sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dez grandes autores para crianças


Que tal dar uma forcinha extra para seu filho tomar gosto pela leitura apresentando-o a textos de autores consagrados? Há bons exemplos de escritores que, depois de se consolidarem na literatura adulta, enveredaram pela infantil. Caso da mineira Adélia Prado, que, em 2006, fez sua estreia com o livro para crianças Quando Eu Era Pequena e lança, em setembro, seu segundo título infantil, Carmela Vai à Escola.
O peruano Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2010, é outro que, após uma carreira premiada, resolveu se aventurar a escrever para crianças, tarefa que ele classificou em entrevistas de "mais difícil" do que escrever para adultos. No início deste ano, chegou às livrarias Fonchito e a Lua, seu primeiro título para o público infantil. E esse não é uma fenômeno recente. As prateleiras das livrarias estão recheadas de livros feitos para os pequenos por nomes estrelados da literatura brasileira e estrangeira.

"Há ainda casos de escritores que, apesar de nunca terem produzido para as crianças, tiveram trechos de suas obras "reendereçadas" para os pequenos, em edições com ilustrações caprichadas para prender a atenção dos pequenos leitores", diz João Luís Ceccantini, professor de literatura brasileira da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Assis, no interior de São Paulo.

Caso de Dez Bons Conselhos de Meu Pai, de João Ubaldo Ribeiro, outro título lançado no primeiro semestre. A obra, na verdade, era o apêndice de um livro sobre política que o autor baiano escreveu há 30 anos.

Mesmo esses autores tendo valor literário indiscutível não vale impor esses livros como única possibilidade de leitura para as crianças. "O leitor se forma na diversidade", alerta o o professor Ceccatini. Confira a seguir sugestões de livros de dez importantes escritores:


 Prado


Quando Eu Era Pequena (Record)

A infância da menina Carmela em uma cidade pequena é o fio condutor da história. Já os pais terão a sensação de estar lendo as memórias da autora.

Carmela Vai à Escola (Record)

Carmela está de volta, mas agora tendo como cenário a escola. Apaixonada por livros e muito estudiosa, é também muito faladeira e até troca de lugar com a melhor amiga.
Mario Vargas Llosa


Fonchito e a Lua (Objetiva)

O menino Fonchito é apaixonado pela colega Nereida. Um dia, enche-se de coragem e pede a ela um beijo no rosto. A menina o desafia a trazer a Lua em troca do gesto.
João Ubaldo Ribeiro


Dez Bons Conselhos de Meu Pai (Objetiva)

"Não seja amargo", "Não seja burro" e "Nunca seja medroso" são alguns dos conselhos que o autor recebeu de seu pai e coloca nessa obra.
Clarice Lispector


O Mistério do Coelho Pensante (Rocco)

Joãozinho é um coelho de pêlo branquinho que, quando a fome aperta, dá um jeito de abrir sua gaiola e sair em busca de comida. Nessas saídas, pega gosto pela liberdade.
Érico Veríssimo


As Aventuras do Avião Vermelho (Companhia das Letras)

Preocupado com a desobediência do filho, Fernando, seu pai lhe dá de presente um livro. O menino se encanta com a história do Capitão Tormenta que viaja o mundo em um avião vermelho. Quando Fernando ganha um aviãozinho, está armado o cenário para muitas aventuras.
Pablo Neruda


Livro das Perguntas (Cosac Naif)

"Por que o tubarão não ataca as impávidas sereias?" e "A fumaça fala com as nuvens?" são duas das 74 perguntas fora do comum do livro do poeta chileno, que faz o leitor criança ou adulto refletir.
Manoel de Barros


Poeminha em Língua de Brincar (Record)

Um dos livros da produção infantil do poeta mato-grossense, iniciada a partir de 2000. Na obra, palavras e ilustrações, feitas por Martha Barros, filho do escritor, criam um mundo cheio de simbologias.
Mário de Andrade


Será o Benedito? (Cosac Naif)

A construção de uma relação de amizade entre um homem vindo da cidade grande e um menino de 13 anos que vive na Fazenda Larga, no interior de São Paulo, é o tema desse livro.
José Saramago


O Silêncio da Água (Companhia das Letras)

À beira do rio Tejo, em Portugal, um menino vai pescar e fisga um enorme peixe, que arrebenta sua linha. Essa memória de infância do autor português é o ponto de partida da história.
Jorge Amado


O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (Cia. Das Letrinhas)

Fábula sobre o amor impossível entre um gato mau humorado e uma bela andorinha. O autor escreveu a história por causa do aniversário de um ano de um dos filhos e não tinha intenção de publicá-la.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Você Tem


Quando alguém o busca com frio, é porque você tem o cobertor.
Se a tristeza empurra alguém para perto de você, é porque você tem o sorriso.
Se alguém chega com lágrimas, é porque você tem o lenço.
Se a dor impulsiona alguém em sua direção, é porque você tem o curativo.
Quando alguém se acerca com fome, é porque você tem o alimento.
E se o desânimo lhe aproxima um ser, é porque você tem o estímulo necessário.
Quando alguém chega em desespero, é porque você tem a serenidade.
Se alguém foge do tumulto e lhe busca a presença, é porque você tem a tranquilidade.
Quando alguém o procura com medo, é porque você tem a segurança.
Quando vem ao seu encontro um coração aflito, é porque você tem a calma.
E se alguém o busca com palavras, é porque você tem a capacidade de ouvir.
Quando lhe chega uma alma em conflitos, é porque você tem a temperança.
Se alguém se aproxima com ódio, é porque você tem o amor.
Se alguém lhe confidencia segredos, é porque você possui a discrição.
Se a mágoa lhe traz alguém, é porque você tem o perdão.
Se lhe apresentam a fantasia, é porque você tem a realidade.
Quando lhe trazem versos, é porque você tem a melodia.
Quando lhe estendem as mãos sangrando, é porque você tem o remédio.
Quando alguém lhe chega com a indecisão, é porque você conhece o rumo certo.
Quando alguém lhe chega com carências, é porque você tem a ternura.
E se alguém o busca com dúvidas, é porque você tem a fé.
Quando alguém se aproxima com passos vacilantes, é porque você tem a firmeza.
Se alguém se apresenta com a vontade paralisada, é porque você tem o dinamismo.
Quando alguém chega com a mente confusa, é porque você tem a lucidez.
E se alguém se aproxima com os braços abertos, é porque você tem o abraço.
E, por fim, quando alguém lhe apresenta um frasco vazio, é porque você tem o perfume.
Por todas essas razões, nunca deixe alguém que o busca partir sem uma resposta, pois ninguém chega até você por acaso.
Ainda que você pense que nada possui para oferecer, isso não é verdade. Se alguém lhe apresenta uma necessidade qualquer, mesmo que velada, é porque você tem algo para oferecer.

Riscos de bonequinhas


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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

MUDANÇAS... DOS ANOS 70 PARA OS DIAS DE HOJE




Antes era: Mamãe posso ir: Agora é: véiaaaa, fui!!!
Antes era: legal, bacana Agora é:maneiro, irado
Antes era: Mulher de vida fácil Agora é: Gatota de Programa
Antes era: pasta de dente Agora é: creme dental
Antes era: cansaço Agora é estresse
Antes era: deculpe Agora é: foi mal
Antes era: oi, tudo bem Agora é: e aê, belê?
Antes era: ficou chateada Agora é: ficou bolada
Antes era: legal Agora é: irado
Antes era: mentira Agora é kaô
Antes era: entendeu? Agora é: copiou?
Antes era: faxineira Agora é: diarista
Antes era: dar no pé Agora è: vazar
Antes era: tristeza Agora é: deprê
E assim... vai

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Apresentação da minha bailarina Laura











A Escola – por Paulo Freire


“Escola é…
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos…
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico…
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz.”

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As crianças e a atenção


“Podemos realizar tudo o que achamos certo e da melhor forma possível para o nosso filho e, ainda assim, fazer o melhor não é o bastante. Na verdade, fazer nunca é o suficiente se negligenciamos o ‘ser’.
(…) Como levamos o ‘ser’ para a vida de uma família atarefada, para o relacionamento com os nossos filhos? A chave é lhes dar atenção. Uma delas podemos chamar de atenção baseada na forma. A outra é a atenção sem forma. A atenção baseada na forma está sempre vinculada de alguma maneira a fazer ou avaliar. “Já fez sua lição de casa? Escove os dentes… faça isso… não faça aquilo…”.
Qual é a próxima tarefa? Essa pergunta resume muito bem aquilo com o que a vida familiar se parece num grande número de lares. A atenção baseada na forma é necessária e tem seu lugar. Porém, se ela for tudo o que existe no relacionamento com os filhos, é porque a dimensão essencial está faltando e o ‘ser’ se torna totalmente obscurecido pelo fazer (…).
A atenção sem forma é inseparável da dimensão do ‘ser’. Como ela funciona?
Enquanto observamos, escutamos, tocamos ou ajudamos nossos filhos, permanecemos atentos, calmos, inteiramente presentes – tudo o que queremos é aquele instante como ele é. Dessa maneira, damos lugar ao ‘ser’. Nesse momento, se estamos presentes, não somos o pai nem a mãe, e sim a atenção, a calma, a presença que está escutando, olhando, tocando e até mesmo falando. Somos o ‘ser’ por traz do fazer”.
* Trechos retirados do livro “O despertar de uma nova consciência”. Editora Sextante.

domingo, 25 de novembro de 2012

10 boas dicas de avós que educam


1) Dê o exemplo
Importante que os avós mantenham uma atitude de referência, afinal somos mais experientes, temos de dar o exemplo. Para os netos, representamos um ponto fixo, uma coisa mais sólida. Por isso, tentamos passar os valores que julgamos mais acertados".

Luís Olavo Dantas, 79 anos, tem 11 netos: a mais velha, Diana, tem 24 anos e a mais nova, Maria, apenas 1. Vive no Rio de Janeiro (RJ)

2) Ajude nos estudos

"Procuro estimular minha neta a descobrir sozinha as coisas. Se mostrarmos o caminho sempre, eles se acomodam. Quando ela tem dificuldades com a lição, eu ajudo".
Ana Maria Maciel, avó da Isadora, 9 anos. É advogada e vive em Uberaba (MG)

3) Participe da vida escolar

"Sempre participei da vida de minha neta Diana, inclusive das atividades na escola. Eu e meu marido sempre gostamos de ir às apresentações, aos teatrinhos e a todos os eventos abertos para a família. Hoje ela é adulta, mas continuo acompanhando de perto as suas conquistas profissionais".
Mercedes Garcia, 83 anos, é avó de Diana, 24 anos. É dona-de-casa e vive no Rio de Janeiro (RJ)

4) Vá a reuniões de pais quando necessário

"Sempre fiz questão de acompanhar os meus netos em tudo. E isso incluiu muitas reuniões de pais e mestres. Eu ia quando os pais não podiam ir e, às vezes, até junto com eles, para acompanhar e ver direitinho tudo o que se passava na escola. Sou contra a avó que diz que não cuida porque não tem tempo".
Norma Santos, 75 anos. Tem seis netos, com idades entre 14 e 27 anos. Vive em Rio Grande (RS)

5) Leve a eventos culturais

"Além de levar meus netos para tomar lanches e ao cinema, gosto de levá-los a museus. Procuro juntar as coisas que eles gostam com a arte. Todos eles pintam comigo aquarelas e pinturas em acrílico. Ao mesmo tempo que é lúdico, é artístico e dá referências".
Maria Eliza Sievers é avó de Gabriela, Nicholas, Catharina, Thomas e Theodoro, que têm entre 2 e 13 anos. É artista plástica e vive em São Paulo (SP)

6) Ensine algo que domine

importante participar da criação dos netos e passar conhecimentos. Interesso-me muito por computador e fiz alguns cursos para aprender a mexer em alguns programas. Por isso, sempre explico e dou dicas para eles de como mexer no Photoshop e no CorelDraw, programas que gosto muito".
Elna Trindade, 78 anos, tem 15 netos, com idades entre 7 e 34 anos. Elna é dona-de-casa e mora em Belém (PA)

7) Leia para seus netos

"Sempre li muito com os meus netos quando eles eram crianças. Gosto de contar histórias que inflamam a imaginação das crianças, como as Mil e Uma Noites. A minha neta Marina, que sempre passava as férias na minha casa, aprendeu a ler muito cedo. Não fui eu que ensinei, mas estimulei a curiosidade dela".
Mercedes Bernardo, 68 anos, avó de Marina, 26, e João Victor, 17, Fabiana, 28, e Paula, 26, que são "emprestadas". É professora e vive em Santos (SP)

8) Proponha jogos educativos

"Conviver com os netos é muito bom para avós e para netos. Fico bem atualizada e aberta a novas informações. Em contrapartida, procuro estimulá-los, fazer com que desenvolvam suas potencialidades. Algumas das nossas brincadeiras preferidas são o jogo da memória dos super-heróis e um jogo que tem letras e números em cubinhos de madeira, em que podem formar palavras e números maiores".
Jane de Cerqueira César, 62 anos, avó de Pedro, 7; Gabriel, 5; Maria Eduarda, 4; João, 4. Na foto, com Gabriel e Maria Eduarda. É decoradora e vive São Paulo (SP)

9) Seja presente

"Encontro meus netos praticamente todos os dias. Levo à natação, busco na escola quando os pais não podem, vou a festinhas no colégio e a mostras de trabalhos. E passeio muito com eles. Esses momentos são repletos de bate-papos e acabo ensinando alguma coisa. Quando estamos na nossa fazenda, no interior de São Paulo, por exemplo, conto histórias de quando era pequena, ensino o nome das árvores e um pouco da história de São Paulo. Eles também me ensinam muita coisa. Outro dia, o Fábio me surpreendeu ao explicar assuntos da escola que eu já tinha esquecido".
Ana Maria Abrão é avó de Maria, de 6 anos e Fábio, 9 anos. Mora em São Paulo(SP)

10) Passe sua experência de vida

"Sou de Olímpia, interior de São Paulo, e me criei em uma fazenda. Sempre que posso, levo minha neta Ana para nosso sítio e conto as histórias da minha infância. São histórias diferentes, de outra geração. Ela adora e eu revivo minha infância".
Maria Thereza Bortolo é avó de Ana, 4 anos. É terapeuta corporal e vive em São Paulo (SP)

Publicado em:
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/dicas-avos-486930.shtml#


sábado, 24 de novembro de 2012

Leitura para pessoas de todas as idades


É amplamente divulgada a importância de aproximar a criança dos livros, mas e a pessoa idosa tem sido lembrada? A pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, publicada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), apresentou dados preocupantes:

- A maior parcela de não-leitores está entre a população adulta: 30 a 39 anos (15%), 40 a 49 (15%), 50 a 59 (13%) e 60 a 69 (11%);
- 54% dos entrevistados alegou falta de tempo para ler;
- a maioria dos não-leitores (aqueles que não leram um livro nos três meses anteriores à pesquisa) não vivenciou a experiência de ver alguém lendo na própria família.

Sabe-se que a leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa, de qualquer idade.

Já que a aprendizagem ocorre ao longo da vida, as pessoas com mais de sessenta anos podem recorrer aos livros e à leitura como fonte de informações, como instrumento de aprendizagem e como forma de lazer. Por isso, a criação de políticas públicas de leitura para pessoas idosas é importantíssima!

Para mudar o quadro apontado pela pesquisa, se faz necessário cumprir o que diz o Estatuto do Idoso, em seu artigo 25, do capítulo V: “O poder público incentivará a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade visual.”

Como apontam as histórias de leitura, avós que gostam de ler de verdade e que acreditam na leitura têm mais chances de fazer com que toda a família também goste de ler.

Como nos ensina Lajolo (2005), quaisquer que sejam os livros, eles sempre serão diferentes uns dos outros: tratam de diferentes assuntos, têm tamanhos diferentes, são escritos em diferentes estilos, alguns são ilustrados em cores, outros em branco e preto, outros nem são ilustrados. Uns foram escritos há muito tempo, outros são recentes. Muitos são brasileiros, e muitos vêm de diferentes partes do mundo. Em resumo, há livros ótimos para rir, para chorar e para aprender.

Leia, pois ler faz bem à saúde e incrementa sua qualidade de vida!


Por: Mônica de Ávila Todaro: Doutora em Educação, Mestre em Gerontologia pela UNICAMP e Docente da UNINOVE

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Antes e depois da Faculdade


LEMBREM-SE... O TEMPO PASSA DEPRESSA DEMAIS...

...COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ENTRAR NA FACULDADE:
1. Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela;
2. Você vai mudar completamente e nem vai notar;
3. Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes;
4. Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas;
5. Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade;
6. Cada relógio no prédio mostra um horário diferente;
7. Se você era inteligente no colegial... azar o seu!
8. Não importa tudo o que você prometeu quando passou o vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;
9. Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova;
10. Você pode saber nada da matéria e tirar dez na prova;
11. A sua casa é um ótimo lugar para se visitar;
12. A maior parte da educação é adquirida fora das aulas;
13. Se você nunca bebeu, vai beber;
14. Se você nunca fumou, vai fumar;
15. Se você nunca transou, vai transar;
16. Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que você faça uma nova faculdade;
17. Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas;
18. Psicologia é, na verdade, biologia;
19. Biologia é, na verdade química;
20. Química é, na verdade física;
21. Física é na verdade matemática;
22. Ou seja, mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada;
23. Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer;
24. Que você sempre vai prometer que no pröximo semestre você vai estudar mais, festejar menos, mas que na certa acontecerá o contrário;
25. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá;
26. Não verá a hora de terminar a faculdade;
27. E quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida;

QUANDO A FACULDADE TERMINA, OS SINAIS DE QUE VOCÊ NÃO ESTÁ MAIS NA FACULDADE ACONTECEM QUANDO:
1. Fazer sexo em cama de solteiro é um absurdo;
2. Há mais comida do que cerveja na sua geladeira;
3. 6:00 h da manhã é quando você acorda, e não quando vai dormir;
4. Você escuta a sua música preferida num elevador;
5. Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo;
6. Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem;
7. Suas férias caem de 130 para 15 dias por ano;
8. Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimenta;
9. É você que chama a polícia porque a mulecada do vizinho não sabe como abaixar o som;
10. Você não sabe mais que horas os auto-lanches fecham;
11. Dormir no sofá te dá uma puta dor nas costas;
12. Você não tira mais aquele cochilo do meio-dia as 6 da tarde durante a semana;
13. Você vai à farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e anti ácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez;
14. Você come as comidas do café da manhã na hora do café da manhã;
15. Em mais de 90% do tempo em que você passa em frente a um computador você está trabalhando de verdade;
16. Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair para economizar dinheiro antes da noitada;
17. E o mais importante... Você não tem tempo nem se quer de ler este e-mail e aproveitar para passá-lo para seus velhos amigos, para que eles lembrem que também estão velhos e os bons tempos da faculdade já eram...

Recebi, desconheço a origem!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Toc-Toc-Toc - Superstições


São tantas superstições... será que estão inventando novas?

Almoçaríamos. O rapaz pediu que eu lhe passasse o saleiro e, quando o estendi, fez-me um sinal com o dedo indicador para que o deixasse na mesa. Estranhei, obedeci, vi-o borrifar sal nas batatas e depois pousar o saleiro de volta na mesa, em vez de entrega-lo na minha mão.

— Sal não se passa de mão para mão – disse ele.

Regras de uma nova etiqueta?
— Se você pegar, vai brigar com a pessoa.

Essa eu não conhecia. Suas perstições não são o meu forte, sabia de umas poucas, só aquelas manjadas, tipo número 13, não passa de baixo de escadas, gato preto passar na sua frente, levantar-se com o pé esquerdo, bater na madeira três vezes ao falar alguma desgraça ou mencionar a palavra azar.

Coitado, eu tive um amigo que chamavam de "toc–toc", não podia nem falar o nome dele, diziam que dava – toc–toc–toc – azar. Só de vê-lo ao longe procuravam logo uma madeira: toc-toc-toc.

Não sei se estão inventando novas superstições ou se os grupos socias vão se contaminando com as novidades. Algumas pessoas estão adotando superstições como uma marca pessoal, uma grife, algo que as distingue do rebanho. Fulana? É aquela que só sai pela mesma porta por onde entrou. Não me refiro a simpatias, que essas não têm conta, mas a objetos e atitudes para afastar malefícios, atraso de vida, azar, ziquiria. Até o número de beijinhos sociais pode trazer conseqüências desagradáveis: tem de dar três, senão a pessoa não se casa.

Brasileiro sempre foi chegado a um amuleto, uma figa, quem precisa mais tem guiné, uma fitinha do Senhor do Bonfim, um comigo-ninguém-pode ou uma espada-de-são-jorge plantado na porta da casa, um raminho de arruda, um pé de coelho dentro do bolso, santinhos – tudo para evitar olho gordo, coisa ruim.
Em época de Copa do Mundo, propaga-se mais uma: vestir uma peça de roupa que tenha sido usada na última vitória, ou sentar-se no mesmo lugar, para evitar derrota.
Alguns dirão que é simpatia para dar sorte, mas em Copa só há duas possibilidades: sorte ou azar, campeão ou desgraça.

Tenho uma amiga que se defende por todos os lados. Tem uma semente olho-de-boi atrás da porta da rua, nunca usa roupa cinza, depois que sai de um velório nunca vai direto pra casa, não visita ninguém em 13° andar, não abre o guarda-chuva dentro de casa ( jamais!, nem se ele estiver escorrendo água), não aceita flores de beira de cemitério (pergunta, na caradura, de onde vieram), e não deixa de jeito nenhum sua bolsa no chão, senão o dinheiro vai embora.

Esta é de poucos, uma sofisticação : um diretor de redação de revista paulistana não pode nem ouvir um acorde da canção Romana. Foge do recinto. Diz que é a mais negativa energia que roda o cosmo. E quem é que conhece lá essa música, um sucesso que rolava na voz de Bing Crosy desde o fim dos anos 20? Por que será azarada?

A origem das superstições é brumosa. Menos uma, bem antiga, segundo a qual dava o maior azar acender o terceiro cigarro com o mesmo fósforo numa roda de amigos. Era sinal de morte. Explicaram-me que a má sina nasceu nas trincheiras da guerra. No primeiro cigarro, o inimigo localizava o alvo; no segundo, apontava; no terceiro, atirava.

O mais radical dos supersticiosos, ouço dizer, é um empresário paulista. A pérola de sua coleção é o horror à cor marrom, segundo ele, a suprema portadora de urucubaca. Não recebe ministro se vier de terno dessa cor. Apaixonou-se, resolveu encarar o segundo casamento.
A noiva, que não sabia de nada, apareceu no cartório de vestido marrom.
O casamento acabou ali.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Teses - Mário Prata


Sabe tese, de faculdade? Aquela que defendem? Com unhas e dentes? É dessa tese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que já defendeu uma tese. Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela é feita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam de botar banca.

As teses são todas maravilhosas. Em tese.
Você acompanha uma pessoa meses, anos, séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que não acaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até teses pós-morte.

O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas, intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos a fio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Em tese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.

São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para o julgamento da banca circunspecta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós? Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoas são inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapé da história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apud não parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.

Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. O mundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o marido que se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vai sair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca mais volta.

E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa da tese. E, depois da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que se preze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. O pior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono. Não em tese, na prática mesmo.

Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar que toda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender, mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonn é assim, que em Coimbra também. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290. Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.

Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elemento teria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós, pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.

Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto que nos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí?

Se ele estudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba a que conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiaba quando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto? Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar a tese. Vão lá nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo de nada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor. Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso?

E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza. Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações, pensão para os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese é mesmo um voto de pobreza, já diria São Francisco de Assis. Em tese. Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um, uma. Dia desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:

- Não vou mais estudar! Não vou mais na escola.

Os dois pararam - momentaneamente - de pensar nas teses.
- O quê?
- Pirou?

- Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

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Loucos e santos


Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
texto de Oscar Wilde

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

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HORA DE OUVIR OS ELEFANTES


A tragédia do Tsunami trouxe uma lição. Perdida no meio do oceano de notícias, soube-se que no Yala National Park, Sri Lanka, bem no meio de uma regiões mais afetadas pela mega onda, nenhum animal foi encontrado morto!
Repito: num parque onde havia 19 Km de praias, habitadas por centenas de elefantes, leopardos, pássaros, coelhos... ninguém morreu!

Verificou-se com espanto que antes da chegada do maremoto os animais, por alguma razão ainda não esclarecida, se deslocaram da praia e das áreas mais baixas, para a parte mais alta do parque. As águas chegaram a entrar 3 Km parque a dentro. Mas ali não havia ninguém. Ou melhor, nenhum bicho foi pego de calças curtas.
Surgiram alguns palpites. Na BBC e na National Geographic, cientistas afirmaram que possivelmente o fato se deu porque os animais ouvem uma freqüência de som produzida pelo terremoto, mais baixa do que as que os nossos ouvidos captam.
Segundo ele, os bichos também sentem vibrações no solo e do ar, as rally waves, estas, sim, também somos capazes de sentir em nosso próprio corpo. Ou melhor, seríamos. Nossa mente anda tão congestionada de informação, que apesar das rally waves chegarem até nossos corpos, essa informação é simplesmente deletada da nossa consciência.
Entenderam a tragédia?
Resumo: os bichos se salvaram porque estavam conectados. Nós, seres humanos, nos estrepamos porque estávamos também conectados, só que em outras ondas: rádio, TV, videogame, ou mesmo o sonzão do carro ou do botequim tocando no último um bate-estaca de ano novo.

Nesses meus poucos dias de férias, persegui como um louco a tecla mute do controle remoto. Tentando diminuir pelo menos o volume do mundo ao meu redor. Valorizar o botão de desliga. Tá ligado?
Tá na hora da gente ouvir menos o barulho e mais os elefantes.


Marcelo Tas

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?