quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ele decidiu que iria viver.

O garoto era o encarregado de chegar mais cedo, todos os dias,
e acender o carvão no antiquado fogão, a fim de aquecer a sala
antes da chegada da professora e dos colegas.

Era uma escola rural e todos os dias, o menino atendia à sua obrigação.
Certa manhã, quando chegaram a professora e os meninos, a escola
estava em chamas.

O garoto foi retirado, inconsciente do prédio.
Mais morto do que vivo.
Toda a parte inferior de seu corpo estava tomada por queimaduras sérias.

De sua cama, pôde ouvir o médico dizendo para sua mãe que ele não
tinha chances de viver.

Segundo o médico, morrer seria uma bênção para o pequeno,
pois o fogo tinha arrasado toda a parte inferior do seu corpo.

Mas o corajoso menino decidiu que iria viver.
Tanto lutou que sobreviveu.

Então, outra vez, ele ouviu o mesmo médico dizendo para sua mãe
que ele estava condenado a viver como um inválido.
Seus membros inferiores estavam inutilizados.

De novo, o garoto tomou uma decisão:
ele voltaria a andar, não importa o que custasse.

Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha controle motor.
As suas pernas finas estavam ali penduradas, mas inúteis.

Quando recebeu alta do hospital, sua mãe o levou para casa.
Todos os dias massageava as suas pernas.
Mas ele não sentia nada.
Nem sensação, nem controle, nada.

Contudo, não desistia.

Ele queria voltar a andar.
Certo dia, a mãe o colocou na cadeira de rodas,
e o levou para o quintal, para tomar sol.

Ele ficou ali, olhando a cerca, a poucos metros.
Então, se jogou no chão e se arrastou pela grama, até a cerca.
Com esforço imenso agarrou-se à cerca e se levantou.
Começou a se arrastar, estaca após estaca, ao redor do quintal.
Estava decidido a andar.

Fez isso em todos os outros dias, até ter aplainado um caminho
junto à cerca.
Ele queria andar.
E andaria.
Daria vida outra vez àquelas pernas.
Por fim, depois de massagens diárias e muita determinação,
ele conseguiu a habilidade de ficar de pé, depois dar uns passos,
embora vacilantes.
Finalmente, caminhar.
Depois, correr.
Começou andando até a escola.
Depois, decidiu que chegaria correndo.
Pelo simples prazer de correr.
Muitos anos depois, na faculdade, ele entrou para a equipe de atletismo.

Mais tarde, esse jovem que ninguém esperava que sobrevivesse,
que diziam jamais voltaria a andar, muito menos correr,
bateu o recorde mundial de velocidade em uma corrida de uma milha,
no Madison Square Garden.

Seu nome: Glenn Cunningham!

se sua vontade de desisitir é grande!
Tenha certeza, que a vontade de Deus
de te fazer vencer, é maior, não olhe
as circunstâncias, olhe para Deus,
é Nele que voce encontrará força para continuar

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?