domingo, 31 de julho de 2011

Riscos - Country




















Os portões de chegada

Cada abraço daqueles guarda uma história diferente...
Cada reencontro daqueles revela um outro mundo, uma outra vida, diversa da nossa, da sua...
Se você nunca teve a oportunidade de observar, por mais de cinco segundos, todas aquelas pessoas – desconhecidos numa multidão - esperando seus amigos, seus familiares, seus amores, não tenha medo de perceber da próxima vez, a magia de um momento, de um lugar.
Falamos dos portões de chegada de um aeroporto, um desses lugares do mundo onde podemos notar claramente a presença grandiosa do amor.
Invisível, quase imperceptível, ali ele está com toda sua sublimidade.
Nas declarações silenciosas de um olhar tímido. No calor ameno de um abraço apertado. No breve constrangimento ao tentar encontrar palavras para explicá-lo.
Na oração de três segundos elevada ao Alto - agradecendo a Deus por ter cuidado de seu ente querido que retorna.
Richard Curtis, que assina a produção cinematográfica de nome Love actually – traduzida no Brasil como Simplesmente amor, traz essas cenas com uma visão muito poética e inspirada.
O autor oferece na primeira e última cenas do filme exatamente a contemplação dos portões de chegada de um aeroporto e de seu belíssimo espetáculo representando a essência do amor.
Ouve-se um narrador, nos primeiros segundos, confessando que, toda vez que a vida se lhe mostrava triste, sem graça, cruel, ele se dirigia para o aeroporto para observar aqueles portões e ali encontrava o amor por toda parte.
Seu coração alcançava uma paz, um alívio, em notar que o amor ainda existia e que ainda havia esperança para o mundo.
Isso tudo pode parecer um tanto poético demais para os mais práticos, é certo.
Assim, a melhor forma de compreender a situação proposta é a própria vivência.
Sugerimos que faça a experiência de, por alguns minutos, contemplar essas cenas por si mesmo, seja na espera de aviões ou outros meios de transporte coletivos.
Propomos que parta de uma posição mais analítica, de início, com algumas pitadas de curiosidade:
Que grau de parentesco possuem aquelas pessoas? - Há quanto tempo não se veem? - De onde chegam?
Ou, quem sabe, sobre outros: Que histórias têm para contar! - O que irão narrar por primeiro ao saírem dali? Sobre a família, sobre a viagem, sobre a espera em outro aeroporto?
Ao perceber lágrimas em alguns olhos, questione: De onde elas vêm? - Há quanto tempo não se encontram? - Que felicidade não existe dentro da alma naquele momento!
Por fim, reflita:
Por quanto tempo aquele instante irá ficar guardado na memória! O instante do reencontro...
Tudo isso poderá nos levar a uma analogia final, a uma nova questão: não seria a Terra um imenso aeroporto? Um lugar de chegadas e partidas que não param, constantes, inevitáveis?
Pensando nos portões de chegada na Terra, lembramos dos bebês, que abraçamos ao nascerem, com este mesmo amor daqueles que esperam num aeroporto por seus amados.
Choramos de alegria, contemplando a beleza de uma nova vida, e muitas vezes este choro é de gratidão pela oportunidade do reencontro.
É um antigo amor que, por vezes, volta ao nosso lar através da reencarnação.
Pensando agora nos portões de partida, inevitavelmente lembramos da morte, da despedida.
Mas este sentir poderá ser também feliz!
Como o sentimento que invade uma mãe ou um pai que dá adeus a um filho que logo embarcará em direção a outro país, a fim de fazer uma viagem de aprendizagem, de estudo ou profissional.
Choram sim, de saudade, mas o sentimento que predomina no bom coração dos pais é a felicidade pela oportunidade que estão recebendo, pois têm consciência de que aquilo é o melhor para ele no momento.

sábado, 30 de julho de 2011

Sem-teto desenganado por médicos se reencontra com cadelinha de estimação como último desejo


Uma comunidade inteira se reuniu para garantir a um sem-teto desenganado pelos médicos seu último pedido antes de morrer. Tudo o que Kevin McClain, de 57 anos, queria era se encontrar com sua cachorrinha Yurt, segundo o canal de TV KCRG-TV.
Durante anos, McClain morou dentro de um carro, em Cedar Rapids, nos Estados Unidos, com sua cadela de estimação. No entanto, mês passado, o sem-teto foi internado com câncer no pulmão. Os médicos disseram que ele teria apenas alguns dias de vida.
Separada de seu dono, Yurt foi levada a um abrigo. Em poucos dias, a cachorrinha foi adotada por Kate Ungs. “Ela é cheia de energia e traz muito amor e energia para nossa casa”, disse a nova dona.
Mas, mesmo internado, McClain ainda queria se despedir de sua companheira de tanto tempo. Ainda na ambulância, quando foi levado ao hospital, o sem-teto disse aos paramédicos que tinha uma cadela e que gostaria de vê-la.
Por sorte, um dos paramédicos, Jan Erceg, também era voluntário no abrigo de animais da cidade. Ele foi atrás de Yurt e achou a cadelinha na casa da família Ungs. “No momento que McClain abriu os olhos e viu a cachorrinha foi uma felicidade só. Ela lambeu os braços e o rosto dele”, contou Erceg. Poucos dias depois, McClain morreu e Yurt voltou a morar em sua casa nova.

A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.
Mahatma Gandhi

Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz.
Milan Kundera

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A era da desorientação

...nossa época é a mais desorientada dos últimos tempos em matéria de valores, princípios, normas de conduta, distinção entre o certo e o errado. E esta desorientação geral e enciclopédica responde pelas confusões, pela insegurança e incapacidade de discernimento que estão na origem das más condutas tanto na vida coletiva quanto na vida pessoal

Generalizou-se a impressão de que a nossa época seria particularmente imoral e corrupta, com tantos escândalos de conduta explodindo todos os dias e em todo lugar. Um breve recorrido histórico mostra que não é assim.
Na antiguidade, ao final do império romano, nenhuma instituição ficou em pé, todas solapadas pelo maior tsunami nunca visto de corrosão e depravação dos costumes. Tudo era movido à propina, na administração, no senado, nos tribunais, no exército, na religião.

Na Renascença, período de transição da idade média para os tempos modernos, países como a Itália eram dominados por uma orgia de devassidão e violência, da qual nem a Igreja escapou, com o honorabilíssimo papa Alexandre VI, da família Borgia, e seus filhos César e Lucrecia, refinados intrigantes e assassinos de implacável crueldade.

Não falemos na Espanha, Portugal e Holanda ao tempo das navegações e domínio dos novos territórios no Oriente e nas Américas.

Não mencionemos o tráfico de escravos e o elenco de abominações alimentadas à sombra do comércio negreiro.

Chegando mais perto de nossos dias, poucos levam em conta que ao final do século XIX, o país campeão da desordem moral e da violência foram os Estados Unidos.

Nunca houve frouxidão moral coletiva maior do que a que devastou os USA quando da descoberta do petróleo e da construção das grandes ferrovias leste-oeste. E todos nós tomamos conhecimento, pelo cinema, do que foi a onda de gangsterismo que dominou cidades como Chicago durante a Lei Seca.

Claro que tudo isso mudou. O velho fundo puritano da nação se impôs com força, o Judiciário reagiu e hoje derruba qualquer político que saia da linha.

Em suma, nossa época pode não ser nenhum modelo de moral coletiva nem de pureza dos costumes, mas está longe de ser a mais imoral de todas.

Não pode competir nem com o final da Antiguidade, com o Renascimento, com o colonialismo e o tráfico negreiro, e nem com situações mais modernas, como a América ao final do século XIX.

O que ocorre - isso sim - é que nossa época é a mais desorientada dos últimos tempos em matéria de valores, princípios, normas de conduta, distinção entre o certo e o errado. E esta desorientação geral e enciclopédica responde pelas confusões, pela insegurança e incapacidade de discernimento que estão na origem das más condutas tanto na vida coletiva quanto na vida pessoal.

"Há muitas pessoas que na realidade não sabem bem a que se ater, não sabem bem o que opinar, aceitam o que se lhes apresenta, aceitam-no sem muito entusiasmo, sem muita força também, com certa apatia ou debilmente, mas aceitam-no" (Julián Marías).

Em outras palavras: nossa época é o lugar dos maiores equívocos de julgamento, das mais gigantescas mistificações ampliadas espetacularmente pela força irresistível e crescente da publicidade, que apresenta a mentira como verdade, o duvidoso como certo, o sem valor como valioso, operando nas cabeças a lavagem cerebral que as torna incapazes de decidir com autenticidade e responsabilidade por suas opções em qualquer campo.

Pense-se no fenômeno nazista, por exemplo. Sem aliança entre a mistificação e a publicidade oficial, Hitler não teria levado ao delírio e à loucura um país inteiro da mais alta e criativa cultura, como a Alemanha.

Mas não é preciso chegar a extremos tão violentos e sanguinolentos como foi o nazismo. Por exemplo, desde que o mundo é mundo, sempre se acreditou que o certo, o bom, o normal é o que a maioria pensa, faz e decide. Acontece que a força e a extensão da publicidade, da mídia, veio potenciar desmedidamente esta crença, consagrando a ideia de que o certo e o errado é a maioria que decide. Na mídia qualquer manifestação massiva e ruidosa de uma minoria agiganta-se como expressão irresistível da maioria.

Assim, a passeata anual do orgulho gay induz a acreditar que os gays são maioria esmagadora em nossa sociedade, quando não passam de uma minoria com muito poder de fogo. O mesmo se diga das passeatas pela legalização da maconha. Uma maioria? Não, uma simples minoria fazendo muito barulho.

A mistificação está posta, orquestrada pela mídia: o critério da maioria é a medida da verdade e a própria expressão da realidade. As pessoas guiam sua vida, não a partir de seu próprio e mais autêntico discernimento, e sim daquilo que "todo-o-mundo faz". Se outros mentem para tirar vantagem, por que eu também não minto? Se meus amigos e vizinhos enganam e roubam, por que não eu?

Este é o clima de nosso tempo: se é preciso violar todas as normas para tirar vantagem, e se a mídia e a TV mostram isso a toda hora, eu tenho que dançar conforme a música e tudo bem. "Ou restaure-se a moralidade, ou nos locupletemos todos." Antes de chamar a isso imoralidade e corrupção, pura e simples, seria melhor dizer desorientação, falta de rumo, de norte, devido à quebra da taboa de crenças e valores que orientam e alimentam a concórdia ou o pacto social.
_____________
Gilberto de Mello Kujawski*- Ex-promotor de Justiça. Escritor e jornalista

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Professor - a lenda

Conta a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento sobre como ensinar os homens , determinou que aquele "saber" ficaria restrito a um grupo muito selecionado de sábios. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semi-deuses" , alguém traiu as eterminações divinas.

Aí aconteceu o pior!
Deus, zangado com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:
1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º - Não verás teu filho crescer.
3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.
12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º - Terás sonhos com cronograma, planejamento, provas, fichas de alunos, provas substitutivas e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.
14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º - E, o pior........ inexplicavelmente gostarás de tudo isso.
16º - Serás chamado de PROFESSOR

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cegonha visita namorada ferida todos os anos na Croácia - Malena e Rodan, uma linda história de amor

As cegonhas que fazem ninho na Croácia todos os anos, fazem um longo caminho de 13 mil quilômetros da África do Sul pelo vale do Nilo.

Uma amada ferida pelos disparos de um malvado, Um galã apaixonado que cruza meio planeta para visita-la todos os anos, apesar de todas as dificuldades. A história parece mais um roteiro de filme de romance, mas é a realidade da vida de um casal de cegonhas na Croácia.
A cada primavera, o país se emociona com a chegada do macho Rodan que volta da África ao país balcânico para encontrar sua amada Malena, que não pode voar devido às sequelas de um tiro d qual foi vítima há 18 anos.
O casal de aves oferece este ano, um espetáculo de alegria, já que em seu ninho, há quatro filhotes recém-nascidos, enquanto os demais estão por sair de seus ovos, segundo informou a imprensa local.
Malena foi encontrada ferida, em 1993, em um campo perto de Slavonski Brod, uma cidade de 200 km a leste de Zagreb, com a asa ferida por tiros dados por um caçador italiano.
Stipe Vokic, porteiro de uma escola primária, cuidou da ave, conseguiu cura-la e fez um ninho no telhado da escola para ela.
Faz nove anos que Rodan se apaixonou por Malena, que não pode acompanhar seu amado na viagem até a África, pois apresenta sequelas do ferimento que a impedem de voar para a rota migratória que fazem as aves de sua espécie todos os anos.
Durante o inverno, Vokic cuida e alimenta Malena, mas todas as primaveras, quando Rodan regressa, ele mesmo trata de cuidar da companheira. Ele leva comida fresca a ela, arruma o ninho e alimento os filhotes.
"É uma relação terna, da qual se pode fazer um filme de amor", comenta Vokic ao jornalVecernji list.
Em Julho, Rodan ensinará aos seis filhotes a voar e, em meados de agosto, voarão juntos à África.
"A cada ano, me parte o coração quando chega a hora de partirem. Rodan chama Malena, para que vá com ele, mas ela não pode. Até hoje, já criaram 35 filhotes", diz Vikic.
Esta primavera, a imprensa croata publicou a triste notícia de que Rodan não estava de volta e, certamente, alguma coisa ocorreu na África, mas para a alegria de todos, apareceu de repente, apesar de mais cansado do que nunca.
As cegonhas que fazem seus ninhos na Croácia todos os anos, realizam uma longa viagem de 13 mil quilômetros pelo Vale do Nilo até a África do Sul, caminho onde encontram muito perigos e penúrias.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Feliz Dia da Vovó


Falar de Vó para mim é beleza!
É pura certeza de viva alegria,
Vovó é doçura, é mel que escorre,
É fada – socorre de noite e de dia.

Vovó é denguinho gostoso,
Molhado, fofinho...
Ensopado de amor e carinho,
Vovó é segurança.
Vovó – esperança do esperto netinho
De tomar (sem ser a hora!) o seu “danoninho”...
Vovó tem magia nos lábios e encantos,
Pois sara com beijos a neta, que em pranto,
Mostra-lhe o dedinho que machucou.
É flor sempre viva que não tem idade,
Pois brinca de roda, se deita no chão,
Se faz de cavalinho pra neta ou netinho
Do seu coração.

Vovó conta história pra gente comer comidinha,
Vovó conta história pra chegar o soninho,
Vovó conta história de lobo, girafa,
Formiga, ursinho...

Vovó conta história da Bíblia Sagrada,
Vovó conta história do menino e Rei Jesus,
Vovó conta história dos santos do céu,
Do reino de Deus, dos anjos de luz...

Vovó é sabidinha!...
Enquanto pode,
Carrega pra igreja os netinhos amados,
Igual vovó Lóide, na Bíblia citada.

Faz tudo o que pode
Pra ver seus netinhos
De Deus sendo anjinhos
Sempre abençoados!

Quando os filhos crescem...

Há um momento, na vida dos pais, em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro.
É paradoxal. Quando nascem, pequenos e frágeis, os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa.
Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais, nos finais de semana, nem férias compartilhadas em família.
Agora tudo é feito com os amigos.
Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos voos para além do ninho doméstico.
É o momento em que os pais se perguntam: Onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam, em suas batalhas imaginárias contra o mal?
As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria.
Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem, eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje, são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição.
A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica.
Ontem, estavam no banco de trás do automóvel; hoje, estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito.
É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.
Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela.
Tempos que não retornam, a não ser na figura dos netos, que nos compete esperar.
Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas.
Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos Espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos, para estar conosco.
Não economizemos abraços, carícias, atenções, porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Na barca do coração

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te...
Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.
Desde que o sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que O buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-Lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.
Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de Si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se: - Quem será este Homem, a Quem as dores obedecem?
O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu a preciosa carga.
Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço.
Acomodado sobre uma almofada de couro, Sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.
Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer.
Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-Lhe o merecido sono, manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.
O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar, tranquilo e sereno como o Mestre adormecido.
Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado pelo vento.
Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã. Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.
Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
Mestre! - Exclamaram em coro desesperado. - Perecemos! Jesus, assim desperto, levantou-Se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.
Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os braços, ordenando à tempestade:
Calai-vos! E voltando-se para os amigos: - Acalmai-vos! Homens, onde está a vossa fé?
Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso imperativo.
Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: Quem será este Homem a Quem os ventos obedecem?

domingo, 24 de julho de 2011

FILOSOFIA INFANTIL

Ele era um veterinário experiente e foi chamado para examinar um cão de raça irlandesa, chamado Belker.

Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa e seu garotinho Shane eram muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.

O veterinário examinou o cão e descobriu que ele estava morrendo de câncer.

Disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e se ofereceu para proceder à eutanásia para o velho cão, em sua casa.

Enquanto faziam os arranjos, Ron e Lisa contaram ao profissional que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de 4 anos de idade, observasse o procedimento.

Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.

No dia seguinte, o veterinário sentiu o familiar aperto na garganta, enquanto a família de Belker o rodeava.

Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que o profissional ficou a pensar se ele entendia o que estava se passando.

Dentro de poucos minutos, Belker se foi, pacificamente.

O garotinho parecia aceitar a transição do amigo, sem dificuldade ou confusão.

Então, após a morte do animal, todos se sentaram juntos, pensando alto sobre o fato da vida dos animais ser mais curta que a dos seres humanos.

Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, finalmente disse: Eu sei porquê.

Abismados, todos se voltaram para ele. O que saiu de sua boca, os assombrou.

Nunca haviam escutado uma explicação mais reconfortante.

Ele disse: as pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e serem bons, certo?

O garoto de quatro anos continuou: Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto. Portanto, não precisam ficar por tanto tempo.

* * *

Interessante pensamento de um menino de quatro anos que traduz o sentimento de conforto e proteção que o cão lhe passava.

Filosofia infantil que nos leva a meditar.

Todos nascemos e renascemos na Terra para o aprendizado, para o crescimento intelectual e moral. Exatamente nesta ordem.

O que nos compete, portanto, é aproveitar ao máximo os anos de vida, aprimorando o intelecto e progredindo em moralidade.

Aprender a desculpar as pessoas, relevar atitudes de criaturas enfermas da alma, perdoar.

Amar a todos todo o tempo, com certeza, demorará um tanto mais.

Mas valem as tentativas, o aplacar o desejo de vingança, o não desejar mal a quem nos magoou fortemente, a quem nos relegou ao abandono.

Conviver com os diferentes, compreender atitudes que nos podem, à primeira vista, parecer estranhas, faz parte do crescimento individual.

sábado, 23 de julho de 2011

UMA MORATÓRIA CONTRA O USO DO ÁLCOOL

Há um tema em que precisamos radicalizar.
Precisamos ser radicais na recusa ao uso do álcool.
Nossa sociedade tolera o consumo do álcool, do mais leve ao mais forte.
Os anúncios, sobretudo os de cerveja, glamurizam os usuários regulares de bebidas alcoólicas.
Chegou o momento do sacrifício para rompermos a espiral da morte.
Precisamos sacrificar a liberdade de expressão nesta área e acabar com todo o estímulo
(pela propaganda) ao consumo de álcool.
Precisamos sacrificar o prazer individual de beber social e responsavelmente,
para não ficar qualquer estímulo às novas gerações.
Precisamos sacrificar as expectativas em torno do álcool servido em nossas festas
para brindar casamentos, aniversários e vitórias.
Enquanto não radicalizarmos, não teremos o direito de ficar indignados com o bêbado (anônimo ou famoso) que se recusa a fazer o teste do bafômetro, não teremos autoridade moral para criticar aquele que jaz na sarjeta na esquina de nossa rua e não teremos o direito de protestar contra o ébrio que avança o sinal de trânsito e projeta para a morte um desconhecido.
Não podemos assistir, passivamente, como se não fosse conosco, à dizimação dos brasileiros por causa o álcool.
Não é possível que precisemos beber álcool para viver.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Selo


Ganhei esse selo do Blog Mimos da Graça, obrigado amiga,beijokassss.

Gratidão

O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e apertou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu brilharam quando ela viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É seu aniversário e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou:
Este colar foi comprado aqui?
Sim, senhora.
E quanto custou?
Ah!, falou o homem, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo: Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quanto custa um milagre?

Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: Somente um milagre poderá salvá-lo.
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.
O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.
Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.
Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi atendida!
O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos, disse ele sem esperar resposta.
Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão. Respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.
Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.
Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.
E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?
Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la. Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota: Que tipo de milagre seu irmão precisa?
Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.
Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.
Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro. É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.
Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neurocirurgia.
A operação foi feita com sucesso e sem custo algum. Alguns meses depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos. A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado.
A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...
Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo


Deus, na sabedoria, criou o amigo. alguém em que se possa confiar, um amigo fiel que nos compreenda, e nos estenda sempre a mão para ajudar. Ele sentiu que precisaríamos de alguém, que nos confortasse quando estivéssemos tristes, cuja especial ternura e sorriso feliz, nos fizesse sentir que vale a pena viver. Alguém com quem dar um passeio, compartilhar um livro ou um segredo. Bater-papo ao telefone, mas que também, perceba nossa necessidade de estar algum momento a sós. Em resumo, Deus criou o amigo para ser alguém que sempre nos alegramos em rever. Existem poucas coisas que Deus possa nos dar que signifiquem tanto como um bom amigo.

Um Feliz Dia do Amigo!!!

Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol,
tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro,
próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender
esta geração.

- "Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!"

O estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.

- "Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular ,
televisão, aviões a jato, viagens espaciais,
homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós
temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores
com grande capacidade de processamento e ....," - fez uma pausa para
tomar outro gole de cerveja.

O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a
liturgia do estudante em sua ladainha e disse:

- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos
jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você, um bostinha
arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima
geração?

Foi aplaudido de pé !

Assalto em Alegrete

Um ladrão mal encarado entra num Banco em Alegrete

com um 38 em punho e exige que o caixa lhe passe toda a "grana".

O caixa se borrando todo entrega o dinheiro.

Na saída olha para um cliente e pergunta:

- Se tu é macho me responde ... Tu me viu robá esse Banco?


- Sim, eu vi !!!

O ladrão atira nele sem piedade.

Logo em seguida volta-se para outro cliente que está de bombacha
parado ao lado de uma senhora e faz a mesma pergunta:

- Vivente... Tu me viu robá esse Banco?


- Mas ...Bah, tchê... Eu tava aqui meio que distraído e não vi;
mas a minha sogra aqui viu !...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Selo


Ganhei esse selo do Blog Eu tenho pressa e muita coisa me interessa , obrigado amiga Alessandra,beijokas...

Quando menos se espera

Em uma passagem do Evangelho, Jesus fala a respeito de inúmeras vicissitudes que atingiriam a Humanidade.
Ele menciona enganos e enganadores, boatos, discórdias e escândalos.
Mas assevera que quem perseverar até o fim será salvo.
A sabedoria das palavras do Cristo comporta aplicação nos mais variados contextos.
Elas servem à Humanidade como um todo, em sua marcha secular pela via do aperfeiçoamento.
Mas também consolam o homem comum, em seus problemas do dia a dia.
Muitas vezes, a criatura humana sente que lhe faltam as forças.
Seus problemas parece que se avolumam sem perspectiva de solução.
Ora é uma enfermidade que se prolonga.
Ou a solidão do coração que se arrasta por meses ou anos.
Pode ser um desemprego um tanto longo.
Ou dificuldades financeiras que persistem.
Em geral, as dores fortes e que passam rápido se afiguram mais suportáveis.
O genuíno teste para a resistência reside nas contrariedades que se prolongam.
As pequenas dores que insistem em permanecer.
As expectativas que parecem nunca se realizar.
Em face desses eventos críticos, o cristão necessita refletir a respeito da mensagem de Jesus.
O homem no mundo não sabe o dia e a hora em que seus testemunhos devem findar.
Por isso, incumbe-lhe perseverar e manter o ânimo firme.
Toda provação encontra seu término.
Por longa que seja a noite, o dia sempre termina por raiar.
Não convém que, no momento da redenção, a criatura em prova esteja amarga e desesperada.
A existência humana sempre comporta algumas agruras.
Entretanto, elas não constituem tragédia e nem crueldade da ordem cósmica.
Cada qual é testado conforme a sua capacidade de resistência.
Os testes que se apresentam têm relevantes finalidades, no contexto da existência imortal.
Após demonstrar sua constância no bem, mesmo por entre dificuldades, o Espírito torna-se confiável aos seres angélicos que lhe acompanham a evolução.
Então, pode ser selecionado para desempenhar missões de amor.
Essas missões o encherão de mérito, se bem desempenhadas.
Propiciarão que se liberte de dores e angústias, de modo definitivo.
Assim, importa perseverar.
O momento da redenção pode estar muito próximo.
Não se sabe o dia nem a hora, mas Deus nunca Se atrasa.
Quando menos se espera, Sua misericórdia se manifesta.
Aí as dores se extinguem, a solidão termina, o dia amanhece.
Para mais tarde não se envergonhar do próprio comportamento, convém se manter firme e esperançoso.
Afinal, quem perseverar até o fim será salvo.
Pense nisso.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Para as botas

Para as botas
Sugestão de Acabamentos para as botas em fio super macio.

Ser transparente

Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.
É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.
Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.
Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.
Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.
E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.
Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.
Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.
Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.
Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.

domingo, 17 de julho de 2011

Gola verde em tricot

Gola verde em tricotGola feita em Tricot com fio de espessura média.

Para maiores detalhes entre na minha Loja.

Casa Arrumada

Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

sábado, 16 de julho de 2011

Cachecol Pink em tricot

Cachecol Pink em tricotCachecol feito com fio importado super grosso e macio.

O perdão de Deus

Ele era um homem terno, com profundo respeito por todas as formas de vida.
Tinha a capacidade de recolher aranhas e besouros e soltá-los do lado de fora da casa.
Como profissionalmente viajava muito, se tornara um motorista extremamente cauteloso.
Mesmo nas férias da família, dirigia abaixo do limite de velocidade permitido.
Um dia, um garoto de bicicleta entrou de repente na frente do carro dele. Num segundo, a vida do jovem chegou ao fim.
Consciente de que não fora o causador do acidente, passou a ser atormentado por olhares acusadores. O rapaz era filho único e os seus pais não escondiam o pesar e a dor pela perda.
O homem alto, moreno, de dentes perfeitos, se tornou retraído. Luto e dor se misturavam em seus gestos.
Ele não tivera culpa, mas não conseguia se perdoar. E Deus, o perdoaria?
Ele tirara a vida do único filho do casal. Ele mesmo tinha duas filhas. Será que Deus não reclamaria a vida de uma delas como compensação?
Ele sempre acreditara num Deus amoroso e paternal, mas agora verdadeiro pavor o dominava.
Redobrou cuidados com as meninas e vivia em sobressaltos.
Em um certo final de semana, ele viu uma das filhas vir correndo em direção à casa. Ela gritava. A voz era de pânico.
Pela mente do pai, como um raio, veio a ideia. Sua filha menor havia se afogado no rio próximo, onde as duas pescavam. Ele tinha certeza que ela se afogara.
Abriu a porta e saiu a correr em direção à água.
A pequena não estava dentro d’água, mas chorava. O anzol tinha penetrado de leve na pele abaixo da sobrancelha direita.
Com as mãos trêmulas, a voz quase soluçante, ele tranquilizou a filha. Com cuidado, tirou o anzol do pequeno ferimento. O olho não fora atingido.
Com o anzol na mão ele riu. Riu alto. De alívio. A máscara da dor que carregava há meses rompeu-se, afinal.
Tomou as duas filhas pela mão e voltou para casa.
Nesse dia começou a recuperação daquele homem. Ele, literalmente, recebera o recado de Deus.
Deus jamais lhe exigiria o sacrifício de um dos seus afetos pelo acidente que provocara de forma involuntária.
Conseguiu perdoar a si mesmo. Voltou aos caminhos da oração e da tranquilidade.
Alguns meses depois, em pleno coração da natureza, sua voz poderosa cantava uma canção de puro amor a Deus.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Cachecol Fio Super grosso




Cachecol com fio importado super grosso, belissimo , textura do fio pompom, super macio e leve.



Gorro Lilás Star Flower






Gorro em tricot com fio de espessura média com 60% de algodão e pregador removivel em flor de crochet.
R$ 49,90.


Como pensam nossos cachorros...

Quando você chega em casa, no fim do dia,
seu cachorro pula, salta, uiva feliz da vida, e
pensa: Oba! Oba! A comida chegou!

Quando você cuida do jardim, e entra sujo de terra, só com a ferramenta,
seu cachorro nem se mexe, sonolento, e
pensa: Que idiota! Não conseguiu nenhuma caça!

Quando você chega em casa, carregado de compras e pacotes,
seu cachorro festeja, uiva, late feliz, e
pensa: Que maravilha! Que bom caçador ele é!

Quando você almoçou bem, e só deu ração pra ele,
seu cachorro lhe lambe as mãos e o rosto, sôfregamente, e
pensa: Desgraçado! E para mim nada, só aquela gororoba!

Quando você sai de casa, sem ele,
seu cachorro se desespera, late, uiva, se joga contra a porta, e
pensa: Meu Deus, a comida está indo embora!

E você pensou o que?
Que é pelos seus lindos olhos?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cachecol White Snow




Cachecol feito em Crochet com fio grosso aveludado e macio importado,belissimo.

Profissionais liberais

Em determinada publicação, encontramos um interessante anúncio intitulado: Profissionais liberais. Precisa-se!
Grandiosa obra de renovação do mundo precisa urgentemente de profissionais liberais diversos para as seguintes funções:
Engenheiros – que edifiquem pontes para aproximar mais as pessoas entre si, na construção da verdadeira fraternidade;
Advogados – para que defendam as causas da justiça e do bem;
Psicólogos – com grande poder de penetração no complexo mundo interior das criaturas para que consigam ajudar, de maneira direta e simples, as pessoas a se relacionar entre si e a viver em paz. Especialmente as que vivem sob o mesmo teto, nos agrupamentos familiares;
Dentistas – que, melhorando o aspecto bucal dos pacientes, consigam descontrair-lhes também a face e estimulá-los a sorrir. Sorrir sempre, a fim de amenizar as tensões da vida;
Professores – de todas as matérias, que saibam promover a formação integral da personalidade dos novos habitantes que diariamente aparecem no cenário do mundo, através dos renascimentos.Que levem em conta a formação moral dos educandos, com a base do Evangelho de Jesus, para o pleno desenvolvimento do ser;
Cirurgiões – para extirpar do íntimo do homem, sem lhe mutilar o ser, as raízes do mal que ali ainda insistem em habitar;
Economistas – que, além de resolver devidamente os problemas de ordem material da coletividade, sejam capazes de fazer ver ao homem que as questões relacionadas com o abastecimento, produção e distribuição de bens e serviços são o mais elementar dos desafios da evolução.
Que interesses mais altos esperam por suas iniciativas, como seja o aperfeiçoamento do saber, o vasto mundo da arte etc;
Enfermeiras dedicadas – que saibam tratar não somente das lesões do corpo, como também amparar os acidentados da alma, os que se envolveram nos lamentáveis sinistros do ódio, da paixão arrasadora, do egoísmo, dos atritos, dos vícios, de modo a corrigir com paciência e amor as causas dos desequilíbrios humanos.
Todos esses profissionais e quaisquer outros trabalhadores sinceros serão prontamente admitidos, no maior número possível, na grande obra de preparar uma nova civilização, onde sejam reais as palavras felicidade, justiça, prosperidade e paz.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Gorro Cherry Red




Gorro feito em Tricot com aplique removível de flor em Crochet com fio importado de algodão super macio e durável.
R$ 39,90

Encorajamento...

Esta é uma palavra de encorajamento que Deus nos dirige,
a fim de levantarmos as mãos da fé e firmarmos os nossos joelhos na oração.

Muitas vezes a nossa fé se cansa, esmorece, afrouxa, e a oração perde a força e a eficácia.

A figura aqui usada é muito interessante.
A idéia parece sugerir que ficamos desanimados e tão temerosos que um pequeno
obstácu­lo nos deprime e assusta, de modo que somos tentados a contorná-lo, deixando
de enfrentá-lo e escolhendo o caminho mais fácil.

Às vezes trata-se de uma perturbação física, que Deus está pronto a curar, mas a oração da fé
exigiria desgaste de energias e talvez seja bem mais fácil buscar o auxílio humano,
ou contornar o assunto de alguma outra forma.

Há várias maneiras de contornar as situações difíceis em vez de atravessá-las de frente.

Quantas vezes deparamos com um obstáculo que nos amedronta, e procuramos
fugir da questão com a desculpa:

"Não estou preparado para isto agora."
É uma renúncia que devemos fazer ou a submissão que é exigida de nós;
talvez seja alguma Jericó que precisa ser tomada, ou uma alma por cuja salvação não temos
coragem de lutar em oração até alcançar a vitória ou pode ser também uma
oração que não obtém resposta imediata.

Deus diz: "Levantai as mãos cansadas".
Marchemos sobre as águas, e elas se dividirão — o mar Vermelho se abrirá,
o Jordão se partirá em dois, e o Senhor nos fará atravessar em vitória. — A. B. Simpson

Procuremos prestar ao desânimo a mínima atenção possível.
É preciso que enfrentemos as águas como faz o navio: na tormenta ou na calma, s
ob chuva ou sol.
O alvo é transportar a carga e alcançar o porto. — Maltbie D. Babcock

Não precisamos depender das reuniões concorridas, nem de experiências gloriosas
de euforia espiritual, nem da comunhão edificante dos irmãos.
Podemos ir para a obscura Emaús; ou para a temível Colossos;
ou ainda para a distante Macedônia, no campo missionário.

Podemos ir confiantes, sabendo que, onde quer que Ele nos coloque, no curso da vida,
as fronteiras podem ser conquistadas e a vitória ganha, porque Ele já o ordenou. — Northcote Deck

Mananciais no deserto

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cachecolar Vermelho Escuro






Cachecolar em tricot feito com frio super macio, podendo ser usado de várias maneiras diferentes.
R$ 49,90.


O que acham do meu Naninha Cachorrinho?