domingo, 29 de janeiro de 2012

O farol

Em meio ao mar, surge a construção de pedras, solene. É um farol, destinado a orientar o rumo dos viajores, nas noites escuras.

Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.

Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.

A sua luz se projeta a distâncias enormes e, espancando a escuridão, permite que os que navegam possam perceber a proximidade dos recifes, os perigos imersos na noite.

O mar investe contra ele, noite e dia. Lança sobre ele as suas ondas, com furor. Vagas enormes lambem as pedras que se erguem, majestosas.

No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a iluminar, imperturbável.

Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.

Se, em algumas noites, ninguém se aproxima, desejando a sua orientação, também não se perturba.

Solitário, ele lança sua luminosidade, sem se preocupar com o isolamento.

Ele continua a postos para qualquer eventualidade, quando a necessidade surja, quando alguém precise dele.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?