Lembrei-me então do texto abaixo, e penso que é algo para nossa meditação:
Jovem, aproveite a sua mocidade e seja feliz enquanto é moço.
Faça tudo o que quiser e siga os desejos do seu coração.
Mas lembre de uma coisa: Deus o julgará por tudo o que você fizer.
Não deixe que nada o preocupe ou faça sofrer, pois a mocidade dura pouco.
Lembre do seu Criador enquanto você ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que você dirá:
“Não tenho mais prazer na vida.”
Lembre dele antes que chegue o tempo em que você achará que a luz do sol, da lua e das estrelas perdeu o seu brilho
e que as nuvens de chuva nunca vão embora.
Então os seus braços, que sempre o defenderam, começarão a tremer, e as suas pernas, que agora são fortes, ficarão fracas.
Os seus dentes cairão, e sobrarão tão poucos, que você não conseguirá mastigar a sua comida.
A sua vista ficará tão fraca, que você não poderá mais ver as coisas claramente.
Você ficará surdo e não poderá ouvir o barulho da rua.
Você quase não conseguirá ouvir o moinho moendo ou a música tocando.
E levantará cedo, quando os passarinhos começam a cantar.
Então você terá medo de lugares altos, e até caminhar será perigoso.
Os seus cabelos ficarão brancos, e você perderá o gosto pelas coisas.
Nós estaremos caminhando para o nosso último descanso; e, quando isso acontecer,
haverá gente chorando por nossa causa nas ruas.
A vida vai se acabar como uma lamparina de ouro cai e quebra, quando a sua corrente de prata se arrebenta,
ou como um pote de barro se despedaça quando a corda do poço se parte.
Então o nosso corpo voltará para o pó da terra, de onde veio, e o nosso espírito voltará para Deus, que o deu.