sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Não quero viver inutilmente

O próprio vento ao passar pelas fazendas deixa atrás de si os sinais. As caravanas do dos desertos deixam suas marcas e sinais nas areias.

As chuvas caem e deixam atrás de si esperanças semeadas, sementes germinadas, flores desabrochadas.

O sol passa no firmamento, deixa atrás de si calor, vida, luz e muita alegria.

O que estou deixando atrás de mim? Não quero deixar apenas os sinais de meus pés gravados no chão. Quero deixar mais do que palavras e lembranças. Quero deixar minha vida, minhas idéias, meus planos...

Não quero ser a ventania poeira, confundindo as pessoas e sim uma pessoa que constrói algo de bom, de útil.

Se não deixar obras gravadas em livros, em telas, em pedras, gostaria de deixar em gesto de amizade, um perdão, uma palavra de paz, um gesto de fé e esperança.

Se não conseguir ser um artista, nem pintor, pelo menos gostaria de tentar cumprir da melhor maneira possível a minha própria vida.

Com amor saberei escutar aqueles que me procurarem. Darei um aperto de mão aos necessitados e minha mensagem terá sido lançada, ou seja, uma semente lançada no mundo.

Darei uma palavra a menos em perturbação. Darei uma palavra a mais na hora de paz, de felicidade. Então terei deixado no mundo mais do que uma coleção, uma galeria de artes e de escultura, terei deixado no mundo esculpida a imagem de alguém que quis amar, que desejou e se esforçou para ser alguém idealista, corajoso e forte. Alguém que não se preocupou em acumular riquezas, mas antes de tudo procurou ser GENTE... Tudo isso talvez pareça muito irreal, mas, o mundo é uma máquina gigantesca, e para essa máquina trabalhar em harmonia é necessário que cada indivíduo não só lance sementes no mundo, mas também contribua com essa ajuda, com seu esforço e trabalho.

É importante que cada pessoa se sinta integrante dessa máquina, pois estará sentindo-se útil a sociedade e realizando-se como PESSOA.



Lembre-se: “O tempo se incube de trazer e depositar em nossas mãos o fruto da semente que plantamos em nossa VIDA”.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?