segunda-feira, 17 de junho de 2013

O resultado da soberba

O primeiro balanço da empresa foi extraordinário.
O sol parecia brilhar na vida de Júlio César.
Tinha reunido dinheiro emprestado.

Vários amigos lhe estenderam a mão só para ajudá-lo.
Não acreditavam que o empreendimento daria certo.
Mas deu.
Em poucos meses, as portas se abriram e as oportunidades apareceram.
De repende, Júlio César percebeu que estava rico, e aí começaram seus verdadeiros problemas.

Magoou amigos. brigou com as pessoas que lhe emprestaram o dinheiro, humilhou, ofendeu e
maltratou gente inocente.
Ninguém o conhecia mais.
Houve uma mudança completa na sua maneira de ser.

Orgulhoso, prepotente e vaidoso, achava-se o rei do mundo e esqueceu que um dia fora uma pessoa
simples, pobre e humilde.

A situação financeira que o Brasil viveu durante os anos de inflação o ajudou a enriquecer.
Subitamente, porém, o quadro econômico do país mudou.
E, com dor, ele teve que aceitar que nunca fora um grande empresário.
Fora apenas um jogador que sabia aplicar o capital.

Ficou pobre.
Tão rápido como cresceu, caiu.
Revoltou-se contra Deus, contra o governo, contra a sociedade e a família.
Fugia dos credores e escondia-se dos amigos.
Achava que eles iriam rir de sua situação.

A vida de pobreza e limitações não era mais para ele.
Acostumara-se a viver esbanjando dinheiro.
Por isso, não foi difícil encaminhar-se pelas sendas da desonestidade.
Lamentavelmente, ele foi preso e condenado.

Quanta sabedoria há nas pessoas que se conservam humildes, ainda que a vida
as conduza às montanhas mais altas da terra!
Quanta tolice deixar-se marejar pelos triunfos e vitórias.
Achar-se um semideus, indestrutível e terno.

Esquecer que o homem é apenas criatura - transitória, passageira e mortal.

Saia hoje de casa para cumprir as suas atividades diárias, mas vá com humildade,
lembrando-se de que  "Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os
humildes está a sabedoria".  Prov. 11.2.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?