Cientista etíope analisa 1.321 idosos norte-americanos e descobre que atividades mentais reduzem em até 50% o risco de demência
Quer ter uma boa memória na terceira idade?
Então, leia muitos livros, faça tricô, gaste um tempo diário diante do computador, mas diminua as horas em frente à televisão. As sugestões são de Yonas Geda, neuropsiquiatra da Mayo Clinic (em Minnesota, Estados Unidos), e fazem parte das conclusões de um estudo que será apresentado no fim de abril durante o 61º Encontro Anual da Academia de Neurologia dos Estados Unidos, em Seattle.
A pesquisa revela que certas atividades mentais podem atrasar ou mesmo impedir a perda de memória. Geda escolheu aleatoriamente 1.321 idosos em Rochester, sede da clínica. Todos os voluntários tinham entre 70 e 89 anos. “Pelo menos 189 apresentavam deterioração cognitiva leve (MCI, pela sigla em inglês) ou perda de memória. As 1.124 pessoas restantes não sofriam de problemas de memória”, afirmou o etíope ao Correio, por e-mail. “Nós dividimos os dois grupos e, de cada participante, coletamos informações por meio de um questionário sobre atividades intelectuais e cognitivas”, acrescentou. A MCI é considerado um estado transitório entre o envelhecimento normal e os sintomas mais precoces do mal de Alzheimer.
Questionário
Tanto os voluntários acometidos de perda de memória como os pacientes sem qualquer sintoma de demência responderam a questões sobre suas atividades diárias no decorrer do último ano e na maturidade, quando tinham entre 50 e 65 anos de idade.
O passo seguinte da pesquisa foi realizar um de controle de caso. “Percebemos que ler livros, tricotar e usar o computador são atividades associadas a um risco crescente de problemas de memória”, disse Geda.
Apesar de reconhecer esse benefício, o especialista etíope alertou: “Essa associação necessariamente não significa uma relação causa-efeito”.
Os cientistas da Mayo Clinic descobriram que ler livros, jogar, manipular computadores e realizar algum tipo de arte, inclusive tricô, pode levar a uma redução de 30% a 50% no risco de desenvolvimento da deterioração cognitiva leve. A pesquisa constatou ainda que os indivíduos adeptos de atividades sociais e da leitura de revistas, durante a idade adulta, tiveram 40% menos probabilidades de apresentar MCI, em comparação com os voluntários que jamais se engajaram nessas práticas.
Matéria do jornal Correio Braziliense, 19.02.09
A pesquisa revela que certas atividades mentais podem atrasar ou mesmo impedir a perda de memória. Geda escolheu aleatoriamente 1.321 idosos em Rochester, sede da clínica. Todos os voluntários tinham entre 70 e 89 anos. “Pelo menos 189 apresentavam deterioração cognitiva leve (MCI, pela sigla em inglês) ou perda de memória. As 1.124 pessoas restantes não sofriam de problemas de memória”, afirmou o etíope ao Correio, por e-mail. “Nós dividimos os dois grupos e, de cada participante, coletamos informações por meio de um questionário sobre atividades intelectuais e cognitivas”, acrescentou. A MCI é considerado um estado transitório entre o envelhecimento normal e os sintomas mais precoces do mal de Alzheimer.
Questionário
Tanto os voluntários acometidos de perda de memória como os pacientes sem qualquer sintoma de demência responderam a questões sobre suas atividades diárias no decorrer do último ano e na maturidade, quando tinham entre 50 e 65 anos de idade.
O passo seguinte da pesquisa foi realizar um de controle de caso. “Percebemos que ler livros, tricotar e usar o computador são atividades associadas a um risco crescente de problemas de memória”, disse Geda.
Apesar de reconhecer esse benefício, o especialista etíope alertou: “Essa associação necessariamente não significa uma relação causa-efeito”.
Os cientistas da Mayo Clinic descobriram que ler livros, jogar, manipular computadores e realizar algum tipo de arte, inclusive tricô, pode levar a uma redução de 30% a 50% no risco de desenvolvimento da deterioração cognitiva leve. A pesquisa constatou ainda que os indivíduos adeptos de atividades sociais e da leitura de revistas, durante a idade adulta, tiveram 40% menos probabilidades de apresentar MCI, em comparação com os voluntários que jamais se engajaram nessas práticas.
Matéria do jornal Correio Braziliense, 19.02.09