Quanto você ganha, papai?
Esta foi a pergunta que o filho de 7 anos fez ao seu pai, homem de negócios com quem ele pouco convivia.
Tragado pelos compromissos profissionais do dia-a-dia, quando chegava em casa era facilmente vencido pelo cansaço e não sobrava tempo nem para um breve diálogo com o pequeno.
Os dias passavam, os meses se somavam e os anos se sucediam.
Na vida daquele homem de negócios, a rotina era sempre a mesma. Chegar em casa exaurido, assistir o último telejornal e entregar-se ao repouso.
No dia seguinte, as cenas se repetiam. O tempo passava tão rápido que ele nem cogitava de como estava crescendo seu menino.
Não sabia quem eram seus professores, não conhecia os seus amigos, não sabia se o filho tinha alguma dificuldade na escola, se era feliz ou não.
Afinal, pensava, um empresário não pode perder tempo com coisas pequenas.
Numa noite, igual a tantas outras que já haviam passado, o homem de negócios foi abordado pelo filho com uma pergunta inesperada:
Quanto você ganha, papai?
O pai imediatamente respondeu, como de costume, que já estava tarde e que não havia tempo para conversas.
O filho insistiu: Eu só quero saber quanto é que você ganha por hora, papai. Pode me responder, por favor?
O pai, vencido pela insistência do garoto, respondeu sem pensar muito:
Ganho dez reais por hora. Agora, vá para a cama.
O filho obedeceu e o pai foi tomar seu banho e ficou pensando o porquê daquela pergunta.
Será que o menino estava precisando de dinheiro?
Após o banho dirigiu-se ao quarto do filho, que ainda estava acordado, e lhe perguntou: Filho, por acaso você está precisando de dinheiro?
Sim, papai. Na verdade, preciso só de 3 reais.
Ora, não seja por isso, filho. Por que não falou antes?
Tirou o dinheiro do bolso e o entregou ao filho.
O garotinho pegou as cédulas e, rapidamente, retirou algumas notas que estavam debaixo do travesseiro e juntou às demais, dizendo:
Agora já tenho o suficiente para comprar uma hora do seu tempo, papai. Há algum tempo venho guardando esse dinheiro para poder pagar o seu tempo, que é muito precioso, como o senhor mesmo diz.
Tome os 10 reais e converse comigo por uma hora. Uma hora inteirinha só para nós dois.
O pai sentiu como se uma lança incandescente lhe perfurasse a alma.
Deu-se conta de como havia sido egoísta e displicente na sua posição de pai.
Triunfara nos negócios e negligenciara a missão da paternidade.
Esta foi a pergunta que o filho de 7 anos fez ao seu pai, homem de negócios com quem ele pouco convivia.
Tragado pelos compromissos profissionais do dia-a-dia, quando chegava em casa era facilmente vencido pelo cansaço e não sobrava tempo nem para um breve diálogo com o pequeno.
Os dias passavam, os meses se somavam e os anos se sucediam.
Na vida daquele homem de negócios, a rotina era sempre a mesma. Chegar em casa exaurido, assistir o último telejornal e entregar-se ao repouso.
No dia seguinte, as cenas se repetiam. O tempo passava tão rápido que ele nem cogitava de como estava crescendo seu menino.
Não sabia quem eram seus professores, não conhecia os seus amigos, não sabia se o filho tinha alguma dificuldade na escola, se era feliz ou não.
Afinal, pensava, um empresário não pode perder tempo com coisas pequenas.
Numa noite, igual a tantas outras que já haviam passado, o homem de negócios foi abordado pelo filho com uma pergunta inesperada:
Quanto você ganha, papai?
O pai imediatamente respondeu, como de costume, que já estava tarde e que não havia tempo para conversas.
O filho insistiu: Eu só quero saber quanto é que você ganha por hora, papai. Pode me responder, por favor?
O pai, vencido pela insistência do garoto, respondeu sem pensar muito:
Ganho dez reais por hora. Agora, vá para a cama.
O filho obedeceu e o pai foi tomar seu banho e ficou pensando o porquê daquela pergunta.
Será que o menino estava precisando de dinheiro?
Após o banho dirigiu-se ao quarto do filho, que ainda estava acordado, e lhe perguntou: Filho, por acaso você está precisando de dinheiro?
Sim, papai. Na verdade, preciso só de 3 reais.
Ora, não seja por isso, filho. Por que não falou antes?
Tirou o dinheiro do bolso e o entregou ao filho.
O garotinho pegou as cédulas e, rapidamente, retirou algumas notas que estavam debaixo do travesseiro e juntou às demais, dizendo:
Agora já tenho o suficiente para comprar uma hora do seu tempo, papai. Há algum tempo venho guardando esse dinheiro para poder pagar o seu tempo, que é muito precioso, como o senhor mesmo diz.
Tome os 10 reais e converse comigo por uma hora. Uma hora inteirinha só para nós dois.
O pai sentiu como se uma lança incandescente lhe perfurasse a alma.
Deu-se conta de como havia sido egoísta e displicente na sua posição de pai.
Triunfara nos negócios e negligenciara a missão da paternidade.