Howard Hendriks em seu livro “Ensinando para transformar vidas” faz uma análise desta passagem
que achei muito interessante. Ele assim diz:
“Analisando esta passagem atentamente, veremos que Paulo encara o passado de maneira correta,
ele não se mostra extasiado com seus triunfos nem frustrado com suas derrotas.
O passado existe para aprendermos com ele, não para vivermos nele.
Além disso, ele olha o futuro corretamente.
Nele estão suas metas, suas esperanças.
E por fim, vê o presente também de maneira correta.
Com relação a ele Paulo diz: “Prossigo”.
Estava aceitando os desafios da vida”.
Uma das coisas mais difíceis que eu acho em relação a um projeto de vida é “manter o foco”.
Não são poucas as vezes que acontecem “ruídos” em nossos projetos, não são poucas as vezes
que a “lente” dos nossos óculos embaça.
Quando somos surpreendidos por aflições, angústias advindas de fatores externos, como internos,
a nossa decisão quase sempre é de abandonar o “leme” da embarcação.
Manter o foco diante das adversidades é o que nos leva ao porto seguro.
Para manter o foco é necessário algumas importantes ações
Em primeiro lugar é necessário ignorar sucessos e fracassos do passado.
Paulo ao escrever estes versos estava falando do seu desejo de imitar a Cristo, esse “imitar”,
não era algo formulado na mente, mas era um desejo prático no sentido de viver
semelhantemente a Cristo em todos os aspectos, incluindo seu sofrimento, morte e ressurreição.
Qualquer apego ao passado seja sucesso ou fracasso é a maior barreira para o crescimento futuro.
Em segundo lugar, é necessário avançar para conquistar.
Paulo une a metáfora de uma corrida, maratona, na qual o corpo do corredor se inclina para frente
e sua mão se estende para o alvo e seus olhos fixam-se nele.
É claro que neste caso, temos uma imagem formada em nossa mente,
que o corredor ainda não tocou no alvo, mas é movido não pela emoção da conquista,
mas pelo objeto a ser conquistado.
O que nos faz avançar é o prêmio da soberana vocação, a pessoa de Cristo.