terça-feira, 31 de maio de 2011

Cachecol em Tricot Babado









Cachecol Babado em Tricot , super leve e versátil.Pronta entrega.

Onde houver ódio

Onde houver ódio, que eu leve o amor.

Incrível é o poder que tem o antiamor, essa hidra a que chamamos ódio.

Começando por desnutrir e desmantelar o cerne do seu portador, segue, mundo afora, espargindo seus miasmas e se multiplicando no seio de muitas vidas, tornando amarga a vivência.

O indivíduo odiento, relativamente aos que o rodeiam, é alguém que se acha encharcado pelo mesmo ódio que destila.

É alguém que odeia a si mesmo, e que, por isso adoece.

Assim, se desejamos erradicar o ódio do mundo, o primeiro lugar onde devemos tratá-lo, atendê-lo, é dentro de nós mesmos.

Todas as ações odientas que vemos gritando pelo mundo, fazendo vítimas, causando dor e revolta, têm seu início no íntimo enfermo do ser humano.

É o auto-ódio que precisa ser tratado.

O ódio contra si mesmo é a maior tragédia da mente humana.

O perfeccionismo exagerado, que penaliza seu portador, quando não alcança os resultados almejados, é manifestação de auto-ódio.

Os insucessos devem ser estímulo para acertar numa próxima vez e nunca razão de autoflagelo ou decepção profunda consigo mesmo.

Quem se odeia avança para o fim sem cerimônia, seja o fim da saúde, da alegria, do sossego ou o fim da família, dos amigos, da vida, ao cabo de tudo.

Adere aos vícios de difícil erradicação, justificando não poder abandoná-los, escusando-se de fazer mínimos esforços para isso.

O ser que se detesta, imprime em tudo o que faz o selo da negatividade, complicando o que poderia ser simples.

Assim, é preciso parar tudo e cultivar o seu oposto: o autoamor.

Quando Francisco de Assis apresenta a proposta do Onde houver ódio, que eu leve o amor, ele não se refere apenas ao ódio de fora, exterior.

Sabia muito bem, quando se colocou como instrumento da paz que os maiores inimigos do homem estão em sua intimidade.

Desta forma, amar a si mesmo é salvar o mundo.

O amor a si mesmo faz com que desejemos aprender para sermos úteis; faz com que trabalhemos para progredir.

O amor a si mesmo está no perdão concedido, que evita que carreguemos os dejetos prejudiciais da mágoa, do rancor, no coração.

O amor a si mesmo está em preservarmo-nos dos vícios, dos excessos.

Está em cuidar do corpo, sem exageros, e cuidar também da alma, dos pensamentos; do que lemos, assistimos, conversamos.

O amor a si mesmo está longe de ser esta paixão doentia, representada muito bem pela figura mítica de Narciso, que o impediu de pensar em qualquer outra coisa além de sua própria imagem.

É um amor maduro, que faz com que saibamos quem somos, que conheçamos nosso potencial, nosso valor; que saibamos de nossas imperfeições, mas que não nos deixemos assustar ou paralisar por elas; que nos demos novas chances, com alegria, tendo sempre em mente que nosso destino, como Espíritos imortais, será sempre a felicidade.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tristeza sem razão

Por vezes, erguemo-nos pela manhã envoltos em nuvens de tristeza. Se alguém nos perguntar a causa, com certeza não saberemos responder.

Naturalmente, atravessamos as nossas dificuldades. Não há quem não as tenha. É o filho que não vai bem na escola, o marido que vive a incerteza do desemprego, um leve transtorno de saúde.

Nada, contudo, que seja motivo para a tristeza profunda que nos atinge.

Nesse dia tudo parece difícil. Saímos de casa e a entrevista marcada não se concretiza. A pessoa que marcou hora conosco cancelou por compromisso de última hora. E lá se vão as nossas esperanças de emprego, outra vez.

O material que vimos anunciado com grande desconto já se esgotou nas prateleiras, antes de nossa chegada. A fila no banco está enorme, o cheque que fomos receber não tinha saldo suficiente.

É... Nada dá certo mesmo! Dizemos que nem deveríamos ter saído de casa, nesse dia. Agora, à tristeza se soma o desalento, o desencanto.

Consideramo-nos a última pessoa sobre a face da Terra. Infelizes, abandonados, sozinhos.

Ninguém que nos ajude.

E, no entanto, Deus vela. Ao nosso lado, seguem os seres invisíveis que nos amam, que se interessam por nós e tudo fazem para o nosso bem-estar.


O que está errado, então? Com certeza, a nossa visão do que nos acontece.

Quando a tristeza nos invade no nascer do dia, provavelmente tivemos encontros espirituais, durante o sono físico, que para isso colaboraram.

Seja porque buscamos companhias não muito agradáveis ou porque não nos preparamos para dormir, com a oração. Seja porque reencontramos amores preciosos e os temos que deixar para retornar à nossa batalha diária, entristecendo-nos sobremaneira.

Ao nos sentirmos assim, busquemos de imediato a luz da prece, que fortalece e ilumina, espancando as sombras do desalento.

Abrir as janelas, observar a natureza, mesmo que o dia seja de chuva e frio. Verifiquemos como as árvores, quando castigadas pelos ventos e pela água, balançam ao seu compasso.

Passada a tempestade, se recompõem e continuam enriquecendo a paisagem com seus galhos, folhas, flores e frutos.

Olhemos para as flores. Mesmo que a chuva as despedace, elas, generosas, deixam suas marcas coloridas pelo chão, ou permitem-se arrastar pela correnteza, criando um rio de cores e perfumes pelo caminho.

Aprendamos com a natureza e afugentemos o desânimo com a certeza de que, depois da tempestade, retornará o tempo bom, o sol, o calor.

Não nos permitamos sintonias inferiores, porque se vibrarmos mal, nos sentiremos mal e, naturalmente, tudo se nos tornará mais difícil.

Nunca estaremos sós. Jesus está no leme das nossas vidas, atento, vigilante, e não nos faltará em nossas necessidades.

domingo, 29 de maio de 2011

Crianças do Século XXI

As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas. Assustam adultos de mais de trinta anos que sentem algum desconforto frente ao computador, a botões e máquinas eletrônicas sofisticadas.

Os garotos da atualidade assistem em tempo real ao que ocorre em locais distantes de onde se encontram e estão habituados a conquistas científicas.

Tudo isso leva pais a se considerarem ultrapassados, endeusando os filhos ou considerando-os verdadeiros gênios.

Por mais que ajam com certa autonomia, as crianças de hoje, como as de ontem, têm necessidade dos adultos para lhes dizer o que fazer e o que não fazer.

Os pequenos gênios fazem birra, esperneiam e até fazem greve para conseguirem o que desejam.

Precisam de um basta que interrompa sua diversão com o game quando a hora é a da refeição, do banho ou da escola.

Necessitam receber não para regular a sua rotina e sua saúde.

Precisam de disciplina. E disciplina se faz com limites.

É um erro tratar as crianças simplesmente como cérebros ansiosos por mais e mais conhecimentos.

Elas necessitam de experiências afetivas, motivo pelo qual não podem dispensar as brincadeiras com outras crianças.

Assim como elas precisam da imposição dos limites pelos adultos, necessitam dos conflitos com seus amiguinhos para aprenderem a se relacionar com pessoas e coisas.

O mundo necessita de homens capazes de amar, de respeitar o semelhante, de reconhecer as diferenças, de pensar, muito mais do que de gênios sem moral, frios e calculistas.

A ciência, sem sentimento, tem causado males e tragédias.

Preocupemo-nos, pois, em atender a busca afetiva dos nossos filhos. Permitamos que eles convivam com outras crianças, que criem brincadeiras, usando a sua criatividade.

Busquemos ensinar-lhes, através da experiência diária, os benefícios do afeto verdadeiro, abraçando-os, beijando-os, valorizando seus pequenos gestos, ouvindo-os com atenção.

A criança aprende o que vivencia. O lar é a primeira e fundamental escola. É nele que se forma o homem de bem que ampliará os horizontes do amor, nos dias futuros. Ou o tirano genioso que pensa que o mundo deve girar ao seu redor e somente por sua causa.

sábado, 28 de maio de 2011

Ciúme ...

Os ciumentos não precisam de causa para o ciúme: têm ciúme, nada mais. O ciúme é monstro que se gera em si mesmo e de si nasce.

William Shakespeare apresenta em sua obra Otelo, uma análise profunda, incômoda e intensa desse grande gigante da alma, o ciúme.

Na clássica peça Shakesperiana, o General mouro Otelo é envenenado pela desconfiança, vinda do verbo afiado e sorrateiro de seu alferes, Iago.

Iago, também por ciúme e inveja, procura uma forma de destruir seu amo e sua amada, Desdêmona, e encontra nesse poderoso tóxico a maneira de promover sua vendeta.

Procurando descobrir mais sobre esta fragilidade humana, vamos perceber o ciúme como a inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade nos relacionamentos humanos.

É uma espécie de distorção, um exagero, um desequilíbrio do sentimento de zelo.

Adentrando na intimidade deste sentimento, vamos descobrir que ele é medo. Medo de algum dia sermos dispensáveis à pessoa com a qual nos relacionamos.

Medo de sermos abandonados, rejeitados ou menosprezados. Medo de não mais sermos importantes. Medo de não sermos mais amados, enfim, é, de certa forma, medo da solidão.


O psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira Santos revela que tal sentimento é totalmente voltado para si mesmo, egocentrado e, por esta afirmação, podemos entender o porquê da frase do personagem Iago, de Shakespeare, dizendo que o ciúme não precisa de causas exteriores, que se gera em si mesmo.

Suas causas interiores, segundo o Espírito Joanna de Ângelis, são encontradas principalmente na insegurança psicológica, na baixa autoestima, no orgulho avassalador que não suporta rivalidades.

E no egoísmo, que ainda nos faz ver aqueles que estão à nossa volta como posses.

O ser inseguro transfere para o outro a causa desta insegurança, dizendo-se vítima, quando apenas é escravo de ideias absurdas, fantasias, ilusões, criadas em sua mente, que ateiam incêndios em ocorrências imaginárias.

Agravado, este sentir leva a psicoses, a problemas neuropsiquiátricos, como diversos tipos de disritmias cerebrais, sendo causador de agressões físicas e crimes passionais.

O ciúme é um sinal de alerta, mostrando que algo não vai bem, que algo precisa ser reparado, repensado.

A terapia para o ciúme passa pelo autoconhecimento, quando percebemos a fragilidade em nós, e tomamos atitudes práticas de autocontrole, autodisciplina, para erradicá-lo gradualmente da vida.

O tratamento também prescreve uma reconquista da autoestima, da confiança em si mesmo, tornando-nos menos sensíveis às investidas cruéis desse vício moral.

Finalmente, as ações no bem, que fazem com que a alma se doe e amplie seu leque de relações, também colabora significativamente para educar o sentimento de posse exacerbado e inquieto.

O amor não precisa do sal do ciúme para temperar as relações. O sabor de todo relacionamento sadio virá da confiança irrestrita e do altruísmo, que pensa sempre no bem do outro.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O aluno agressivo e o professor paciente

Havia um aluno muito agressivo e inquieto naquela escola.

Ele perturbava a classe e arrumava freqüentes confusões com os colegas.

Era insolente e desacatava a todos.

Repetia os mesmos erros com freqüência.

Parecia incorrigível.

Os professores não mais o suportavam.

Cogitaram até mesmo de expulsá-lo do colégio.

Antes disso, porém, entrou em cena um professor que resolveu investir naquele aluno.
Todos achavam que era perda de tempo, afinal, o jovem era um caso perdido.

Mesmo não tendo apoio de seus colegas, o professor começou a conversar com aquele jovem nos intervalos das aulas.

No início era apenas um monólogo, só o professor falava.

Aos poucos, ele começou a envolver o aluno com suas próprias histórias de vida e com suas brincadeiras.

De modo gradativo, professor e aluno construíram uma ponte entre seus mundos.

O professor descobriu que o pai do rapaz era alcoólatra e espancava o garoto e sua mãe.

Compreendeu que o jovem, aparentemente insensível, já tinha chorado muito e, agora, suas lágrimas pareciam ter secado.

Entendeu que sua agressividade era uma reação desesperada de quem pedia ajuda.

Só que ninguém, até então, havia decifrado sua linguagem.

Era mais fácil julgá-lo do que entendê-lo.


O sofrimento da mãe e a violência do pai produziram zonas de conflito na memória do rapaz.

Sua agressividade era um eco da violência que recebia.

Ele não era réu, era vítima.

Seu mundo emocional não tinha cores.

Não lhe haviam dado o direito de brincar, de sorrir e de ver a vida com confiança.

Agora estava perdendo também o direito de estudar, de ter a única chance de progredir.

Estava para ser expulso do Colégio.

Ao tomar consciência da real situação, o professor começou a conquistá-lo.

O jovem sentiu-se querido, apoiado e valorizado, pela primeira vez na vida.

O professor passou a educar-lhe as emoções.

Ele percebeu, logo nos primeiros dias, que por trás de cada aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto.

Em poucas semanas todos estavam espantados com a mudança ocorrida.

O rapaz revoltado começou a demonstrar respeito pelos outros.

Abandonou sua agressividade e passou a ser afetivo.

Cresceu e tornou-se um aluno extraordinário.

Tudo isso porque alguém não desistiu dele.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Crianças folgadas

O que se observa, com frequência, entre adolescentes, é a irresponsabilidade. Pais reclamam de filhos que não desejam fazer absolutamente nada. Nem cuidam dos seus próprios pertences.

Cooperação? - nem pensar. Mães que trabalham fora arcam com o pesado ônus de chegarem em casa e terem redobrada sua carga horária. Os filhos exigem e exigem.

É a refeição, a roupa, as contas para pagar, a empregada a ser orientada. E os filhos continuam folgados, entrando e saindo de casa como se estivessem em um hotel de luxo.

Ou quem sabe em um iate com sofisticado serviço de bordo, com camareiros, mordomos, cozinheiros, atendentes de toda sorte.

A preocupação excessiva em tratar todos os filhos de forma idêntica é um dos fatores que cria filhos folgados.

E como isso se dá? Quando a mãe se sente na obrigação de realizar pelo filho maior algo que ele já pode fazer sozinho, somente pelo fato de que ela faz também para o bebê.

Agindo assim, o maior passa a raciocinar: Eu posso, mas ela faz. Por que é que eu irei me esforçar?

Quando se trata de filho único, o pensamento é: Eu sou capaz mas por que vou fazer, se minha mãe faz?

Ora, enquanto os filhos são pequenos as mães fazem tudo com muito prazer. É bom sentir a dependência daquele ser tão frágil, tão pequenino.

Saber que ele depende das atenções e cuidados maternos é confortador. Mas, à medida que os filhos crescem, com eles crescem as atribulações.

E, depois de um certo período, eles passam a cobrar o que a mãe deixa de fazer. Acostumaram-se a folgar e exigir.

Por que o prato predileto não foi preparado? Por que não tem sobremesa hoje? Por que a roupa com que ele deve comparecer à festa com os amigos não está passada e colocada sobre a cama?

E o tênis, por que não foi lavado ainda?

O filho folgado é alguém que deixou de fazer o que é capaz. E a mãe se torna uma escrava porque precisa dar conta de tarefas que não lhe cabem mais, além de muitas outras atividades.

Por isso, não façamos pelos nossos filhos o que eles podem e devem fazer. Desde que se sustente nos próprios pés e ande, a criança que acabou de tomar a mamadeira, bem pode levá-la até a cozinha e colocá-la sobre a pia.

Se deseja a chupeta, que a busque sozinha. Se quer o livro, o brinquedo, que os procure onde se encontrem e aprenda a colocá-los no lugar, para tornar a encontrá-los mais tarde.

Cada dia na vida do filho é um dia na universidade da vida. E todas as lições não assimiladas, exatamente como na escola, devem ser reprisadas, renovadas e insistidas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Pais brilhantes

É bastante comum as pessoas justificarem os seus erros, invocando suas precárias condições de vida.

Dizem que foi o desespero que as levou a tomar atitudes equivocadas ou que circunstâncias negativas as fizeram agredir o seu semelhante ou suas propriedades.

Filhos agridem pais porque eles não lhes deram o que pediram, no momento exato em que o fizeram.

Irmãos que mentem, enganam para ter um quinhão maior em heranças, não se importando em que condições ficarão os demais irmãos.

Viktor Frankl, um judeu vienense, que foi prisioneiro dos alemães, durante a segunda guerra mundial, escreveu: Nós que vivemos em campos de concentração podemos lembrar dos homens que andavam pelos alojamentos confortando os outros, distribuindo seus últimos pedaços de pão.

Talvez eles tenham sido poucos. Mas são prova suficiente de que tudo pode ser retirado de um homem. Menos uma coisa, a última das liberdades humanas – escolher que atitude tomar em quaisquer circunstâncias, escolher o seu próprio caminho.

Portanto, escolher o bem ou o mal compete a cada um. O que nos falta, sim, é uma melhor educação. Não essa educação que se aprende nos livros. Mas aquela que tem a ver com a formação do caráter da criatura.

E para isso precisamos urgentemente, de pais conscientes que ensinem verdadeiros valores a seus filhos. Que lhes digam que é nobre dizer a verdade, mesmo que isso não os credencie a receber algum prêmio ou compensação.

Pais que tenham coragem de falar aos seus filhos sobre os dias mais tristes das suas vidas.
Que tenham a ousadia de contar sobre as suas dificuldades do passado e como as conseguiram vencer.

Pais que não desejem dar o mundo aos seus filhos, mas que queiram sim lhes abrir o livro da vida.

Pais presentes que desenvolvam em seus filhos: auto-estima, capacidade de trabalhar perdas e frustrações, filtrar estímulos estressantes, dialogar e ouvir.

Pais que tenham tempo, mesmo que o tempo seja muito curto. Pais que joguem menos golfe, futebol e se sentem para conversar com os filhos, descobrindo-lhes o mundo íntimo.

Pais que não se preocupem somente com festas de aniversário, tênis, roupas, produtos eletrônicos. Mas que também se preocupem em dialogar.

Pais que sabem que não devem atender todos os desejos dos seus filhos, pois isso os tornará fracos, dependentes.

Pais que dêem algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu amor, as suas experiências, as suas lágrimas e o seu tempo.

Em suma: um autêntico processo de educação, em que o filho aprende que amar é o maior dos tesouros.

E não haverá de se tornar infeliz somente porque não tem a roupa de griffe, ou não conseguiu viajar ao exterior nas férias.

Será alguém que se preocupa não somente consigo mesmo, mas com o seu semelhante.

Alguém que reconhecerá a grande diferença entre ter coisas e ser uma pessoa útil à comunidade, um cidadão honrado, um homem de bem.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cachecol rolled Purple






Cachecol feito com fio de veludo grosso e macio, em tom de Roxo.

O Que é ser Rico?

Aquela mãe era muito especial.
Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até a segunda série,
sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.

Afinal, a menina tinha tudo que precisava: nove irmãos e irmãs para
brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas
que ela habilmente remendava ou, às vezes, fazia.

À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha para que ela fosse
à escola no dia seguinte.

Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.
A menina era feliz na escola.

Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora
distribuía para os trabalhos.
Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas
mais velhas.

Uma segredou para a outra:

- "olha, essa é a menina pobre." E riram.

Mary ficou transtornada.

No caminho para casa, ficou imaginando porque as meninas a
consideravam pobre.

Então olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotada,
um vinco na bainha denunciava que tinha sido aproveitado.
Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se
sentiu envergonhada por serem tão feios.

Quando chegou a casa, sentia pena de si própria.

Também pela primeira vez descobriu que o tapete da cozinha era velho,
que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

Tudo lhe pareceu feio e acanhado.

Trancou-se em seu quarto até a hora do jantar perguntando-se porque
sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.
Decidiu sair do quarto e enfrentar sua mãe.

- "nós somos pobres?" Perguntou de repente.

Ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.

- "Pobres?"
Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas.
"Não, não somos pobres.
Olhe para tudo que temos."

Apontou para os filhos que brincavam na outra sala.
Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia
a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos
que enfeitavam a casa.

Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda.
Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

- "Talvez algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria
de dinheiro, mas temos tanto...".

E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição
para sua família.

Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava
muito mais do que estômagos vazios.
Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos filhos.

Riqueza e pobreza podem ser tidas como formas de se encarar o mundo.

Para quem idealiza que recursos amoedados lhe poderão conceder tudo
o que deseje em coisas materiais, riqueza será ter muito dinheiro à disposição.

Para quem pense na vida como uma extraordinária experiência,
em que os sentimentos sejam prioridades, com certeza pensará
que pobre é quem não tem a quem amar ou que o ame.

Recursos como saúde, família, afeto não se adquire senão com zelo,
empenho e amor.

"Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios."
Salmos 37:16

Muitas vezes estamos tentando agradar à Deus com nosso trabalho,
mas o mais importante para Ele é quando nos assentamos aos seus pés.

Nosso serviço é importante, mas estar com o Senhor, gastar tempo em
sua presença é muito mais.
Depois de um tempo de comunhão o serviço se torna mais eficaz.

"Respondeu-lhe o Senhor, Marta, Marta, estás ansiosa
e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são
necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a
boa parte, a qual não lhe será tirada." Lc 10.41

Enquanto Marta corria, Maria estava aos pés do Senhor.

Todos conhecemos a história, mas fazemos questão de permitir que ela
continue se repetindo.

Conseguimos pensar nos compromissos diários, na agenda cheia,
em como fazer tudo, etc.
Deixamos que o "urgente"tome lugar do "importante".

Por natureza, sou alguém como Marta, que não gosta de ficar parado
e sempre estou agitado.

Mas tenho aprendido que na vida com Deus, as coisas são diferentes.
A chave de tudo é o tempo investido em relacionamento com o Pai.

Ninguém tem o direito de se desculpar dizendo: "este é o meu jeito de ser!"
Se Deus nos fizesse de modo diferente uns dos outros, no que diz respeito
a buscá-lo, estaria sendo injusto conosco; estaria dando a um condições
de agradá-lo e a outro não.

Mas isto não é mera questão de temperamento, e sim de comportamento.

Precisamos aprender as prioridades corretas para crescer espiritualmente.
Falta de tempo com Deus é o maior obstáculo ao crescimento do cristão.

Marta tentou convencer o próprio Jesus da importância de sua "correria".
De modo semelhante, muitas vezes estamos errados e tentando convencer-nos
e aos outros do contrário.

Muito do que achamos necessário, na verdade não é.
Por exemplo: observe nosso consumismo e veja como criamos
necessidades: quem tem uma TV de 14 polegadas, precisa de uma de 20;
quem não possui um telefone celular precisa de um, mas depois que já
o tem, precisa trocá-lo por um modelo menor e melhor e o ciclo não pára!

Fazemos o mesmo na administração de nossa agenda diária; assimilamos
muita coisa que poderia esperar como se o mundo fosse acabar em dois dias.

E o resultado além de estresse, é a falta de poder espiritual.

Isto não significa que ninguém deva parar de trabalhar.
Estou falando principalmente de coisas que não precisam
necessariamente acontecer naquele momento.

Precisamos assistir o noticiário todos os dias? será que e precisamos mesmo?
Precisamos ir ao shopping toda semana e comprar coisas que nunca vamso usar?

Você pode se questionar sobre muita coisa que faz, mas o fato é que se
você tivesse que fazer restar uma única atividade em seu dia,
por ser a mais importante, ou a única que verdadeiramente possa ser
chamada de necessidade,
deveria ser a de estar aos pés do Senhor.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Selo


Recebi esse selo do blog Crochet Leka, obrigado amiga,beijokas...

Um Lugar...

Existe algo mais frágil que um junco esmagado?

Olhe para o caniço quebrado à beira da água.
O que fora uma haste delgada e firme de uma gramínea aquática
acha-se, agora, curvada, dobrada.

Seria voce uma cana esmagada?

Já faz muito tempo que voce esteve tão ereto, tão orgulhoso?
Então algo aconteceu.
Voce foi quebrado...
por palavras ásperas
pela ira de um amigo
pela traição de um cônjugue...

O caniço partido... A sociedade sabe o que fazer com voce...
O mundo acabará com voce: o mundo extinguirá voce.

Contudo, os artistas das Escrituras proclamam que Deus não fará isto.
Retratado em telas e mais telas está o toque terno de um Criador,
que tem um lugar especial para os esmagados e cansados do mundo.

domingo, 22 de maio de 2011

Por que se atrasa?

Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar.

O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.

Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.

Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares.

Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.

Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava.

Aproximou-se meio sem jeito e perguntou:

Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:

Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.

sábado, 21 de maio de 2011

Ser feliz eis a questão!!!

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.

Só você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.

Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos..

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino,
mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo, ter coragem para ouvir um "não",
ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "eu errei", ter ousadia para dizer "me perdoe",
ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você" e ter capacidade de dizer "eu te amo".

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...

E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo,
pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.

E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância,
as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade e
os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cachecol Florzinha









Cachecol feito em crochet com fio antialérgico,macio, com acabamento em florse em crochet,pronta-entrega.

Isto é lindo! Tenta não chorar..

Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.

Perguntou:
-Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?'

O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.

Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...'

O cirurgião perguntou:
-Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.

Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.

- Quer um cachinho dele?' Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.

A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.

- Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.

Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.

Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.

Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.

Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.

A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"AMO-TE".
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabes uma coisa?...
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?...
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cachecol Super Pink












Cachecol feito com fio super macio importado, com acabamento em pedras de acrilico.Multiuso

Papel Vegetal - Cartões com moldes

Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões
Papel Vegetal - Cartões

O BANQUEIRO

Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa, em sua enorme limousine, quando viu dois homens à beira da estrada comendo relva. Ordenou ao seu motorista que parasse

e, saindo, perguntou a um deles:

- Por que vocês estão comendo relva?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso
temos que comer relva.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo
daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando-se para
o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.

E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês
vão ficar encantados com a minha casa... A relva está com mais de 20
centímetros de altura!



Moral da história:
Quando você achar que um banqueiro (ou banco) o está a ajudar, não
se iluda, pense mais um pouco...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cachecol Pinapple Brown







Cachecol feito em Crochet com fio anti-alérgico marrom com pregador removivel em flor,pronta-entrega.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?