quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O amor que se imagina

A busca de uma relação amorosa ideal costuma consumir muita energia.
Tem-se a ideia de que é impossível ser feliz sem fazer parte de um casal afetivamente ligado.
Com base nessa premissa, encontrar uma pessoa considerada especial converte-se em uma necessidade premente.
O amor deveria ser fonte de felicidade e plenitude.
Contudo, em se tratando do denominado amor romântico, isso nem sempre se dá.
Uma parcela considerável dos casais manifesta tristeza ou enfado com a relação em que se encontra.
De outro lado, quem está sozinho se exaspera com semelhante estado de coisas.
Ocorre que os vínculos que se estabelecem entre os seres podem ser de duas ordens.
A primeira e mais banal, origina-se da atração física.
Quem se deixa levar por ela não raro se arrepende.
Estabelecer vínculo com base em aparência equivale a comprar um produto apenas porque está bem embalado.
Sem maiores indagações quanto ao seu conteúdo e utilidade, a decepção é quase certa.
A atração física, como móvel exclusivo do desejo de união, sempre é um tanto temerária.
Ela engendra contínuas decepções, seja ou não correspondida.
Muitas vezes, alguém afirma amar perdidamente.
Imagina que nunca será feliz sem o ser amado e se tortura pela indiferença com que seu afeto é recebido.
Entretanto, esse amor imaginado provavelmente não resistiria ao convívio.
Porque não se efetiva o conúbio, o outro parece possuir todas as qualidades.
Assume uma imagem ideal, na medida de sua inacessibilidade.
Contudo, se o desejo encontra receptividade, começa o teste das dificuldades do dia a dia.
Na convivência íntima, muitas vezes o sonho converte-se em pesadelo.
À míngua de real afinidade, as diferenças transformam-se em abismos.
Ocorre algo semelhante a quando se vê em uma loja um lindo móvel ou uma bela peça de decoração.
Malgrado a aparência sedutora, aquele bem não se harmoniza com a decoração da residência de quem o cobiça.
Caso a aquisição se efetive, em vez de algo útil e confortável, tem-se um problema.
Não porque haja alguma coisa errada com o bem em si.
Ele simplesmente não combina com o local onde é colocado.
Já as relações oriundas da afinidade entre almas trazem em si a promessa de felicidade.
Transcendem os problemas comuns da vida e mesmo se fortalecem com eles.
Não se fundam em aparências, mas em valores partilhados e projetos de vida em comum.
Talvez não ensejem violentos desejos e nem torturantes indagações.
Mas se embasam em afeto, ternura e respeito e amadurecem ao sol da experiência.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma pescaria inesquecível

Ele tinha onze nos e, cada oportunidade que surgia,
ia pescar no cais próximo ao chalé da família,
numa ilha que ficava em meio a um lago.

A temporada de pesca só começaria no dia seguinte,
mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas
peixes cuja captura ainda estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos,
provocando ondulações coloridas na água.

Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme
do outro lado da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente,
e com muito cuidado erguia o peixe exausto da água.

Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca estava
proibida até o dia seguinte.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito.

O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio.
Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a
abertura da temporada.

Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino,
dizendo:
- Você tem que devolvê-lo, filho!
- Mas, pai… reclamou o menino.
- Você pega outro depois, filho.
- Não tão grande quanto este, choramingou a criança.

O garoto olhou em volta do lago.
Não havia outros pescadores ou embarcações à vista.

Voltou novamente o olhar para o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza
em sua voz, que a decisão era inegociável.

Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o
devolveu à água.

O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
E, naquele momento o menino teve certeza de que jamais
veria um peixe tão grande.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos,
Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido.

O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva
seus filhos para pescar no mesmo cais.

Sua intuição estava correta.
Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso
como aquele.
Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as
vezes que depara com uma questão ética.

Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente
uma questão de certo e errado.

Agir corretamente, quando se está sendo observado,
é uma coisa.

A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém
está nos vendo.

Essa conduta reta só é possível quando, desde criança,
aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.

A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras,
mas como, dentro delas, é possível fazer a coisa certa.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Antes que seja tarde

É bastante comum pessoas, no leito de morte, desejarem aliviar a consciência. Fazem confissões apressadas de erros passados, pedindo e esperando perdão.
Acreditam que, por estarem partindo, tudo será perdoado e esquecido. Não é verdade.
Em algumas circunstâncias, revelações das faltas cometidas deixam, nos corações dos que ficam na Terra, muita mágoa e azedume.
Mágoa e azedume que, como vibrações negativas, chegarão ao Espírito liberto, perturbando-o, na vida espiritual.
Outros, antevendo a proximidade da morte, apresentam suas últimas vontades.
Dessa forma, os que os assistem nessa hora final, ficam constrangidos a executá-las, gerando-lhes, por vezes, muitos incômodos.
Moribundos há que desejam falar, mas não dispõem de voz, debatendo-se em aflição.
Por tudo isso, pensa e age de forma diversa.
Se sabes que um dia a morte te arrebatará o corpo, providencia já o que acredites necessário.
Não faças, nem alimentes inimigos. Perdoa sempre.
Desfaz, quanto antes, o mal entendido, para que, depois da morte, não venhas a te perturbar, por causa de remorsos, que serão tardios.
Se desejas presentear alguém com o que te pertença, ou almejes adquirir, providencia de imediato.
Não aguardes o tempo futuro. Ele poderá não te chegar.
Faz testamento, regulariza a doação. Executa tua vontade, agora.
Se pensas em reparar erros do ontem, toma logo a atitude.
Não relegues a outrem o acerto dos teus desatinos. E, para que não te arrependas, depois da partida, não economizes palavras e gestos aos teus amores. Acarinha, abraça, beija.
Após o desenlace, poderás desejar o retorno para dar recados e falar do amor que nunca expressastes na Terra.
Poderá ocorrer que a Divindade não te permita. Ou que não tenhas as condições para a manifestação.
Ou não encontres a quem falar e dizer.
Por ora, podes falar e agir. Faze-o.
Depois da morte, precisarás contar com quem te interprete o pensamento, quem te deseje ouvir, te sintonize.
E lembra que se não semeares afeições e simpatias, enquanto no trânsito carnal, não terás frutos a recolher na Espiritualidade.
Nem quem te recorde no mundo.
Se almejas fazer o bem, servindo à comunidade, prestando serviço voluntário, engaja-te hoje ainda.
Não aguardes aposentadoria.
Dá hoje a hora que te sobra ou conquistas, entre os tantos compromissos agendados, porque poderá acontecer que não venhas a gozar os dias que esperas.
Ou que, por circunstâncias que independam da tua vontade, necessites alongar a jornada profissional por mais alguns anos.
Vive intensamente. Matricula-te no curso de idiomas, na aula de música, pintura, bordado.
Esmera-te no aprendizado para que, ao partir, leves contigo uma grande bagagem.
De braço dado com quem amas, realiza a viagem sonhada. E fotografa tudo com o coração, para não esquecer nenhum detalhe.
A máquina fotográfica poderá falhar, por defeito técnico ou inabilidade de quem a manuseia.
Mas o teu coração não esquecerá jamais o que viveu amorosamente.
Feito tudo isso, se a morte chegar, de rompante ou te abraçar de mansinho, poderás seguir sem traumas, sem medos, em paz.
E em paz deixarás os teus familiares, os teus amigos, os teus colegas e conhecidos.

domingo, 27 de novembro de 2011

DEFINIÇÃO DE SAUDADE

artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista


Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.


Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.


Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!


Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.


— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!


Indaguei:

— E o que morte representa para você, minha querida?
— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)
— É isso mesmo.
— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!


Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.
— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.


Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
— E o que saudade significa para você, minha querida?
— Saudade é o amor que fica!


Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!



Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.



ATITUDE É TUDO!!!

Seja mais humano e agradável com as pessoas.

Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.

- Viva com simplicidade.
- Ame generosamente.
- Cuide-se intensamente.
- Fale com gentileza.
- E, principalmente, NÃO RECLAME!

sábado, 26 de novembro de 2011

DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS !

Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e vira o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança

Mt 22:14- Porque muitos são chamados.
MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.

Confie...

As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Homenagens

É habitual que, à beira do túmulo, amigos e parentes falem a respeito daquele cujo corpo está sendo enterrado.
As palavras ditas podem ser as espontâneas, vindas do coração nas asas do amor e da amizade. Ou podem ser as preparadas em longos discursos, embora não menos expressivas.
É a última homenagem, dizem, como se o Espírito morresse com o corpo e não continuasse a existir, sentir e perceber.
Mas foi exatamente pensando nessas homenagens póstumas, que um velho professor americano de Massachusetts, a quem o médico diagnosticou um curto período de vida, decidiu por uma coisa inédita.
No seu último ano de vida, se locomovendo em cadeira de rodas, ele foi ao enterro de um amigo que havia morrido de infarto.
Voltou deprimido. Ouvira tantos discursos, tantas homenagens e se perguntava se o amigo tivera ouvido tudo aquilo.
Será que o seu Espírito teria se desligado da matéria? Será que estava bastante lúcido para ouvir?
Pensando nisso, teve uma ideia. Deu uns telefonemas, escolheu uma data.
Numa tarde de domingo muito fria reuniu a família: a mulher e os dois filhos. Também alguns amigos mais íntimos.
O objetivo era um funeral ao vivo. Um a um todos homenagearam o esposo, o pai, o professor, o amigo.
Houve lágrimas e risos. Uma prima lhe dedicou um poema onde o chamava de amado primo e o comparava a uma enorme, antiga e generosa árvore.
O professor chorou e riu com eles. Tudo aquilo que estava represado no íntimo daquelas pessoas que o amavam, foi dito naquele dia.
O funeral ao vivo foi um sucesso. Ele levaria alguns meses mais para morrer. Uma morte lenta, dolorosa. Morreu num sábado, pela manhã, depois de dois dias de agonia.
Aproveitou para exalar seu último suspiro exatamente no instante em que as pessoas que velavam por ele foram até a cozinha para engolir um café.
Na primeira vez que ele ficou sozinho, desde que entrara em coma, ele parou de respirar.
Partiu serenamente, cercado por seus livros, seus apontamentos, suas flores. Morreu em sua cama, em sua casa.
O funeral foi simples, num local à beira de um lago, de onde se podia ouvir os patos sacudindo as penas.
Seu filho leu um poema:
Meu pai caminhava por entre eles e nós
Cantando cada nova folha caída de cada árvore
E toda criança sabia que a primavera dançava
Quando ouvia meu pai cantar.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Os bons são maioria

Uma campanha de marketing nacional trouxe uma verdade bela e esperançosa.
Espalhados pelas cidades, vários outdoors revelavam alguns dados estatísticos muito interessantes. Eis alguns deles:
Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, existem cem casais planejando ter filhos.
Para cada corrupto existem oito mil doadores de sangue.
Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são recicladasno Brasil.
Para cada tanque fabricado no mundo, são feitos cento e trinta e um mil bichos de pelúcia.
Na Internet, a palavra amor tem mais resultados do que a palavra medo.
Para cada muro que existe no mundo, se colocam duzentos mil tapetes escritos “bem-vindo”.
Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há um milhão de mães fazendo pastéis de chocolate.
Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pessoas inesqueciveis

"O destino une e separa as pessoas mas, nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum motivo um dia nos fizeram felizes".

Chega um momento na vida em que você sabe:

Quem é importante para você,
Quem nunca foi,
Quem não é mais,
E quem o será sempre.

Posso propor uma brincadeira?
Envie estas flores a todas as pessoas que você não quer perder de vista, incluindo a mim, se for o caso. Tente receber uma dúzia. Você verá que não é fácil!
Abraços e Beijos!

"O caminho da fé é sempre o melhor"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"Parou, por que?"

Ao ser indagado por um cristão por que parou sua carreira cristã,
o rapaz falou:
- Parei por causa das fofocas, das confusões, do desrespeito…

- Mas, amigo, você pode procurar outra igreja.

Nada o impede.

- Bem, na verdade, abandonei a fé.

Quero dar um tempo.

Inconformado, o cristão faz-lhe mais perguntas:

- E em Jesus, amigo, quais defeitos você encontrou?

- Nenhum, respondeu o sujeito.
- E por que você o abandonou também?
- Por causa da igreja.

Era quase meio, e o cristão apontou o sol e pediu que o rapaz colocasse
a mão na frente do rosto de modo a ocultá-lo, e disse-lhe:

- Vê, sua mão é pequena, porém conseguiu cobrir por completo a luz sol.

Ninguém é culpado da sua traição ao nosso Senhor Jesus.

Assim como a mão tem o poder de esconder o sol,
a mediocridade tem o poder de ocultar a luz de Jesus em sua vida.

A igreja perfeita não existe aqui na terra!.
Se formos pular de igreja em igreja, procurando o lugar perfeito, com certeza vamos nos frustrar.
Igreja (no sentido de templo ou lugar de reunião) é simplesmente isso:
um lugar onde nos reunimos para adorar o Senhor e compartilhar da nossa fé.
Um lugar onde podemos exercer nossos ministérios e servir com alegria.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Perdoados, mas não limpos

Em nossas faltas, na maioria das vezes somos imediatamente perdoados, mas não limpos.
Somos perdoados pelo fel da maledicência.
Mas a sombra que lançamos na estrada alheia permanece dentro de nós por agoniado constrangimento.
Somos perdoados pela brasa da calúnia.
Contudo, o fogo que arremessamos na cabeça do próximo passa a nos incendiar o coração.
Conseguimos o perdão pela grave ofensa que fizemos.
Entretanto, a pedra atirada ao irmão de caminhada volta, com certeza, a golpear-nos o próprio ser.
Somos perdoados pela falha de vigilância.
Mas o prejuízo em nossos vizinhos cobre-nos de vergonha.
Obtivemos perdão pela manifestação de fraqueza.
Mas o desastre que provocamos é dor moral que nos segue os dias.
Somos perdoados por todos aqueles a quem ferimos, no delírio da violência.
No entanto, onde estivermos, é preciso extinguir os monstros do remorso que os nossos pensamentos articulam, desarvorados.
A chaga que abrimos na alma de alguém pode ser luz e renovação nesse mesmo alguém.
Ele compreende, perdoa e se eleva.
Contudo, essa mesma chaga de aflição segue a pesar em nossa vida.
Injúria aos semelhantes é flagelo mental que nos chicoteia.
A serpente carrega consigo o veneno que veicula.
O escorpião guarda em si próprio a carga venenosa que segrega.
Podemos ser ridicularizados, atacados, perseguidos ou dilacerados.
Mas evitemos o mal, ainda quando ele assuma a feição de defesa.
Porque todo o mal que fizermos aos outros é mal a nós mesmos.
No contexto da vida maior, ninguém fere sem se ferir.
Quase sempre, aqueles que passaram pelos golpes de nossa irreflexão já nos perdoaram.
Com esse proceder, repletaram-se de paz e seguiram em frente.
Abençoados pelo perdão que concederam, brilham nos planos superiores da existência.
No entanto, pela lei da correspondência, ruminamos, por tempo indeterminado, os quadros sinistros que nós mesmos criamos.
Cada consciência vive e progride entre os seus próprios reflexos.
Pureza, bondade e perdão são recompensas em si mesmas.
Traição, crueldade e calúnia são sempre um problema de quem as elege para si porque cada consciência traz em si o seu paraíso ou o seu inferno.
Em decorrência, no plano espiritual, até que se redima, é muito triste a situação de quem se fez culpado.
Com a consciência desperta e vibrante, sente-se na presença constante de suas vítimas e isso lhe constitui um suplício cruel.
Para evitar viver algo semelhante, basta eleger o bem como padrão de conduta.

domingo, 20 de novembro de 2011

Riscos - Muitos 5








Quem é o mais forte?

Era uma vila simples, perdida entre as montanhas. Ali não havia muitas distrações.
A vida seguia seu ritmo entre estudo, trabalho, as questões domésticas, educação dos filhos. Vidas simples, onde grande parte da população vivia do trato da Terra.
Talvez por isso, vez ou outra, os rapazes inventavam algumas brincadeiras para quebrar o que eles consideravam a monotonia.
Certa feita, decidiram eleger, entre os jovens, o mais forte.
Logo se inscreveram três rapazes altos, musculosos. Acostumados ao trabalho duro, tinham os músculos forjados diariamente.
O povo se reuniu para assistir à disputa. O primeiro jovem se apresentou, foi até uma árvore e utilizando sua força, a derrubou.
A exclamação foi geral. Como era forte aquele rapaz!
O segundo, contudo, mostrou-se confiante e, sem parecer despender maior esforço do que o primeiro, derrubou duas árvores.
O povo vibrou. Esse era mais forte!
Mas, o terceiro, sem se deixar abalar pelo que haviam realizado os dois primeiros, preparou-se e logo havia derrubado três árvores.
Ovação geral. Gritos de exclamação. Torcida para um e para outro.
Então, o juiz escolhido para aquela disputa, um homem cujos anos lhe haviam conferido sabedoria, pediu silêncio.
Dirigiu-se até uma árvore ainda em pé e quebrou um pequeno ramo. Depois, postou-se bem no meio da praça e disse:
Aquele que tomar deste ramo que tenho nas mãos e o conseguir colocar exatamente de volta ao seu local, de forma que ele continue a receber a seiva e floresça e frutifique, esse será o mais forte.
E, ante o espanto geral, continuou: Destruir é muito fácil. Pode-se derrubar, em minutos, o que outros construíram, ao cabo de muita perseverança e labor ou o que a natureza levou anos para formar.
Isso não significa ser forte. Forte mesmo é aquele que constrói onde esteja. Porque construir exige esforço, elaboração, dedicação.
A semente para se tornar árvore deve vencer a cova escura onde é colocada, projetando-se para fora, ao mesmo tempo que necessita alongar as raízes, a fim de ter base firme.
Após, necessita enfrentar os ventos, a chuva, o granizo, as alternâncias de temperatura, o sol causticante para espreguiçar-se e crescer, vestir-se de folhas e frutos.
É um longo tempo. Mas, como viram, para destruir, bastou a força concentrada por alguns minutos.
Quando o sábio concluiu a fala, um por um os habitantes da localidade foram se retirando, cada qual reflexionando sobre a lição recebida.

Sou

Visitante em meu próprio lar
Viajante buscando estar
Habitante de um só lugar
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Cintilante... O céu a sonhar
Flamejante... Tal chama a voar
Importante... O fim que terá
Sou de Deus, de adeus e voltar...

Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar.

Somos todos visitantes em nossos próprios lares da Terra.
Como Espíritos que somos, seres inteligentes da Criação, habitamos o espaço. E desse espaço nos apartamos momentaneamente, vestindo corpos carnais, no que conhecemos como encarnação.
A ação de entrar na carne é necessária para nosso crescimento espiritual.
Tal vinculação mais intensa com a matéria nos proporciona experiências únicas, vivências fundamentais para o desenvolvimento das virtudes e combate às imperfeições.
Somos viajantes, sim, pois ao longo de nossa evolução habitamos muitos corpos em muitos mundos, conforme a necessidadede cada um de nós.
Em cada vida chegamos com nossa bagagem moral e intelectual, nossas virtudes conquistadas e nosso conhecimento a respeito das coisas.
Cada vez que partimos é só isso que também levamos conosco. Nada além dos tesouros da alma. Tudo que não é da alma, fica.
A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade.
O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços?
Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.
Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai.
Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la.
Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.
Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais.
Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor.
Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade daqual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.

sábado, 19 de novembro de 2011

Riscos - Muitos 4










Reflita

Um professor pediu para que seus alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula. Ele pediu
também para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os nomes daquelas pessoas nas batatas e as
colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em durante uma semana levar a todos os lados a bolsa
com batatas. Naturalmente, a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo.


O incômodo de carregar a bolsa a cada momento mostrava-lhes o tamanho do peso diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes. Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a insatisfação, a intolerância e a negatividade. Quando damos
importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o estresse e roubando nossa alegria. Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a serenidade. Jogue fora suas
“batatas”! “As pessoas te pesam? Não as carregues nos ombros. Leve-as no coração.”

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Você quer uma Segunda Chance?

Alguma vez você já se viu encrencado?
Você já cometeu erros pensando que estava certo?
Todos nós já passamos por isso.
Você já perdeu grandes oportunidades na vida?

Quantas vezes tentamos fazer alguma coisa e fracassamos,
e queremos ardentemente ter uma segunda chance?
Muitas vezes temos dito a alguém:
“Dá-me uma segunda chance!”

Pode ser em coisas comuns e triviais, mas pode ser
em coisas sérias.
Às vezes lamentamos dizendo:
“Ah! Se eu tivesse mais uma chance eu faria tudo diferente”.

Muitas vezes nós não temos uma segunda chance.

Em um programa de Televisão dos anos 80, o apresentador
perguntou ao craque de futebol, Mané Garrincha:
“Se você tivesse a oportunidade de voltar atrás para fazer
tudo de novo o que você não faria?”
Ele respondeu:
“Eu não tomaria injeção no joelho”.

Certa vez um repórter perguntou ao ex-presidente José Sarney:
“Qual a decisão que você tomou em seu governo da qual você
mais se arrepende?”
Ele respondeu:
“De ter assinado o Decreto-Lei instituindo o Plano Cruzado Dois.
Eu preferia ter cortado a minha mão!”.

Muitas vezes ferimos alguém que amamos;
não cumprimos um compromisso; traímos a confiança de alguém.
Pedimos uma segunda chance.
Às vezes nos dão uma segunda chance, e, às vezes não.
Nesta vida nós estamos sujeitos a nos envolver em confusão;
sujeitos a cairmos.

Às vezes a vida não nos dá uma segunda chance.

Mas Deus sempre nos dá uma nova oportunidade.

Provérbios 24.16 “Porque sete vezes cairá o justo e se levantará.”.

O nosso Deus é especialista em dar segunda chance às pessoas!
Ele é especialista em trabalhar com pessoas imperfeitas.

Vejam alguns exemplos bíblicos que nos mostram
o Senhor dando novas oportunidades:


Você conhece a história de Jonas.
Deus lhe confiou uma missão, uma tarefa muito importante.

O que fez Jonas?
Ele seguiu na direção contrária.
Ele fugiu da presença de Deus.
Você tem fugido de Deus?
Não é uma boa atitude!
Deus está em toda parte!

Voce conhe a história de Davi.
Davi era o rei de Israel; era o homem segundo o coração de Deus.
Mas ele praticou pecados horríveis.
Praticou homicídio, adulterou, ficou embriagado
e tentou esconder seus pecados.
Deus perdoou Davi e não o abandonou.
Deus o restaurou e o usou poderosamente.
O Senhor deu uma segunda chance a Davi!

Voce conhece a história de Pedro.
Pedro disse que jamais negaria Jesus.
Mas Jesus o conhecia bem.
Mas Pedro negou Jesus três vezes.
Jesus não desistiu de Pedro! Em João 21
Assim como Ele não desistiu de voce.

Talvez você se sinta como Jonas – Fugindo de Deus.
Talvez você se sinta como Davi – Encrencado.

Talvez você se sinta como Pedro – Negando Jesus.

Você quer uma segunda chance?

O Senhor lhe uma segunda oportunidade para completar sua missão.

Deus tem visto suas lágrimas e ouvido sua oração de arrependimento.
Ele vai renovar o seu chamado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tricô e leitura podem atrasar perda de memória


Cientista etíope analisa 1.321 idosos norte-americanos e descobre que atividades mentais reduzem em até 50% o risco de demência

Quer ter uma boa memória na terceira idade?

Então, leia muitos livros, faça tricô, gaste um tempo diário diante do computador, mas diminua as horas em frente à televisão. As sugestões são de Yonas Geda, neuropsiquiatra da Mayo Clinic (em Minnesota, Estados Unidos), e fazem parte das conclusões de um estudo que será apresentado no fim de abril durante o 61º Encontro Anual da Academia de Neurologia dos Estados Unidos, em Seattle.

A pesquisa revela que certas atividades mentais podem atrasar ou mesmo impedir a perda de memória. Geda escolheu aleatoriamente 1.321 idosos em Rochester, sede da clínica. Todos os voluntários tinham entre 70 e 89 anos. “Pelo menos 189 apresentavam deterioração cognitiva leve (MCI, pela sigla em inglês) ou perda de memória. As 1.124 pessoas restantes não sofriam de problemas de memória”, afirmou o etíope ao Correio, por e-mail. “Nós dividimos os dois grupos e, de cada participante, coletamos informações por meio de um questionário sobre atividades intelectuais e cognitivas”, acrescentou. A MCI é considerado um estado transitório entre o envelhecimento normal e os sintomas mais precoces do mal de Alzheimer.

Questionário

Tanto os voluntários acometidos de perda de memória como os pacientes sem qualquer sintoma de demência responderam a questões sobre suas atividades diárias no decorrer do último ano e na maturidade, quando tinham entre 50 e 65 anos de idade.

O passo seguinte da pesquisa foi realizar um de controle de caso. “Percebemos que ler livros, tricotar e usar o computador são atividades associadas a um risco crescente de problemas de memória”, disse Geda.

Apesar de reconhecer esse benefício, o especialista etíope alertou: “Essa associação necessariamente não significa uma relação causa-efeito”.

Os cientistas da Mayo Clinic descobriram que ler livros, jogar, manipular computadores e realizar algum tipo de arte, inclusive tricô, pode levar a uma redução de 30% a 50% no risco de desenvolvimento da deterioração cognitiva leve. A pesquisa constatou ainda que os indivíduos adeptos de atividades sociais e da leitura de revistas, durante a idade adulta, tiveram 40% menos probabilidades de apresentar MCI, em comparação com os voluntários que jamais se engajaram nessas práticas.

Matéria do jornal Correio Braziliense, 19.02.09

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Riscos - Muitos










Um pequeno enigma

Depois do grande incêndio em Chicago em 1871,
Moody foi a Nova York para solicitar fundos para as suas vítimas.

Quando ele chegou, foi apresentado a um homem abastado,
que era conhecido por ser muito generoso.

Impressionado pela grande necessidade em Chicago,
ele deu a Moody um cheque com uma grande soma de dinheiro.

Encaminhou então o evangelista para alguns homens de negócios
que também doaram grandes contribuições.

Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão
do benfeitor e fez este comentário de despedida:
- Se alguma vez for a Chicago, visite-me.
Retribuirei o seu favor.
O homem respondeu:
- Sr. Moody, não espere que eu apareça.
Faça isso ao primeiro homem que encontrar.

Comentando esta experiência, Moody disse:
“Nunca esqueci esta observação.
Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano.
O homem era o tipo de doador que agrada a Deus.

Movido pelas necessidades dos outros, de boa vontade deu
o que estava ao seu alcance para aliviar os seus sofrimentos.

Ele não o fez para ganhar atenção ou para satisfazer o seu ego.
Nem sequer deu esta oferta “de má vontade ou por necessidade,
mas sim alegremente”, como ensinado em II Coríntios 9.7″.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mais um trabalho de uma leitora

Pessoal ...
Mais um trabalho da Leninha, e como vocês podem ver ...uma graça,
beijokas amiga.

Entrevista imaginária

Lemos um artigo que falava de uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos homens?
E a resposta foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PIADINHAS AMISTOSAS!!!

1) O que é um cigarro de maconha feito com papel de jornal?
Baseado em fatos reais.

2) Qual é o fim da picada?
Quando o mosquito vai embora.

3) O que são dois pontos pretos no microscópio?
Uma blacktéria e um pretozoário.

4) Qual é a comida que liga e desliga?
O Strog-ON-OFF.

5) Como se faz para ganhar um Chokito?

É só colocar o dedito na tomadita.

6) Qual o vinho que não tem álcool?
Ovinho de Codorna.

7) O que é que a banana suicida falou?

Macacos me mordam!!!

8) Qual é o doce preferido do átomo?
Pé-de-moléculas.

9) O que é uma molécula?
É uma meninola muito sapécula.

10) Como o elétron atende ao telefone?
Próton!!

11) O que um cromossomo disse para o outro?

Oh! Cromossomos felizes!

12) Como as enzimas se reproduzem?
Fica uma enzima da outra.

13) Qual é a parte do corpo que cheira bacalhau?
O nariz.

14) O que é um ponto marrom no pulmão?
Uma brownquite.

15) O que é um pontinho vermelho no?meio da porta?

Um olho mágico com conjuntivite

16) O que o canibal vegetariano come?

A planta do pé, a maçã do rosto e a batata da perna.

17) Por que as estrelas não fazem miau?
Por que Astro-no-mia.


18) Por que a vaca foi para o espaço?
Para se encontrar com o vácuo.

19) O que o espermatozóide falou para óvulo?
Deixa eu morar com você porque a minha casa é um saco...

Adeus...

É com tristeza que anuncio que a minha cachorrinha dálmata Sophia, faleceu nesta semana passada, acometida por um câncer que generalizou,ela era a cachorrinha do meu marido, e estava com 11 anos, tivemos que levar ao veretinário para sacrificar a pobrezinha, ela estava até cega, foi um horror,mas...
a minha Laura está enfrentando muito bem, pois as crianças em sua infantilidade conseguem talvez até mesmo entender a perda melhor do que nós, sentiremos saudade, mas também estamos mais tranquilizados em saber que a cusca não está mais sofrendo...
e faço das palavras da minha irmã, médica, as minhas...

"Aos animais podemos usar da misericórdia já que aos humanos nos é proibido nesses casos..."
Fique em paz, Sophia Maria....

domingo, 13 de novembro de 2011

Pedido de perdão

Adam Riklis era um sobrevivente do Holocausto. Depois que toda sua família foi assassinada pelos nazistas e ele suportou provações difíceis, em três campos de concentração, agarrou-se mais à sua fé.
Intimamente, prometeu que ensinaria aos filhos a religião dos seus pais. Por isso, teve paciência quando seu filho de dezenove anos abandonou a faculdade, largou o emprego e disse que iria para a Índia, em busca de iluminação.
Mas, quando o filho desprezou a fé judaica, Adam não suportou e o expulsou de casa. Trocaram palavras duras e o filho viajou.
Seis anos depois, Joey, o filho, encontrou um amigo que lhe informou que seu pai morrera há dois meses. Ninguém o avisara porque ele nunca havia mandado o endereço para a família.
Joey teve um choque. Acreditou que seu pai morrera, não de um ataque do coração, mas do coração partido. E fora ele quem partira o coração do velho pai.
Resolveu tomar um avião e ir a Israel. Foi a Jerusalém, comprou um livro de orações. Imitando os movimentos dos outros, encostou a cabeça na pedra lisa do muro das lamentações e começou a orar.
De repente, viu-se a falar com seu pai: como ele desejaria poder pedir perdão. Como queria poder dizer que sempre o amou.
Olhando para o lado, observou que as pessoas escreviam pedidos em pedacinhos de papel e colocavam nas fendas do muro.
Escreveu um bilhete ao pai, pedindo perdão e começou a procurar uma fenda onde pudesse colocar sua mensagem. Foi difícil. Há tantos anos, tantos fazem isso que todos os buraquinhos do muro estavam lotados.
Finalmente, ele achou um cantinho para colocar o seu papel. Mas, quando tentou, o que conseguiu foi derrubar o papel de outra pessoa que havia deixado ali seu pedido escrito.
Ai, não. Tirei do lugar o papel de outra pessoa, pensou.
Começou a procurar um outro lugarzinho para devolver aquela mensagem. Foi então que uma grande curiosidade tomou conta dele e resolveu abrir o bilhete.
E leu o seguinte: Meu querido filho Joey. Se, por acaso, um dia você vier a Israel e vier até este muro, espero que possa encontrar este bilhete.
Quero dizer que sempre o amei. Mesmo quando você me magoou, continuei amando. Eu o perdoo por tudo e espero que você também possa perdoar um velho bobo. Seu pai, Adam Riklis.
A prece de Joey acabava de ser atendida.

sábado, 12 de novembro de 2011

O IDIOTA E A MOEDA - Arnaldo Jabor

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessanteé: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pai, começa o começo!

Quando era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: “Pai, começa o começo!”
O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim.
Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai morreu há muito tempo e não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.
Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar.
O esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes.
O enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas “tangerinas” transformam-se em abacaxis.
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo meu pai quando lhe pedia para “começar o começo”, era o que me dava a certeza de que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
Além da atenção e carinho que eu recebia, ele também me ensinou a pedir ajuda a Deus, Pai do céu. Meu pai terreno me ensinou que Deus é eterno, que está sempre ao nosso lado e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Deus que Procura

O pastor telefonou para uma família que havia recentemente
visitado sua igreja, e do outro lado da linha atendeu
uma voz infantil.
O menino falava baixinho e se identificou como Tiago.

O pastor pediu para falar com a mãe do menino.
Ele respondeu que ela estava ocupada.

– Ok, posso então falar com seu pai? – o pastor perguntou.

– Ele também está ocupado!

– Tiago, há outras pessoas em sua casa?

– A polícia!

– Posso falar com um dos oficiais da polícia?

– Eles estão ocupados.

– Quem mais está aí?

– Os bombeiros!

– Poderia me chamar um deles ao telefone?

– O pastor já estava preocupado.

– Eles estão todos ocupados!

– Tiago! O que eles estão fazendo?

– Eles estão me procurando!
A história da raça humana é semelhante à brincadeira
de esconde-esconde.

Como Tiago, há muita gente se escondendo da polícia,
dos pais, do chefe, dos professores, do esposo ou da esposa.

Quando Deus perguntou para Adão e Eva:
“Onde vocês estão?”, não era uma informação o que Ele queria,
mas apenas lhes chamar a atenção e despertar a consciência deles.

Às vezes, a fuga é por um dia, uma semana ou meses.
Porém, nosso Deus nos procura.
No Éden, Deus tomou a iniciativa.
O ofendido procurou os ofensores não para tirar satisfações
ou para proferir palavras de recriminação;
foi até eles para restaurar o relacionamento rompido.

“Onde estás?”
É a voz do pastor procurando a ovelha perdida.
É a voz da mulher que perdeu a moeda.
É a voz do pai aguardando o pródigo.

A pergunta é para convidá-lo a sair de onde está:
do meio da dúvida, de um labirinto que parece não ter saída,
de uma amizade manipuladora que o mantém preso,
ou de algum trabalho ou hábito.

Deus é incansável em Sua procura.
O salmista já perguntava:
“Para onde poderia eu escapar do Teu Espírito?
Para onde poderia fugir da Tua presença?”

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Costumas verificar a lição de casa dos teus filhos?

Prezada Professora Jones,

Eu gostaria de deixar bem claro que eu não sou, nem nunca fui, uma "dançarina exótica".
Eu trabalho numa loja de ferramentas e contei à minha filha o quanto a última semana foi tumultuada, antes do nevão. Nós vendemos todas as pás de neve que tínhamos. Todas, menos uma, que estava escondida no depósito e que foi alvo de disputa entre os clientes.
Portanto, o desenho que minha filha fez não me mostra dançando em torno de um poste. Ela mostra-me a vender a última pá de neve que tínhamos na loja.
De agora em diante, eu lembrar-me-ei sempre de verificar os trabalhos de casa dela mais cuidadosamente antes de entregar.

Atenciosamente,
Mrs. Smith

Este foi o trabalho de casa entregue pela menina à sua professora.



"Quando eu crescer... Quero ser como a minha mãe!"


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mahama Gandhi

Perguntaram a Mahatma Gandhi
quais são OS fatores que destroem
OS seres humanos.
Ele respondeu:

A Política, sem princípios;
O Prazer, sem compromisso;
A Riqueza, sem trabalho;
A Sabedoria, sem caráter;
Os negócios, sem moral;
A Ciência, sem humanidade;
A Oração, sem caridade.

A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,

Que as pessoas são tristes, se estou triste,
Que todos me querem, se eu OS quero,
Que todos são ruins, se eu OS odeio,
Que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
Que há faces amargas, se eu sou amargo,
Que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
Que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
Que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho:
se você sorri para o espelho, ele sorri de Volta.

A atitude que eu tome perante a vida
é a mesma que a vida vai tomar perante mim.

"Quem quer ser amado, ame"

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Entre a fé e a confiança

A confiança constitui uma virtude imprescindível à vida humana equilibrada e proveitosa.
Ela possui vários desdobramentos.
Aproxima-se da fé em Deus, em Sua sabedoria e em Sua justiça.
Alicerçado nesse sentimento, o homem encontra forças para vencer os desafios que se apresentam em seu caminho.
Ele não se sente vítima de acasos ou azares.
Entende que sua vida segue uma fecunda programação de aprendizado e aperfeiçoamento.
Nesse contexto, as dificuldades representam oportunidades benditas.
Mediante elas, reajusta-se com o passado e habilita-se para o futuro.
A vida atual é uma ponte entre duas realidades.
O ontem, com os equívocos próprios de uma época de aprendizado.
O futuro, rico de promessas de alegria e sublimação.
Mas a confiança também se refere à ciência das próprias possibilidades.
Ela deriva da fé na Sabedoria Divina.
Se Deus consentiu com dada experiência no viver de uma criatura, é porque ela pode dar conta.
Não se fala, obviamente, das desgraças que o homem semeia no próprio caminho.
Mas do que surge inelutável, malgrado a conduta reta e equilibrada.
O homem, a par de uma forte fé em Deus, necessita confiar nas próprias forças.
Ciente de seu destino sublime, ele precisa acreditar que consegue lidar com seus problemas.
Não é uma vítima indefesa ou um fraco.
É um Espírito imortal, rico de experiências e de potenciais.
Ciente de que pode, incumbe-lhe encontrar os meios.
Diante de dificuldades, ao ser humano não é lícito assumir a postura de derrotado.
Também não é digno transferir o peso do próprio fardo a terceiros.
Cada qual tem as suas tarefas.
O amparo mútuo é possível e louvável.
Mas jamais se pode impor ao semelhante que arque com o peso da vida alheia.
Urge estudar, trabalhar, refletir e orar.
Com a alma asserenada pela certeza de que pode vencer, agir com firmeza para isso.
Quem não acredita em si mesmo é um derrotado de antemão.
Mesmo que lute um pouco, não logra superar eventuais derrotas.
Já o crente nas próprias forças, ainda que caia, logo se levanta.
Assim, sem confiança, o homem nada faz de relevante.
Porque tudo o que possui importância não surge e nem se realiza de forma rápida.
Sempre é necessário esforço, treino e paciência.
Sem a certeza de que é possível, falta coragem para trilhar as etapas necessárias à realização final.
Se o sucesso não se dá imediatamente, as forças falecem.
Ciente disso, desenvolva confiança em si mesmo.
Analise detidamente seus recursos e invista neles.
O resultado do esforço sério e metódico haverá de surpreendê-lo.

domingo, 6 de novembro de 2011

É o pogrrreeço fio!

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. E ela mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisávamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Naquela época só tínhamos uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado.

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que faziam tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. A refeição era na mesa, com a família reunida (você sabe o que é isso) após uma oração de agradecimento.

Então, não é visível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

sábado, 5 de novembro de 2011

Obrigado!!!











Oi amigas ...
obrigado pelo imenso carinho de vc, adorei o comentário,beijokas...

Hi friends ...
thanks for the great affection of me , I loved the comment
s, thanks for all.

A águia de asas partidas

Ele possuía muitas riquezas. Tinha as arcas abarrotadas de ouro e gemas preciosas.
A juventude lhe sorria e os amigos sempre se faziam presentes nos banquetes.
Habituara-se a dormir em seu leito de ébano e marfim. Dormir e sonhar.
Em seus sonhos, misturava-se a realidade das tantas vitórias que lhe enriqueciam os dias. E um desejo de paz que ainda não fruía.
Ele amava as corridas de bigas e quadrigas. Recentemente comprara cavalos árabes, fogosos. E escravos o haviam adestrado durante dias.
Tudo apontava para a vitória nas próximas corridas no porto de Cesareia.
Mas os momentos de tristeza se faziam constantes.
A felicidade não era total. Faltava algo. Ao mesmo tempo, ele temia perder a felicidade que desfrutava.
Por isso, ouvindo falar daquele Homem singular que andava pelas estradas da Galileia, o procurou.
Bom mestre, que bem devo praticar para alcançar a vida eterna?
Desejava saber. Como desejava. A resposta veio sonora e clara:
Por que me chamas bom? Bom somente o Pai o é. À tua pergunta, respondo: “Cumpre os mandamentos, isto é, não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honrarás teu pai e tua mãe.”
Tudo isso tenho observado em minha mocidade. No entanto, sinto que não me basta. Surdas inquietações me atormentam. Labaredas de ansiedade me consomem. Falta-me algo!
Então – propõe-lhe a Luz – vende tudo quanto tens, reparte-o entre os pobres. Vem, e segue-Me!
A ordem, a meiguice daquele Homem ecoava em seu Espírito. Ele era uma águia que desejava alcançar as alturas. E o Rabi lhe dizia como utilizar as asas para voar mais alto.
Pela mente em turbilhão do jovem, passam as cenas das glórias que conquistaria. Os amigos confiavam nele.
Tantos esperavam a sua vitória. Israel seria honrada com seu triunfo.
Sim, ele podia renunciar aos bens de família, mas ao tesouro da juventude, às riquezas da vaidade atendida, os caprichos sustentados...?
Seria necessário renunciar a tudo?
A águia desejava voar mas as asas estavam partidas...
Recorda-se o jovem que os amigos o esperam na cidade para um banquete previamente agendado. Num estremecimento, se ergue:
Não posso! – Murmura. Não posso agora. Perdoa-me.
E afastou-se a passos largos. Subindo a encosta, na curva do caminho, ele se deteve. Olhou para trás. Vacilou ainda uma vez.
A figura do Mestre se desenha na paisagem, aos raios do luar. A Luz parece chamá-lo uma vez mais.
Indecisa, a alma do moço parece um pêndulo oscilante. A águia ainda tenta alçar o voo. O peso do mundo a retém no solo.
Ele se decide. Com passos rápidos, quase a correr, desaparece na noite.
Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas narram o episódio e dizem de como o jovem se retirou triste e pesaroso.
Nem poderia ser diferente: fora-lhe dada a oportunidade de se precipitar no oceano do amor e ele preferira as areias vãs do mundo.

Hoje é meu aniversário


Pessoal ...

hoje estou de aniversário,rsrsrs,Feliz Niver para mim,beijokas...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O deserto da Vida

Alguma vez na vida você já parou para pensar,
ou melhor, para perguntar o que faz um homem
caminhar no deserto, aventurando-se no desconhecido,
pisando a areia quente sob o calor de um sol ardente?
Não?
Pois então, pare e pense.

É certo que ele procura algo.
Ninguém caminha por acaso nesta vida.

Talvez seja movido por alguma paixão, mas, acima de tudo,
leva consigo a confiança de que encontrará o que procura.
É difícil saber o que move o coração do viajante, afinal,
cada um de nós tem sua história única.

Mas o certo é ele não parar de caminhar, nem desanimar.

E isso merece, no mínimo, uma justificativa.
É o que fiquei pensando após ouvir a narrativa de um
pesquisador que passou pelo Egito e encontrou um beduíno
(árabe nômade do deserto).

Interessante é que quando interrogado sobre as razões de
viver naquele lugar deserto, sem nada a oferecer,
ele responde que futuramente daria a resposta.

No dia seguinte, quando o sol começava a esquentar a areia,
o pesquisador foi novamente procurar pelo nômade no
mesmo lugar.

Queria trocar idéias, talvez falar sobre a temperatura,
a solidão, o frio da noite, o futuro da família, a aridez da terra...
e, afinal, descobrir seu segredo.

Mas já era tarde demais, o nômade havia levantado
acampamento e partido deserto adentro sem deixar explicações.

A experiência narrada me faz lembrar o que escreveu
Saint-Exupéry, em seu best seller "O pequeno príncipe":

"O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar".

Talvez esteja aí o segredo que o Beduíno não quis contar
a primeira vista.

Com experiência acumulada, ele sabe que as grandes
e valorosas descobertas exigem esforço e dedicação.

Podemos imaginar que há varias razões para o viajante insistir
em tão dura travessia deserto afora, mas o que nos parece mais
claro é que o seu segredo para perseverar provém da convicção
de que o deserto esconde, para seu alívio, refrigério e consolação,
um oásis em algum lugar.

Acredito que muitos entre nós cristãos somos verdadeiros
beduínos na vida espiritual.

Atravessamos grandes desertos...
Hora levantamos acampamento, hora paramos para descansar,
mas seguimos sempre.

Debaixo de sol ardente e sobre a areia quente das dúvidas
inseguranças e ameaças da vida social, o cristão caminha sem parar,
sem se deixar vencer.

O nômade do deserto não pode parar sem concluir sua jornada,
mesmo quando os pés afundam na areia e o corpo pesa.
Viajar é preciso.
Miragem? Não.
Ele sabe que encontrará o oásis, matará sua sede e vencerá o deserto.

O exemplo pode ser seguido por você que hoje enfrenta a aridez espiritual.

Caminhar é preciso!

Certamente, existe um poço com águas cristalinas esperando por você
em algum lugar neste deserto.

De fato, a jornada é difícil e longa, mas quem dela não desiste,
quando menos espera, encontra o oásis que procura.

É preciso seguir em frente...

Confiar em Deus e continuar dando os passos que pode a cada dia.

Confiança é fundamental pra quem caminha.

Com certeza você não vai morrer de sede, logo descobrirá a beleza
que o deserto esconde, será saciado e ficará feliz.
Coragem!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Feito pela leitora do Blog

Pessoal...
Esse bolero que está uma graça foi feito pela Leninha, assídua leitora aqui do Blog, foi todo feito em Crochet, beijokas amiga adorei.

Raio de luz

Todas as noites, antes de fazer os filhos adormecerem, um pai muito carinhoso conversava com eles, enquanto lhes afagava os cabelos anelados.
Diariamente, escolhia um assunto que encontrava no Evangelho ou em algum acontecimento do cotidiano.
Naquela noite sem luar, quando as nuvens encobriam as estrelas, ele arranjou uma forma diferente de chamar a atenção das crianças.
Colocou-as no sofá da sala e disse-lhes que não se assustassem com a escuridão. Ele apagaria todas as luzes da casa, de propósito.
E assim o fez.
Deixou a casa às escuras e sentou-se no meio dos filhos que o aguardavam apreensivos.
Perguntou-lhes o que eles eram capazes de ver em meio àquele breu.
O menininho mais velho comentou que conseguia distinguir os contornos da cadeira que estava a sua frente, mas que não conseguia saber ao certo qual objeto produzia a sombra que se apresentava um pouco mais adiante.
O pai, aproveitando a oportunidade, esclareceu:
Nossos olhos acostumam-se com a ausência de luz e acabam conseguindo, com algum esforço, distinguir alguns objetos.
Porém, não é possível notar tudo quando a luz nos falta.
Alguns contornos podem enganar nossos sentidos.
Muitos detalhes passam despercebidos.
As cores deixam de ser perceptíveis.
A ausência de luz dificulta nosso caminhar porque não conseguimos notar com segurança para onde estamos indo.
Nesse momento, ele acendeu uma vela que trazia consigo.
As crianças exultaram diante da claridade que se fez na sala.
Vejam! – Convidou o pai. – Percebam como tudo parece diferente na presença da luz.
As sombras já não mais nos confundem.
Agora as formas assumem contornos mais exatos.
Como é mais fácil buscar um caminho, quando há luz a mostrar a direção correta.
Encantadas com a singela, porém, inesquecível descoberta, as crianças concordaram com o pai, enquanto o cobriam de carinhos antes de serem levados para a cama.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quando Deus criou as mães

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Você é o que deseja ser

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe.
Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?
Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum.
Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?