terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Jovens e diretrizes

Jacqueline tinha oito anos de idade e seu irmão Coly tinha seis, quando perderam o pai, em um acidente automobilístico.

Então, Jacqueline, muito ligada ao pai, ficou desesperada. Ele, que era seu disciplinador dedicado, já não estava mais presente.

Em poucos meses, tudo se transformou. A mãe, que não se preocupava com a disciplina da família, agora se descontrolava com freqüência.

Um caos, uma revolta sem fim tomou conta da família.

Irmão contra irmão, gritos, agressões e palavrões até mesmo contra a própria mãe. Uma situação insustentável.

Então, a mãe percebeu que necessitava de ajuda para reequilibrar e assumir o controle da família, já que não restava outra opção.

Contratou uma educadora para auxiliá-los.Depois de muitas análises do comportamento e da rotina familiar, a educadora traçou um plano.

Respeito, vontade, obediência e muito diálogo, foi o que receitou.

Colocou para a mãe a necessidade da liderança, para dar um norte aos filhos, e o estabelecimento de limites.

Aquela garotinha havia perdido não só a presença e o amor do pai, mas também as barreiras em que se apoiava para a conquista da liberdade.

Aos poucos, a mãe foi aprendendo a exigir na hora certa, a direcionar os acontecimentos com firmeza e respeito, assumindo realmente o seu papel de mulher adulta e responsável.

O lar voltou a ter harmonia e tudo melhorou.

Jacqueline agora entendia que havia alguém de volta na sua vida que, por muito amá-la, lhe dizia o que podia ou não fazer, o que estava certo ou errado.

Assim, ela ficou mais doce e amável, tornando-se grande companheira da mãe, como nos tempos do pai.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?