terça-feira, 9 de outubro de 2012
Privilegiada velhice
O anúncio de sua morte se deu em 2009, poucos dias antes dela completar noventa e nove anos de idade. Em 2005, foi descoberta por uma equipe de reportagem, realizando seu voluntariado junto a idosos.
Natural de Bassano del Grappa, norte da Itália, veio para o Brasil fugindo da guerra.
Ela ganhou as telas das emissoras televisivas, sendo entrevistada em dois programas nacionais, em 2008. Numa delas afirmou que, no ano anterior, aos noventa e sete anos, tinha renovado sua carteira de motorista.
E, apesar de recomendações dos familiares para abandonar a direção, ela continuou a comparecer ao serviço voluntário, em dois locais diferentes, dirigindo seu fusca laranja, ano 74.
Recebeu do governo do Rio Grande do Sul o troféu Ana Terra, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.
Radicada em Bento Gonçalves, no estado gaúcho, demonstrava agilidade física e mental.
Seu nome é Ana Varianni. Servindo ao seu semelhante, no Lar do ancião e na Sociedade Beneficente Santo Antônio, mostrava grande carinho.
Em uma das instituições, era responsável por nada menos de doze idosos, que se encontravam na faixa dos setenta-setenta e cinco anos.
Servia-lhes a alimentação na boca, dadas as deficiências de que eram portadores. E, no seu sotaque italiano carregado, que lhe conferia ainda mais especial sonoridade, ela amassava a comida para os que não tinham possibilidade de boa mastigação e incentivava:
Ora, vamos, onde se viu uma senhora dessa idade não querer comer? Se não comer, não pode viver. Vamos lá!
Cuidadosa, afirmava que agora, quase aos cem anos, não se permitia dirigir em grande velocidade, ia devagar. A uma indagação espirituosa do entrevistador que se disse apaixonado por ela e lhe propôs casamento, ela objetou:
Meu amigo, nessa altura da vida, o melhor é que sejamos bons amigos!
Seu filho assim se expressou, quando da ocorrência de sua morte: Tenho a melhor das lembranças de minha mãe. Ela viveu intensamente e alcançou todos os objetivos da vida dela com os filhos, os netos e trabalhando para o bem-estar da sociedade.
-
Olá meninas!!!O que acham do meu Naninha Cachorrinho? - http://www.titacarre.com/2017/09/naninha-cachorrinho.html - #CrochetdaTitaCarré ...
-
O Xale Trigueiro foi feito em tricot com fios em cores amarelo, cinza, branco e amarelo claro. Eu usei nas extremidades o p...
-
Como eu já havia postado anteriormente aqui no Blog , eu e a Rafa expomos no último dia 30 de Maio, na feira de artesanato em prol a Cam...