Um homem e uma mulher, que não se conhecem, em uma clínica de pediatria,
aguardando para passarem seus filhos em consulta.
A mulher puxa assunto com o homem, perguntando sobre seu filho
e o homem retribui a gentileza, perguntando:
− E ele... é o seu primeiro filho?
− Primeiro e único, diz a mãe resolutamente e com um tom de alívio.
− Ah, que triste...
Você não pode ter mais filhos..., supõe o homem.
− O quê? indignada responde a mulher, é claro que eu posso!
É que eu não quero ter mesmo!
− Mas não quer?
Por que não?
− Ah... filho dá muito trabalho, desabafa a mulher
enquanto cruza os braços e se ajeita no banco.
− Mas o seu filho só tem um ano e já deu tudo isso de trabalho?
questiona o homem, curioso.
− Não, veja bem... meu filho é muito bonzinho, mas filho dá trabalho,
sabe como é...
E ter filho é muito caro.
− Ah, entendo, diz o homem, vocês são muito pobres...
− O quê?
Que absurdo?
Quem você pensa que é para me dizer isso? vocifera a mulher,
ajeitando-se de novo no banco.
− Desculpe, é que eu pensei que vocês fossem muito pobres,
abaixo da linha da pobreza.
Meu pais também eram pobres, mas criaram 3 filhos.
− Ah... mas os tempos são outros, meu senhor!
Quem é que consegue bancar escola, roupas, e tudo o que um filho
precisa hoje? questiona a mulher, indignada.
− Ora, depende do nível que você quer, responde o homem.
− Como assim, nível?
− Por exemplo: você. Na sua época, você estudou em escola particular?
− Não, responde a mulher. Estudei no Estado.
− Seus pais vestiam você com roupas caras?
− Não.
− Na sua casa seus pais compravam coisas luxuosas?
Por exemplo, o último lançamento de uma TV ou de uma geladeira?
− Não. Meus pais eram pessoas bem simples.
− E você foi filha única?
− Não. Eu tive dois irmãos.
− Então, por que é tão difícil ter mais filhos hoje?
− Ah, não sei.
Acho que tudo está mais caro hoje..., responde a mulher olhando
para o nada em busca de uma resposta.
− Mas hoje não há mais variedade de produtos e serviços do
que em nossa época, aumentando a concorrência e diminuindo,
por conseqüência, os preços?
Será que a causa real de as pessoas não quererem ter mais filhos
não estaria em um almejado conforto a todo o custo, que os pais desta
geração querem dar a seus filhos?
− Como assim? Eu não entendi, diz a mulher.
− Deixa eu ser mais claro.
Tem pais hoje optando em ter apenas um filho para cercá-lo do bom e do melhor:
o melhor colégio, as melhores roupas, as novidades da tecnologia,
o melhor carro na garagem...
Como se tudo isso trouxesse felicidade.
E assim, com este nível de vida, fica difícil mesmo ter outro filho.
Não seria o caso de abaixarmos um pouco o nosso padrão de conforto,
ao nível dos nossos pais, por exemplo?
− É faz sentido, pensativa a mulher, mas não é fácil...
− Mas, agora deixa eu perguntar, se anima novamente a mulher.
− E você?
Você quer ter quantos filhos?
− Muitos.
Se Deus permitir, é claro.
Talvez, quatro.
− Quatro!!
Você é maluco mesmo!
Ah... o que que é isso?!
Por quê?
− Bem, filhos são bênçãos de Deus.
E... digamos... é bom ir contra o sistema...
aguardando para passarem seus filhos em consulta.
A mulher puxa assunto com o homem, perguntando sobre seu filho
e o homem retribui a gentileza, perguntando:
− E ele... é o seu primeiro filho?
− Primeiro e único, diz a mãe resolutamente e com um tom de alívio.
− Ah, que triste...
Você não pode ter mais filhos..., supõe o homem.
− O quê? indignada responde a mulher, é claro que eu posso!
É que eu não quero ter mesmo!
− Mas não quer?
Por que não?
− Ah... filho dá muito trabalho, desabafa a mulher
enquanto cruza os braços e se ajeita no banco.
− Mas o seu filho só tem um ano e já deu tudo isso de trabalho?
questiona o homem, curioso.
− Não, veja bem... meu filho é muito bonzinho, mas filho dá trabalho,
sabe como é...
E ter filho é muito caro.
− Ah, entendo, diz o homem, vocês são muito pobres...
− O quê?
Que absurdo?
Quem você pensa que é para me dizer isso? vocifera a mulher,
ajeitando-se de novo no banco.
− Desculpe, é que eu pensei que vocês fossem muito pobres,
abaixo da linha da pobreza.
Meu pais também eram pobres, mas criaram 3 filhos.
− Ah... mas os tempos são outros, meu senhor!
Quem é que consegue bancar escola, roupas, e tudo o que um filho
precisa hoje? questiona a mulher, indignada.
− Ora, depende do nível que você quer, responde o homem.
− Como assim, nível?
− Por exemplo: você. Na sua época, você estudou em escola particular?
− Não, responde a mulher. Estudei no Estado.
− Seus pais vestiam você com roupas caras?
− Não.
− Na sua casa seus pais compravam coisas luxuosas?
Por exemplo, o último lançamento de uma TV ou de uma geladeira?
− Não. Meus pais eram pessoas bem simples.
− E você foi filha única?
− Não. Eu tive dois irmãos.
− Então, por que é tão difícil ter mais filhos hoje?
− Ah, não sei.
Acho que tudo está mais caro hoje..., responde a mulher olhando
para o nada em busca de uma resposta.
− Mas hoje não há mais variedade de produtos e serviços do
que em nossa época, aumentando a concorrência e diminuindo,
por conseqüência, os preços?
Será que a causa real de as pessoas não quererem ter mais filhos
não estaria em um almejado conforto a todo o custo, que os pais desta
geração querem dar a seus filhos?
− Como assim? Eu não entendi, diz a mulher.
− Deixa eu ser mais claro.
Tem pais hoje optando em ter apenas um filho para cercá-lo do bom e do melhor:
o melhor colégio, as melhores roupas, as novidades da tecnologia,
o melhor carro na garagem...
Como se tudo isso trouxesse felicidade.
E assim, com este nível de vida, fica difícil mesmo ter outro filho.
Não seria o caso de abaixarmos um pouco o nosso padrão de conforto,
ao nível dos nossos pais, por exemplo?
− É faz sentido, pensativa a mulher, mas não é fácil...
− Mas, agora deixa eu perguntar, se anima novamente a mulher.
− E você?
Você quer ter quantos filhos?
− Muitos.
Se Deus permitir, é claro.
Talvez, quatro.
− Quatro!!
Você é maluco mesmo!
Ah... o que que é isso?!
Por quê?
− Bem, filhos são bênçãos de Deus.
E... digamos... é bom ir contra o sistema...