Tudo começou num dia claro de primavera, quando a brisa fresca da manhã espalhava suave perfume de flores no ar.
Voltei da maternidade carregando nos braços aquele pequeno tesouro com que Deus me havia presenteado.
Vê-lo crescer e observar cada gracinha da sua meiguice, era a maior felicidade que uma mãe pode esperar.
Os meses se somaram e se transformaram em anos...
E aqueles dois olhos azuis pareciam duas pedras preciosas engastadas num rosto angelical, observando tudo com atenção e vivacidade.
À medida que o tempo passava, mais se apertavam os laços do afeto... Mais se solidificava o amor...
Os meses pareciam horas, embalados pelos risos e a algazarra daquele ser singular.
Todavia, a vida nos reserva emoções das quais nem suspeitamos...
Era uma tarde de verão e o vento morno soprava, espalhando no ar um estranho sentimento de tristeza.
O pequeno se queixou de dor de cabeça e em meu coração senti profundo amargor...
O médico diagnosticou câncer...
Tive a sensação de que o chão havia sumido de sob os meus pés. Um aperto no coração me tomou de assalto e eu perdi os sentidos.
Voltando à realidade, muni-me de coragem para enfrentar a situação daquele momento amargo.
Ele estava ali, numa súplica silenciosa para que eu o ajudasse. E foi o que eu fiz, com a ajuda de Deus.
Os tratamentos eram cruéis...
As horas pareciam anos, arrastados pelos gemidos de dor...
Aqueles dois olhos perdiam o brilho a cada segundo...
E, por fim, a vida se extinguiu como uma chama que se apaga...
...era um dia de inverno e o vento soprava sem piedade... Trazendo consigo o manto escuro da morte...
Naquela tarde eu depositei seu corpinho imóvel na laje fria do túmulo...
De braços vazios e coração dilacerado, tive vontade de agarrar-me ao pequeno esquife para não deixá-lo sozinho, mas uma força estranha me conteve...
Lembrei que muitas mães já haviam partido para o Além e roguei para que elas amparassem meu anjinho...
Lembrei-me também que há muitos pequeninos órfãos deste lado da vida e fui ao encontro deles para preencher o vazio da minha alma...
Achei-os relegados à própria sorte e os envolvi em meus braços... Amei-os como se meus filhos fossem...
Os anos rolaram... A saudade se transformou em esperança...
Esperança de reencontrar aquele anjo que Deus me emprestou para valorizar meus dias e abrir em meu coração espaço para um sentimento maior, capaz de amar em cada filho alheio, meu próprio filho.
Essa é a minha mensagem de amor e esperança para todas as mães que já sentiram o amargo sabor da separação...
Voltei da maternidade carregando nos braços aquele pequeno tesouro com que Deus me havia presenteado.
Vê-lo crescer e observar cada gracinha da sua meiguice, era a maior felicidade que uma mãe pode esperar.
Os meses se somaram e se transformaram em anos...
E aqueles dois olhos azuis pareciam duas pedras preciosas engastadas num rosto angelical, observando tudo com atenção e vivacidade.
À medida que o tempo passava, mais se apertavam os laços do afeto... Mais se solidificava o amor...
Os meses pareciam horas, embalados pelos risos e a algazarra daquele ser singular.
Todavia, a vida nos reserva emoções das quais nem suspeitamos...
Era uma tarde de verão e o vento morno soprava, espalhando no ar um estranho sentimento de tristeza.
O pequeno se queixou de dor de cabeça e em meu coração senti profundo amargor...
O médico diagnosticou câncer...
Tive a sensação de que o chão havia sumido de sob os meus pés. Um aperto no coração me tomou de assalto e eu perdi os sentidos.
Voltando à realidade, muni-me de coragem para enfrentar a situação daquele momento amargo.
Ele estava ali, numa súplica silenciosa para que eu o ajudasse. E foi o que eu fiz, com a ajuda de Deus.
Os tratamentos eram cruéis...
As horas pareciam anos, arrastados pelos gemidos de dor...
Aqueles dois olhos perdiam o brilho a cada segundo...
E, por fim, a vida se extinguiu como uma chama que se apaga...
...era um dia de inverno e o vento soprava sem piedade... Trazendo consigo o manto escuro da morte...
Naquela tarde eu depositei seu corpinho imóvel na laje fria do túmulo...
De braços vazios e coração dilacerado, tive vontade de agarrar-me ao pequeno esquife para não deixá-lo sozinho, mas uma força estranha me conteve...
Lembrei que muitas mães já haviam partido para o Além e roguei para que elas amparassem meu anjinho...
Lembrei-me também que há muitos pequeninos órfãos deste lado da vida e fui ao encontro deles para preencher o vazio da minha alma...
Achei-os relegados à própria sorte e os envolvi em meus braços... Amei-os como se meus filhos fossem...
Os anos rolaram... A saudade se transformou em esperança...
Esperança de reencontrar aquele anjo que Deus me emprestou para valorizar meus dias e abrir em meu coração espaço para um sentimento maior, capaz de amar em cada filho alheio, meu próprio filho.
Essa é a minha mensagem de amor e esperança para todas as mães que já sentiram o amargo sabor da separação...