domingo, 31 de janeiro de 2010

UM SAPATO.... UM SORRISO

Eram 9 horas da manhã. Pedro acordou com os berros da mãe: “Acorda, menino. Você vai se atrasar!”.

Pedrinho, como era carinhosamente conhecido, saltou rapidamente da cama, abriu a janela e olhando para a rua, soltou um longo suspiro: “Meu Deus, é hoje!"

Era seu grande dia, seu aniversário de oito anos. Para você parece uma idade normal, não é mesmo? Oito anos. Mas não para Pedrinho.

Naquele dia ganharia seu primeiro sapato. Isso mesmo: seu primeiro sapato comprado numa loja. Até ali calçava somente sapatos de lona feitos por seu próprio pai, e no verão uma sandália de tira de couro, também artesanal.

Vestiu-se rapidamente, calçou sua velha sandália, comeu rapidamente e saiu de casa acompanhado de sua mãe.

Enquanto caminhava pela ruela estreita, seus pensamentos relembravam os dias na escola, onde era o único garoto que não usava um sapato “decente”, igual ao das outras pessoas.

Ele desejava muito usar um sapato daqueles, mas não entendia porque as pessoas davam tanta importância aos sapatos modernos e porque o tratavam com inferioridade: não sabiam que ele era um garoto legal?

Lembrou-se da garota mais bonita do colégio, aquela com quem ele sonhava e a quem ficava horas admirando, e que para ele era a menina mais bela do mundo. Lembrou também do dia que ela riu do seu sapato de lona e perguntou se ele não tinha vergonha. Vergonha de quê? Só porque era pobre? Naquele dia prometera que um dia as pessoas se orgulhariam dele. O dia em que um sapato não fosse o mais importante. Um dia que as pessoas calçariam o coração... E que os abraços e beijos seriam verdadeiras demonstrações de carinho, não apenas um ritual ou busca de um prazer simples e carnal. Um dia o amor seria o mais importante. E ele trabalharia para tornar isso real.

Chegou o grande momento... Ao entrar na loja um calafrio correu-lhe pela espinha. Nunca tinha visto tantos sapatos juntos. E eram tão lindos que pareciam não ser de verdade.

Nossa! E cheiravam tão bem... Queria muito ficar com o marrom, mas sua mãe falou que sujaria com muita facilidade, mas os pretos também não eram feios.

Cuidadosamente colocou os sapatos na caixa e saiu da loja com sua mãe. Iria para casa sozinho pois sua mãe iria visitar uma amiga.

Depois de ouvir as recomendações de praxe, para se cuidar e para cuidar do sapato novo, seguiu para casa.

Com a cabeça erguida e o coração batendo forte, naquele momento se sentia mais feliz, já tinha um sapato novo. Agora os colegas de colégio o tratariam com respeito.

Quando dobrou a esquina, algo lhe chamou a atenção. No fim da rua um menino quase do seu tamanho estava remexendo uma lata de lixo ao lado de uma padaria.

Não sabendo o porquê, aproximou-se do garoto. Quando estava chegando próximo, o dono da padaria saiu correndo atrás do menino, com uma vassoura na mão.

Pedrinho seguiu o garoto pelas ruelas, enquanto esse distanciava-se cada vez mais do centro. O garoto de repente parou em uma pequena construção, feita de restos de madeira, latas de óleo o papelão.

Pedrinho parou e tentou imaginar o que era aquele barraco. Uma casa não poderia ser, ninguém moraria em um local assim.

Chegando mais perto, espiando pela porta tomou um grande susto. Era uma casa! Ali havia uma mulher, o menino a quem seguira e outro um pouco maior. Os três estavam ao redor do menino recém-chegado, e juntos procuravam alimento na sacola que o garoto havia recolhido do lixo.

Quando notaram sua presença, convidaram-no a entrar. Pedrinho entrou entristecido, nunca vira gente tão pobre.

Os garotos olharam imediatamente para o embrulho que continha os sapatos novos. Apertando contra o peito, explicou que não se tratava de comida. O garoto menor chegou perto de Pedrinho e começou a admirar suas velhas sandálias de couro.

Olhando para os pés descalços do garoto, teve uma idéia: Poderia doar suas sandálias, o inverno estava começando e ele agora tinha os sapatos novos.

Sem pensar duas vezes, tirou as sandálias do pé e as entregou ao garoto, que rapidamente calçou-as e com lágrimas nos olhos abraçou Pedrinho, grandemente agradecido.

As lágrimas molharam sua face ao ver o garoto tão feliz com suas sandálias velhas. Sem que explicasse o porquê, sacou o embrulho, tirou os sapatos novos e os entregou ao outro garoto, que era quase do seu tamanho.

Rapidamente virou as costas e começou a correr como nunca antes havia corrido. Depois de alguns minutos, quase sem fôlego, parou em uma esquina, sentou na calçada e começou a chorar.

As lágrimas agora eram abundantes... Não soube quanto tempo ficou ali, somente chorando...

Não deu importância às expressões das pessoas que passaram por ali, olhando com desconfiança, alguns com compaixão, ao ver aquele garoto chorando.

Estava quase anoitecendo. Pedrinho resolveu então voltar para casa. Com a cabeça erguida e o coração batendo forte, entrou na rua que o levaria ao encontro da família, tendo a certeza que levaria uma grande surra, pois havia dado as velhas sandálias e os sapatos novos.

Mas tinha certeza que nenhuma surra apagaria o que estava sentindo.

Sabia também que nunca mais se deixaria influenciar pelo que as pessoas achavam dele, que o fato de não ter muito dinheiro não o tornava pior ou melhor do que ninguém.

Naquele momento era mais que um menino, era maior que o mundo, maior que as pessoas.

Sentiu-se perto de Deus, e o que é melhor, sentia-se feliz, realizado, sentia-se um homem!

Cristiano de Souza Marcello

Se não fossem os amigos o que seria de nós?

Curiosidades sobre amigos e amizades, afinal de contas, o que seria de nós sem os bons amigos que estão sempre dispostos a nos ajudar? Confira:

Se não fossem os amigos o que seria de nós? - CuriosidadesSegundo uma lenda holandesa, um moleiro pobre era apaixonado por uma rica donzela. Para ajudá-lo, seus amigos se reuniram e ofereceram a eles itens para a nova casa. Assim nasceu o famoso chá de cozinha.

A tradição do terno de reis está desaparecendo, mas sobrevive ainda em algumas cidades, tudo em nome da amizade. Ela consiste num trio de cantores-dançarinos que visitam as casas dos amigos entre o Natal e o Dia de Reis, tocando pistão, bombardino e clarinete.

O vocalista Chorão, da banda Charlie Brown Jr, subiu pela primeira vez no palco durante um show de uma banda de amigos em Santos - SP, quando assumiu o microfone enquanto o vocalista oficial ia ao banheiro. Após isso, Chorão foi convidado para cantar numa banda própria.

Há 4 mil anos, os babilônios já faziam promessas na virada do ano. Ao invés de dietas, eles juravam que, tão logo acabassem as festas, devolveriam os equipamentos de agricultura emprestados por amigos.

sábado, 30 de janeiro de 2010

TRÊS PERGUNTAS

Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as

pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no

que fizesse.

Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples, e antes

de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e

foi sozinho.

O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou:

"Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas: como posso

aprender a fazer o que é certo na hora certa?

Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção?

Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?"

O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava

profundamente, a cada golpe.

O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas

sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final

da tarde, disse: "Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar

nenhuma, então me diga que vou embora."

Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu

desmaiado, gemendo baixinho.

O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a

lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.

O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.

Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu.

A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.

Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava.

Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão.

"Não tenho nada para lhe perdoar", disse o rei. "nem o conheço."

"Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida.

Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim. Esperei na floresta

para matá-lo pelas costas.

Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me

viram. Foram eles que me feriram. Fugi deles. Teria sangrado até a morte se

não me tivesse socorrido.

Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos."

O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão

facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.

Levantou-se e procurou o sábio que estava agachado, plantando nas

sementeiras cavadas no dia anterior.

"Então, vai responder às minhas perguntas?"

Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:

"O senhor já tem todas as suas respostas."

E ante a indagação da real figura, explicou:

"Se sua majestade não tivesse ficado condoída da minha fraqueza ontem e

cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por

aquele homem.

Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso a hora

mais importante foi quando cavava as sementeiras.

Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante.

Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi

quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido

sem estar em paz consigo.

Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o

mais importante.

Então, só existe um momento importante, o agora.

O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se

vai tornar a lidar com outro alguém.

O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois

esse é o grande propósito da vida.



***



A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as

pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu crescimento.

Pense nisso!



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. Três perguntas, de

autoria de Léon Tolstoi, de O Livro das virtudes II - O compasso moral, de

William J. Bennett, Ed. Nova Fronteira.

A Origem da Amizade - Como agradar meus amigos

Você tem amigos? Sabe qual a origem da amizade? e como agradar seus amigos? a importância desta relação ao longo da evolução da humanidade?

Texto de Flávio Gikovate

A Origem da Amizade - Como agradar meus amigosVenho ensaiando escrever sobre a amizade há pelo menos vinte anos, sem coragem de dar seguimento a esse antigo projeto. Percebi que se trata da mais bem-sucedida forma de interação entre as pessoas, de uma fonte de prazeres e alegrias enormes e geradora de tensões e elementos negativos mínimos.

A primeira questão – e, talvez, a mais importante – está relacionada à seguinte dúvida: seria a amizade uma versão adulta e sofisticada do amor, ou um fenômeno inteiramente diferente?

Como regra, achamos interessantes aquelas pessoas que desenvolvem maneiras de ser e de racionar sobre todos os assuntos similares às nossas em muitos aspectos. Não só achamos graça como nos sentimos muito próximos delas. Aqui, a sensação de integração não se origina de um processo físico, como acontece no amor – ou mesmo na integração com a pátria ou com o universo. Ela deriva de uma intimidade intelectual, de afinidades na maneira de pensar e de sentir a vida.

Nas amizades, a ponte que permite que duas criaturas individuais e solitárias se sintam integradas surge graças à facilidade com que elas se comunicam. É extraordinário o prazer que sentimos quando temos a impressão de que aquilo que o outro está entendendo corresponde exatamente ao que estamos dizendo. Temos a impressão de não estarmos sós neste mundo. O prazer que experimentamos ao conversar com nossos amigos – definidos assim de modo rigoroso, sem nada a ver com os diversos conhecidos que temos – é enorme; não raramente maior do que o que sentimos ao conversar com nossos parentes e com o nosso objeto de amor que, como disse, corresponde a uma escolha mais relacionada com outros processos.

Como as amizades referem-se a processos essencialmente adultos, não são contaminadas, a não ser de modo muito superficial, pelas penosas emoções possessivas e ciumentas. Podemos ter mais de um amigo íntimo. Gostar de um não significa deixar de gostar do outro. O respeito pelos direitos individuais e pelo modo de ser do amigo é a tônica. A inveja, quando existe, está sob controle, pois, mais do que tudo, queremos que nossos amigos prosperem; não tememos que isso nos afaste deles, como costuma acontecer nas relações amorosas, em que o progresso do amado é sempre uma enorme ameaça à estabilidade da relação.

A amizade é fenômeno essencialmente intelectual. Pode perfeitamente existir entre pessoas que não tenham interesse sexual um pelo outro. Ela é até mesmo mais comum entre pessoas do mesmo sexo, em que as afinidades mentais, talvez, sejam mais comuns. Agora, por puro preconceito, mesmo nos tempos atuais, em que o erotismo tende a se expressar de modo mais livre, não pensamos em intimidades sexuais entre amigos. Da mesma forma, é fácil imaginar que as relações que se iniciam como amizade podem evoluir para um namoro ou mesmo para um casamento. A idéia de que o amor é coisa muito mais rica do que a amizade é, a meu ver, antiga. Afinidades intelectuais e semelhanças de gostos e interesses terão de ser parte essencial de todos os relacionamentos mais íntimos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

TRIUNFOS DO CORAÇÃO

Durante muitos anos ele foi repórter de revistas norte-americanas de

sucesso. Habituou-se a cobrir todos os tipos de tragédias sensacionalistas.

No seu mercado de trabalho, logo descobriu que os editores só querem uma

história de vitória para cada quatro ou cinco infortúnios.

Mais de uma vez ele foi dos primeiros a chegar e registrar cenas de

assassinatos. Verdadeiras tragédias.

Então, em 1999, estourou o caso Columbine, no Colorado. Treze pessoas mortas

na escola de ensino médio. E os dois responsáveis se suicidaram a seguir.

Uma febre tomou conta da mídia que tentava descobrir o que havia de errado

com as escolas norte-americanas.

O que havia de errado com as crianças? Com os pais? Com os professores?

Todos os jornalistas se concentraram em descobrir o que havia de errado.

Chris Benguhe, o repórter bem remunerado a serviço da grande imprensa, fez

uma pergunta diferente: "e o que há de certo?"

A verdade que constatou é que apesar de toda a tristeza do que acontecera em

Columbine, as estatísticas diziam que a violência nas escolas caíra

dramaticamente na última década, nos estados unidos.

O repórter deu-se conta de que existem pessoas perturbadas na sociedade. Que

algumas vezes essas pessoas são adolescentes, como no ocorrido na escola.

Mas não justificava aquele esforço em massa da mídia. Diga-se, algo que

culminou com um tiroteio sem razão, por um jovem enlouquecido, um mês

depois, no estado da Geórgia.

Assim, enquanto outros colegas continuavam a falar da tragédia e a alimentar

as páginas de jornais e revistas, Chris tomou uma decisão.

Largou o emprego lucrativo e decidiu se tornar pesquisador e escritor.

Afinal, constatou, enquanto tantas colunas dos jornais são tomadas por

notícias deprimentes, estarrecedoras, havia centenas de pessoas que lutavam

bravamente, com dignidade, para superar dificuldades gigantescas.

Passou a entrevistar pessoas. Por trás das histórias positivas e

surpreendentes que colheu, fez uma descoberta incrível.

As pessoas que lhe faziam os relatos demonstravam que, independente da

quantidade de tragédias sobre as quais lessem nos jornais, ou as

dificuldades reais de suas próprias vidas, tudo podia ser superado com um

amor verdadeiro e ativo.

As histórias que coletou falam do poder da devoção e da bondade que

transforma e salva vidas.

Falam do amor na família, dos amigos, da humanidade.

Essas pessoas deram mostras de que tinham a capacidade de amar os outros e

serem amadas, mesmo que suas vidas estivessem infestadas de problemas.

Foi esse amor poderoso que possibilitou que os seus sofrimentos fossem

sobrepujados.

O jornalista aprendeu, enfim, que o amor é uma força real em nossa vida e

que temos a capacidade de dá-lo aos outros. Tudo o mais é secundário.

Disposto a divulgar a força poderosa do amor, ele começou a encher o mundo

de notícias que falam de triunfos do coração.

É tanto o sucesso que vem alcançando, que hoje ele apresenta as suas

sensacionais histórias, num programa televisivo norte americano.

Chris está literalmente espalhando amor pela mídia. E o seu sucesso, escrito

e televisionado atesta que o mundo deseja ouvir e ver coisas boas,

positivas, edificantes.



***



Descobrir a verdadeira intervenção do amor é partilhar de um poder

espiritual ainda inexplorado, mas latente em todos nós.

Entender e conviver com esse potencial é viver novas esperanças e superar o

que nos distancia da felicidade.

Torne seu esse propósito.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na apresentação do livro

Triunfos do Coração, ed. Butterfly.

O que eu aprendi sobre minhas Amigas

Amigas trazem comida e ajudam a limpar o banheiro quando você precisa de ajuda.

Amigas cuidam de seus filhos e de seus segredos.

Amigas lhe dão conselhos quando você os pede. As vezes você escuta, as vezes não.

Amigas nem sempre lhe dizem o que você quer, mas são honestas no que dizem.

Amigas amam você e ficam ao seu lado, mesmo quando não concordam com suas escolhas.

Amigas riem com você, mesmo quando não há motivo aparente.

Amigas te ajudam a sair de confusões.

Amigas fazem festa para a sua filha ou filho quando eles se casam ou ficam grávidos, mesmo que não aconteça necessariamente nesta ordem.

Amigas estão sempre ao seu lado quando tempos difíceis chegam.

Amigas escutam você lamentar quando perde um emprego ou um amigo.

Amigas escutam quando seus filhos a magoam.

Amigas escutam quando seus pais ficam doentes.

Amigas choram com você quando alguém que você ama morre.

Filhas, irmãs, família e amigas abençoam nossas vidas.

E a você, minha AMIGA, o meu MUITO OBRIGADA!

E o desejo de que fique para sempre em minha vida!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Segredo da Prosperidade - Lei da Atração

Uma parte muito importante sobre o processo de visualização criativa é desenvolver um sentimento de gratidão pelo que já alcançou na vida e um sentimento de felicidade ao que desejar para sua vida. Isso significa ter a compreensão de que o universo é imensamente abundante, e que a vida está tentando nos atrair ao que o nosso coração e nossa alma desejam de verdade. Qualquer coisa que você precise ou deseje verdadeiramente está ao seu alcance. Para isso basta acreditar na possibilidade de obter o que você procura, desejá-lo com fervor, visualizá-lo e estar disposto a aceitá-lo.

Uma das causas mais comuns do fracasso em obter o que se busca é a “programação da escassez” desde a época de infância ou até mesmo de vidas passadas.

É mais ou menos assim:
...Não há o suficiente para mim.
...Viver é sofrer.
...Só alcanço meus objetivos com sofrimento.
...É egoísmo ter o suficiente enquanto outros não tem nada.
...A vida é dura e cheia de dificuldades.
...Ser pobre é difícil, mais fácil é alcançar a Deus.
...O dinheiro é sujo.
...Dinheiro não nasce nas árvores.
...É preciso trabalhar muito para ter as coisas.

Todos esses, entre outros pontos de vista, são falsos. Só servem para nos impedir de atingir nossos desejos, sonhos e objetivos. Eles existem devido ao desconhecimento da maneira como o universo funciona ou a má interpretação de alguns importantes princípios da lei do universo, “a lei da atração”. É por isso que digo em meus artigos: “o conhecimento nos liberta”!

Embora todos os meios existentes hoje no universo nos mostrem cenários que comprovam que a miséria, a fome, a pobreza, o perigo, etc. existem, quero alertá-los, meus amigos, que a verdade é que existe um governo oculto que controla tudo isso, nos fazem de escravos, como mostra o filme Matrix. Na verdade existe mais que o suficiente para todos se estivermos dispostos a abrir nossa mente para o conhecimento, e coração, para essa possibilidade. O universo é generoso e abundante e todos nós somos herdeiros dessa riqueza.

O único mal surge a partir do desconhecimento da verdade. A ignorância (mal) é como uma sombra, não existe por si mesmo, tratando-se apenas da falta de luz; é você quem vai iluminá-la.

Examine suas crenças, formas-pensamentos, atitudes, sentimentos e verifique se você está atrapalhando o seu próprio progresso. E examine:

....O que realmente você quer?
....Quer ser uma pessoa bem sucedida?
....Quer ser feliz?
....Quer ter um bom marido ou esposa?

Se você não puder imaginar um mundo dessa forma ao seu redor será difícil criar o que você deseja para depois torná-lo realidade. Precisamos entender que somos merecedores e o fato de sonharmos em ter tudo o que queremos na vida contribui para a felicidade humana de maneira geral. Quanto mais pessoas felizes, maior a energia de felicidade e abundância na Terra e assim por diante... mais pessoas felizes surgirão.

Para criar prosperidade precisamos nos visualizar já vivendo tal situação e colocarmos nossa emoção e felicidade no que desejamos, nunca esquecendo de sermos eternamente gratos por tudo o que já temos.

Segue abaixo um exercício de Meditação para Abundância:

Relaxe-se completamente numa posição confortável.

Imagine-se num adorável cenário natural, talvez uma floresta verdejante com um riacho encantador onde se possa escutar o barulho das águas cristalinas.

Demore-se um pouco imaginando todos os lindos detalhes do ambiente e visualize-se desfrutando e apreciando completamente o prazer de estar num local tão agradável.

A seguir comece a caminhar e a imaginar-se num lugar inteiramente diferente, como um abundante campo de trigo a ondular ao vento.

Continue sua exploração vagando por todos os lugares e descobrindo cada vez mais ambientes extremamente bonitos como um campo abundante de girassóis, rosas, montanhas, pássaros cantando, desertos, o que quer que seja produzido pela sua fantasia.

Demore-se algum tempo apreciando cada um deles e sinta a alegria de estar ali.

Agora, imagine-se voltando para casa que pode ser um lugar simples, mas confortável e encantador; sinta aí a emoções dos locais por onde passou.

Imagine-se tendo uma família adorável, em paz, alegre, agradável, com muitos amigos e vizinhos ao seu redor.

Visualize-se trabalhando com aquilo que gosta e expressando-se criativamente do modo que deseja; sinta em seu trabalho a emoção sentida nas suas visualizações na floresta. Você está sendo remunerado e compensado conforme seus esforços, sentindo satisfação pelo retorno financeiro.

Volte atrás e veja um mundo cheio de pessoas vivendo de modo simples mas abundante e feliz, em harmonia umas com as outras e em harmonia com a Terra.

Algumas afirmações positivas para reprogramação mental:

* Neste momento liberto-me de toda crença, forma-pensamento ou hologramas irreais criados por minha mente inexperiente.
* Neste momento me liberto e dissolvo toda culpa, temores, ressentimentos, decepções e rancores que vinham se acumulando no meu ser.
* Nesse momento me liberto de meu passado.
* Vejo a prosperidade na simplicidade.
* O universo é rico e todos nós podemos desfrutar de sua riqueza.
* A prosperidade é um estado natural do meu ser.
* Aceito a prosperidade em minha vida, em todos os meios.
* Sou rico, feliz, saudável, abundante e próspero.
* Aceito toda felicidade e prosperidade que o universo possa me oferecer.
* Sinto-me completamente satisfeito e rico com minha situação financeira.
* Tenho o emprego que desejo e recebo o salário que desejo e mereço.
* Sou eternamente grato(a) por tudo que tenho e tudo que sou.
* Atraio do universo somente pessoas verdadeiras e com sabedoria que me ensinam algo de valor que me faça evoluir.
* Sou sábio(a) e tudo posso naquele que me fortalece.
* Estou sempre protegido e meus caminhos fluem com tranqüilidade, cheios de luz, amor puro e verdadeiro e muita paz.
* Eu me amo por tudo que sou e tudo que tenho.
* Onde quer que eu esteja há sempre um bem infinito, uma sabedoria infinita, uma harmonia infinita e um amor infinito.

Amizade Verdadeira - Albert Einstein

Texto do físico alemão Albert Einstein sobre o que é a amizade verdadeira, qual seu significado, seu sentido. A mente brilhante de Einstein nos leva a refletir sobre o que é ser amigo, sobre o que é ser amiga, sobre sinceridade, sobre a efemeridade do mundo em que vivemos, e nos leva a entender que no final só a amizade é que resta.



Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Animais Amigos - Os Pequenos Grandes Amigos

Quem não tem ou já não teve um animalzinho de estimação? Uma amizade sincera e inocente que pede somente amor e carinho.


Atualmente, devido a etologia (estudo do comportamento animal), é possível entender um pouco mais sobre estes seres realmente interessantes. Há estudos que provam que as pessoas solitárias têm mais propensão de sofrer de males do coração e cérebro do que aquelas que possuem um animal para conversar, trocar afeto ou simplesmente tê-lo como responsabilidade de alimentação e higiene.

Podemos considerar como animais de estimação não somente o cão, o gato, o peixe, o hamster, como também aqueles denominados "animais de produção", e que tornam-se importantes elos de amizade e apoio àqueles que são sozinhos.

Para o homem que mora no campo, as galinhas, vacas e porcos possuem "nomes" e quando saudados, ao amanhecer, respondem alegremente com grunhidos, mugidos e cacarejos. Chegam a ser tão importantes que, muitas vezes, seus proprietários evitam viajar para não deixá-los sem os devidos cuidados.

No entanto, para muitos, estas pessoas são confundidas e consideradas muitas vezes como "anti-sociais", que não possuem respeito nem laços de carinho por ninguém. Mas isso não é verdade. Na realidade, a pessoa que abdica de algumas de suas atividades sociais devido a "seus amigos", é um grande poço de sentimentos por aqueles que mais precisam de sua companhia, pois ela sabe que, apesar de seus animais terem à disposição um campo, onde encontram um riacho para beber e um pasto para comer, nunca é igual a comida que é posta em seus cochos. Nota-se, muitas vezes, que estes proprietários tratam seus animais como se fossem seus filhos pequenos, pois os grandes foram estudar e trabalhar na cidade.

Grandes companheirosGrande parte dos animais de companhia vive dentro de nossos lares, tornando-se, dessa maneira, peças importantes em nosso relacionamento afetivo, tanto com eles, como também entre nós, os seres humanos. Psicólogos recomendam que crianças hiperativas possuam um bichinho de estimação para acompanhar o processo de crescimento nas diversas fases da maturidade do animal, diminuindo, assim, seu ritmo de vida.

Em nossa rotina clínica, constatamos que algumas pessoas tratam melhor seu animalzinho do que seus familiares e amigos; conhecemos outros que, antes de possuir o animal, afirmavam que não os queriam dentro de suas casas, devido à sujeira que eles poderiam fazer. Entretanto, a partir da entrada do companheiro em suas vidas, assumiram a responsabilidade de todas as atividades referentes ao novo membro da família, tornando-se, inclusive, mais amáveis no relacionamento com humanos.

Discordo quando ouço dizer que o animal dá muita atenção a seu dono, como ato de submissão. Acredito que há uma interação de amizade profunda e a necessidade de aproveitar ao máximo a presença daquele amigo.

Os animais possuem uma virtude raramente encontrada nos seres humanos, que é a "verdadeira amizade", sem ranços de interesse.

Na clínica vemos cães e gatos que passam por um período de profunda tristeza e saudade quando seu melhor amigo morre ou viaja, apresentando por longo tempo perda de apetite e sinais acentuados de desânimo. Lembro-me de vários casos que posso narrar aqui e que comprovam a sensibilidade e a sinceridade de sentimentos de nossos amigos – os animais.

Certa vez, em uma casa, havia um papagaio, uma gata e um cachorro. Este último sofreu um acidente e morreu. O papagaio e a gata não se alimentaram por quase uma semana e passaram dias "chamando" pelo cão.

Um Pastor Alemão, com onze anos de idade, vivia com seu dono, um senhor idoso e seu filho, que ficava muito pouco em casa. Este cão desenvolveu um problema de pele, com diminuição de apetite e aparecimento de pêlos brancos. Ao conversar com o filho, soubemos que o Pastor Alemão estava muito triste, passando longo tempo de baixo da janela do quarto de seu pai, que desenvolveu um tipo de câncer fulminante e como conseqüência, pouco saía para "conversar com seu amigo". Medicamos o cão para as lesões, receitamos um estimulante de apetite e recomendamos que lhe fosse dada maior atenção, mas mesmo assim, não sentimos uma grande melhora em seu estado de saúde.

Logo após, aquele senhor veio a falecer. Quando retornei para rever o cão, era visível a tristeza em seu olhar pela perda de seu dono, amigo e companheiro. Antes da doença, o cão só fazia suas refeições depois que seu senhor conversava com ele, afagando-o na cabeça. Agora sob nossa orientação, o filho está tentando fazê-lo comer da mesma maneira, ou seja, conversando e afagando-o, mas ainda persiste a diminuição do apetite.

Nossos amigos, os animais, possuem, além de tantas outras qualidades, a virtude da gratidão, com muito maior expressão que o homem, pois uma vez tendo-os ajudado, jamais esquecem.

Atendia a uma senhora, dona de cinco cães, sendo que um deles, um pequeno vira-lata, não era simpático com ninguém, incluindo eu. Conhecia-o há cinco anos e sempre quando ia a sua casa, latia muito, como se estivesse avisando que não tinha muito o que conversar comigo. Certo dia fui chamado para atendê-lo, pois um Boxer o tinha mordido no pescoço. Ao examiná-lo, apresentava dificuldade respiratória severa, com suspeita de ruptura da traquéia. As mucosas estavam cianóficas e o animal sofria muito. A proprietária me falou que se não houvesse solução, o melhor seria aplicar uma injeção para ele "dormir". Mas o olhar do animal suplicava ajuda. Trouxe-o para a clínica, fizemos a cirurgia e três dias depois o animal voltou para seu lar. Hoje, quando vou até sua casa, ele ouve o barulho do meu carro e já fica agitado, latindo alegremente. Quando entro, me saúda com muita festa, dando-me lambidas de carinho e saltitando ao meu redor, como uma espécie de agradecimento. Por essas e outras, é que me sinto cada vez mais gratificado em ser Médico Veterinário.

Todos nós sabemos que a vida moderna, nos dias atuais, em muito nos beneficia; entretanto ela também nos traz a falta de tempo para descansarmos e relaxarmos e, com isto, nosso grande e iminente companheiro passa a ser o stress. O dia desgastante, o trânsito caótico, chefe que nos perturba, a queda das bolsas de valores, tudo isso é amenizado quando, ao chegarmos em casa, nossos amigos nos agraciam com uma recepção calorosa de beijos (lambidas), abraços (com suas patas) e falas carinhosas (latidos e miados).

Literalmente sucumbimos perante esta demonstração tão sincera de afeto e amizade. Acredito que 90 porcento do stress poderá ser eliminado através desta interação, que resulta num relaxamento muito agradável ao corpo e à mente.

Por outro lado, faz-se necessário lembrar que a sociabilização dos animais de companhia acarretou um problema: os animais passaram a desenvolver distúrbios comportamentais idênticos aos nossos, tais como depressão e outros, mas que eventualmente poderão ser tratados pela homeopatia e psicologia. Nestes casos, além da observação minuciosa do animal, principalmente da maneira pela qual faz certas coisas, devemos interrogar o proprietário a fim de conhecermos certas particularidades, para que, de acordo com sua personalidade, possamos receitar-lhe o medicamento correto. Na área de comportamento animal e doenças crônicas, a homeopatia está sendo muito benéfica, obtendo excelentes resultados.

O julgamento de caráter dos animais é um ponto a ser particularmente observado. Se, por acaso, um animal que normalmente é dócil e brincalhão com todos, apresentar uma atitude comportamental de medo ou agressividade para com determinada pessoa, esta deverá ser observada, pois, em muitas vezes certifica-se que ela não possui bom caráter.

Como clínico de cães e gatos, a cada dia ouço novos relatos de amizade sincera e assim tenho a confirmação do quanto esses bichinhos melhoraram a qualidade de vida de meus clientes. São idosos que foram deixados de lado por seus familiares, mas que são felizes por ter a companhia do seu cão ou gato; jovens que os pais dizem ser rebeldes, mas quando seu animalzinho necessita de vacina ou consulta, não hesitam em deixar seus momentos de lazer para ir até a clínica.

Como já citei anteriormente, muitos psicólogos e psiquiatras recomendam que devemos dar a nossos filhos um animal de estimação para que aprendam a ter responsabilidades com um ser vivo, vendo-o crescer, necessitar de alimentação, água, higiene, passeios e outros cuidados. Isto, com certeza irá fazê-los adultos melhores.

Somente quem nunca teve um animal de estimação poderá dizer que este envolvente ser não nos traz benefício algum. No entanto, afirmo que, a partir do instante que tiver a sorte de receber este grande amigo em seu ambiente, mudará imediatamente de idéia.

Acredito que cada um de nós que possui ou já possuiu um bichinho de estimação, sempre lembrará dele com extremo carinho, seja de alguma façanha que tenha feito ou seja nos momentos tristes em que nos consolou com demonstrações de seu amor incondicional.

Quando um animal morre, o proprietário diz que nunca mais terá outro para não sofrer quando acontecer a perda. Lembro que uma vez li na revista Manchete uma matéria do Sr. Adolpho Bloch, que logo após a morte de sua cadela "Manchetinha", uma fêmea de Dogue Alemão, havia comprado outra cadela idêntica à primeira. O texto dizia mais ou menos assim: "comprei a Manchetinha II em homenagem aos bons momentos que passei com a Manchetinha. Os momentos de alegria foram muito maiores do que aqueles de tristeza, e sua compreensão e amizade foram imensuráveis". Em resumo, afirmo que um animalzinho de estimação faz muito bem para a cabeça e, principalmente para o coração, em todos os sentidos.

POR FERDINANDO NIEDERHEITMANN (Médico Veterinário, responsável pela Clínica Veterinária Curitiba, em Curitiba.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ser ou não ser de ninguém? Eis a questão da geração tribalista

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.

Beijar na boca é bom? Claro que é! Manter-se sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que "toda ação tem uma reação"? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.

Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de cultivar a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?

A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.

Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo) vendem (na maioria das vezes) a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.

Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.


Esse texto tem sido atribuído a Arnaldo Jabor (como muitos outros), mas é de Mônica Montone, poeta.

PARA O SEU NAMORO (OU O QUE FOR) DAR CERTO

Não existe uma fórmula exata, é claro. Mas observando atentamente meus amigos e com as cabeçadas que levei durante a vida, anotei alguns procedimentos básicos para melhorar seu relacionamento, evitar brigas inúteis e o terror do desgaste. Existem mais alguns itens para enriquecê-lo de sabedoria, mas infelizmente não cabe no espaço disponível aqui. Então selecionei algumas dicas que estão esmiuçadas nos livros para você e nas próximas semanas vou discutindo alguns itens mais detalhadamente no Blônicas.

Não telefone todos os dias para seu amor, muito menos tenha isso como obrigação. Após alguns meses de namoro o assunto acaba, dando lugar à brigas irracionais. Não marque horário específico para ligações também. Se um dia você não estiver em casa, ou estiver no banheiro na hora marcada, estará perdido. Não a costume a dar "beijinho de boa noite". Muitas vezes ela fará isso só para ver se você não saiu após a última ligação da noite. Cuidado! Se você tiver que diminuir o TNT (Tempo de Namoro ao Telefone), faça-o desde o início.

Tenha e mantenha seus amigos, custe o que custar. Até se custar seu namoro vale a pena (por mais que você esteja cego agora). Não paparique ou despreze demais. Não use sapatinho da maga patalógica. Todo excesso atrapalha. Ame, mas permita que a pessoa ame. Faça, mas nunca pelos dois. Se tudo o que você fizer for pelos dois, qual a necessidade da outra pessoa?

Seja pontual, mas não metódico (nerd). Saia da rotina. Não traia (por mais tentador que seja). Mantenha a forma física, mas sem fanatismo. Não se habituem a se xingar mutuamente. Evite isso desde a primeira vez acidental. Não ache que sua profissão é mais ou menos importante que a dela(e). Dê atenção à família dela, sem atitudes forçadas ou se envolvendo demais. Não o(a) corrija na frente de outras pessoas. Seja alegre e divertido(a) apesar das dificuldades da vida. Não ache que o que aconteceu aos outros não pode acontecer a você.

Valorize pequenas atitudes de afeto. Não fique noiva(o) durante muito tempo. Faça sua viagem de lua-de-mel depois, e não antes do casamento. Não aperte espinha da cara de seu parceiro. Evite falar ou ter contato com ex-namorados(as). Não deixe seu namorado ou quem quer que seja escolher suas roupas. Não guarde rancor. Discuta os problemas o mais rápido possível. Converse. Saiba ouvir, e escutar principalmente.Vejo muitos casais por aí sentados na mesa de um bar, ambos olhando para o infinito. Somente conversam quando chegam as batatinhas fritas (e ainda conversam sobre as batatas).

Seja humilde. Saiba separar quem é você e quem é ela(e). Distribua seu espaço e organize seu tempo durante o dia. Não seja um grude. Não seja extremamente ciumento ou indiferente. Não provoque ciúme propositadamente. Tente ser espontâneo e original. Não compre presentes fora de época, ou com cheque pré-datado ou cartão. Progrida intelectualmente sempre que puder. Não se acomode. Conquiste e reconquiste seu amor todos os dias.

Se conseguirmos cumprir apenas dez destes itens, já seremos mais felizes. Pena que sempre esquecemos da maioria...

Evandro Daolio é autor da série "Ria da minha vida"

Só para saber...

Gostaria de saber se vocês estão recebendo as imagens que mando quando respondo aos comentários feitos aqui no blog...
Beijokas...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa do Brasil?

Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.


Jornal Nacional
(William Bonner): ‘Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…’
(Fátima Bernardes): ‘…mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.’
Programa da Hebe
‘…que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?’
Cidade Alerta
(Datena): ‘…onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!
Superpop
(Luciana Gimenez): ‘Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!’
Globo Repórter
(Chamada do programa): ‘Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.’
Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Veja
Lula sabia das intenções do Lobo.
Revista Cláudia
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
Revista Isto É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade?
Revista Tititi
Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.
Folha de São Paulo
Legenda da foto: ‘Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador’. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O Estado de São Paulo
Lobo que devorou menina seria filiado ao PT.
O Globo
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.
O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói
Extra
Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!
Meia hora
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!
O Povo
Sangue e tragédia na casa da vovó.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Como fazer termolina caseira?

TERMOLINA CASEIRA

- 2 medidas de cola branca

- 1 medida de água

- 1/2 medida de álcool

Misture tudo, sem deixar empelotar e aplique no trabalho.

A termolina é usada para endurecer trabalhos artesanais, como crochet.

TELHA DE VIDRO

Nem sempre a vida segue o curso que se deseja, que se espera.

Assim foi com Rachel.

Depois da morte de seus pais, ela, ainda bem moça, deixou a cidade em que

nascera para morar na fazenda, com os tios que mal conhecia.

Moraria na casa que havia sido construída por seu bisavô, há muito tempo.

Era uma casa muito antiga e a maior parte de seus móveis eram peças pesadas

e escuras que ali estavam há mais tempo do que as pessoas saberiam dizer.

Seus tios eram pessoas simples, acostumados com a vida que sempre viveram,

desconfiados com tudo que pudesse alterar a rotina que lhes dava segurança.

A chegada de Rachel representou para eles um certo transtorno.

Onde ficaria instalada a menina?

Como não havia um cômodo mais apropriado, deram-lhe um quarto pequeno, que

ficava no sótão.

Nem o tamanho reduzido, nem o cheiro de mofo incomodaram Rachel.

O que lhe entristecia naquele quartinho abafado era apenas o fato de não ter

janelas.

Não se podia ver o sol, nem o céu, nem as árvores do quintal ou as flores do

jardim.

A luz limitava-se a entrar timidamente pela porta.

A falta de claridade naquele quartinho parecia encher ainda mais de tristeza

o coração dolorido da moça.

Até que um dia, depois de muito ter chorado em silêncio, Rachel, decidida a

voltar a sorrir, pediu que lhe trouxessem da cidade uma telha de vidro.

Um pouco desconfiados, seus tios acabaram cedendo.

Daí, um milagre aconteceu.

Mesmo sem janelas o quarto de Rachel, antes tão sombrio, passou a ser a peça

mais alegre da fazenda.

Tão claro que, ao meio-dia, aparecia uma renda de arabesco de sol nos

ladrilhos vermelhos, que só a partir de então conheceram a luz do dia.

A lua branda e fria também se mostrava, às vezes, pelo clarão da telha

milagrosa.

E algumas estrelas audaciosas arriscaram surgir no espelho onde a moça se

penteava.

O quartinho que era feio e sem vida, fazendo os dias de Rachel cinzentos,

frios, sem luar e sem clarão agora estava tão diferente.

Passou a ser cheio de claridade, luzes e brilho.

Rachel voltou a sorrir.

Toda essa mudança só porque um dia ela, insatisfeita com a própria tristeza,

decidiu colocar uma telha de vidro no telhado daquela casa antiga, trazendo

para dentro da sua vida a luz e a alegria que faltavam.



***



Muitas vezes, presos a hábitos antigos e em situações consolidadas, deixamos

de lado verdades que nos fazem felizes.

Deixamos que a ausência de janelas em nossa vida escureça nossas

perspectivas, enchendo de sombras o nosso sorriso e o nosso cotidiano.

Vamos nos acomodando, aceitando estruturas que sempre foram assim e que

ninguém pensou em alterar, ou que não se atreveu a tanto.

Mudanças e reformas são necessárias e sadias.

Nem todas dão certo, ou surtem o efeito que desejaríamos, porém, cabe-nos

avaliar a realidade em que nos encontramos e traçar metas para buscar as

melhorias pretendidas.

Não podemos esquecer, porém, que em busca de nossos sonhos de felicidade não

devemos simplesmente passar por cima do direito dos outros.

Nesse particular, cabe-nos lembrar a orientação sempre segura de Jesus, que

devemos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem.

poema Telha de vidro, de Rachel de Queiroz.

Estamos com fome de amor...

O que temos visto por ai ???

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micro e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o
corte como se quer... mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não!
Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas. ..
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega?

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...

Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites
de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de
comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão
de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas
pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"....

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...

Pra chegar a escrever essas bobagens? (mais que verdadeiras) É preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, famílias preconceituosas. ...

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos,
abobalhados. ..
Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...

Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza?
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado.. .

O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é out.... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda na TV, e também na playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos. Gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem
e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não
pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...

Por que ter medo de dizer isso, por que ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo"?
Então, não se importe com a opinião dos outros. Seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas.... que infeliz para si mesmo!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma verdade

"A RAZÃO DOS CÃES TEREM MUITOS
AMIGOS É QUE MOVEM SUAS CAUDAS
MAIS QUE SUAS LINGUAS."

O DESTINO DAS NAÇÕES

"É, em grande parte, no seio das famílias que se prepara o destino das

nações."

Essa afirmativa é do papa Leão XIII e tem um sentido muito profundo.

Ao dizer que o destino das nações é preparado no seio das famílias, por

certo o papa quis se referir aos valores que são praticados dentro dos

lares.

Sim, porque aqueles que hoje governam os países e conduzem o destino dos

seus cidadãos, já foram criança e conviveram no seio familiar.

Em tese, nas suas decisões sempre terão grande peso as diretrizes pelas

quais foram conduzidos ao longo da infância e juventude.

Quem contestar essa tese, estará negando, por isso mesmo, a eficácia da

educação.

Henri Lacordaire, o ilustre vigário da catedral de Notre-Dame, de Paris,

disse: "A sociedade não é mais do que o desenvolvimento da família: se o

homem sai da família corrupto, corrupto estará para a sociedade."

Os valores morais vividos na família, principalmente pelos pais, são

decisivos na formação do homem de bem de qualquer país.

É assim que o destino das nações é resolvido no seio das famílias, pois é o

lar que forma o cidadão.

É o lar que forma ou deforma o profissional de todas as áreas.

É a família que traça o caminho que seus membros devem percorrer.

É por essa razão que o cultivo das virtudes dentro dos lares é essencial

para melhorar essa célula básica da sociedade chamada família.

Nas resoluções tomadas no dia-a-dia de qualquer pessoa, pesarão as lições

aplicadas na formação dos seus caracteres desde a infância.

Se as lições foram de corrupção, de desrespeito à vida, de supremacia da

força bruta, de egoísmo e de preconceitos variados, essas serão as

diretrizes que irão nortear seus atos.

Se as lições foram de honestidade, respeito pelo semelhante, fraternidade,

valorização da vida no seu mais amplo sentido, essas virtudes vão basear

suas decisões.

É assim que a construção de um mundo melhor depende das lições que estão

sendo passadas hoje no seio das famílias.

Não se constrói um edifício começando pela cobertura, mas pelas bases, pelos

alicerces. E a base de qualquer sociedade, são os lares.

Se nas bases forem fincados os pilares sólidos das virtudes, todo o edifício

terá segurança e nobreza.

Mas, se as bases estiverem apodrecidas pela corrupção dos costumes, então o

edifício estará gravemente comprometido e tende a desabar.

É necessário e urgente que as famílias pensem nisso com carinho, pois o

edifício social depende de cada um de nós.

Se não desejamos guerras, corrupção, violência, precisamos agir hoje,

fundamentando os alicerces dos lares com os pilares da paz, da honestidade,

do respeito à vida.

Esse é o único caminho, não há outro. Não haverá um país moralizado sem

cidadãos moralizados. Não haverá uma nação pacificada sem a pacificação dos

seus habitantes.



Pense nisso!



A moral, como ensinou Jesus, o Sábio de todos os tempos, é a regra de bem

proceder.

Por isso, existem alguns valores que não podem ser esquecidos nem

negligenciados no contexto educacional: a justiça, o amor e a caridade.

Essas são as virtudes básicas para uma sociedade mais feliz. Jesus as viveu

e ensinou como o resumo de todas as leis, da seguinte forma: "amar a Deus

sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo".

Um ensinamento simples e eficaz. Basta fazer. Eis o grande desafio para quem

deseja construir uma família pacificada, uma cidade justa, uma nação de bem,

um planeta melhor.

Pense nisso, mas pense agora!

O Que As Crianças Realmente Precisam

Você já se perguntou o que seu filho realmente precisa?

Quando as crianças reclamam, ou quando se comportam mal, quase sempre

desabafamos:

"Eu as alimento, visto, compro brinquedos, mantenho-as limpas e aquecidas.

Levo para passear. O que mais querem, afinal?"

Se elas forem indagadas, dirão: "queremos você!"

E estarão traduzindo necessidades essenciais para as suas vidas e para se

sentirem felizes.

Conta-se que ao término da segunda guerra mundial, em 1945, a Europa estava

em ruínas.

Entre os tantos problemas humanos a serem enfrentados, estava o cuidado de

centenas de órfãos, cujos pais haviam sido mortos ou separados

permanentemente dos filhos, pela guerra.

A suíça, que tinha se mantido neutra durante a guerra, mandou alguns dos

seus profissionais de saúde para ajudar a enfrentar o problema.

Um deles deveria pesquisar a melhor forma de cuidar dos bebês órfãos.

O médico viajou toda a Europa. Visitou muitos tipos de lugares que cuidavam

dessas crianças para ver qual obtinha maior sucesso.

Ele viu situações extremas. Em alguns lugares, campos hospitalares

americanos foram montados.

Os bebês foram colocados em berços limpos, em enfermarias higienizadas,

sendo alimentados em horários regulares com leite especial, por enfermeiras

uniformizadas.

Todo rigor de higiene. Todos os cuidados possíveis.

Na outra ponta da escala, nas remotas vilas das montanhas, um caminhão

simplesmente encostou e o motorista perguntou:

"Você pode cuidar desses bebês?"

E deixou quase 50 crianças chorando, aos cuidados dos moradores da vila.

Ali, cercados por crianças, bodes, cães, nos braços de uma camponesa, os

bebês dependiam de leite de cabra e alimento comunitário.

O médico suíço tinha uma maneira simples de comparar as diferentes formas de

cuidado. Ele não pesava os bebês nem a sua coordenação motora.

Naqueles dias de graves enfermidades, ele usava a mais simples das

estatísticas: a taxa de mortalidade. O que ele descobriu foi uma surpresa.

Enquanto as epidemias se alastravam pela Europa e muitas pessoas estavam

morrendo, as crianças nas vilas estavam se desenvolvendo melhor do que as

dos hospitais com todos os cuidados científicos.

Descobriu que os bebês precisam de amor para viver.

As crianças dos hospitais tinham tudo. Menos afeto e estímulos.

Os bebês nas vilas tinham mais abraços e alegria. Com cuidados básicos, se

desenvolviam.

Em resumo: os bebês precisam de contato humano e de afeto.

Sem esses ingredientes humanos, podem facilmente morrer.



Você sabia?



Que os bebês precisam de contato freqüente com a mãe ou com pessoas que lhes

dêem muito carinho e calor humano?

E que necessitam de troca de olhares, sorrisos, e um ambiente colorido e

cheio de vida?

As crianças precisam ser carregadas, balançadas no joelho, acarinhadas.

E você sabia que os bebês apreciam os sons como canto e conversas?

Enfim, eles precisam de quem os ame! Eles precisam de você!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A OUTRA PORTA

Talvez isso já tenha acontecido com você, pois é uma cena muito comum em

estacionamentos de shoppings e condomínios.

Você chega para apanhar o carro, geralmente com pressa, mas outro veículo

está estacionado bem ao lado do seu, impedindo você de abrir a porta e

entrar no carro.

O que fazer, então?

Xingar, chamar o irresponsável e dizer-lhe umas verdades, brigar com o

porteiro, com o síndico, ou chutar os pneus do veículo infrator...

Essas talvez sejam as atitudes mais comuns. Mas será que resolvem o

problema?

Ou será que acabam azedando ainda mais o seu dia e provocando um atraso

maior aos seus compromissos?

Embora para muitos de nós as reações violentas sejam as que brotam mais

facilmente, é importante pensar em soluções, em vez de nos debater e piorar

a situação.

Indignados com o motorista descuidado que bloqueou a porta do nosso veículo,

provocamos uma guerra de nervos.

Mas uma guerra que acaba só com os nossos próprios nervos, pois o infrator

talvez esteja dormindo, fazendo suas compras calmamente...

Nesse caso, não seria melhor pensar um pouco e buscar uma solução para o

problema?

Quando desejamos solucionar o problema em vez de encontrar e punir o

culpado, nós acharemos outra saída, ou melhor, outra entrada...

Há uma porta do outro lado do veículo, a porta do passageiro. Que tal entrar

por ela? Dá um pouco de trabalho, mas dá certo.

Seria uma solução inteligente. Resolveríamos o problema e pouparíamos os

nossos nervos.

Figuradamente, em todas as situações da vida há sempre uma outra porta, uma

outra janela, uma outra saída...

Basta que desejemos encontrar soluções e não culpados.

O que geralmente nos paralisa e nos embrutece diante de situações difíceis,

é o orgulho.

O orgulho é sempre um mau conselheiro, em todas as circunstâncias.

O orgulho sempre sugere que isso não pode ficar assim, que é preciso dar uma

lição no responsável pelo problema, que é preciso revidar, tomar satisfação,

brigar.

Já a sabedoria aconselha: saia dessa, busque a outra porta, não vale a pena

declarar guerra, você também erra, e quando isso acontece você deseja o

perdão e a indulgência.

A sabedoria diz: vá em frente, não detenha o passo. A sua irritação não

solucionará problema algum. Aja com inteligência, não reaja. A reação é

própria dos irracionais.

Optar entre os conselhos do orgulho ou os da sabedoria, cabe exclusivamente

a você, e a ninguém mais.

Assim, lembre-se sempre que tornar as coisas mais difíceis ou facilitá-las,

é uma decisão sua. Só sua.

E facilitar pode ser exatamente dirigir-se à outra porta, abri-la, entrar,

dar partida e tocar em frente, sem irritação, nem aborrecimentos

desnecessários.



Pense nisso!



Os rios, caudalosos ou não, diante dos obstáculos desviam seu curso, superam

barreiras e seguem seu caminho, levando em seu leito inúmeros benefícios por

onde passam.

Você, mais do que os rios, traz em sua intimidade mil maneiras de contornar

obstáculos e solucionar problemas, com sabedoria.

Se a vida lhe impede de entrar por uma porta, abra outra. Contorne os

obstáculos, vença os desafios. Você é capaz.

Pense nisso!

A LIBERTAÇÃO DA BORBOLETA

A doutora Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra de origem suíça, especializou-se

em doentes terminais.

Assistindo centenas de crianças que estavam morrendo, ela nos diz que

devemos aprender a ouvir.

Ouvir o que a criança expressa verbalmente. E mesmo aquilo que ela transmite

pela linguagem não verbal.

Crianças terminais, conta ela, sabem quando vão morrer. E precisam de algum

atendimento especial. Atendimento que só o amor incondicional pode dar.

Falando de sua experiência, narra que conheceu um menino que aos nove anos

se encontrava à beira da morte.

Portador de câncer, desde os 3 anos de idade, Jeffy nem conseguia mais olhar

para as agulhas de injeção.

Tudo era doloroso para ele. No hospital, esperava a morte. O médico sugeriu

que se iniciasse uma nova quimioterapia.

Mas o menino pediu: "quero ir para casa, hoje."

Os pais optaram por lhe satisfazer a vontade.

Quando Jeffy chegou em casa, pediu ao pai que descesse da parede da garagem

a sua bicicleta.

Durante muito tempo, seu sonho tinha sido andar de bicicleta. O pai a

comprou, mas por causa da doença ele nunca pode andar.

A dificuldade era imensa, até mesmo para se manter em pé, então Jeffy

pedalou a bicicleta com o amparo das rodinhas auxiliares.

Disse que iria dar uma volta no quarteirão e que ninguém o segurasse. Ele

desejava fazer aquilo sozinho.

A médica que o acompanhava, a mãe e o pai ficaram ali, um segurando o outro.

A vontade era de segui-lo.

Ele era uma criança muito vulnerável. Poderia cair, se machucar, sangrar.

Ele se foi. Uma eternidade depois, ele voltou, o homem mais orgulhoso que se

possa ter visto um dia.

Sorria de orelha a orelha. Parecia ter ganho a medalha de ouro nas

olimpíadas.

Sereno, pediu ao pai que retirasse as rodinhas auxiliares e levasse a

bicicleta para seu quarto. E quando seu irmão chegasse, era para ele subir

para falar com ele.

Queria falar com o irmão a sós. Tudo aconteceu como ele pediu.

Ao descer, o irmão recusou-se a dizer aos pais o que haviam conversado.

Uma semana depois, Jeffy morreu. E, na semana seguinte, era o aniversário do

irmão. Foi aí que o menino contou o que tinha acontecido naquele dia.

Jeffy dissera a ele que queria ter o prazer de lhe dar pessoalmente sua

amada bicicleta.

Mas não podia esperar mais duas semanas, até o aniversário dele, porque

então já teria morrido.

Por isso, a dava agora. Entretanto, havia uma condição: que ele nunca usasse

aquelas rodinhas auxiliares, próprias para crianças bem pequenas.

Quando os pais souberam de tudo, sentiram muita tristeza. Uma tristeza sem

medo, sem culpa, sem lamentar.

Eles tinham a agradável lembrança do filho dando a sua volta de bicicleta

pelo quarteirão.

E mais do que isso: o sorriso feliz no rosto de Jeffy, que foi capaz de

conseguir sua grande vitória em algo que a maioria encara como comum.



***



Dizemos que uma pessoa é como o casulo de uma borboleta. O casulo é o que

ela vê no espelho. É apenas uma morada temporária do ser imortal.

Quando esse casulo fica muito danificado, o ser o abandona.

É como a borboleta que se liberta do casulo.

Deixar o ser amado partir sereno, só é possível aos corações que amam de

forma incondicional e verdadeira.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. O casulo e a

borboleta (Jeffy), do livro O túnel e a luz, de Elisabeth Kübler-Ross, ed.

Verus.

Presentes e que presentes...

Presentes e que presentes...
Veja como fazer aqui.

Mantas para bebê

Mantas para bebê

receitas de mantas para bebê

Riscos

riscos de bichinhos

riscos

Image and video hosting by TinyPic

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Peço desculpas!!!

Pessoal, algumas imagens do Agulha não estão aparecendo peço desculpas, mas a partir das postagens de ontem, resolvi esse problema, peço que tenham um pouquinho de paciência com o meu blog, beijokas...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Receita de Dona Cacilda

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução..

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?

- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira a

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CONSELHOS ÚTEIS PARA AGRICULTURA INTERIOR

ANÁLISE E SITUAÇÃO DO CAMPO:

Se estiver muito estéril e cansado devido a monocultura dos erros ou, então, há tempos inativo na produção de boas obras, será preciso restaurá-lo mediante a seguinte fórmula, de ótimos resultados:

Primeiramente providencie a limpeza do local, capinando todo ódio, eliminando-o pela raiz. Remova as touceiras do egoísmo. Roce rente a falsidade e a mentira, colocando-as a secar à luz do sol da verdade. Procure juntar todos os detritos da vaidade e da soberba e faça-os deteriorar na sombra da humildade.

Para estimular a produtividade dos valores reais, prepare um composto com os elementos da santificação, incinerando gradualmente as atitudes pecaminosas e misturando suas cinzas com as folhas soltas caídas das árvores da ilusão, adicionando o esterco bem seco da cobiça e as cascas apodrecidas da hipocrisia. Deixe estes ingredientes se decomporem em presença do oxigênio do autodomínio, auxiliado pela fermentação do desapego. Para reforçar a adubação, incorpore à massa material à base de conhecimento e sabedoria.

Um bom auxílio no processo é, também, a vida ativa das minhocas da prudência, pois facilitam a penetração dos nutrientes da retidão e da dignidade moral, assim como evitam a compactação no solo dos defeitos. Mate o orgulho e utilize-o como mulche, isto evitará a evaporação da modéstia e ajudará a manter o frescor da simplicidade.

Para um rápido crescimento das plantinhas do afeto e da moderação, o melhor clima é o da paz e a melhor temperatura é a do equilíbrio.

Após este preparo inicial, are o local com as ferramentas do carinho e da paciência e nas partes mais duras e rígidas da área a ser cultivada, abra, com firmeza e boa vontade, sulcos profundos de flexibilidade e delicadeza. Evite previamente a erosão da discórdia, usando curvas de nível de compreensão.

Para garantir o sucesso do plantio e da colheita, escolha somente as sementes mais sadias e vigorosas, provenientes da geração biológica e espiritual do amor universal, totalmente isentas dos aditivos químicos das drogas e da corrupção e com a alta qualidade germinativa da fraternidade e otimismo, mesmo em meio às provações e deficiências humanas do agricultor inexperiente.

TRATOS CULTURAIS:

Alguns dias após a semeadura, ao despontarem, os primeiros brotos da fé, regue-os diariamente com lágrimas doces de devoção, mas tome cuidado de desbastar o excesso de sentimentalismo emocional, com a foice da razão. Corte o joio dos vícios com o machado das virtudes e arranque as ervas daninhas do mal com as próprias mãos, plenas de benevolência.

Com o ancinho da disciplina e a pá da determinação, libere a plantação dos entulhos da negligência e do comodismo. Controle as queimadas destruidoras, apagando o fogo das paixões com a água fria da renúncia.

Para afastar as formigas da insatisfação, espalhe o remédio do contentamento.

Para combater os grilos da especulação, solte seus inimigos naturais, os pássaros da intuição.

Para evitar os fungos da distração, use um preparo de plena atenção. Extermine as demais pragas da avareza e das trevas, pulverizando tudo com os produtos da caridade. Quando surgirem as tempestades da tentação, trazendo os relâmpagos da perdição e as ventanias dos prazeres vãos, proteja os rebentos da pureza com a cobertura da austeridade e da oração.

MÃOS À OBRA E BOA SORTE!

REPARTA OS FRUTOS COM OS IRMÃOS.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

CONFÚCIO

Uma vez perguntaram a Confúcio:

"O que o surpreende mais na humanidade?"

Confúcio respondeu:

"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la.
Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por não viver no presente nem no futuro.
Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido..."

COMO CRIAR UM DELINQÜENTE...

1- Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser, assim quando ele crescer ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseja.

2- Quando ele disser nomes feios, ache graça, isso o fará considerar-se importante e desconsiderar aos demais desde pequeno.

3- Nunca lhe dê orientação religiosa, espere até que tenha 21 anos e decida por si mesmo, a sociedade há de auxiliá-lo, mesmo que ele se torne um fanático e seja explorado financeiramente.

4- Apanhe tudo o que ele deixar jogado (roupas, livros, comida), faça tudo para que ele aprenda a jogar a responsabilidade dele sobre os outros.

5- Discuta com freqüência na frente dele, principalmente nos 7 primeiros anos, assim ele não ficará chocado quando o lar dele se desfizer mais tarde.

6- De-lhe todo o dinheiro que ele quiser, nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro, assim você o poupa de passar pelas mesmas dificuldades que você passou, mesmo quando ele acabar com todo o patrimônio dele.

7- Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida, conforto, afinal isto poderia acarretar frustrações prejudiciais, mesmo que ele fique obeso, com problemas na coluna, visuais, tendências homossexuais por hormônios na alimentação.

8- Tome o partido dele contra os vizinhos, professores, policiais, afinal ninguém tem o direito de educar seu filho, só a TV e a empregada.

9- Não o oriente quanto as amizades, mesmo que os parentes lhe avisem que parecem traficantes, e quando ele se meter em encrenca séria, dê a desculpa que nuca conseguiu dominá-lo.

10- Quando estiver em profundo desgosto com a vida, console-se, diga que é o seu destino e o dele, que Deus quis assim...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Círculo de amor (ou a corrente do bem)

Uma senhora estava estacionada no acostamento de uma rodovia, quando ela viu um homem que se aproximava.
Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- "Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan".
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante.
Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
- "Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar".
E acrescentou: "... e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu.
Dizia: "Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar com você".
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.
Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
"Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan".

Pense nisso, e ..... não feche esse círculo!

Riscos e mais riscos











Para aumentar as imagens clique sobre ela.

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.

Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor

O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

domingo, 17 de janeiro de 2010

CINCO IMPORTANTES LIÇÕES

Primeira importante lição:

Durante o segundo mês na escola de enfermagem, o professor apresentou um
questionário.
Ele era bom aluno e respondeu rápido todas as questões até chegar a última
que era:
"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?"
Sinceramente, isso parecia uma piada. Ele já tinha visto a tal mulher várias
vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como ia saber
o primeiro nome dela?
Entregou o teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula
terminar, um outro aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar
na nota.
-"É claro", respondeu o professor. Na sua carreira, você encontrará muitas
pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "oi".
Ele nunca mais esqueceu essa lição e também acabou aprendendo
que o primeiro nome dela era Dorothy.

Segunda lição importante:

Numa noite chuvosa, uma senhora americana, negra estava do lado de uma
estrada no estado do Alabama enfrentando um tremendo temporal.
O carro dela tinha enguiçado e ela precisava desesperadamente de uma carona.
Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam.
Um jovem branco, parecendo que não tinha conhecimento dos acontecimentos e
conflitos dos anos 60, parou para ajudá-la.
O rapaz a colocou em um lugar protegido, procurou ajuda mecânica e chamou um
táxi para ela.
Ela parecia estar realmente com muita pressa mas conseguiu anotar o endereço
dele para agradecê-lo.
Sete dias se passaram quando bateram à porta da casa do rapaz. Para a surpresa dele, uma enorme TV colorida com o console e tudo estava sendo entregue na casa dele com um bilhete junto que dizia:
"Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite. A chuva não só tinha
encharcado minhas roupas como também meu espírito. Aí, você apareceu. Por sua causa eu consegui chegar ao leito de morte do meu marido antes que ele falecesse. Deus o abençoe por ter me ajudado.
Sinceramente, Sra. Nat King Cole"

Terceira importante lição:

Sempre se lembre daqueles que te serviram
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou em uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
-"Quanto custa um sundae?" perguntou ele.
-"50 centavos" - respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- "Bem, quanto custa o sorvete simples?" ele perguntou.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete
perdendo a paciência.
-"35 centavos" - respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: "eu vou querer, então, o
sorvete simples".
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou, começou a chorar a medida que ia limpando a mesa,
pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas, ou seja, veja bem, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Quarta importante lição:

O obstáculo no nosso caminho ...
Há muitos anos atrás, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada
e ficou escondido observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais.
Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali.
Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado
da estrada. Ele então voltou a pegar sua carga de vegetais, mas notou que
havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas
de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendemos:
"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".

Quinta importante lição:

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital,
eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e
rara doença.
A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente tinha sobrevivido à mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.
O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, se ele aceitava
doar o sangue dele para a irmã.
Eu vi ele hesitar um pouco, mas depois de uma profunda respiração, ele disse:
"Tá certo, eu topo já que é para salvá-la".
A medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado
da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.
De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o
médico e perguntou com a voz trémula
-"Eu vou começar a morrer logo, logo?"
Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal as palavras do
médico: ele pensou que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã.
Pois é, compreensão e atitude são tudo.

(autor desconhecido)

Céu e Inferno

Um samurai corajoso e de temperamento violento foi a um mosteiro à procura de algumas respostas para suas inquietações. Lá foi recebido por um monge jovem e franzino.
Olhando o frágil corpo vestido com uma roupa cor ocre, o Samurai disse, prepotente:
- Quero saber sobre o céu e o inferno.
O monge olhou para o guerreiro e respondeu com enorme desprezo:
- Ensinar-lhe sobre o céu e o inferno? Como poderia ensinar alguma coisa? Olhe para você mesmo: imundo, malcheiroso. Você envergonha os samurais. Saia daqui! Não suporto a sua presença!
O samurai, atônito a princípio, foi tomado de fúria e tremia de ódio, com o rosto cor de púrpura e os lábios trêmulos. Tentava em vão balbuciar algumas palavras. Puxou a espada violentamente e preparou-se para cortar a cabeça do pequeno monge.
- O Inferno é isso - disse o monge fixando-o nos olhos docemente.
O samurai deteve a espada no ar assombrado. A dedicação ao serviço e a fraternidade compassiva do monge o levaram a arriscar a própria vida para que ele sentisse o inferno. O guerreiro sentiu o coração aquecido pelo sentimento de gratidão e companheirismo. Olhou para o monge, com a mente pacificada.
- Isso é o céu - disse o monge, com serenidade.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Selo

selo

Ganhei esse selo do blog Madame Kátia e ofereço a todas as mulheres que visitam o Agulha.

CENOURA, OVO OU CAFÉ

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela.

Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater.

Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.

Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele.

Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Logo as panelas começaram a ferver.

Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.

Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela.

Retirou os ovos e os colocou em uma tigela.

Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.

Virando-se para ela, perguntou: "Querida, o que você está vendo? "

"Cenouras, ovos e café" ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.

Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.

Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.

Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.

Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai? "

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.

A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.

Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.

O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente , ele havia mudado a água.

"Qual deles é você? " ele perguntou a sua filha.

"Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café? "

E você?

Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?

Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você teria um espírito maleável, mas depois de alguma morte, uma falência, um divórcio ou uma demissão, você se tornou mais difícil e duro? Sua casca parece ser a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito, inflexíveis?

Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café.

Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.

Como você lida com a adversidade?

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?