quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Quais são nossos camelos?

Uma única gota de veneno pode inutilizar
centenas de litros de água, um simples vírus
é capaz de destruir uma vida; a picada de um
minúsculo inseto pode causar morte; um
pequenino grão de areia pode corremper uma
engrenagem. Impressionante, não é mesmo?

Um pequeno leme, como afirma Tiago em sua
epístola, é capaz de direcionar um grande barco.

Uma pequenina chama sem controle pode iniciar
um incêndio em uma grande floresta e a língua, esse
pequeno órgão do corpo, tem o potencial de corromper
amizade ou salvar relacionamentos.

Salomão afirmou: "Assim como a mosca morta faz
exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador
(...) Ec 10:1

Uma palavra descuidada, um gesto impensado, uma atitutde
leviana e lá se vão anos de trabalhos e de boa reputação.

Uma única e insignificante mosca morta é capaz de inutilizar
todo o trabalho de um artista.

No tempo de Jesus, a situação não era diferente.
Os líderes daquela época não deixavam passar nada.
E o que foi que Jesus disse a eles?
"Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo" Mt. 23:24.

Coar mosquistos, como vimos, é muito importante.
Um mosquito merece atenção porque pode fazer um grande estrago,
mas quais são nossos camelos?

O que estamos engolindo sem notar?
Segundo Jesus, juízo, misericórdia e fé não devem ser desprezados.

A igreja tem que manter distância do mundo que teima em entrar pelas
suas portas.

O que na realidade precisamos conhecer são os camelos que estamos
engolindo; o que tem atrapalhado o real crescimento e desenvolvimento de
nossos ideais cristãos; o que tem afastado as pessoas de nós; onde temos
colocado nossas prioridades e se estamos realmente permitindo que Deus
dirija nossos planos.

O que realmente necessitamos é de consagração, entrega diária,
para que tenhamos força para viver o que pregamos.

Os camelos que engolimos nos afastam de Cristo, não permitem
que sentemos diariamente a Seus pés e nos impedem de substituir
nossos projetos pelos de Cristo

Não é a menção do nome de Cristo em nossos discursos que nos torna
cristãos de poder.

Coisas pequenas são importantes é verdade, mas coisas pequenas não
devem tirar nossa atenção dos camelos.

A ironia está em que não percebemos que engolimos coisas gigantescas
como um camelo, ou seja,priorizamos o estudo, o trabalho, a obra e nos
esquecemos do juízo, da misericórdia da fé...
Em outras palavras, do Espírito.

Deixar de orar é um camelo.
Confiar em nós mesmos é outro camelo.
Legalismo é um camelo enorme.
A crítica é um camelão.
A falta de amor é uma cáfila.

Enfim, por que não percebemos que esses gigantes estão passando
por nossa garganta?

Um grão de mostarda, pequeno como é, serviu de exemplo para
Cristo ressaltar o valor da fé que opera.

Quando tivermos fé de tamanho de um grão de mostarda estaremos
prontos a não permitir que camelos passem despercebidos.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?