terça-feira, 31 de julho de 2012

Música em nossas vidas



Conta-se que, um dia, ao ouvir o silvo do vento passar pelo tronco oco de uma árvore, o homem o desejou imitar. E inventou a flauta.

Tudo na natureza tem musicalidade. O vento dedilha sons na vasta cabeleira das árvores e murmura melodias enquanto acarinha as pétalas das flores e os pequenos arbustos.

Quando se prepara a tempestade, ribombam os trovões, como o som dos tambores marcando o passo dos soldados, em batidas ritmadas e fortes.

Quando cai a chuva sobre a terra seca pela estiagem, ouve-se o burburinho de quem bebe com pressa.

Cantam os rios, as cachoeiras, ulula o mar bravio.

Tudo é som e harmonia na natureza. Mesmo quando os elementos parecem enlouquecidos, no prenúncio da tormenta.

E lembramos das poderosas harmonias do Universo, gigantesca harpa vibrando sob o pensamento de Deus, do canto dos mundos, do ritmo eterno que embala a gênese dos astros e das humanidades.

Em tudo há ritmo, harmonia, musicalidade.

Em nosso corpo, bate ritmado o coração, trabalham os pulmões em ritmo próprio, escorre o sangue pelas veias e artérias.

Tudo em tempo marcado. Harmonia.

Nosso passo, nosso falar é marcado pelo ritmo.

A música está na natureza e, por sermos parte integrante dela, temos música em nossa intimidade. Somos música.

Por isso é que o homem, desde o princípio, compôs melodias para deliciar as suas noites, amenizar a saudade, cantar amores, lamentar os mortos.

Também aprendeu que, através das notas musicais, podia erguer hinos de louvor ao Criador de todas as coisas.

E surgiu a música mística, a música sacra, o canto gregoriano.

Entre os celtas, era considerada bem inalienável a harpa, junto ao livro e à espada.

Eles viam na música o ensinamento estético por excelência, o meio mais seguro de elevar o pensamento às alturas sublimes.

Os cristãos primitivos, ao marcharem para o martírio, o faziam entre hinos ao Senhor. Verdadeiras preces que os conduziam ao êxtase e os fortaleciam para enfrentar o fogo, as feras, a morte, sem temor algum.

O rei de Israel, Saul, em suas crises nervosas e obsessivas, chamava o pastor Davi que, através dos sons de sua harpa, o acalmava.

A música é a mais sublime de todas as artes. Desperta na alma impressões de arte e de beleza. Melhor do que a palavra, representa o movimento, que é uma das leis da vida. Por isso ela é a própria voz do mundo superior.

A voz humana possui entonações de uma flexibilidade e de uma variedade que a tornam superior a todos os instrumentos.

Ela pode expressar os estados de espírito, todas as sensações de alegria e da dor, desde a invocação de amor até às entonações mais trágicas do desespero.

É por isso que a introdução dos coros na música orquestrada e na sinfonia enriqueceu a arte de um elemento de encanto e de beleza.

É por isso que a sabedoria popular adverte: Quem canta, seus males espanta!

Cantemos!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Seu Valor... em Vida!



Certa vez, um homem muito rico queixou-se a um amigo:

- Por que será que todos estão sempre me criticando 

por ser avarento se eles sabem que vou deixar tudo 

o que possuo para os pobres quando eu morrer?




Após uma pausa, o amigo disse:

- Acho que é o mesmo que a história do porco e a vaca.

- Como assim? - perguntou o homem rico.

O amigo disse:

- Conta-se que um porco estava se queixando 

a uma vaca por ser muito impopular.




"As pessoas estão sempre falando da sua bondade 

e de seus meigos olhos castanhos",disse o porco.

"De mim, elas só falam mal.

Isso parece muito injusto. 

Claro que você fornece leite, mas eu forneço muito mais. 

Forneço bacon e presunto. 

Forneço cerdas. 

Até meus pés deixam em conserva! 

Mesmo assim, ninguém gosta de mim.

Por quê?"




A vaca pensou por alguns instantes e respondeu:

"Bem, talvez porque forneço o meu produto enquanto estou viva.




"Boa reputação e atos de generosidade recebem aplusos durante 

e após a vida da pessoa,muito mais que heranças. 




Permita que as pessoas enxerguem seus dons como uma extensão 

da sua vida,e não como uma conseqüência da sua morte.

domingo, 29 de julho de 2012

Servidor de Jesus



Quando jovens, normalmente somos idealistas e com facilidade nos vinculamos a determinadas causas.

Não foi diferente com aquele rapaz que conheceu a Doutrina Espírita, passando a estudá-la com ardor. Mergulhando nas páginas do Evangelho, apaixonou-se por Jesus.

Na sua ardência juvenil, desejou servir ao Cristo com todas as forças do seu coração. Mais do que isso, ele queria morrer pela causa do cristianismo.

Ser cristão como os primitivos cristãos. Desejava ser perseguido como foram os apóstolos e os discípulos de Jesus. Quem sabe poderia ir para um país onde houvesse perseguição religiosa e pena de morte.

Poderia ser preso, torturado e, por fim, morto.

Era o que ele desejava: morrer por amor a Jesus, pela causa da verdade.

Recordava o heroísmo do Apóstolo Pedro sendo crucificado de cabeça para baixo. De Paulo de Tarso sendo açoitado, apedrejado e decapitado, por amor ao Mestre.

Lembrava, enfim, dos testemunhos de todos aqueles cristãos que se deixaram matar, não se permitindo abandonar o ideal.

Certo dia, durante suas orações, ouviu um mensageiro dos céus que lhe falava:

Filho, você deseja mesmo morrer por Jesus?

Sim, é claro. Falou ele.

Pois então eu vou levar a Jesus o seu pedido e depois lhe trarei a resposta.

Nos dias seguintes, o jovem não cabia em si de tanta ansiedade. Quando viria a resposta?

Foi durante a oração de uma das noites, que a voz se fez ouvir outra vez:

Filho, levei o seu pedido a Jesus e venho lhe dizer que Ele aceitou.

Quer dizer, foi dizendo afoito o jovem, que eu vou morrer por amor a Jesus?

Sim, filho, mas não de repente. Você irá morrer devagarinho, um pouco a cada dia. Jesus pede que você atenda seu próximo, sirva aos seus irmãos, se torne um apóstolo do amor na Terra.

E, por amor a Ele, por amor à verdade que Ele veio ensinar, morra um pouquinho todas as vezes que a calúnia alcançar o seu caminho, que as pedras da incompreensão o atingirem.

Então, o jovem passou a dedicar sua vida a servir ao próximo, esquecendo-se de si mesmo, dos seus próprios anseios.

Aos setenta anos de idade, ele pedia a Jesus que lhe permitisse viver no corpo um pouco mais, pois reconhecia o muito por fazer pelos filhos do Calvário, que andam sobre a Terra.

sábado, 28 de julho de 2012

Onde está o essencial?



A mulher entrou no consultório do psicoterapeuta e se sentou. Antes de começar a falar, já chorava.

Quando finalmente conseguiu parar de soluçar, disse: Estou sozinha. Meu marido me largou há dois meses. Viajei, pensando que esqueceria, mas não consigo esquecer.

Ele é um ingrato. Afinal, eu lhe dei os melhores anos de minha vida. Eu lhe dei filhos lindos. Eles sempre estavam prontos, bem vestidos e penteados, com as mochilas às costas, na hora de ir para a escola.

Sempre tive a refeição pronta quando ele chegava, não importando a hora. Sempre recebi os amigos dele. Sempre fui a todos os lugares com ele, mesmo que não gostasse. Sempre sorri, para que todos soubessem que ele tinha uma esposa feliz.

Dei-lhe uma casa maravilhosa. Nunca permiti que existisse pó sobre os móveis. Sempre tive o máximo de cuidado com os lençóis para que estivessem brancos, bem passados, perfumados.

E agora, isso! Ele conheceu uma mocinha no escritório, se apaixonou por ela e me deixou.

O psicoterapeuta olhou para ela e lhe perguntou: E o que é que você deu de você para ele?

Ela não entendeu. Sim, durante anos ela o servira como cozinheira, arrumadeira, babá dos filhos dele. Mas nunca se lembrara de que era a esposa, a companheira, a amiga.

Radical diferença



Das palavras de Jesus colhemos o ensino de que não deve a mão esquerda tomar conhecimento do que realiza a direita. Ou seja, o bem deve ser feito na surdina, sem alardes.

Entretanto, vez ou outra, faz muito bem à mente, ocupada amiúde com notas de violência e egoísmo, tomar ciência de algumas inusitadas iniciativas.

Ao mesmo tempo, reportagens que enfocam essa ou aquela personalidade a espalhar benefícios, servem de estímulo a outras, por vezes, tímidas em sua vontade.

Ou, então, sugerem ideias felizes, motivando a sua multiplicação e consequentes benefícios.

Por isso, foi com alegria que lemos a respeito do trabalho de Scott Neeson, um australiano que, até os seus quarenta e quatro anos de idade, era um alto executivo do cinema.

Apelidado de Mr. Hollywood, ganhando mais de um milhão de dólares por ano, como vice-presidente de marketing da Sony Pictures, morava numa mansão em Beverly Hills, tinha um iate, dois carros de luxo e uma moto caríssima.

Movimentando-se entre festas elegantes com artistas de sucesso e namoradas estonteantes, sentia-se insatisfeito.

Acreditava que devia fazer algo mais do que cinema.

Seus colegas acreditaram que ele estava com estafa e lhe recomendaram férias, para esfriar a cabeça.

Era o ano de 2003. Ele pegou um avião e partiu para cinco semanas de férias na Ásia, de mochila e motocicleta.

O Camboja lhe mostrou uma face da miséria que ele desconhecia. As cenas que viu, no famoso lixão de Phnom Penh, o deixaram em lágrimas.

Centenas de catadores, entre eles muitas crianças, reviravam as pilhas tóxicas, na esperança de encontrarem material reciclável que lhes pudesse render o mínimo para comer.

Foi o suficiente para alterar todo seu plano de vida. Ele se deu conta de que tinha tanto e as crianças tinham tão pouco. Mudou-se para a capital do Camboja e criou uma instituição.

Hoje, são mais de quatrocentas crianças que recebem moradia, alimentação, roupas, assistência médica, educação e treinamento vocacional.

Quando ele chega, as crianças correm alegremente ao seu encontro, pulam em suas costas e gritam: Quero colo, Scott.

E o homem de um metro e oitenta de altura, olhos azuis, chinelos, sorri e comenta: Já viu tanta alegria num lugar só?

Várias vezes ao ano, ele retorna a Los Angeles para levantar fundos de que precisa para manter sua instituição.

Após anos trabalhando no Camboja, Neeson admite que mal começou e afirma: Essa é a obra da minha vida. Estou comprometido com essas crianças.

Scott Neeson, de executivo a um homem que salva e muda vidas, um exemplo de coragem.

Coragem de abandonar o conforto, os prazeres mundanos para servir aos seus irmãos, com alegria e desprendimento.

Mais um homem de bem sobre a Terra. Um homem que fez e faz a diferença para centenas de vidas.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Não perca o Foco



Howard Hendriks em seu livro “Ensinando para transformar vidas” faz uma análise desta passagem 

que achei muito interessante. Ele assim diz: 




“Analisando esta passagem atentamente, veremos que Paulo encara o passado de maneira correta, 

ele não se mostra extasiado com seus triunfos nem frustrado com suas derrotas. 




O passado existe para aprendermos com ele, não para vivermos nele. 




Além disso, ele olha o futuro corretamente. 

Nele estão suas metas, suas esperanças. 

E por fim, vê o presente também de maneira correta. 

Com relação a ele Paulo diz: “Prossigo”. 

Estava aceitando os desafios da vida”. 




Uma das coisas mais difíceis que eu acho em relação a um projeto de vida é “manter o foco”.

Não são poucas as vezes que acontecem “ruídos” em nossos projetos, não são poucas as vezes 

que a “lente” dos nossos óculos embaça. 




Quando somos surpreendidos por aflições, angústias advindas de fatores externos, como internos, 

a nossa decisão quase sempre é de abandonar o “leme” da embarcação. 




Manter o foco diante das adversidades é o que nos leva ao porto seguro.




Para manter o foco é necessário algumas importantes ações 

Em primeiro lugar é necessário ignorar sucessos e fracassos do passado. 

Paulo ao escrever estes versos estava falando do seu desejo de imitar a Cristo, esse “imitar”, 

não era algo formulado na mente, mas era um desejo prático no sentido de viver 

semelhantemente a Cristo em todos os aspectos, incluindo seu sofrimento, morte e ressurreição. 




Qualquer apego ao passado seja sucesso ou fracasso é a maior barreira para o crescimento futuro. 




Em segundo lugar, é necessário avançar para conquistar. 

Paulo une a metáfora de uma corrida, maratona, na qual o corpo do corredor se inclina para frente 

e sua mão se estende para o alvo e seus olhos fixam-se nele. 




É claro que neste caso, temos uma imagem formada em nossa mente, 

que o corredor ainda não tocou no alvo, mas é movido não pela emoção da conquista, 

mas pelo objeto a ser conquistado. 




O que nos faz avançar é o prêmio da soberana vocação, a pessoa de Cristo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Christian - o LEÂO...


Rendall E Bourke cuidaram do leão até que ele tivesse um ano de idade. O tamanho cada vez maior de Christian e o custo para mantê-lo fizeram com que eles percebessem que não poderiam mantê-lo em Londres por muito tempo.[1] A solução veio quando Bill Travers e Virginia McKenna, estrelas do filme Born Free, visitaram a loja de móveis de Rendall e Bourke, onde Christian passava seus dias. Travers e McKenna sugeriram, então, que eles pedissem a ajuda de George Adamson, um conservacionista Kenyano que, justamente com sua esposa Joy, foi o assunto de seu filme. Adamson concordou em ajudá-los na adaptação de Christian para a vida selvagem na Reserva Nacional de Kora.

Adamson gradualmente apresentou Christian a um leão mais velho - 'Boy' - e, subsequentemente, para a filhote fêmea Katiana, na tentativa de formar o núcleo de um novo bando. No entanto, alguns infortúnios assolaram este novo bando: Katiana foi, provavelmente, devorada por crocodilos enquanto bebia água. Outra fêmea foi morta por leões selvagens. Os eventos atingiram 'Boy' de forma tal que ele perdeu sua habilidade de socializar-se com outros leões e humanos. Ele acabou sendo baleado no coração por Adamson, depois de ferir um homem fatalmente.

Desta forma, Christian acabou sendo o único sobrevivente do bando original.

Adamson continuou seu trabalho, e, após um ano o bando estabeleceu-se na região de Kora, tendo Christian como o líder do bando iniciado por 'Boy'.[2]

Quando Rendall e Bourke foram informados por Adamson do exitoso resultado em 1971, eles viajaram para o Kenya para visitar Christian. A visita foi filmada e transformou-se no documentário Christian, The Lion at World's End. De acordo com este documentário, Adamson alertou Rendall e Bourke para a possibilidade de Christian não recordar-se deles, mas o filme mostra um leão, inicialmente cauteloso, correndo ao encontro dos dois homens, envolvendo os braços em torno dos seus ombros e lambendo seus rostos. O documentário também mostra as fêmeas Mona e Lisa, e um filhote chamado Supercub saudando os dois homens, devido à influência de Christian.

Rendall conta de um encontro final, ocorrida em 1972. Nesta época, Christian já estava a frente de seu próprio bando, tinha filhotes seus e era quase duas vezes maior do que no vídeo do encontro de 1971.[3] Adamson avisou-os de que a viagem poderia ser em vão, porque ele não via o bando de Chirstian há 9 meses. Entretanto, eles descobriram, ao chegar em Kora, que Christian e seu bando haviam retornado para o complexo de Adamson no dia anterior a sua chegada.

Rendall descreve a visita que ele. Bourke e George Adamson fizeram: "Nos o chamamos, ele levantou e começou a caminhar em nossa direção, lentamente. Então, como se tivesse se convencido de que eramos nós mesmos, ele começou a correr ao nosso encontro, pulando sobre nós e nos abraçando, como ele costumava fazer, colocando suas patas sobre nossos ombros."

O reencontro durou até o dia seguinte, pela manhã, quando todos foram dormir. De acordo com Rendall, esta foi a última vez que alguém viu Christian.
Enviado por Rita de Cássia Romagnolli.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Meia em tricot 7\8




Perfume de gratidão



Jovem e idealista, ela partiu de sua terra natal, a Suíça, para ajudar a reconstruir a Polônia, depois da Segunda Guerra Mundial.

Ela assentou tijolos, colocou telhados, levantou paredes. Até o dia em que um homem cortou a perna e lhe descobriram os dotes para a medicina. Aí, junto a duas outras voluntárias, que tinham conhecimentos de medicina básica, foi servir num improvisado posto médico.

Certa noite, em que suas colegas tinham se deslocado para atender pessoas em outra localidade, ela ficou sozinha. Tomou o seu cobertor, enrolou-se e deitou sob a luz das estrelas.

Nada haverá de me acordar, hoje. Estou morta de cansaço.

No entanto, um pouco depois da meia-noite, um choro de criança a despertou. Ela pensou estar sonhando e não abriu os olhos. O choro voltou a lhe chegar aos ouvidos.

Meio dormindo, ainda, ouviu uma voz de mulher:

Desculpe acordá-la, mas meu filho está doente. Você precisa salvá-lo.

Bastou Elisabeth olhar, de forma rápida, para o garoto de três anos para descobrir que ele era portador de tifo.

Explicou para a mulher que não tinha remédio algum no posto. A única coisa que podia lhe oferecer era uma xícara de chá.

A mulher cravou nela os olhos, com aquele olhar que somente as mães em desespero possuem:

A senhora tem de salvar meu filho. Durante a guerra, nos campos de concentração, morreram doze dos meus filhos e este nasceu lá. Ele não pode morrer. Não agora que o pior já passou.

Elisabeth tomou uma decisão. Se aquela mulher andara tantos quilômetros para chegar até ali, se ela vira serem mortos uma dúzia de filhos na guerra e ainda tinha ânimo para rogar pela vida do único afeto que lhe restava, ela merecia todos os sacrifícios.

Tomou da criança e, com a mãe, caminhou trinta quilômetros, até encontrar um hospital. Depois de muita insistência, conseguiu que a criança fosse internada.

Mas havia uma condição: somente depois de três semanas, elas poderiam retornar para saber notícias. Afinal, o hospital estava cheio e os médicos atolados de tarefas.

Elisabeth voltou para as atividades do seu posto médico e tanto trabalho teve nas semanas seguintes, que até esqueceu o garoto.

Certa manhã, ao despertar, encontrou ao lado do seu cobertor, um lenço cheio de terra. Abrindo-o, viu, junto com a terra, um bilhete: Para a pani doutora. Da senhora W. Cujo último dos treze filhos você salvou, um pouco de terra abençoada da Polônia.

O menino estava vivo.

Um grande sorriso se abriu no rosto cansado de Elisabeth.

E ela compreendeu o que acontecera. A mulher andara mais de trinta quilômetros até o hospital e apanhara ali o seu filho vivo.

De Lublin, levara-o de volta até o povoado onde vivia. Pegara um punhado de terra do seu chão e tornara a andar muito para deixar, quieta, sem perturbar, na calada da noite, o seu presente de gratidão.

Elisabeth Kübler-Ross guardou o embrulhinho de terra que se tornou para ela o presente mais valioso que jamais recebera.

terça-feira, 24 de julho de 2012

O verdadeiro sentido da vida



A decadência ronda a vida de todo ser humano, por mais que lutemos para vencer, 

sempre estaremos fadados ao fracasso, porque tudo na vida é vaidade.




No filme “Dama de ferro” com a magnífica e melhor atriz do mundo Meryl Streep, 

ganhadora do Oscar no papel da primeira-ministra da Inglaterra Margareth Tatcher. 

O filme conta a sua vida e ascensão ao poder e sua decadente vida solitária vendo o fantasma 

de seu marido; paro por aqui, pois alguns podem se interessar em ver a película. 

Muito me entristece em saber que somos decadentes, 

pois a velhice vem e nada mais podemos fazer, em muitas vezes, nem pra Deus.




Confesso que fiquei angustiado e desanimado, porque ao assistirmos sobre a vida de quem lutou

pra conseguir seu objetivo, inconscientemente acabamos nos envolvendo com a personagem

e torcemos por seu sucesso, desejamos que fosse honesto e fiel ao povo...




Então pensei no Senhor e tive vontade de estar com o autor de tudo isso, 

ter a verdadeira revelação sobre o mistério da vida, pois sempre fui ligado às ditas religiões; 

lembrei de meu passado em que eu queria descobrir se tudo veio do acaso, coisa que nunca acreditei, 

ou se existia um ser criador de todo o universo que parasse e conversasse comigo de criador para criatura, 

que tirasse as minhas duvidas. 




Minha mente voltou a um ponto de minha vida em que eu sonhava com discos voadores e assistia 

a todos os tipos de filmes sobre ficção cientifica, eu era apaixonado, vidrado em tudo o que dizia respeito. 




Voltei minha atenção para a realidade, pois o homem maligno tenta desclassificar tudo o que Deus fez de bom, 

como por exemplo, dizer que o homem descende do macaco, coitado dos macacos que estão no zoológico... 

Que a terra foi criada do acaso através do big bang... 

E outras besteiras.




Deus nunca se preocupou em se defender, pois já deixou a bíblia escrita de tudo o que aconteceu 

e do que acontecerá no futuro, quem tem juízo que leia a Sua Palavra, 

entenda e obedeça pra ter uma vida saudável.




O ser humano vai pra igreja com problemas, chegando lá, aceita Jesus, sua vida é restaurada 

e quando está bem não segue adiante, ou pára por onde está ou volta de onde veio, 

isso acontece porque o seu coração não está no amor a Deus.




Vivemos uma vida decadente porque não entendemos o verdadeiro sentido da vida, 

porque não aceitamos que essa vida é curta e passageira, que não há outra chance, somente essa. 




“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. Hebreus 9.27. 

Fomos criados para adorar a Deus acima de tudo e de todos “E Jesus disse-lhe: 

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

Este é o primeiro e grande mandamento”. Mateus 22.37,38.




Não adianta corrermos para todo lado, a porta é Jesus, Ele é a felicidade que tanto procuramos,

Ele é o Autor da vida, Ele é a própria vida, Ele é o verdadeiro sentido de vivermos, sem Ele nada somos, 

a não ser um vapor... 




"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. 

Porque, que é a vossa vida? 

É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece." Tiago 4.14. 

domingo, 22 de julho de 2012

Estranho versículo



Era uma noite fria na cidade de Chicago. O garotinho vendia jornais na esquina. Mas o frio era tanto que as pessoas passavam quase correndo, buscando as suas casas e nem paravam para comprar o jornal.

Por isso, o menino se aproximou de um policial e perguntou se ele lhe poderia arrumar um lugar quente para dormir, naquela noite. Estava muito frio para dormir na caixa de papelão no beco, como sempre.

O policial olhou para ele e falou:

Desça a rua até encontrar uma casa branca. Bata na porta e quando alguém vier abrir, diga: João 3:16.

O menino obedeceu e, quando uma senhora simpática atendeu, ele falou: João 3:16.

Ela o recolheu e o levou para se sentar em uma poltrona, próximo da lareira.

Ele pensou: Não sei o que quer dizer João 3:16, mas com certeza é uma coisa boa porque aquece um menino numa noite fria.

Mais tarde, a senhora o levou para a cozinha e lhe ofereceu farta comida. Enquanto se alimentava, o pequeno pensou:

Não estou entendendo, mas o que é certo é que João 3:16 sacia a fome de um menino.

Depois, ela o levou até o banheiro e ele mergulhou em uma banheira cheia de água quente.

Ainda molhado, ele pensou: João 3:16. Com certeza eu não entendi. Mas isso faz um menino sujo ficar limpo. Que me lembre, o único banho de verdade que tomei foi quando fiquei em frente a um hidrante de incêndio, que esguichava água fria.

A senhora o levou até o quarto e o colocou em uma grande cama e o cobriu com um cobertor macio. Deu-lhe um beijo de boa noite e apagou as luzes.

No escuro do quarto, ele olhou pela janela e observou a neve caindo lá fora.

Na manhã seguinte, a senhora o despertou e lhe ofereceu um delicioso café. Depois o levou para a mesma poltrona em frente à lareira, apanhou o Evangelho e perguntou:

Você entendeu João 3:16?

Não, senhora. Quem me disse para lhe falar isso foi um policial, ontem à noite.

Ela abriu o Evangelho de João e leu o versículo dezesseis do capítulo três: Porque Deus amou tanto o mundo, que deu seu único filho. E aquele que acredita nele não morrerá, mas terá vida eterna.

E a boa senhora lhe falou a respeito de Jesus e do Seu grande amor para com todos os homens.

O garoto continuou sentado, ouvindo e ouvindo. Finalmente, falou: Senhora, tenho que lhe dizer: ainda não consigo entender como Jesus concordou em vir à Terra e sofrer tudo o que sofreu, para nos ensinar o amor.

Mas uma coisa eu entendi muito bem. Tudo isso faz a vida valer a pena.

sábado, 21 de julho de 2012

15 dicas que revelam segredos de cabeleireiros


Exibir um cabelo bonito requer atenção a vários aspectos. O cuidado diário com a saúde dos fios é fundamental nesse processo. E, conhecer alguns truques que os melhores cabeleireiros utilizam para dar aquele toque à produção, pode ser a motivação que faltava. Os profissionais, Jailson Gaby, Marcelo Carrato e Tina Ferr do Instituto Embelleze dão 15 dicas práticas para você sair de casa com madeixas de dar inveja:
1. Arsenal de beleza essencial – Dois produtos são essenciais para quem se penteia em casa: um mousse e um finalizador seco em spray. Eles ajudam a fixar e deixar o penteado mais bonito;
2. Instrumentos básicos para domar a cabeleira – Um secador e uma chapinha são indispensáveis para quem se arrumar em casa. Dependendo do seu cabelo e do seu estilo, um modelador de cachos, o famoso babyliss, também pode ser muito útil;
3. Cuide da saúde dos cabelos – Use cosméticos capilares que ajudam a proteger os fios contra o envelhecimento precoce. Ao lavar os cabelos, massageie o couro cabeludo para estimular a hidratação natural dos fios;
4. Desfiado clássico – Uma boa opção é desfiar o cabelo da parte frontal da cabeça com um pente fino para criar um volume no estilo da cantora Adele. Chique e clássico, o penteado alonga o rosto e vai bem em qualquer tipo de cabelo;

5. Ondulado prático – Quem tem pressa e pouca habilidade pode apostar em um cabelo ondulado. Basta passar mousse nos fios e amassar com as mãos. Para deixar os cachos ainda mais definidos, vale secar o cabelo com um difusor;

6. Truque para os curtos I – A cera em bastão dá um charme especial para os curtos desfiados. É só aplicar o produto nas pontas e moldá-las para fora para ter um visual moderno;
7.Truque para os curtos II – Para as mais clássicas, a dica é apostar no gel para pentear o cabelo;

8. Dê atenção especial para os fios coloridos – Cabelos coloridos merecem cuidados especiais antes dos penteados. Se for pintar o cabelo, aguarde o tempo exato de ação do produto, nada de deixar mais um pouquinho pra fixar mais. A tinta tem um tempo certo para agir, a partir disso, sua ação se encerra e o produto poderá até ressecar demais os fios. Use shampoo e condicionador para cabelos coloridos para fixar os pigmentos no fio.

9. Semipresos forever – Os cabelos presos parcialmente nunca saem de moda. Para deixar o penteado mais incrementado vale apostar em presilhas e flores – que estão em alta nesse inverno;

10.Trança contra oleosidade – As tranças laterais ou embutidas são uma boa aposta para disfarçar a oleosidade. Prenda os fios e esqueça os finalizadores, que podem dar um aspecto ainda mais pesado ao cabelo;
11.Disfarçando o cabelo sujo – Está com pressa e não tem tempo para lavar o cabelo? Um truque do tempo da vovó é passar uma leve camada de talco na raiz dos fios para absorver a oleosidade. Com cuidado, distribua uma fina camada do produto e dê batidinhas com a ponta dos dedos para que a raiz absorva o pó. Em seguida, penteie o cabelo;

12. Ondulado Sexy – Para arrasar na balada não é preciso perder muito tempo se arrumando. Você pode fazer um babyliss ou prender os cabelos com bobes grandes para dar um movimento. Em seguida, desmanche os cachos com os dedos para deixar o visual mais natural;

13. Rabo de cavalo curinga - Simples e prático, o rabo de cavalo pode salvar qualquer ‘bad hair day’. Para que fique mais arrumado, o penteado pode ser feito com gel leve para não empapar os fios;

14.Invista nos frisados – Os fios frisados são uma boa pedida para quem tem estilo exótico e personalidade forte. Para moldar o cabelo, basta aplicar um fixador médio e fazer várias tranças finas da região posterior da cabeça. Uma hora depois, solte as tranças. Com aspecto moderno, esse penteado é ótimo para festas, baladas e agito com os amigos;

15. Aposte no charme da torcidinha - Fácil de fazer, o penteado por ajudar a camuflar a oleosidade e dar um charme no visual do final de semana. Para fazer, separe uma parte de orelha a orelha, e prenda o restante como se fosse um rabo de cavalo. Aplique uma pequena porção de gel e inicie o torcido na mecha. Fique atento se o movimento foi para cima ou para baixo, para que os outros fiquem do mesmo lado. Após terminar os torcidinhos em torno da cabeça aplique spray fixador e retire os grampos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Frases famosas

"No regime democrático, todo partido devota todas as energias para 
demonstrar que os demais partidos não têm competência para governar. 
E todos eles estão certos". 
Henry Louis Mencken (1880-1956) - Jornalista americano 
"A economia compreende todas as atividades do país. mas nenhuma 
atividade do país compreende a economia". 
Millôr Fernandes - Jornalista e escritor
"O brasileiro só tem três problemas: Café, almoço e jantar". 
Chico Anísio - Humorista 
"Não é o poder que corrompe o homem. O homem é que 
corrompe o poder".. 
Ulisses Guimarães - Escritor 
"Quando o emprego vira um luxo, o salário fica um lixo". 
José Maria de Jesus - Bóia fria 
"Imaginação é mais importante que inteligência". 
Albert Einstein - Físico 
"Aprender com a experiência dos outros é menos penoso 
do que aprender com a própria". 
José Saramago - Escritor português 
"Quando eu disse ao caroço de laranja, que dentro dele dormia um 
laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo". 
Hermógenes 
"Não existe país sub-desenvolvido. Existe país sub-administrado". 
Dito popular 
"Quem gosta de miséria é intelectual". 
Joãozinho Trinta - Carnavalesco 
"É preciso passar o país a limpo". 
Boris Casoy - Jornalista (Frase que ficou famosa ao ser dita, 
principalmente, durante o desenrolar do caso Collor / PC) 
"Qualquer pessoa pode zangar-se. Isso é fácil. Mas zangar-se 
com a pessoa certa, na hora certa, pelo motivo certo e da 
maneira certa; Isso não é fácil". 
Aristóteles 
"O Brasil não é um país sério". 
Carlos Alves de Souza - Embaixador brasileiro em Paris em 1962 
(Frase que era atribuída à Charles De Gaulle) 
"Há dois tipos de pessoas: As que fazem as coisas, e as que dizem que 
fizeram as coisas. Tente ficar no primeiro tipo. Há menos competição". 
Indira Ghandi 
"A ausência da evidência não significa evidência da ausência". 
Carl Sagan - Astrônomo americano 
"Parece impossível que numa grande lavoura cresça apenas uma touceira 
de trigo, e num universo infinito exista apenas um mundo habitado". 
Metrodorus - Antigo sábio da ilha grega de Chios 
"Tudo vale a pena, se a alma não é pequena". 
Fernando Pessoa - Poeta português 
"Quem aceita o mal sem protestar, coopera realmente com ele". 
Martin Luther King - Líder negro americano assassinado 
"Velho sim! Velhaco não!". 
Ulisses Guimarães - 1992 (Em resposta ao presidente na época, 
Fernando Collor de Mello, que o havia chamado de velho gagá) 
"Um povo de cordeiros sempre terá um governo de lobos". 
Dito popular antigo 
"Nos processos de seleção, as empresas descartam os criativos e 
ficam com pessoas sem imaginação. Depois as mandam fazer cursos 
de criatividade". 
Domenico De Mazzi - Sociólogo italiano 
"A fábrica do futuro terá apenas dois operários: Um homem e um 
cachorro. Função do homem: alimentar o cachorro. Funcão do 
cachorro: não deixar o homem tocar nas máquinas". 
Walter Block - Autor de Defending the Undefendable 
"O Brasil tem os burocratas mais religiosos do mundo. Nunca assinam 
um contrato, sem antes pedir um terço". 
Dito popular 
"Dá-se muita atenção ao custo de se realizar algo. E nenhuma 
ao custo de não realizá-lo". 
Philip Kotler - Consultor americano 
"Todo amor é eterno. E se acaba, não era amor". 
Nelson Rodrigues - Dramaturgo 
"Duvidar de tudo ou crer em tudo, são duas soluções igualmente 
cômodas, que nos dispensam, ambas de refletir". 
Henri Poincaré (1854-1912) - Matemático francês
"No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos 
têm medo do passado". 
Chico Anísio - Humorista 
"O gênio fala muitas vezes mal e não sabe gramática. Mas transporta 
montanhas, constrói cidades, estabelece estradas de ferro e telégrafos. 
Muitos homens cultos falam e escrevem muito bem, mas são incapazes 
de construir e criar". 
Prentice Mulford 
"Certos políticos brasileiros confundem a vida pública com a privada". 
Aparício Torelli, o "Barão de Itararé 
"Meu patrão é o Brasil". 
Eriberto Batista - Ex-motorista do Palácio do Planalto (Que foi peça chave na 
denúncia de corrupção no caso Collor / PC) 
"Um quadro só sobrevive, graças aquele que o olha". 
Pablo Picasso - Pintor espanhol 
"Pessoas oprimidas não podem permanecer oprimidas para sempre". 
Martin Luther King - Líder negro americano assassinado 
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, mas sim por 
aquelas que permitem a maldade". 
Albert Einstein - Físico 
"É melhor vencermos a nós mesmos, do que ao mundo". 
Jean Paul Sartre - Filósofo francês
"A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, 
depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós". 
Marcel Proust (1871-1922) - Escritor francês 
"Você pode enganar algumas pessoas todo o tempo. Você pode 
também enganar todas as pessoas algum tempo. Mas você não 
pode enganar todas as pessoas todo o tempo". 
Abrahan Lincoln - Presidente americano assassinado 
"O homem é o único animal que se ruboriza. Ou que tem razões para isso". 
Mark Twain (1835-1910) - Escritor americano 
"Trate bem a terra. Ela não foi doada à você pelos seus pais. Ela foi 
emprestada à você pelos seus filhos". 
Provérbio antigo do Quênia
 "O pessimista queixa-se do vento. O otimista espera que ele mude. 
O realista ajusta as velas". 
Willian George Ward (1812-1992) - Teólogo inglês 
"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas". 
Thomas Cray (1716-1771) - Teólogo inglês 
"Vocês adultos, dizem para nós crianças, não brigarmos, não destruírmos, 
para dividir... porque vocês então não fazem a mesma coisa".
"Se vocês não sabem como cuidar da natureza, por favor, não a destruam". 
Partes do discurso de uma das jovens canadenses que vieram ao Brasil 
para participar da Eco 92 (11 de junho de 1992) 
"Hay que endurecer-se. Pero sin perder la ternura jamás". 
Che Guevara 
"Orçamento é uma conta que o governo faz para saber aonde vai investir 
o dinheiro que já gastou". 
Boris Casoy - Jornalista
"O brasileiro não tem medo do fim do mundo. Tem medo é do amanhã". 
Jean Delumeau - historiador francês 
"Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume". 
Willian Shakespeare - Dramaturgo inglês (Julieta em "Romeu e Julieta") 
"O povo na rua é minha verdadeira estátua. A outra, de cimento armado, 
não me interessa, porque passarinho faz cocô na cabeça". Ulisses Guimarães 
"As dificuldades, como as montanhas, aplainam-se quando 
avançamos por elas". 
Émile Zola (1840-1902) - Escritor francês 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Amor sentimental

A atriz Rita Hayworth tornou-se famosa vivendo nas telas o mito da mulher sensual. Em 1946, tornou-se deusa do amor interpretando o papel que lhe daria maior glória: Gilda.
Dali em diante foi sempre difícil para ela conseguir que as pessoas separassem Rita deGilda. As pessoas a olhavam e a viam como Gilda, a personagem do filme.
Por isso mesmo, Rita chegou a se casar por sete vezes. Em suas entrevistas, ela dizia que jamais conseguira ser verdadeiramente amada.
Os homens procuram Gilda, namoram Gilda, casam-se com Gilda e depois descobrem que sou Rita, simplesmente Rita.
O que a famosa atriz queria dizer é que os homens não conseguiam vê-la como o ser humano, com defeitos, com desejos e anseios muito diferentes daqueles da personagem que interpretava no filme. Por isso, acabavam se desiludindo e abandonando-a.
Isso acontece muito. Trata-se do que Erich Fromm chama de amor sentimental. É o amor que só é experimentado em fantasia e não nas relações concretas com a pessoa, que é real.
Assim, homens e mulheres, que não se sentem felizes em seus casamentos, encontram satisfação no consumo de filmes, novelas, contos amorosos e canções de amor.
Comovem-se até às lágrimas quando participam da feliz ou infeliz história de amor do casal, na tela, como se fosse a sua própria história.
As mulheres que ficam aguardando um gesto de gentileza do marido, alguma atitude romântica e nada recebem, escolhem como seu ideal o galã da telenovela da atualidade.
Sim, aquele é um homem verdadeiramente gentil. Ele sabe elogiar o cabelo, a roupa nova da sua amada. Tem a capacidade de renunciar à companhia dos amigos para estar com ela. Manda flores, escreve e fala frases bonitas.
Assim também o homem que vê no papel da atriz o seu ideal de mulher e se torna espectador do amor alheio.
Vibra com tudo o que a cena lhe mostra, mas quando retorna à sua vida real, se torna frio.
No entanto, amar, antes de tudo, consiste em dar, não em receber.
E o que uma pessoa pode dar para outra? A mais importante maneira de dar não está nas coisas materiais, está em dar de si mesmo, do que tem de mais precioso, dar de sua vida.
Dar da sua alegria, da sua compreensão, da sua atenção, da sua tristeza, enfim, de todas as expressões e manifestações daquilo que vive em si.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?