder incomensurável nisso
35 - Nunca interrompa quando estiver sendo elogiado
36 - Cuide da sua própria vida
37 - Não confie em quem não fecha os olhos quando beija
38 - Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes
39 - Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros enquanto você for vivo. Esta é a melhor satisfação de riqueza
40 - Lembre-se que não conseguir algo que você deseja às vezes é um golpe de sorte
41 - Aprenda as regras e quebre algumas
42 - Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele onde o amor um pelo outro é maior que a necessidade de um pelo outro
43 - Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve de renunciar para conseguí-lo
44 - Lembre-se que seu caráter é seu destino
45 - Usufrua o amor e a culinária com abandono total

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?