quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Égua e Seu Menino

Quando eu tinha uns cinco anos, meu pai decidiu que eu precisava ter um cavalo sob os meus cuidados. Em seguida, ele comprou uma velha égua baia e a trouxe para casa, para ser minha. Eu lhe dei o nome Dixie.

Dixie era um animal formidável para mim, com minha idade e pequena estatura. Não havia sela pequena o bastante e nenhum arreio de estribo era suficientemente curto para as minhas pernas, então eu cavalgava sem sela a maior parte do tempo.

Dixie era roliça, o que significava que meus pés apontavam diretamente para fora, dificultando-me a permanecer montado. Mas, sempre que eu caia, Dixie simplesmente parava, olhava para mim e esperava enquanto eu tentava montar novamente em seu dorso. Isso me faz ressaltar a característica mais admirável de Dixie: ela era maravilhosamente paciente.

Por outro lado, eu era muito impaciente com Dixie. Mesmo assim, ela suportou meus chiliques infantis com estóica paciência para desconsiderar uma multidão de ofensas. Tenho de perguntar-me: “Como reajo quando outras pessoas me irritam?” Reajo com humildade, mansidão e longanimidade? (Colossenses 3:12). Ou com intolerância e indignação?

Desconsiderar uma ofensa. Perdoar 70 vezes sete. Suportar a fragilidade e as falhas humanas. Demonstrar misericórdia e bondade aos que nos exasperam. Obter esse controle sobre nossas almas – esse é o trabalho de Deus.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?