sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Os índios e o medo do Rio

Existe uma história contada no Brasil a respeito de um

missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte

remota da floresta.


Eles viviam perto de um grande rio.

A tribo era amigável e precisava de atenção médica.

Uma moléstia contagiosa estava devastando a população

e muita gente morria diariamente.


Havia uma enfermaria localizada em outra parte da floresta

e o missionário determinou que a única esperança para a tribo

era ir ao hospital para tratamento e vacinações.


Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam

de atravessar o rio — uma façanha que eles não estavam

dispostos a realizar.


O rio, acreditavam, era habitado por espíritos maléficos.

Entrar na água significava morte certa.

O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.


Ele explicou como havia atravessado o rio e chegado ileso.

Não teve sorte.

Levou o povo à margem e colocou a mão na água.

Ainda assim os índios não acreditaram nele.

Ele entrou no rio e borrifou água no rosto.

O povo observou atentamente, mas ainda hesitava.

Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água.

Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado.


Tendo provado que o poder do rio era uma farsa,

o missionário socou o ar com punho vitorioso.

Ele havia entrado na água e escapado.

Os índios romperam em vivas e seguiram-no ao outro lado.


Jesus viu gente escravizada pelo medo de um poder barato.

Ele explicou que o rio da morte não era nada a temer.

As pessoas não acreditaram nele.

Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida.

Os seguidores ainda não estavam convencidos.

Ele insuflou vida ao corpo morto de uma menina.

As pessoas ainda continuaram cínicas.

Ele deixou um homem morto passar quatro dias num sepulcro

e depois o chamou para fora.

E suficiente?

Aparentemente não.

Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse

na água da morte antes de as pessoas acreditarem que a

morte havia sido conquistada.


Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio

da morte, foi hora de cantar...

foi hora de celebrar,

foi hora de entoar cânticos e júbilos!

Max Lucado

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?