quinta-feira, 31 de março de 2011

Conquistas pessoais

Há algum tempo, a estagiária de uma empresa vinha observando sua companheira de trabalho. Tratava-se de pessoa de boa aparência, que se mostrava sempre solícita, delicada com todos e rodeada de amigos. Seu esposo era um rapaz honesto e digno, portador de bons valores morais.

Em certa oportunidade, resolveu abordá-la e lhe disse: Eu a tenho observado. Você ocupa um bom cargo na empresa, nosso supervisor admira e reconhece seu trabalho, vive rodeada de amigos e tem um marido adorável. Você é uma pessoa de muita sorte!

A moça silenciou por um instante, pensando intimamente quais palavras poderia escolher que melhor traduziriam o pensamento que lhe ocorria, sem que causasse má impressão.

E, com a expressão meiga e o sorriso que sempre a acompanhava, respondeu: Não acredito que eu seja uma pessoa de sorte. Prefiro pensar que todas as coisas que mencionou, foram conquistadas.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Companhia perturbadora

Nem sempre estamos bem acompanhados, e uma dessas companhias perturbadoras é a que nos faz infelizes ao perceber a felicidade do outro.

A inveja não está na simples constatação do triunfo alheio. Ela se apresenta quando essa constatação nos faz mal, produz em nós sentimentos negativos de revolta, de indignação.

Essa filha do orgulho instala-se em nossa alma e nos leva aos precipícios morais do ódio sem razão.

Muito mais fácil do que buscar nossa felicidade, nossas próprias conquistas é criticar, questionar, destruir a dos outros.

A inveja é preguiça moral, é acomodação do Espírito que ainda não está desperto e disposto a empreender a necessária luta pelo crescimento.

Ao invés de se empenhar na autovalorização, o paciente da inveja lamenta o triunfo alheio e não luta pelo seu. Apela, muitas vezes, para a intriga e a maledicência, fica no aguardo do insucesso do suposto adversário, perseguindo-o, buscando satisfazer seu prazer mórbido.

Egocêntrico, não saiu da infância psicológica e pretende ser o único centro da atenção, credor de todos os cultos e referências.

Insidiosa, a inveja é resultado da indisciplina mental e moral, que não considera a vida como patrimônio divino para todos.

Trabalha, por inveja, para competir, sobressair, destacar-se. Não tem ideal, nem respeito pelas pessoas e pelas suas árduas conquistas.

Esse sentir doentio descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas vítimas, que somente as alcançam se estiverem em sintonia. Porém, os danos ocorrem em quem gera esse sentir, perturbando-lhe a atividade, o comportamento.

Assim, o invejoso sempre sairá perdendo. Não apenas não resolverá seu problema - se é que ele existe - como sempre aumentará sua frustração, sua infelicidade.

* * *

A terapia para a inveja consiste, inicialmente, na cuidadosa reflexão do eu profundo em torno da sua destinação grandiosa, no futuro.

Consiste em avaliar os recursos de que dispõe e considerar que a sua realidade é única, individual, não podendo ser medida nem comparada com outras em razão do processo da evolução de cada um.

O cultivo da alegria, pelo que é e dos recursos para alcançar novos patamares, enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus.

Esse despertar facultará à criatura a perfeita compreensão dos mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um todo holístico na grande unidade.

terça-feira, 29 de março de 2011

Joias que brilham

Embora haja um grande esforço para se acabar com toda sorte de preconceito, ele não foi de todo escorraçado do mundo.

Basta que se observe, em qualquer lugar, como as pessoas bem vestidas e de porte altivo são tratadas, em detrimento daquelas mais modestas, de roupas mais simples.

Se andamos pela rua e alguém bem apessoado se aproxima, jamais cogitamos que ele possa ser um ladrão.

Mas, se alguém que calce chinelos, use roupas não bem passadas e o cabelo em desalinho se aproxima, ficamos receosos.

A reação é instintiva. Ficamos de sobreaviso. Colocamos a mão na bolsa ou na carteira, como querendo protegê-la.

Tudo isso ocorre porque estamos acostumados a avaliar as pessoas pela aparência.

Em épocas recuadas, no tempo em que no Oriente eram abundantes os sultões, princesas e escravos, vivia uma rainha muito rica.

Ela gostava de passear pelas ruas da cidade, todas as tardes, com sua escrava. Percorria os pontos mais movimentados de Bagdá chamando a atenção com o vistoso colar que usava sempre.

Era uma joia rara e preciosa de nada menos de duzentas e cincoenta e seis enormes e perfeitas pérolas.

Interessante é que, ao seu lado, a escrava usava um enfeite idêntico ao da soberana.

Todos admiravam as joias da rainha e diziam:

É claro que o colar da escrava é falso. Quem não percebe logo? A rainha assim procede para dar maior realce ao seu colar. Observem como as gemas verdadeiras têm mais brilho. Parecem ter luz própria, ter vida!

E tornavam a olhar, a admirar e invejar as joias da rainha.

Os comentários eram tantos que o Vizir começou a se preocupar. Salteador ousado poderia se aventurar, em algum momento, e roubar a valiosa prenda.

Por isso, compareceu frente à sua soberana e falou:

Majestade, perdoai se ouso vir vos falar. Preocupa-me a vossa segurança e da joia. É um perigo sair à rua com tão grande riqueza. Sua vida corre riscos.

A rainha sorriu e o sossegou, explicando:

Não se preocupe, bom homem. Toda vez que saio, troco o colar com o da minha escrava. Ela leva em seu pescoço o verdadeiro e eu, o falso. Estranhamente, é sempre o meu que é admirado.

Acredite, se eu saísse com simples vidrilhos, pedras falsas, todos continuariam a admirar o meu adorno. Isto somente porque eu sou a rainha.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Trabalho anônimo

Uma enfermeira, que trabalhava em certa Unidade de Terapia Intensiva de um grande hospital, tinha suas obrigações determinadas, ao longo das horas diárias de plantão.

Administrar a cada paciente a medicação prescrita pela equipe médica, auxiliar na higiene diária e oferecer a alimentação, na maioria da vezes, através de sondas.

Para quem já teve a oportunidade de estar em uma Unidade de Terapia Intensiva, seja como paciente ou visitando um ente querido, sabe como esse é um ambiente delicado.

São locais em que a prioridade é manter a vida. Como o próprio nome diz, tratamento intensivo, onde tudo está sendo feito para que o paciente supere a dificuldade orgânica e tenha a vida preservada.

Respeito especial aos projetos que vêm sendo implantados em UTI's de alguns hospitais, onde tem se tentado humanizar, cada vez mais, esse ambiente de trabalho.

Essa enfermeira cumpria com grande responsabilidade toda a tarefa que lhe era designada. Contudo, fazia algo mais do que sua obrigação.

Todos os dias, no início do seu plantão, passava no leito de cada paciente oferecendo o seu bom dia. Trazia junto a informação de que dia da semana e do mês se tratava, pois sabia que muitos deles perdiam um pouco a noção do tempo. Informava, também, como estava o clima lá fora.

O mais interessante é que alguns deles se encontravam inconscientes. Para ela, não fazia diferença.

Cada vez que passava próximo aos leitos tinha o cuidado de arrumar carinhosamente o lençol que lhes cobria o corpo, pois imaginava que, se estivessem conscientes, se sentiriam expostos.

Tinha a preocupação de auxiliar na movimentação e na mudança do posicionamento, oferecendo alívio ao corpo cansado do leito.

Quando sobrava algum tempo, elegia um dos pacientes para estar ao lado. Contava histórias do cotidiano, escutava outras. Sabia que o momento da visita familiar era breve e pouco supria a falta dos entes queridos.

Certo dia, estava ali internado um senhor em grave estado. Tratava-se de um advogado, senhor muito amado pela família, conforme ela havia constatado nos momentos das visitas.

A equipe médica, percebendo o rápido agravamento do quadro de saúde, tratou de pedir que avisassem a família para se dirigir ao hospital. O quadro era irreversível, e ele tinha poucas horas de vida.

Passava das dezenove horas e aquela enfermeira havia terminado o seu plantão. Preparava-se para ir embora, pois a colega de trabalho que a iria substituir, lá se encontrava.

Observou que a família do advogado ainda não havia chegado e que ele estava quase inconsciente, com a respiração muito superficial.

Então, fez a necessária higiene das mãos e se dirigiu ao leito onde ele se encontrava.

Segurou-lhe a mão e disse-lhe: Sou eu, sua enfermeira, estou com você, fique tranquilo, façamos uma oração.

Começou a proferir palavras de agradecimento pela vida e a pedir a Deus que Seus Mensageiros ali estivessem, de braços abertos, para receber aquele irmão que agora partia.

Terminada a oração, soou o alarme do monitor cardíaco indicando que naquele corpo não havia mais vida. A enfermeira enxugou as lágrimas, desejando que aquela alma seguisse em paz.

Logo em seguida, a família chegou. Não a tempo da despedida. Mas teve o consolo de saber que, no momento da partida, o esposo e pai não estava sozinho. Fora acompanhado por uma enfermeira bondosa.

domingo, 27 de março de 2011

Quo vadis, Domine?

Contam as tradições cristãs que, quando as primeiras perseguições aos seguidores do Cristo se tornaram mais intensas, nos primeiros anos de divulgação da Boa Nova, Simão Pedro, estando em Roma, foi convidado pelos companheiros a deixar a cidade.

Temendo pela vida do companheiro, já alquebrado pelos anos de trabalho na divulgação do Cristianismo, os amigos o convenceram de que, ao deixar a cidade dos imperadores, poderia poupar sua vida em prol da continuidade de sua liderança do movimento cristão.

Muito embora renitente quanto à ideia de deixar os companheiros, depois de calorosas insistências, segue pela via Ápia, deixando para trás a capital do Império.

Não muito longe das muralhas da cidade, vê ao longe singular andarilho, vindo em sua direção. À medida que se aproxima o viajante, reconhece o semblante amado. Comovido e assustado, de imediato exclama:

Mestre, para onde vais? E este, sem deter os passos, responde-lhe:

Pedro, vou a Roma juntar-me àqueles que estão prontos a dar a vida por mim.

Entendendo a mensagem, Pedro retoma a estrada, agora em direção a Roma, a fim de juntar-se novamente aos companheiros.

* * *

Muitas vezes somos nós, pelas estradas de nossas vidas, a ter que optar em enfrentar problemas e dificuldades, e solucioná-los, ou dar as costas tentando fingir que não existem.

Não são poucas as justificativas que encontramos para evadirmo-nos de responsabilidades, de compromissos morais e emocionais que nos prendem a tantos.

Algumas vezes priorizamos o trabalho, esquecendo as tarefas e deveres no lar, com aqueles a quem nos vinculamos.

Tantas outras são as prioridades dos compromissos sociais que falam mais alto, não sobrando tempo para a atenção aos pais já idosos, ao filho adolescente necessitado de ombro e ouvidos no seu caminhar.

Há que se repensar quais os caminhos que seguimos pelas estradas da vida. Ora podemos ter justificativas nos valores sociais, outras vezes nos convencermos pelos companheiros de caminhada.

Porém, necessário é perguntarmos: Por quais estradas vimos conduzindo nosso caminhar?

Será que nossas escolhas estão baseadas no que seja mais fácil, mais cômodo, conveniente, ou no que seja mais correto e mais adequado?

Herdeiros de nós mesmos, somos a resultante dos caminhos que percorremos.

Assim, sempre se mostra oportuna a reflexão a respeito de como conduzimos nossa vida, onde investimos nossas horas, e quais os valores que nos norteiam.

Tal qual Pedro nos caminhos de Roma, mesmo convencidos por amigos, pela situação momentânea, ou pelas facilidades do agora, sempre será mais adequado optar e seguir pelos caminhos em que o coração e a consciência permaneçam tranquilos e serenos.

sábado, 26 de março de 2011

Transplante especial

O primeiro transplante de que se tem notícias, na História, foi realizado no século III, pelos irmãos Cosme e Damião.

Um sacristão da Igreja, na Sicília, teve um problema de gangrena em uma das pernas e precisou fosse feita uma amputação.

Os irmãos foram ao cemitério da localidade e o único cadáver disponível era o de um negro etíope. Eles retiraram a perna do cadáver e, tendo operado o sacristão, nele colocaram a nova perna.

O transplante foi feito com sucesso e o sacristão passou o resto da vida com uma perna de cada cor.

Os irmãos, considerados santos pela Igreja Católica, têm suas efígies encimando muitas Faculdades de Medicina, pois são tidos como patronos da Medicina.

Mas, foi no século XX que um cirurgião sul-africano se tornou famoso, realizando o primeiro transplante de coração no mundo.

Era o dia três de dezembro de 1967, quando o doutor Christiaan Neethling Barnard implantou o coração de uma jovem de vinte e cinco anos, Denise Darwall, morta num acidente de trânsito, num doente de cincoenta e três anos.

O lituano Louis Washkansky chegou a sobreviver dezoito dias. Essa intervenção fez do cirurgião da Cidade do Cabo, em menos de vinte e quatro horas, uma celebridade.

Exatamente um mês depois, no dia três de janeiro do ano seguinte, Dr. Barnard realizou seu segundo transplante, colocando o coração de um africano negro de vinte e quatro anos, Clive Haupt, vítima de hemorragia cerebral, no corpo do dentista branco Philip Blaiberg, de cincoenta e oito anos.

Ele sobreviveu dezoito meses. Após essa tentativa, Dr. Barnard e sua equipe realizaram mais de vinte transplantes, e esse tipo de cirurgia espalhou-se pelo resto do mundo. Seu paciente que mais sobreviveu, Dirk Van Zyl, viveu com o novo órgão por mais vinte e três anos.

Dr. Barnard morreu no balneário de Paphos, no ano de dois mil e um, na Ilha de Chipre, onde passava férias, aos setenta e oito anos de idade.

Dr. Christiaan Barnard ousou mexer no coração do homem e mostrou que o transplante do órgão era possível.

Mas, alguém, antes dele, já mexera muito com a questão do coração do homem. Não exatamente o coração, órgão físico.

Mas com outra estrutura do coração. Ele sabia que todas as realizações partem da intimidade da criatura.

Por isso proclamou: Bem-aventurados os que têm puro o coração porque eles verão a Deus.

Verão a Deus, não com os olhos físicos, mas com os olhos da alma.

Terão alcançado o estágio de tal pureza que poderão ver o ser Incriado, nosso Pai Eterno.

Também nos ensinou Jesus que o homem fala do que está cheio o seu coração, isto é, o seu interior.

Disse ainda que o homem bom do bom tesouro do seu coração extrai o bem.

Em todas as Suas exortações o Excelso Médico das nossas almas, Jesus, utiliza a palavra coração para significar aquilo que está no interior.

Se o Dr. Barnard se tornou famoso por demonstrar a técnica do transplante do delicado órgão chamado coração, Jesus realizou cirurgia mais profunda, indo ao cerne da criatura.

O Seu é o convite para que o homem renove a sua intimidade.

Mais profundamente do que transplantar um órgão físico, Jesus propõe uma mudança de atitudes.

Transplante de sentimentos nobres, atitudes dignas, pensamentos operosos.

Pensemos nisso e nos submetamos à delicada cirurgia da renovação interior.

NO STRESS – Como acalmar a mente com simples técnicas de respiração

O segredo da calma instantânea: 3 modos de aquietar a mente.

Sua mente está entrando em parafuso? Se sente estressado? Aqui vão três modos de acalmar sua mente em poucos instantes.
A respiração profunda.

Respire fundo. Preencha seu peito e abdome enquanto inala o ar profundamente. Então solte a respiração, deixando-a fluir naturalmente. Note como sua mente muda quando você faz isso. A respiração calma e profunda pode ajudá-lo em várias situações. Por exemplo, se você sente uma onda de raiva, e está a ponto de explodir, respirar fundo ajuda a se controlar. Experimente usá-la mais vezes ao dia. Ela é especialmente útil quando você sente o peito apertado ou angustiado. A respiração profunda lhe libera da prisão das fortes emoções. Quando você respira fundo, você se dá a oportunidade de enxergar o que está acontecendo de um ponto de vista superior, ou isento. É como se você inspirasse sua sabedoria inata.
O suspiro.

Outra técnica para ligeiro acalmar é o suspiro. Inspire o ar rapidamente e solte-o naturalmente. Tente e note o que acontece. O suspiro é uma técnica para soltar. Use-o para deixar ir suas preocupações acumuladas ou para desembaraçar os pensamentos. Por exemplo, se você está em seu trabalho e tem muitas coisas para resolver em seus pensamentos, simplesmente pare o que está fazendo por um momento e suspire.
Soltando lentamente

Inspire o ar pelo nariz com vigor e expire pela boca muito lentamente contando até dez. Durante a expiração, solte os ombros. Esta é uma maneira poderosa de acalmar a mente e relaxar a tensão no corpo. Use-a quando sua mente estiver muito dispersa. Por exemplo, se estiver tentando se concentrar e seus pensamentos estiverem correndo soltos, pratique esta técnica três vezes para centrar sua mente.

Experimente essas técnicas de respiração. Talvez uma delas funcione especialmente bem com você ou que cada uma funcione melhor em determinadas circunstâncias. Se você trabalha no computador por muito tempo, veja a possibilidade de praticar um programa de respiração. Faça um lembrete – no papel ou no computador – relembrando-o de praticar alguma dessas técnicas em pausas momentâneas. Use-as e se acalme.
Fonte:Site.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tudo tem seu valor

Uma série de ilustações de uma revista popular retratou certa vez a história
da vida de uma "violinista de uma nota só".

Quadro após quadro,a história revelava como aquela mulher seguia sua
rotina diária de comer e dormir até chegar a hora do concerto noturno.

Ela inspecionava cuidadosamente seu violino, sentava-se entre os outros
violinistas, colocava a pertitura no suporte e afinava o instrumento.

Quando o concerto começava, o maestro fazia sinal para um grupo de
músicos e depois para o outro até que, finalmente, chegava o momento
crucial:a hora de tocar a única nota!

O maestro virava-se para a violinista e fazia um sinal para que ela tocasse
a nota.
Ela tocava, e seu grande momento terminava.

A orquestra continuava a tocar e a mulher "de uma nota só" permanecia
sentada durante todo o concerto, sem o mínimo desapontamento por ter
tocado uma única nota, mas contente e em paz por tê-la tocado no tom
certo, na hora certa e com grande prazer.

Às vezes as pessoas "de uma nota só" são chamadas de limitadas ou
bitoladas por gente cujo estilo de vida exige muitas "firulas".

Porém, todo trabalho bem feito é valorizado por Deus e portanto merece,
com certeza, nosso reconhecimento e respeito.

desconheço autor

Selo


Ganhei esses selos do Blog Artes da Cleusinha obrigado amiga,beijokas...



E como adoro ler , a leitura que indico é " The Secret - O Segredo" - Rhonda Byrne , façam o download aqui - é um livro muito gostoso e interessante de ler.

Fragmentos de um grande segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças do Segredo se juntam numa revelação incrível que transformará a vida de todos que o vivenciarem.

Neste livro, você aprenderá como usar o Segredo em cada aspecto da sua vida – dinheiro, saúde, relacionamentos, felicidade, e em cada interação que você tem no mundo. Você começará a entender o poder oculto e inexplarado dentro de você e esta revelação pode lhe trazer muita alegria em cada aspecto de sua vida. O Segredo contém a sabedoria de mestres contemporâneos — homens e mulheres que usaram-no para alcançar saúde, riqueza, e a felicidade. Ao aplicar o conhecimento de O Segredo, eles trazem à tona, histórias extraordinárias para curar doenças, adquirir riquezas, superar obstáculos, e alcançar o que muitos considerariam como impossível.
O sucesso de O Segredo é tão grande que superou a marca de 4 milhões de livros vendidos em dois meses, pouco depois de seu lançamento oficial e, consequentemente, foi destaque em respeitadíssimas publicações incluindo o The Wall Street Journal, Chicago Sun-Times, USA Today, Newsweek e o The New York Times Sunday Style section. Também apareceu no topo de várias listas best sellers, incluindo The New York Times, USA Today e o Wall Street Journal

Significativo

Todas as manhãs, Connie abre a porta do quarto de Diane e começa a longa
rotína de exercitar sua amiga paralítica e de dar banho nela.

Os raios de sol atravessam as persianas, inundando o quarto com seu brilho
suave e dourado.

As cobertas estão no mesmo lugar desde que Connie as arrumou por cima de
Diane na noite anterior.

Apesar disso, ela sabe que sua amiga já acordou.

- Voce está pronto para levantar?
- Não... ainda não... - soa a voz fraca debaixo das cobertas.

Connie dá um longo suspiro, sorri e sai fechando a porta.
A história se repete a cada manhã no apartamento de Connie e Diane.

A rotina raramente muda.
Os raios de sol já estão banhando a metade da manhã quando Diane está
pronta para sentar-se em sua cadeira de rodas.

Aquelas longas horas na cama, porém, são significativas.
Em seu santuário silencioso, Diane vira levemente a cabeça no travesseiro
e olha para o painel de cortiça pendurado na parede.

Seus olhos esquadrinham cada cartão pregado ali com percevejo.
Cada fotografia.
Cada pedaço de papel preso com alfinete.
O silêncio é quebrado quando Diane começa a murmurar.

Ela está orando.
Algumas pessoas olham para Diane - rígida e imóvel - e balaçam a cabeça
de um lado para o outro.
Ela necessita que alguém lhe de comida, que e alguém a conduza na
cadeira de rodas.

As limitações causadas por esclerose múltipla aumentam a cada ano.
Seus dedos estão curvos e imóveis.
Sua voz não passa de um sussurro.
Às pessoas olham para ela e dizem:
- Que situação.
A vida dela não tem sentido.
Ela não pode fazer nada.

Mas Diane é uma mulher confiante, convencida de que sua vida tem um
significado.

Suas orações intercessórias são importantes.
Ela move as montanhas que bloqueiam o caminho dos missionários.

Ela ajuda a abrir os olhos das pessoas espiritualmente cegas do sudeste
da Ásia.

Ela afasta o reino das trevas que obscurece os becos e ruas dos baderneiros
da região leste de Los Angeles.

Ela ajuda mães sem-teto...mães ou pais solteiros...crianças que sofrem
maus-tratos...adolescentes sem esperanças...meninos com deficiência física...
e anciãos agonizantes ou esquecidos nas casas de repouso na rua onde ela
mora.


Diane trabalha na linha de frente, levanto adiante o evangelho de Cristo,
amparando as pessoas piedosas e fracas, transmitindo entusiasmo a crentes
em dúvida, dando força a outros guerreiros da oração e amando seu
Senhor e Salvador.

Essa mulher humilde e serena enxerga o seu lugar no mundo;
não interessa se outras pessoas não reconhecem sua importância no grande
esquema das coisas.

Ela é igual a Emily, personagem do livro Our Town [ Nossa Cidade], que indica
seu endereço da seguinte forma:

Grovers Corner
New Hampshire
Estados Unidos da América
Hemisfério Ocidental
Planeta Terra
Sistema Solar
O Universo
Mente de Deus.

Na mente de Deus... que é o lugar mais significativo que voce pode habitar,
não importa se voce trabalha sentada diante dde uma máquina de escrever, diante de um volante de um ônibus, diante de uma mesa em uma sala de aula,
em uma cadeira perto da mesa da cozinha ou deitada na cama e orando.

Sua vida está oculta com Cristo.
Voce enriquece a herança dele.

Voce é seu embaixador.
Nele, sua vida tem profundidade, significado e propósito, não importa o
que voce faça.

Alguém disse:
"O objetivo desta vida [...] é tornar-se a pessoa que Deus pode amar
perfeitamente para satisfazer sua sede de amor.

Ser é mais importante que fazer.
O cantor é mais importante que a canção.

Precisamos parar de fugir pelo alçapão, porque este é o nosso lugar."

Oro para que voce descubra a importância que tem como filho ou filha do Rei.

Talvez voce não seja capaz de entender o significado de cada acontecimento,
mas saiba que todo acontecimento é SIGINIFICATIVO.

E voce é importante.

autor desconhecido

quinta-feira, 24 de março de 2011

Para onde voce corre?

Um amigo meu conta um fato acontecido com seu pai quando caçava cervos
nas florestas do Oregon.

Carregando o rifle no braço, seu pai caminhava por uma velha estrada que
havia sido invadida pelas árvores da floresta.

A noite aproximava-se, e ele estava pensando em retornar ao acampamento,
quando ouviu um barulho em um arbusto.

Antes que ele tivesse tempo de apontar o rifle, um vulto marrom e branco
apareceu na trilha bem à sua frente.

Meu amigo ri muito quando conta esta história.

- Tudo aconteceu tão rápido que meu pai não teve tempo de pensar.
Olhou para baixo e lá estava um pequeno coelho selvagem marrom, cansado
demais, enroscado em suas pernas, entre as botas.

O corpo inteiro do animalzinho tremia, mas ele continuou ali, sem se mexer.
- Foi um fato muito estranho.
Os coelhos selvagens tem medo de gente, e é difícil alguém vê-los... e muito
menos assim, agarrado nos pés...

- Enquanto papai se refazia do susto, outro personagem entrou em cena.
Mais adiante na estrada, talvez a uns 200 metros, uma doninha saiu
inesperadamente do meio do arbusto.

Ao ver meu pai e sua presa enroscada em suas pernas, ela parou apoiada nas
patas traseiras, ofegante, olhos vermelhos brilhando.

- Foi então que meu pai compreendeu que estava presenciando um pequeno
drama de vida ou morte na floresta.

O coelho selvagem, exausto pela perseguição, estava apenas a alguns
instantes da morte.

Meu pai era sua última esperança de refúgio.
Esquecendo-se de seu medo e cautela naturais, o animalzinho enroscou-se
instintivamente nele para proteger-se dos dentes afiados do inimigo implacável.

O pai do meu amigo não decepcionou o coelho.
Apontou o rifle e atirou no chão, bem perto da doninha.
O animal deu um salto de mais de meio metro no ar e correu em direção à
floresta o mais rápido que pôde.

O coelho continuou imóvel por alguns instantes, enroscado nas pernas do pai
de meu amigo enquanto o céu escurecia.

O homem dirigiu-se carinhosamente ao coelho:
- Para onde ela foi, criaturinha?
Acho que ela não vai aborrecer voce por uns tempos.

Parece que levou um grande susto hoje.
O coelho afastou-se correndo de seu protetor rumo à floresta.

Para onde, amado leitor, voce corre em tempos de necessidades?
Para onde onde voce corre quando os predadores dos problemas, das
preocupações e do medo o perseguem?

Onde voce se esconde quando seu passado o persegue como um lobo
implacável, querendo destruí-lo?
Onde voce busca proteção quando as doninhas da tentação, da corrupção
e do mal ameaçam subjugá-lo?

A quem voce recorre quando sua energia está exaurida...quando a fraqueza
mina seu corpo e voce não consegue mais fugir?

Voce recorre a seu Protetor, àquele que permanece de braços abertos, Jesus,
aguardando sua chegada para que voce usufrua toda a segurança que
Ele pode dar?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Good Bye, Liz...




O problema das pessoas que não têm defeitos é que, com certeza, têm virtudes terríveis.
Nunca me casarei novamente. Mas recomendo aos que não se casaram que o façam pelo menos 200 vezes.
Homem é como peça de avião. Sempre que gasta precisa ser logo trocado.
Quando nasce o sol, recupero a moral.
Me sinto como Cristóvão Colombo, pois sobrevivi a seis casamentos e agora descobri a mim mesma.

Saiba os ingredientes de cosméticos que não fazem nada bem para nossos rostos e corpos

Os cosméticos existem para nos deixar mais bonitas e com a pele saudável. Entretanto, alguns fazem justamente o contrário. Culpa dos componentes presentes em suas formulações. O professor de cosmetologia Maurício Pupo listou quais são, além de exemplificar como e por que eles nos prejudicam. Leia com atenção e lembre-se: da próxima vez que for comprar um creme ou hidratante, é melhor manter distância dos produtos que têm esses ingredientes na composição.

Uréia: proibida para grávidas
A uréia é, sem dúvida, um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos, tanto pela sua eficácia, quanto pelo seu baixo preço. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a uréia é proibida para mulheres grávidas. E o principal motivo desta proibição é que a uréia penetra profundamente na pele e tem até mesmo a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até o feto em formação, trazendo ao bebê consequências ainda desconhecidas.



Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben. (conservantes liberadores de formol): podem aumentar a incidência de câncer de pele
O formol faz muito mal para a pele, mas o que a grande maioria das pessoas não sabe é que muitos cosméticos utilizam na formulação alguns tipos de conservantes que produzem e liberam formol. Além da já conhecida toxicidade do formol, um estudo realizado no Departamento de Dermatologia da Universidade de Debrecen, Hungria revelou que esta substância pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol. O consumidor pode se proteger destas substâncias observando cuidadosamente os rótulos traseiros das embalagens, procurando pelas seguintes substâncias: quatérnium-15, diazolidinil hora, imidazolidinil uréia e DMDM hidantoína.



Propilenoglicol: risco de alergias
O propilenoglicol é um produto utilizado como diluente de outras substâncias, sendo muito usado em uma ampla variedade de cosméticos. O perigo de seu uso está nos problemas de pele que este pode desencadear nas pessoas, como alergias e irritações. Um estudo realizado com 45.138 pacientes na Universidade de Göttingen, Alemanha, confirmou seu potencial sensibilizante (potencial para causar alergias).


Óleo Mineral e Outros Derivados do Petróleo:
responsáveis por diversos tipos de câncer
Os derivados do petróleo, como por exemplo, os óleos minerais, estão presentes na maioria dos produtos cosméticos, devido a sua propriedade emoliente, ou seja, hidratante para a pele. Entretanto, estudos recentes vêm associando esses componentes ao aumento da mortalidade por diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. Isso se deve devido à presença de um composto chamado 1,4-dioxano, uma substância cancerígena, como relata estudos publicados nos periódicos “American Journal of Industrial Medicine”.

Fonte: Terra.

terça-feira, 22 de março de 2011

Selo


Este selo ganhei do Blog Fada do Crochet obrigado adorei esse seu carinho,beijokas...

Os hábitos que mais apressam o envelhecimento da pele

Envelhecer é natural e irreversível. Mas na maior parte das vezes o processo é apressado por nossa própria culpa. Confira os hábitos que mais contribuem para o aparecimento precoce de rugas e marcas.



Fumar

O cigarro diminui a oxigenação da pele, deixando-a grossa e amarelada. Para piorar, ele ainda acelera a perda de colágeno e, consequentemente, favorece a flacidez. O ato de fumar também provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos.



Estresse

Quando estamos estressados, aumenta a liberação de corticóide endógeno e adrenalina. O resultado é uma pele mais oleosa e propensa à acne. O estresse também deixa a pele mais indefesa, favorecendo a aparição de infecções como herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.



Poluição

A sujeira do ar aumenta a formação de radicais livres que agridem a cútis. Para se proteger da poluição, é essencial higienizar, hidratar e proteger a pele com filtro solar diariamente.



Falta de Água

A falta de líquido deixa a pele flácida e sem viço. Por isso é tão importante beber pelo menos dois litros de água por dia.



Sem Proteção Solar

A exposição solar sem a devida proteção é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. A radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. O protetor precisa ser usado todos os dia com um fator mínimo 30.



Excesso de Açúcar e Gordura

Em excesso, o açúcar acaba com a função de elasticidade do colágeno, deixando a

pele flácida e com rugas. A gordura em excesso, por sua vez, se acumula de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.



Falta de Sono

Durante o sono, produzimos hormônios rejuvenescedores, como a melatonina e o hormônio do crescimento. Quando não dormimos esses hormônios não são produzidos e a pele ainda ganha as temíveis olheiras.



Sedentarismo

A prática de atividades físicas melhora a circulação sanguínea da pele, além de combater o estresse e melhorar a qualidade do sono. Outros benefícios são o combate à flacidez, à celulite e à gordura localizada.

domingo, 20 de março de 2011

Observe e busque a cura para algumas doenças em você mesmo

1. O resfriado escorre quando o corpo não chora.
2. A dor de garganta vem quando não é possível comunicar as aflições.
3. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
4. O diabetes invade quando a solidão dói.
5. O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
6. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
7. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
8. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
9. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
10. O peito aperta quando o orgulho escraviza
11. O coração enfarta quando chega a ingratidão.
12. A pressão sobe quando o medo aprisiona.
13. As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
14. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Fé, otimismo e mudança de hábitos são também excelentes remédios.

Feliz Dia da Artesã


Pessoal, me desculpem pela minha falha,
um feliz Dia da Artesã atrasado,
Parabéns à todas nós....

Girls, I apologize for my failure,
Craftwoman
's a happy day late,
Congratulations to all of us

sábado, 19 de março de 2011

Jô Soares sobre professor...

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'..
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se a prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!

sexta-feira, 18 de março de 2011

O hábito nocivo

Hábito é o que incorporamos ao nosso dia a dia. É nossa maneira usual de ser. É o que realizamos de forma mecânica.

Atitudes que assumimos e realizamos, sem nos darmos conta.

Vejamos: quantas vezes já nos aconteceu de chegar em casa e colocar as chaves sobre algum lugar?

Tão mecanicamente é executada a ação que, ao precisar das chaves, algum tempo depois, não conseguimos recordar onde as deixamos.

Saímos de casa, apagamos as luzes, passamos a chave na porta. Depois de andarmos algumas quadras, nos questionamos se fechamos ou não a casa.

E precisamos retornar para ter a certeza, a fim de que não permaneçamos o restante do dia em desassossego.

Muitas outras coisas fazemos de forma automática.

Tomamos café, regamos as plantas, alimentamos o gato, sem pensar.

Ao lado dessas questões, outros hábitos temos não muito saudáveis. E, por incorporados à nossa forma de ser, não nos apercebemos o quão danosos são.

É comum se observar, antes de uma palestra ou conferência, um grande burburinho pelo salão.

Natural, num primeiro momento, pelo reencontro com amigos, cumprimentos, saudações, sorrisos. Torna-se desagradável quando uma música se faz presente, e não modificamos nossa postura.

Alguém toca ao piano delicada melodia, ou dedilha um violão, ou canta e nós prosseguimos a falar, como se nada estivesse acontecendo.

A impressão que se têm é que chegamos ao local programados para ouvir a palestra. E tudo o mais que antes aconteça, não tomamos conhecimento, não registramos.

Mau hábito, que caracteriza, inclusive, grande indelicadeza de nossa parte, desde que o artista que vai se apresentar naquele momento, merece, ao menos, que permaneçamos em silêncio, para ouvir a sua arte.

E não menos grave é quando, concluída a palestra que nos propusemos ouvir, de imediato, nos erguemos e saimos com ruído.

Não aguardamos a real conclusão do evento para um lembrete final que se fará, um agradecimento ao orador, uma advertência útil.

E o mesmo se repete nos cinemas quando, acabado o filme, nos levantamos e vamos saindo, esquecidos de que muitos apreciam ver todos os créditos.

O que não lhes é permitido porque em nos levantando, obstruímos a sua visão da tela.

É essa mesma atitude que nos permite observar a miséria perambulando pelas ruas, sem que nos atinja. Habituamo-nos de tal sorte às cenas que nos tornamos insensíveis.

Habituamo-nos a ver a corrupção triunfar, que já não desejamos fazer coisa alguma para a debelar.

Hábitos... Hábito de ver a mentira adquirir forma, volume e não emitirmos movimento algum no sentido de esclarecer a verdade, de defender o caluniado.

Hábito de receber a bênção da chuva, os raios do sol, as carícias do vento, sem nenhuma gratidão. Como se o Universo inteiro nos devesse o favor de servir.

Hábito de não ouvir quem nos fala da sua dor, da sua dificuldade. Hábito de não pensar senão em si mesmo.

É hora de parar para pensar e buscar refazer atitudes.

Reflitamos que o bom da vida é viver. E para viver intensamente é preciso se sentir tudo que se faz, tudo que nos chega.

É preciso olhar em torno, estar presente, agir, tomar atitudes pensadas, atentas.

Desta forma, alteremos o rumo.

Aprendamos a observar o dia, a olhar as pessoas nos olhos, a perceber o que acontece ao nosso redor.

Moldemos hábitos de gentileza, de delicadeza, de gratidão.

Vivamos mais conscientes. Aprendamos a sentir prazer nas pequenas coisas como andar, correr, comer, molhar-se na chuva ou aquecer-se ao sol.

Aprendamos a olhar para as estrelas, a nos extasiar com a noite enluarada, a vibrar com a música, o perfume, as pessoas.

Abandonemos hábitos nocivos e nos tornemos mais felizes, desde agora.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Scarf Circle Green

Scarf Circle Green
Scarf Circle Green
Scarf Circle Green
Scarf Circle Green
Scarf Circle Green
Scarf Circle GreenCachecol Scarf feito em crochet com fio de lã bebê, em tons de verde, super prático para incrementar suas peças. Pronta-Entrega.

Uma grande covardia

O hábito da maledicência é bastante arraigado em nossa sociedade.

Chega a constituir exceção uma criatura que jamais tece comentários maldosos sobre seus semelhantes.

Mesmo amigos, não raro, se permitem criticar os ausentes.

Quase todos os homens possuem fissuras morais.

Seria sinal de pouca inteligência não perceber essa realidade.

Não é possível ver o bem onde ele não existe.

Também não é conveniente ser incapaz de perceber vícios e mazelas que realmente existam.

Mas há uma considerável distância entre identificar um problema e divulgá-lo.

Encontrar prazer em denegrir o próximo constitui indício de grande mesquinharia.

Esse gênero de comentário é ainda mais condenável por ser feito de forma traiçoeira.

Freqüentemente quem critica o vizinho não tem coragem de fazê-lo frente-a-frente.

É uma grande covardia sorrir e demonstrar apreço por alguém e criticá-lo pelas costas.

Antes de tecer um comentário, é preciso ter certeza de que ele traduz uma verdade.

Sendo verdadeiro um fato, torna-se necessário verificar se há alguma utilidade em divulgá-lo.

A única justificativa para apontar as mazelas alheias é a prevenção de um mal relevante.

Se o problema apresentado por uma criatura apenas a ela prejudica, o silêncio é a única atitude digna.

Assim, antes de abrir a boca para denegrir a reputação de alguém, certifique-se da veracidade dos fatos.

Sendo verídica a ocorrência, analise qual o seu móvel.

Reflita se seu agir visa evitar um mal considerável, ou é apenas prazer de maldizer. Na segunda hipótese, é melhor calar-se.

É relevante também indagar se você tem coragem de comentar a ocorrência na frente da pessoa criticada.

Se o fizer, dará oportunidade para defesa.

Certamente a pessoa, objeto do comentário, possui a própria versão dos fatos.

Por todas essas razões, e outras tantas, jamais seja covarde.

A covardia é uma característica muito baixa e lamentável.

O fraco sempre escolhe vítimas que não podem oferecer defesa.

Agride de preferência as pessoas frágeis.

Quando não tem coragem para atacar diretamente, utiliza subterfúgios.

Enlameia a honra alheia, faz calúnias, espalha insinuações maldosas aos quatro ventos.

O homem que é alvo do ataque de um covarde geralmente nem sabe o que lhe aconteceu.

Apenas se espanta ao deparar com sorrisos irônicos onde quer que vá.

Em ambientes em que era recebido calorosamente, agora só encontra frieza.

Percebe perplexo, o afastamento de amigos e parentes.

As fisionomias outrora benevolentes tornam-se sisudas.

Raramente alguém lhe esclarece a razão do ocorrido.

Assim, ele é julgado e condenado sem possibilidade de defesa.

Analise seu proceder e verifique se, por leviandade, às vezes você não age de forma maldosa e covarde.

Pense nos prejuízos que suas palavras podem causar na vida dos outros.

Imagine se fosse você a vítima do comentário ferino.

Certamente gostaria que a generosidade fizesse calar os seus semelhantes.

Ou ao menos que eles fossem leais o suficiente para falar às claras com você.

É preciso eliminar o hábito da maledicência.

Trata-se de um comportamento eivado de covardia.

E sem dúvida o seu ideal de vida não é ser um covarde.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Na minha Loja - Scarf Square Garden







Cachecol feito em fio de lã de bebê em tons de rosa bebê, rosa pink e verde., todo em flores em crochet.Fio anti-alérgico. Pronta-entrega.

Guardados

Dia desses, conversando com um amigo, ele nos confidenciou a sua mania de guardar caixinhas. Ao lhe perguntarmos o porquê, ele não soube nos dizer.

Simplesmente afirmou que as guarda. Caixas grandes, pequenas, médias, de todos os tamanhos. Sóbrias, coloridas. Nacionais, internacionais.

Ouvindo-o falar, recordamos de como guardamos coisas sem utilidade.

São vestimentas e utensílios que nos lembram alguma ocasião especial e que nunca serão utilizados.

Quinquilharias que entulham gavetas, como se portas adentro do lar erigíssemos um museu.

Colecionamos jóias caras, que usamos esporadicamente, quando o fazemos, pois que tememos o roubo e o furto. Guardamo-las em cofres hermeticamente fechados.

Nossos valores. Heranças. Mimos exclusivos.

E contudo, todos sabemos que tais valores passam, não são imperecíveis.

Para nós, terão a exata durabilidade de uma vida, pois que em partindo para a Pátria Espiritual, não os poderemos levar conosco.

Assim sendo, seria muito mais produtivo para os nossos Espíritos, que começássemos uma campanha para angariar e guardar legítimos valores. Conquistas pessoais, virtudes.

E os nossos guardados materiais os poderíamos utilizar a benefício dos sofredores, dos carentes.

Tantas vezes lemos e relemos os ditos do Senhor que nos falam dos tesouros perecíveis do Mundo, que a traça corrói e os ladrões roubam.

Valores que poderão ser consumidos, furtados, corroídos.

Mas, mesmo assim, continuamos a manter os nossos guardados inúteis, na mesma medida em que afirmamos não dispor de recursos para atender a miséria que campeia no Mundo.

Armazenemos alegrias para distribuí-las com os desalentados. Colecionemos sorrisos para espalhá-los pelos caminhos, como respingos de bondade.

Guardemos ternura, ofertando-a aos que convivem ao nosso redor, nesses dias de tanta indiferença e frieza.

Guardemos as palavras libertadoras do Evangelho de Jesus na mente e no coração, a fim de que nos libertemos, iluminando-nos.

Fazendo amigos com os recursos que movimentarmos no Mundo, promoveremos alegrias e alevantaremos muitas vidas.

Guardados no amor de Deus, que nos sustenta a existência, guardemo-nos nós mesmos na fé e no trabalho, dando em cada hora o melhor dos nossos empenhos, em nome do amor ao próximo.

Ao final da jornada, verificaremos que os cofres de nossa alma estarão plenificados de bênçãos, pela oportunidade inigualável que tivemos de praticar o bem, enquanto no caminho dos homens.

terça-feira, 15 de março de 2011

A grande diferença

Os alunos residentes estavam reunidos discutindo suas dificuldades. Todos eram unânimes em afirmar que o maior problema no hospital era o dr. M.

Ninguém gostava daquele médico que tinha a seus cuidados, pacientes portadores de câncer. Ele era brilhante em seu trabalho mas intolerável no trato pessoal.

Era áspero, arrogante e nunca admitia que alguém falasse que um de seus pacientes iria morrer.

A médica psiquiatra que a tudo escutava, inesperadamente falou: “não se pode ajudar uma outra pessoa sem gostar um pouquinho dela. Há alguém aqui que goste dele?”

Depois de muitas caretas, risos e gestos hostis, uma moça ergueu a mão hesitante. Era uma enfermeira.

“Vocês não conhecem esse homem”, ela começou. Não conhecem a pessoa que ele é.”

Todas as noites, depois que todos os médicos já se retiraram, ele visita os pacientes. Começa no quarto mais distante do posto de enfermagem e vem seguindo, entrando de quarto em quarto.

Quando entra no primeiro, parece seguro, confiante, de cabeça alta. Mas de cada quarto que sai, suas costas vão se curvando mais.

Quando sai do último quarto, está arrasado. Sem alegria, esperança ou satisfação por seu trabalho.

O que eu mais desejaria é quando ele está assim triste, pousar minha mão no seu ombro, como uma amiga. Mas nunca o fiz porque sou só uma enfermeira e ele é o chefe do departamento de oncologia.”

Nos momentos seguintes, todos se uniram e insistiram para que ela se esforçasse e seguisse o impulso do seu coração. Aquele homem precisava de ajuda.

Uma semana depois, reunidos novamente, a enfermeira entrou sorridente e disse: “consegui.“

Na sexta-feira anterior, ela vira o médico sair arrasado do plantão. Dois dos seus pacientes haviam morrido naquele dia. Aproximou-se dele e inesperadamente, ele a levou para o seu consultório e desabafou.

Ele falou como sonhava curar seus pacientes, enquanto os seus amigos, da mesma idade que ele, estavam constituindo família. Sua vida tinha sido aprender uma especialidade. Agora, ele ocupava uma posição que podia fazer a diferença para a vida dos enfermos.

E, no entanto, todos eles morriam. Um após outro, todos morriam. Ele era um homem acabado, vencido.

Quando ouviram essa história, os residentes se deram conta de como todos somos frágeis e necessitados de afeto. Também de como uma pessoa tem o poder extraordinário de curar outras, apenas tomando coragem e agindo sob o impulso do coração.

Um ano depois, o dr. M. Era outro homem. Abriu o seu coração às pessoas e redescobriu as maravilhosas qualidades que possuía, o afeto e a compreensão que o haviam motivado a se tornar um médico.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O milho Premiado

Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.

Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante"

da feira da agricultura do município.



Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul

recobrindo seu peito.

E o seu milho era cada vez melhor.



Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo

após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com

a informação dada pelo entrevistado sobre como

costumava cultivar seu qualificado e valioso produto.



O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava

a semente do seu milho gigante com os vizinhos.



"Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua

melhor semente com seus vizinhos quando eles estão

competindo com o seu em cada ano?"

- indagou o repórter.



O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu:



"Você não sabe?

O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através

do vento de campo para campo.



Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização

degradará continuamente a qualidade do meu milho.



Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu

vizinhos a cultivar milho bom".



Ele era atento às conectividades da vida.



O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho

também não tivesse a qualidade melhorada.



Assim é também em outras dimensões da nossa vida.



Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que

seus vizinhos estejam em paz.



Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros

para que vivam bem.



E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros

a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está

ligado ao bem-estar de todos.



Que todos nós consigamos ajudar ao nosso próximo

a cultivar milho cada vez melhor.



Jefferson A de Queiroz

O que é que determina a grandeza de um homem?

Pode-se dizer que grandes homens são aqueles que realizam grandes feitos.

Façanhas como a de Charles Lindenberg, que atravessou o atlântico em seu pequeno avião, num vôo solitário.

Grandes homens são os que oferecem ao mundo extraordinárias descobertas nos campos da ciência e da tecnologia. Ou os que se lançam ao espaço, arriscando a própria vida, a bordo de ônibus espaciais.

Grandes homens são os que interferem na política mundial, a bem dos povos, deixando gravados os seus nomes na memória da humanidade.

Grandes homens são os têm seus nomes retratados nos jornais, na televisão por atos de coragem ou de abnegação que tenham realizado.

Grandes homens são também os que lutam todos os dias para sustentar com dignidade a família.

São os que saem de casa antes do alvorecer para o trabalho e retornam ao cair da noite, extremamente cansados, sabendo que garantiram, com seu esforço, o pão, o agasalho, o teto à família numerosa.

São os que, após a jornada exaustiva, ainda têm tempo para se interessar pela lição escolar do filho, a aula de dança da menina e a dor de cabeça da esposa.

Grandes homens são todos os pais anônimos, diligentes e dedicados. Pais que merecem ouvir o que um garoto de quinze anos escreveu ao seu próprio pai:

Um grande homem morreu hoje. Ele não era um líder mundial, nem um médico famoso, nem um herói ou um ídolo do esporte.

Não era um magnata dos negócios e vocês nunca viram o nome dele no jornal. Mas ele foi um dos melhores homens que já conheci. Esse homem era o meu pai.

Ele nunca esteve interessado em receber créditos ou honrarias. Fazia coisas banais, como pagar as contas em dia e ser diretor da associação de pais e professores.

Ajudava os filhos com o dever de casa e levava a mulher para fazer compras nas noites de quinta-feira. Achava o máximo levar seus filhos adolescentes e os amigos deles aos jogos de futebol.

Esta é a minha primeira noite sem meu pai. Não sei o que fazer. Hoje me arrependo pelas vezes em que fui impaciente com ele, dei respostas malcriadas, ou não tomei conhecimento do que ele dizia. Mas estou agradecido por muitas outras coisas.

Estou agradecido por Deus ter me deixado ficar com meu pai por quinze anos. E fico feliz por ter podido dizer a ele o quanto o amava.

Esse homem maravilhoso morreu com um sorriso no rosto e com o coração realizado.

Ele sabia que era um grande sucesso como marido, como pai, como irmão, filho e amigo.


domingo, 13 de março de 2011

Na Praia.... Luís Fernando Veríssimo

'Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose. Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca. Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis.



Mas o principal ponto do verão é.... a praia! Ah, como é bela a praia.. Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção. Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias. Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas. O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.



Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.



Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia. E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.. As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.



Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar o poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.



Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.



Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa. A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha. Isso é paz,
isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!



Mas, claro, tudo tem seu lado bom. E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.



O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...'



Qualquer semelhança com a vida real, é uma mera coincidência.

O Encontro...

Há uma lenda antiga sobre um rico comerciante de Bagdá
que enviou seu criado ao mercado.

Enquanto tentava abrir caminho em meio à multidão,
alguém o empurrou.

Ao virar-se, ele viu uma mulher trajando uma longa capa preta,
e a reconheceu como sendo a Morte.

O criado voltou correndo para casa do patrão e, com voz
tremula relatou seu encontro com a Morte, dizendo que ela
o havia encarado e feito um gesto ameaçador.

O criado suplicou ao patrão que lhe emprestasse um cavalo para
que pudesse fugir para Samarra e esconder-se da Morte.

O patrão concordou, e o criado partiu a galope.

Mais tarde, o comerciante foi ao mercado e viu a Morte rondando
o local.
O comerciante perguntou:

- Por que voce fez um gesto ameaçador para meu criado e o assustou?
- Eu não fiz nenhum gesto ameaçador - respondeu a Morte.

- Apenas fiquei surpresa quando o encontrei em Bagdá, porque
tenho um encontro marcado com ele esta noite em Samarra!

autor desconhecido

A grandeza do pequeno

O garoto, de apenas oito anos de idade, chega feliz da festa de aniversário do seu melhor amigo e vai contar as novidades para sua mãe.

Com toda a espontaneidade de uma criança fala das brincadeiras, dos amigos que estavam presentes, de como havia se divertido e, o que é mais importante, conta uma de suas atitudes, que deixa a mãe com lágrimas nos olhos, pela sua grandeza.

Diz ele que, em determinado momento, procura a mãe do aniversariante para pegar uma ficha e jogar fliperama, que era uma das brincadeiras proporcionadas na festa.

Tia, o que é preciso para ganhar uma ficha e brincar no fliperama?

Ah!, é preciso jogar boliche pelo menos cinco minutos, depois ganha a ficha. Mas você não precisa fazer isto, pois é o melhor amigo de meu filho. Tome a ficha. Pode brincar.

Não, tia, eu vou jogar boliche depois venho pegar a ficha como todos os meus amigos.

A mãe do amigo tentou entregar-lhe a ficha mas ele já estava longe, correndo na direção dos demais garotos que estavam jogando boliche para adquirir direito ao fliperama.

A mãezinha, emocionada, perguntou por que ele não aceitou a oferta e ele respondeu simplesmente:

Eu não quero ser diferente dos outros. Isso não é justo.

Naquele momento, a mãe se deu conta da importância da educação para a construção de um mundo mais justo e mais humano.

Parabenizou o filho pela grandeza da sua atitude, pois ele havia sacrificado um interesse pessoal por amor à justiça.

sábado, 12 de março de 2011

Fazer amor???

O amor é o mais sublime dos sentimentos. Muitas vezes as criaturas o confundem com o exclusivo uso do sexo.

”Fazer amor” é expressão bastante usada para se referir a um relacionamento sexual, onde nem sempre existe a tônica desse sentimento.

Amor é a preocupação ativa pela vida e crescimento do outro ou daquilo que amamos.

Quem diz amar as plantas, esmera-se em cuidá-las: regar, podar, livrar de eventuais pragas.

Quem afirma amar os animais os atende em suas necessidades, alimenta-os, abriga-os, dá-lhes carinho, afago.

Quem ama não agride, não magoa. Matar por amor é desculpismo de quem perdeu o equilíbrio, cometeu loucura. O amor somente constrói. E deseja a felicidade de quem ama.

Nas gradações do amor, encontramos o amor fraterno, o conjugal, o maternal, o amor à arte, à ciência, ao desporto...

Recordamo-nos que certa vez vimos um garoto de uns oito anos, não muito robusto, carregando às costas outro menino de seus cinco anos mais ou menos.

Notamos que era com dificuldade que ele andava, arqueado ao peso do outro.

Verificando que o que ia às costas não trazia deficiência física que o impedisse de andar, acercamo-nos dos dois e falamos: "Menino, por que você leva esse grande peso às costas? Isto não é bom, sabia?"

O garoto parou de andar. Olhou-nos, admirado, ajeitou melhor o seu fardo e nos disse: "Mas é meu irmão!” E foi embora, levando o precioso fardo.

É meu irmão! Para ele não era fardo, nem peso. Havia amor no que ele fazia.

Amar é ter capacidade de renúncia e doação.

A Humanidade registra a abnegação de homens e mulheres notáveis, cujas vidas, iluminadas pelo amor, tornaram-se exemplos edificantes, inolvidáveis.

Bezerra de Menezes, conhecido como O Médico dos Pobres, esquecia-se de si para atender as necessidades dos que lhe batiam à porta do coração.

No Mundo Espiritual, temos notícias de que foi convidado pela própria Mãe de Jesus a desenvolver atividades em regiões avançadas, celestes.

Humilde, para a mensageira de Maria que lhe transmitiu o convite, rogou: "Se algo posso pedir à excelsa Mãe de Jesus, gostaria de ficar nas proximidades da Terra, atendendo os meus irmãos.

Enquanto houver uma lágrima a enxugar, uma aflição a acalmar, eu desearia permanecer com os homens.”

Isto se chama amor!

Entre os animais, as aves observam a castidade conjugal, cuidam dos filhos, tal qual em um lar humano nobre.

O casal, por débil que seja, mostra-se valoroso até ao sacrifício de morte, em se tratando de defender a prole.

Os animais ferozes como o tigre, o lobo, o gato selvagem têm por suas crias o mais terno afeto.

São expressões tímidas do amor conjugal e do amor materno que se ensaiam nas espécies inferiores, para eclodir na criatura humana, mais adiante...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gotas de amor

Num quarto modesto, o doente grave pedia silêncio. Mas a velha porta rangia nas dobradiças, cada vez que alguém a abria ou fechava.

O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.

Com a passagem do médico, a porta rangia, nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos, eis a porta a chiar, estridente.

Aquela circunstância trazia, ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos.

Contudo, depois de várias horas de incômodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na antiga engrenagem e a porta silenciou, tranqüila e obediente.



A lição é singela, mas muito expressiva.

Em muitas ocasiões há tumulto dentro de nossos lares, no ambiente de trabalho, numa reunião qualquer. São as dobradiças das relações fazendo barulho inconveniente.

São problemas complexos, conflitos, inquietações, abalos...

Entretanto, na maioria dos casos nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias. Basta que lembremos do recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda.

Algumas gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas.

Gotas de paciência no momento oportuno podem evitar grandes dissabores...

Poucas gotas de carinho, penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares.

Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos.

É com algumas gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados à sua guarda.

São as gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas de esposas e esposos, ajudando na manutenção da convivência duradoura.

Nas relações de amizade, por vezes, algumas gotas de afeição são suficientes para lubrificar as engrenagens e evitar os ruídos estridentes da discórdia e da intolerância.

Dessa forma, quando você perceber que as dobradiças das relações estão fazendo barulho inconveniente, não espere que o vizinho venha solucionar o problema.

Lembre-se de que você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo lubrificante do amor, útil em qualquer circunstância, e sem contra-indicação.

Não são necessárias grandes virtudes para lograr êxito nessa empreitada. Basta agir com sabedoria e bom senso. Às vezes, são necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d'água?

Você já parou, alguma vez, para observar uma gota d'água?

Sim, uma pequena gota d'água equilibrando-se na ponta de um frágil raminho...

Com graciosidade, a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.

Um dia, um jornalista que a entrevistava lhe disse que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d'água no oceano.

E aquela pequena sábia mulher lhe respondeu: Sim, meu filho, mas sem essa gota d'água o oceano seria menor.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Goste das pessoas

Kent não era mais do que um adolescente quando aprendeu, com seu amigo da mesma idade, uma das lições que mais lhe encheram de prazer a vida.

Ambos estavam estudando e, da janela, observaram um dos professores atravessando o estacionamento.

Kent explicou a Craig que não gostaria de reencontrar aquele instrutor. No semestre anterior, ele e o professor tinham se desentendido.

O cara não gosta de mim – finalizou.

Craig observou o professor e falou:

Talvez você esteja se afastando porque tenha medo de ser rejeitado. E ele provavelmente acha que você não gosta dele, por isso não é simpático com você. Por que não vai falar com ele?

Hesitante, Kent desceu as escadas, cumprimentou o professor e perguntou como tinha sido seu período de férias.

Ele se mostrou surpreso, mas respondeu. Juntos caminharam um pouco e conversaram.

O amigo tinha lhe ensinado algo simples. As pessoas gostam de quem gosta delas. Quando se mostra interesse por elas, elas se interessam por nós.

A partir daquele dia, o mundo se transformou para Kent numa grande descoberta.

Certa vez, viajando de trem pelo Canadá, ele começou a conversar com um homem que todos evitavam, porque cambaleava e enrolava a língua, ao falar. Todos pensavam que ele estivesse bêbado. Em verdade, ele estava se recuperando de um derrame.

Tinha sido engenheiro naquela mesma linha férrea e passou a viagem contando histórias fascinantes passadas naquela ferrovia.

Quando o trem foi se aproximando da estação, ele segurou a mão de Kent e agradeceu por ele ter ouvido, com tanta atenção.

Mas Kent sabia que o prazer tinha sido muito maior para ele próprio.

Em um outro momento, em uma esquina barulhenta, numa cidade da Califórnia, uma família o parou pedindo informações. Eram turistas da isolada costa norte da Austrália.

Em pouco tempo, tomando café, eles encheram de conhecimento a sua cabecinha, com histórias sobre lugares e costumes que possivelmente ele nunca teria conhecido.

Cada encontro se tornou uma aventura. Cada pessoa, uma lição de vida. Ricos, pobres, poderosos e solitários: ele percebeu que todos tinham tantos sonhos e dúvidas quanto ele mesmo.

Todos tinham uma história única para contar. Bastava alguém querer ouvir.

Uma jovem esteticista lhe confidenciou a alegria que tinha sentido ao ver os moradores de um asilo, sorrindo, depois que ela cortou e penteou seus cabelos.

Um guarda de trânsito revelou como tinha aprendido alguns dos seus gestos, observando toureiros e maestros.

Até mesmo um andarilho, com a barba por fazer, lhe contou como tinha conseguido alimentar sua família durante o período da depressão, nos Estados Unidos, recolhendo peixes atordoados que flutuavam na superfície, depois de explosões na água.

Em suma, todas as pessoas tinham histórias para contar. Histórias ricas de experiências. E todas sonhavam com alguém que as quisesse ouvir.

Pensamento

Parafraseando Francisco de Assis, poderíamos pensar em uma oração, mais ou menos assim:

Senhor, permita que eu procure muito mais ouvir do que ser ouvido; muito mais ver do que desejar ser visto.

Finalmente: que eu aprenda a gostar das pessoas primeiro, e faça as perguntas depois, para que eu possa descobrir, com alegria, que a luz que projeto nos outros, se reflete em mim mesmo, multiplicada por cem.

Obrigado!!!



Obrigado amigas
por todos os comentários e emails recebidos que me felicitaram pelo dia da Mulher,beijokas a todas nós!!!


terça-feira, 8 de março de 2011

Você já viu um girassol?

Você já viu um girassol?

Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol. E é por essa razão que é, popularmente, chamada de girassol.

Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas, procura imediatamente a luz solar.

É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.

E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura?

Certamente, em pouco tempo, ela morreria.

Feliz Dia da Mulher à todas nós























Mulheres são tecelãs. Tecem sonhos com fios de lágrimas.

Mulheres são tecelãs, tecem vidas em suas barrigas, com esperanças e alegrias infantis.

Mulheres são feiticeiras. Inventam magias e encantamento e atraem e cativam com um simples olhar.

Mulheres são meninas. Acreditam em príncipes e finais felizes.

Mulheres são guerreiras. Enfrentam a luta com galhardia e não esmorecem, mesmo quando cansadas.

Mulheres são sábias. Trazem em si toda a sabedoria do mundo, ao repartir, entre os filhos, o pão, o carinho e o próprio tempo.

Mulheres são especiais.

Mulheres são anjos.

Mulheres são mães, a mais perfeita tradução do mistério da eternidade".

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?