domingo, 1 de maio de 2011

Ante os testemunhos

Segundo o Evangelho, na iminência de Seu martírio, Jesus dirigiu-Se ao Getsêmani com os discípulos.

Acompanhado de três deles, afastou-Se um pouco para orar.

Declarou-Se triste, pediu que vigiassem com Ele e orou.

Absolutamente tudo o que Jesus fez durante Sua jornada terrena é pleno de significados.

Ele é o Modelo e Guia dado por Deus à Humanidade.

Forte como nenhum homem jamais o foi, por Suas virtudes, mas ainda assim sujeito às intempéries da vida terrena.

Em face do grande testemunho que se avizinhava, esse Homem Superior lançou mão de duas providências.

Primeiro, cercou-Se de Seus amigos queridos e partilhou com eles Suas angústias.

Segundo, entrou em contato com a Divindade por meio da oração.

No mundo, o homem está sempre às voltas com testemunhos.

Em sua fragilidade, a cada instante é colocado à prova.

Diferente de Jesus, pleno de pureza, bondade e sabedoria, o homem comum está sujeito às tentações e às dúvidas.

Frequentemente se indaga a respeito de qual o melhor caminho a seguir.

Hesita, sente-se fraco e teme não conseguir vencer as provações.

Mesmo quando decidido, às vezes fraqueja ao colocar em prática suas boas resoluções.

Essencialmente frágil, o ser humano não se debate apenas com dificuldades pontuais.

Diariamente, ele corre o risco de cometer pequenos e desnecessários equívocos.

Não se trata de pintar um quadro desanimador, mas de ser realista.

O bem é sempre possível e ele invariavelmente ilumina e pacifica.

Apenas, por vezes, as tentações do mundo se apresentam bastante sedutoras.

Nesse contexto, convém recordar o sábio exemplo de Jesus.

Em Sua grandeza, Ele não abdicou de dois sublimes recursos: a oração e a amizade.

A oração coloca o homem em ligação com o Divino.

Faculta que ele receba salutares inspirações e se fortifique.

O hábito de orar constitui um eficiente antídoto contra as loucuras do mundo.

Mas, nessa busca do Alto, importa não esquecer os companheiros de jornada.

As amizades sinceras aquecem o coração e reduzem as carências e fragilidades.

É importante aprender a partilhar as próprias dificuldades e sonhos com algumas pessoas de confiança.

Esse processo de narrar os conflitos íntimos a Deus e ao próximo faculta o autoconhecimento.

Se algo parecer muito vergonhoso para ser partilhado com um amigo querido, é porque jamais deve ser colocado em prática.

Assim, ante seus testemunhos diários, ligue-se a Deus e a seus amigos.

Trata-se de uma valiosa estratégia para que vença a si mesmo e caminhe firme em direção ao alto.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?