quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Wallpapers - Dançarinos 2

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Nada Levaremos


No dia em que escrevo esta meditação, estou em Paza Rica, México.
Acabo de tomar conhecimento da morte do príncipe Ranier, de Mônaco.
Mônaco é um pequeno país, com apenas dois quilomentros quadrados
de território.

O príncipe Ranier, ao longo dos seus 56 anos de governo, conseguiu
transformar esse pedaço de terra num país  charmoso, frequentado pelas
maiores personalidades do mundo.
Hoje Mônaco é uma das capitais mundiais do jogo e um dos paraísos fiscais
que atrai grandes fortunas.
Evidentemente, o príncipe era um dos homens mais ricos do planeta.

Mas o Salmista afirma que "morrendo, nada levará consigo, a sua glória
não o acompanhará". Samos 49.17.

Nesta vida, voce pode acumular riquezas.
Mas, na hora da morte, isso não lhe serve de nada.

Sabedoria é aprender a depositar a confiança e a expectativa em valores eternos.
Lamentavelmente, vivemos num mundo pragmático, onde se acredita só naquilo
que se pode ver e tocar.

Essa filosofia materialista da vida provoca dor, porque tudo o que voce toca,
inclusive a própria vida,  escapa de voce como areia entre os dedos.

Não existe nada errado com a riqueza, fama, poder ou cultura.
Tudo tem o seu lugar na experiência humana.
Mas, para ter sentido de permanência, tudo isso precisa ser construído sobre
bases duradouras que o tempo não é capaz de acabar.

Essas bases não são materiais.
Não adianta querer vê-las, nem tocá-las.
É necessária aceitá-las pela fé.

Voce está se sentindo triste, insatisfeito e vazio, hoje?
Tenta descobrir a causa para isso e não consegue porque, aparentemente, não
existe nenhum motivo para sentir assim?

Voce está bem na vida profissional, familiar, social e financeira e, no entanto,
acaba a noite com a sensação de que  algo está errado?

Tire os olhos daquilo que é transitório e visível
Busque a Jesus e os valores eternos.
Comece com coisas simples, como dizer:
"Eu te amo" às pessoas queridas que estão próximas de voce.

A morte, um dia, pode levar essas pessoas.
Mas nada tirará de voce as lembranças dos momentos felizes que
viveram juntos, " pois, em morrendo, nada levará consigo, a sua glória
não o acompanhará". Salmos 49:17.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Wallpapers - Dançarinos

Wallpapers - Dançarinos

Wallpapers - DançarinosWallpapers - Dançarinos







Está Consumado


Há vários anos atrás, Paul Simon e Art Garfunkel
nos encantaram com uma canção de um menino
pobre que foi para Nova Iorque em sonho e caiu
vítima da vida cruel da cidade.

Sem dinheiro, tendo apenas estranhos como amigos,
ele passava os dias "escondido, procurando os
lugares mais pobres onde os mendigos vão,
buscando pontos que só eles conhecem ".

É fácil imaginar esse jovenzinho de rosto sujo
e roupas velhas, procurando trabalho e não
encontrando.

Ele se arrasta pelas calçadas, lutando contra o frio
e sonhando em ir para algum lugar
"onde os invernos da cidade de Nova Iorque
não me façam sangrar, levando-me para casa".

O garoto pensa em desistir.
Em voltar para sua cidade.
Desistir — algo que nunca pensou que pudesse
fazer.

Mas no momento em que pega a toalha para
atirá-la ao ringue, encontra um boxeador.
Lembra-se destas palavras?

No espaço vazio se acha um lutador profissional
levando com ele cada golpe que que o cortou até
que gritasse de ira e vergonha –
"Vou embora, vou embora!" mas o lutador
permanece mesmo assim.

"O lutador permanece.
" Existe algo magnético nessa frase.
Ela soa autêntica.

Os que permanecem como o lutador
são uma espécie rara.
Não quero dizer necessariamente vencer,
mas apenas permanecer.
Ficar agarrado ali.
Terminar.
Não ir embora até que seja feito.

Mas infelizmente muitos poucos de nós fazem isso.
Nossa tendência humana é desistir cedo demais.
Nossa inclinação é parar antes de cruzar a
linha de chegada.
Nossa incapacidade de terminar o que começamos
é vista nas menores coisas:

Um jardim com metade da grama cortada.
Um livro lido pela metade.
Cartas começadas, mas inacabadas.
Um regime posto de lado.
Um carro sobre cavaletes.
Ou se mostra nos pontos penosos da vida:
Uma criança abandonada.
Uma fé vacilante.
A pessoa que muda sempre de emprego.
Um casamento falido.
Um mundo não evangelizado.

Estou tocando em algumas feridas abertas?
Há qualquer possibilidade de estar me dirigindo
a alguém que esteja considerando desistir?

Se estou, quero encorajar você a permanecer.

Quero encorajá-lo a lembrar a determinação
de Jesus na cruz.
Jesus não desistiu.
Não pense, porém, nem por um minuto,
que não foi tentado a fazê-lo.

Observe como ele estremece ao ouvir
seus apóstolos caluniarem e discutirem.
Olhe para ele quando chora junto ao túmulo de Lázaro
ou quando se lamenta ao agarrar-se ao solo
de Getsêmani.
Ele jamais quis desistir?
Claro que sim!
Essa a razão pela qual suas palavras são
tão esplêndidas.  "Está consumado."

Pare e ouça.
Você pode imaginar o grito da cruz?
O céu está escuro.
As outras duas vítimas gemem.
As bocas zombeteiras se calaram.
Talvez haja trovões.
Talvez choro.
Talvez silêncio.
Jesus inala então profundamente, empurra os pés
sobre o prego romano e grita:

"Está consumado!"

O que estava consumado?
O plano da redenção do homem,
longo como a história, estava consumado.

A mensagem de Deus para o homem havia terminado.
As palavras de Jesus como homem na terra não
mais se repetiriam.
A tarefa de escolher e treinar embaixadores terminara.
O trabalho estava terminado.
A canção fora cantada.
O sangue derramado.
O sacrifício feito.
O aguilhão da morte fora removido.
Tudo acabara.

Um grito de derrota?
Dificilmente.
Se as suas mãos não tivessem sido pregadas,
ouso dizer que um punho triunfante teria sido
levantado para o céu escuro.
Não, não foi um grito de desespero.

Mas de realização.
Um grito de vitória, de cumprimento.
Também um grito de alívio.

O lutador permaneceu.
E agradecemos por tê-lo feito.
Graças a Deus que Ele suportou.

Você está prestes a desistir?
Não faça isso.
Está desanimado como pai?
Fique firme.
Está cansado de fazer o bem?
Faça apenas um pouco mais.
Está pessimista em relação a seu emprego?
Arregace as mangas e persevere.
Não existe comunicação em seu casamento?
Dê-lhe mais uma injeção.
Não consegue resistir às tentações.
Aceite o perdão de Deus e continue em frente.
Seu dia está cheio de tristeza e desapontamentos?
Seus amanhãs estão-se transformando em "nuncas"?
A esperança é uma palavra esquecida?

Lembre-se, quem persevera não é aquele que não
apresenta ferimentos nem está cansado.
Pelo contrário, ele, como o lutador de boxe,
está cheio de cicatrizes e sangrando.

Estas palavras foram atribuídas a Madre Teresa:
"Deus não nos chamou para ser bem-sucedidos,
mas fiéis."

O lutador, como nosso Mestre, foi traspassado
e está cheio de dores.
Ele, como Paulo, pode ter sido até algemado
e açoitado.
Mas permanece, persevera.

A Terra Prometida, diz Jesus,
aguarda os que perseveram.
Ela não é apenas para aqueles que alcançam
a vitória ou bebem champanhe.
Não, de modo algum.

A Terra Prometida é para aqueles
que simplesmente permanecem até o fim.

Vamos perseverar.

Ouçam este coro de versículos destinados a
dar-nos poder para manter-nos firmes:

Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o
passardes por várias provações, sabendo que a
provação da vossa fé, uma vez confirmada,
produz perseverança.

Por isso restabelecei as mãos descaídas e os
joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos
para os vossos pés, para que não se extravie
o que é manco, antes seja curado.'
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.'

Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.
Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual
o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia;
e não somente a mim, mas também a todos quantos
amam a sua vinda.'

Bem-aventurado o homem que suporta com
perseverança a provação; porque, depois de ter
sido aprovado, receberá a coroa da vida,
a qual o Senhor prometeu aos que o amam.'


Obrigado, Paul Simon.
Obrigado, apóstolo Paulo.
Obrigado, apóstolo Tiago.
Mas, obrigado mais que tudo ao Senhor Jesus,
por nos ensinar a perseverar,
a nos manter firmes e, no final, a terminar.

Max Lucado

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Wallpapers - Coelhinhos

Wallpapers - Coelhinhos

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Uma realidade nossa nem tão distante


Quando um velho homem morreu na enfermaria de geriatria de um lar de idosos em uma cidade do interior da Austrália, acreditava-se que ele não tinha mais nada de qualquer valor.
Mais tarde, quando as enfermeiras estavam olhando seus poucos pertences, encontraram este poema. A sua qualidade e conteúdo impressionaram tanto a equipe que cópias foram feitas e distribuídas para cada enfermeira no hospital.
Uma enfermeira levou uma cópia para Melbourne ... O único legado do velho homem para a posteridade já apareceu nas edições de Natal de revistas em todo o país e figura nas revistas de Saúde Mental. Uma apresentação de slides também foi feita com base em seu simples mas eloquente poema.
E esse velho homem, com nada para dar ao mundo, é agora o autor deste poema "anônimo" navegando em toda a Internet.

VELHO RANZINZA...
O que vocês vêem enfermeiros?... O que vocês vêem?
O que vocês estão pensando... quando estão olhando para mim?
Um homem casmurro,... não muito sábio,
Incerto de hábito… de olhos distantes?

Quem goteja sua comida... e não faz qualquer comentário.
Quando você diz em voz alta... “Eu gostaria que você tentasse!”
Quem parece não perceber... as coisas que você faz.
E sempre está perdendo... uma meia ou sapato?

Quem, resistindo ou não... lhe permite fazer como quiser,
Com o banho e a alimentação... o dia inteiro para preencher?
É nisso que você está pensando?... é isso ... o que você vê?
Então abra seus olhos, enfermeiro... você não está olhando para mim.

Vou lhe contar quem eu sou ... como continuo, ainda, sentado aqui,
Conforme posso fazer ao seu comando,... como comer à sua vontade.
Eu sou uma pequena criança de dez anos... com um pai e uma mãe,
Irmãos e irmãs... que se amam
Um rapaz de dezesseis... com asas nos pés
Sonhando que breve... uma amante ele vai encontrar.

Um noivo logo aos vinte... meu coração dá um salto.
Lembrando os votos... que eu prometi manter.
Aos vinte e cinco, agora... tenho minha própria juventude.
Quem precisa de mim para guiar... e um lar seguro feliz.

Um homem de trinta... minha juventude agora cresceu rápido,
Ligados um ao outro... com os laços que devem durar.
Aos quarenta, meus filhos pequenos... cresceram e se foram,
Mas a minha mulher está ao meu lado... para ver que eu não lamento.

Aos cinquenta anos, mais uma vez,... bebês brincam no meu joelho,
Mais uma vez, conhecemos as crianças... minha única amada e eu.
Dias sombrios estão sobre mim... minha mulher agora está morta.
Eu olho para o futuro... tremo de pavor.
Pois meus jovens estão todos criados... da sua própria juventude.
E eu penso nos anos... e no amor que eu conheci.
Eu sou agora um velho homem... e a natureza é cruel.
É piada para fazer a velhice... parecer uma tolice.
O corpo, ele se desintegra... graça e vigor, partem.

Existe agora uma pedra... onde uma vez eu tive um coração.
Mas dentro desta velha carcaça... um jovem ainda habita,
E agora e de novo... meu maltratado coração incha
Lembro as alegrias... eu me lembro da dor.
E eu estou amando e vivendo... a vida outra vez.
Eu acho que os anos, muito poucos... foram embora muito rápido.
E aceitar o fato gritante... que nada pode durar.

Então abram seus olhos, pessoas... abram e vejam.
Não um homem casmurro.
Olhe mais perto... veja... A MIM!

Lembre-se este poema da próxima vez que encontrar uma pessoa mais velha que poderá deixar de lado sem olhar para a alma jovem dentro dela ... Vamos todos, um dia, estar lá, também! Por favor, compartilhe este poema. As coisas melhores e mais bonitas deste mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas pelo coração!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A LOJA DE DEUS




Entrei numa loja e vi um senhor no balcão.

Maravilhado com a beleza da loja perguntei:

- Senhor, o que vendes aqui?

- Todos os dons de Deus.

- E custam muito? – voltei a perguntar.

                - Não custam nada; aqui é tudo de graça.

               Contemplei a loja e vi que havia jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinhas de salvação, muita sabedoria, saúde, fardos de perdão, pacotes grandes de paz e muitos outros dons de Deus.

                Tomei coragem e pedi:
-        Por favor, quero o maior jarro de amor de Deus, todos os fardos de perdão, um vidro grande de fé, para mm e para toda a minha família.

Então o senhor preparou tudo e entregou-me um pequenino embrulho que cabia na palma da minha mão.

Incrédulo, disse:

-        Mas como é possível estar aqui tudo o que eu pedi?

Sorrindo, o senhor me respondeu:

-        Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos os frutos, só as sementes. Plante-as!!!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Porta-moeda em crochet com receita

Porta-moeda em crochet com receita

Wallpaper - Animais selvagens

Wallpaper - Animais selvagens






O HOMEM E O MUNDO


Um  cientista  vivia preocupado  com  os  problemas  do mundo  e  estava  resolvido  a  encontrar  meios  de  melhorá-los.  Passava  dias  em  seu  laboratório em  busca  de  respostas  para  suas  dúvidas.”

Certo  dia,  seu filho   de   sete  anos  invadiu  o  seu santuário  decidido  a  ajudá-lo  a  trabalhar.  O  cientista,  nervoso  pela  interrupção,  tentou  que   o  filho  fosse  brincar  em  outro lugar.

Vendo  que  seria  impossível  demovê-lo,  o   pai  procurou algo  que  pudesse  ser  oferecido  ao filho,  com o  objetivo  de distrair  sua  atenção.  De  repente,  deparou-se com  o mapa  do mundo,  o  que  procurava!  Com  o   auxílio  de  uma  tesoura,  recortou  o  mapa  em  vários  pedaços e,  junto  com  um  rolo  de fita  adesiva,  entregou  ao  filho  dizendo:

- Você  gosta  de  quebra-cabeças? ...Então  vou  lhe  dar  o mundo  para  consertar.  Aqui  está  o  mundo  todo  quebrado.  Veja  se  consegue consertá-lo bem  direitinho!  Faça  tudo   sozinho.

Calculou  que  a  criança  levaria  dias  para    recompor  o  mapa.

Passadas  algumas  horas,  ouviu  a voz  do filho  que  o  chamava calmamente:

- Pai,  pai,...  já  fiz  tudo!...  Consegui  terminar  tudinho!

A princípio,  o  pai  não  deu  crédito  às  palavras  do  filho.  Seria  impossível,  na  sua  idade,  ter  conseguido  recompor  um  mapa  que  jamais  havia  visto.

Relutante,  o cientista  levantou  os olhos  de  suas  anotações,  certo  de  que  veria   um  trabalho  digno  de  uma  criança.

Para  sua  surpresa,  o  mapa  estava  completo.  Todos  os  pedaços haviam  sido  colocados  nos  devidos  lugares.   Como  seria  possível?  Como  o menino  tinha  sido  capaz?

- Você  não  sabia   como  era  o  mundo,  meu  filho,  como  conseguiu?

- Pai, eu  não    sabia   como  era  o mundo,  mas  quando  você  tirou o papel  da revista  para  recortar,  eu  vi  que  do  outro  lado havia  a  figura  de  um  homem.  Quando   você  me  deu  o mundo  para  consertar,  eu tentei,  mas não  consegui. Foi  aí  que   me  lembrei  do  homem,  virei  os  recortes e  comecei  a  consertar o  homem,   que  eu  sabia  como  era.   Quando   consegui consertar  o  homem,  virei  a  folha,  vi   que  havia  consertado  o mundo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O velho sábio


Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto da serra, onde morava um velho sábio, contador de histórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região.

Certo dia, um grupo de garotos travessos, sonhadores e com energia transbordando, tiveram uma idéia “brilhante”.

- Hoje nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar pra ele que ele é capaz de errar... A gente pega um passarinho bem pequenininho, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem na mão. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Aí é que a gente o ferra, “vamos perguntar, depois que ele acertar que é um pássaro, se o passarinho está vivo ou morto; se ele responder que está vivo, a gente aperta a mão e força o pescoço do pássaro, em seguida mostrando para ele que está morto; se responder que está morto, a gente abre a mão e o bichinho sai voando. De todo jeito ele vai sair perdendo”.

E assim fizeram. Pegaram o passarinho e dirigiram-se eufóricos até a casa do velho.

Aproximaram-se todos contentes e foram perguntando, já subestimando o velho.

Ele olhou... Olhou... Observou bastante e respondeu.

-          Um passarinho.

-          Muito bem! Agora, diga-nos: “este passarinho está vivo ou morto?”

Olhando bem nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de autoridade, respondeu: - Depende de vocês? A vida ou a morte deste passarinho está nas suas mãos”.

“Quantas vezes ficamos reclamando, acusando e dando desculpas, querendo que as coisas nos aconteçam prontas, sem que façamos nenhum esforço para obtê-las! A verdade é que, muitas vezes, grandes realizações são iniciadas pelas pequenas coisas que estão ao nosso alcance, que depende de nós, que estão em nossas mãos”.

Por isso, para realizar, não é preciso esperar por estímulos e orientações que venham de “cima”... É agir, ter iniciativa, acreditar”.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ganhadora do sorteio

Repasso link da postagem da ganhadora do Sorteio,( a Márcia do Blog Passatempo) de Ano Novo aqui do Blog  Agulha e Tricot

TREM DA VIDA


Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.

            Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.

            Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.

            Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível...

            Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros. Mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.

            Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

            Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio.

            Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar quem precisa.

            Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.

            Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles.

            Só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.

            Provavelmente, precisaremos entender por que nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nós entenderá.

            Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...porém, jamais, retornos.

            Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e; o grande mistério afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

            Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram...

           E o que vai me deixar feliz, será   pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Eu fico pensando  se quando descer desse trem sentirei saudades...

          Acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido.

           Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena... E que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O GIZ e o BISTURI


GIZ e BISTURI são instrumentos que diferem muito.

Um é metálico, outro não. O GIZ tem duração limitada, enquanto um bom BISTURI pode durar bastante. O GIZ custa quase nada e por isso quando utilizado, restos não aproveitados são jogados fora ou se transformam em artefatos de guerras na brincadeira entre alunos, o BISTURI é caro e seu uso implica em assepsia e cuidado. Não se pode conceber professor sem GIZ, mesmo em espaços onde se anuncia lousa eletrônica, não se pode pensar cirurgião sem BISTURI, apesar de toda tecnologia e avanço que caracteriza um moderno centro cirúrgico.

Mas, GIZ e BISTURI possuem também alguma analogia.

São apenas instrumentos e nada podem sem ação e intenção de quem os usa. Um GIZ largado e esquecido na margem da lousa não serve para quase nada, não ensina ninguém; um BISTURI guardado em seu belo estojo ou esquecido em mesa cirúrgica não salva paciente, não ajuda a preservar vida de quem quer que seja. O GIZ sem o professor é quase nada, o BISTURI distante do cirurgião possui discutível utilidade. O que torna o GIZ capaz de pensamentos e a ousadia da compreensão e da significação é seu uso pelo professor, o que torna o BISTURI recurso essencial de salvação e muitas vezes esperança de preservação de vida é o cirurgião.

É por essa razão que o BISTURI reúne em sua insensibilidade material o tudo ou o nada, o poder ou a ausência. Por igual motivo, também o GIZ é recurso mineral que sem o manejo do mestre é peça inútil ou faz milagres ao sensibilizar razões, determinar esperanças. Um BISTURI mal usado é um perigo e se transforma em arma, mas não será por acaso uma arma também o GIZ mal utilizado?

Médicos admiráveis são verdadeiros santos em sala cirúrgica com BISTURI na mão; mestres essenciais são mágicos autênticos em sala de aula, segurando o GIZ. Impossível saber qual recurso é mais importante; mas facilmente comparável sua grandeza quando envolvem intenções sinceras, propósitos essenciais.

Um grande professor em sala de aula e manejando seu GIZ é como um médico essencial, em centro cirúrgico, com BISTURI na mão.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A Folha Amassada


Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
AMASSE–A!
Com medo , obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora, deixe-a como estava antes.  Voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixá-la como antes.  Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse, certa vez:
- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio.
Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em seus sentimentos!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Meninas me sigam...

Olá meninas, 


Dei uma atualizada no meu perfil e tenho postado muitas coisas legais,é só clicar no link abaixo que você será direcionado para o meu perfil no Face...
Comentem,opinem e divirtam -se...beijokas 


Tita Carré

Criar seu atalho

O nó afetivo


Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho pra se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando ele saia pra trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele todas as noites dava um nó na ponta do lençol que o cobria Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretoria ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores  alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias. É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras. É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.
A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Refletindo sobre o ato de aprender


Aprender não é acumular certezas
Nem estar fechado em respostas
Aprender é incorporar a dúvida e estar aberto a múltiplos encontros.

Aprender não é dar por consumida uma busca
Aprender não é ter aprendido
Aprender não é nunca um verbo do passado
Aprender não é um ato findo
Aprender é um exercício constante de renovação

Aprender é sentir-se humildemente sabedor de seus limites, mas com coragem de não recuar diante dos desafios
Aprender é debruçar-se com curiosidade sobre a realidade
É reinventá-la com soltura dentro de si
Aprender é conceder lugar a tudo e a todos e recriar o próprio espaço
Aprender é reconhecer em si e nos outros o direito de ser, dentro de inevitáveis repetições
porque aprender é caminhar com seus pés um caminho já traçado

É descobrir de repente uma pequena flor inesperada
É aprender também novos rumos onde parecia morrer a esperança

Aprender é construir e reconstruir pacientemente uma obra que não será definitiva porque o humano é transitório

Aprender não é conquistar, nem apoderar-se mas peregrinar

Aprender é estar sempre caminhando não é reter, mas comungar
Tem que ser um ato de amor para não ser um ato vazio."

Paulo Freire

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Ser, sim um ser insubstituível


Há os que dizem que  ninguém é insubstituível.
Que quando chega, a morte nos apaga e apaga nossos rastros mais cedo ou mais tarde.
Nossa condição de ser insubstituível prevalece por pouco tempo e nos tornamos apenas reproduções de som e imagem, ou palavras mortas sobre o papel ou sobre a pedra, nos livros de história, nos museus.
Quando desaparecemos, o que fazíamos poderá ser feito por outros, o que dizíamos poderá ser dito por outros.
Pronto, tudo resolvido.
A vida continua, o mundo continua a girar.
Verdade?
Mentira.
Não há dois dias iguais.
Um sucede o outro, mas não o substitui.
Porque cada dia é único.
Assim como na sinfonia, onde uma nota sucede outra, mas não a substitui, sempre seremos sucedidos nunca substituídos.
Porque nossa vida é única.
Porque cada pessoa é única.
Porque tudo o que geramos revela a nossa autoria, como se fosse assim uma espécie de marca.
Indelével, singular.
Um filho, um livro, um quadro, uma idéia, um sentimento, uma palavra.
"Cada um de nós pode ser insubstituível.
Ser insubstituível, sim, por que não?
Um ser insubstituível não por arrogância, nem por posses, nem por dotes físicos ou intelectuais.
Ser um insubstituível ser simplesmente pelas emoções criadas e pelos valores agregados em sua volta.
Ser um insubstituível ser pela renúncia à mediocridade, pela fuga do vazio, pelo abandono da irrelevância.
Poderíamos ser todos insubstituíveis seres, pela energia positiva que transmitimos às outras pessoas, pela vibração produzida por nossos sentimentos, pelos nossos exemplos e atitudes, pelo nosso esforço admirável de passar por esta vida deixando marcas de excelência como se fossem rastros de luz.
Sejamos todos insubstituíveis.
Eu para você e você para mim.
Uns para os outros. Cada um para todos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Uma gota de Água - Madre Teresa de Calcutá


Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d`água?
Sim, uma pequena gota d`água se equilibrando na ponta de um frágil raminho...
Com graciosidade a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.
São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.
É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.
Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.
Um dia, um jornalista que a entrevistava disse-lhe que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d`água no oceano.
E aquela pequena sábia-mulher, lhe respondeu: “sim, meu filho, mas sem essa gota d`água o oceano seria menor.”
Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda.
Pois sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela...
Um aperto de mão, em meio à correria do dia-a-dia...
Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para que não caia nas malhas do desespero...
Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.
Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.
Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.
O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência...
A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.
Um olhar de ternura para quem pena na amargura.
Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d`água que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.
Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.
Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma...
Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto...
Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável...
Todas essas são atitudes que embelezam a vida.
E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d`água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.
E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.
Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.
Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.
Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.
E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.
Lembre-se da minúscula gota d`água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.
E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d`água que, com insistência e perseverança conseguem esculpir a mais sólida rocha".

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Viver não dói


Definitivo, como  tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo  feliz.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi  desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas  projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows  e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os  beijos  cancelados,  pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que  deixamos  de  ter para ir ao  cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos  não  porque  nossa  mãe é  impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos  estar  confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos  compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro  está sendo confiscado  de  nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi  vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me  convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada  arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.”

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Selo Ouro da Círculo

selo ouro da Circulo para o Tita Carré

é Ouro da Círculo.

A Outra Porta


Nós temos um nível de exigência absurdo em relação à vida, queremos que absolutamente tudo dê certo, e às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
Um exemplo trivial, que acontece todo dia na nossa vida... É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.  Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior. Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.
Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões pode ser resolvida assim, rapidinho.
Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia...
Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia. Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria. A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...
Experimente

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pipocas da Vida...


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder  o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.”

Extraído do livro “O amor que acende a lua” de Rubem Alves

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Se é verdade...


Se é verdade que a cada dia basta sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores?
Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora...
Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento, como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora.
Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado.
As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar.
Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos.
Ainda bem...
Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que percorremos.
Não podemos nos esquecer de nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas.
Menos ainda das pessoas que encontramos, essas que direcionaram nossas vidas, muitas vezes sem saber.
O que não podemos é carregar dia-a-dia, com teimosia, o ódio, o rancor, as mágoas, o sentimento de derrota e o ressentimento.
Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir durante toda uma vida.
As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência.
Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer:
Eu não preciso mais disso, isso aqui não me traz nenhum benefício e quando só ficarem a lembrança das alegrias, do bem que nos fizeram, das rosas secas, mas carregadas de amor, mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros.
seremos mais leves, mais fáceis de ser carregados, mesmo por aqueles que já nos amam.
Não é a expressão do rosto que mostra o que vai no coração?
As coisas boas começam a acontecer.
Luz atrai, beleza atrai.
Tente a experiência!!!
Sua vida é única e você é único, sua vida merece que, a cada dia, você dê uma chance para que ela seja plena e feliz.”

Carnaval - Máscaras para a folia 2






sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Superação


Machado de Assis nasceu pobre, em um morro do Rio de Janeiro, em um Brasil preconceituoso demais, filho de lavadeira e pai operário ficou órfão muito cedo e estudou como pode, já que não podia freqüentar cursos regulares. Pobre, epilético e neto de escravos morando na favela. Qual a chance de uma pessoa assim conquistar uma posição na sociedade escravagista da época?
Aos seis anos de idade presenciou a morte da única irmã. Quatro anos mais tarde, morre-lhe a mãe. Em 1854 o pai casou-se com Maria Inês. Aos quatorze anos, Joaquim Maria ajudava a madrasta a vender doces para sustentar a casa, tarefa difícil depois da morte do pai. Não se sabe se freqüentou regularmente a escola. O que se sabe é que, adolescente, já se interessava pela vida intelectual da Corte, onde trabalhou como caixeiro de livraria, tipógrafo e revisor, antes de se iniciar como jornalista e cronista.
Machado de Assis com certeza deparou-se um dia com uma estrada que apontava dois caminhos, de um lado, a estrada mais simples, a da lamentação, onde ele poderia usar toda a desgraça que o acompanhava para viver o resto de sua vida como um miserável resmungão, um chorão, talvez um "alcoólatra", ou quem sabe, usuário de uma droga qualquer, porque a desculpa ele já tinha.
De outro lado, havia a estrada dos sonhos, dos objetivos. Estrada que aos olhos dos outros e dos mesquinhos, era a estrada do impossível. Era uma estrada cheia de dificuldades, mas os amores pelas letras, pela língua portuguesa, o enchiam de certezas.
Isso é o que falta na vida de muita gente: certeza. Determinação, recusar o mal por si mesmo. Recusar a lamentação, as dores, sem aumentar os problemas, por piores que sejam. É preciso acreditar na vida, na sua capacidade de criar, de construir, de levantar paredes novas, pintar novas cores, conquistar novos amores, criar uma nova família.
Chega de lamentações!
Chega de choro! Há portas e mais portas esperando para serem abertas. Há muito o que fazer, não há tempo para desculpas. Chega de choro, a vida está batendo a sua porta, que tal conquistá-la?

Coruja,Coração e borboleta em crochet

Coruja,Coração e borboleta em crochet

Coruja,Coração e borboleta em crochet

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Uma história de Determinação


Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha  dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia.
Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as jóias da esposa.
Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho à uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.
O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores, que o chamam de "louco".
O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o recusara, finalmente, fecha um contrato com ele. Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes... O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.     Você pensará, é claro:
Bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não! Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo país e este homem não pode sair de automóvel, nem para comprar alimentos para sua família.
Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propósitos? Não! Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas".
A demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos! Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro.
Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente. Quantos de nós desistimos por muito menos? Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas? Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por sonhos e valores consistentes

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Viagem para dentro de Si


Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, porém desfrutamos menos.
Temos casas maiores, porém famílias menores. Temos mais compromissos, porém menos tempo.
Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento. Temos mais remédios, porém menos saúde.
Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos. Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.
Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior.
Temos dinheiro, porém menos moral...
É tempo de mais liberdade, porém de menos alegrias... Tempo de mais comida, porém menos vitaminas... Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios. Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos.
Por tudo isso, proponho que de hoje e para sempre...
Você não deixe nada “para uma ocasião especial”, porque cada dia que você viver será uma ocasião especial.
Procure Deus... Conheça-O.
Leia mais, sente na varanda e admire a paisagem sem se importar com as tempestades.
Passe mais tempo com sua família e com seus amigos, coma sua comida preferida, visite os lugares que ama.
A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver.
Use suas taças de cristal, não guarde seu melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentir vontade.
As frases: " Um desses dias ", " Algum dia ", elimine-as de seu vocabulário.
Escreva aquela carta que pensava escrever " Um desses dias ".
Diga a seus familiares e amigos o quanto os ama.
Por isso não protele nada daquilo que somaria à sua vida sorrisos e alegria.
Cada dia, hora e minuto são especiais... e você não sabe se será o último...
Se você está tão ocupado e não pode mandar esta mensagem para alguém que você gosta e diz a si mesmo que a mandará "um desses dias" pense que "um desses dias" pode estar muito longe ou pode ser que nunca chegue...
Um bom começo de mudança!!!!

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?