sexta-feira, 11 de abril de 2014

Flor sobreposta por flor em crochet e o último irmão






Essa flor sobreposta por flor fica muito bonita em vários tipos de peças, espero que gostem, ainda não fiz o gráfico, mas assim que fizer, coloco aqui no blog para vocês...

O livro "O último irmão" é uma leitura delicada e muito gostosa, coloco abaixo um pouco sobre a obra:


Quarto romance de Nathacha Appanah, O Último Irmão ganhador do prêmio FNAC de Romance em 2007 confirma o talento de uma das grandes promessas da literatura francesa.

Um episódio pouco conhecido da história da Segunda Guerra Mundial serviu de inspiração para a autora Nathacha Appanah escrever O Último Irmão. Em meio aos acontecimentos trágicos que marcaram os habitantes do povoado de Beau-Bassin, nas ilhas Maurício, dois meninos vivem uma comovente história de amizade. 
Em 26 de dezembro de 1940, 1.500 judeus austríacos, poloneses e tchecos desembarcaram nas Ilhas Maurício. Fugitivos do nazismo, eles tentavam asilo na Palestina, que estava sob mandato britânico. 
Ao chegarem ao porto de Haifa, em Israel, sem os documentos exigidos pela imigração, foram considerados imigrantes ilegais. O navio em que viajavam foi repelido e a tripulação foi deportada para as ilhas Maurício, então colônia da Inglaterra, onde permaneceram na prisão de Beau-Bassin até o final de 1945. 
Muitos anos mais tarde, Raj é invadido pela lembrança dos acontecimentos de sua infância e se emociona ao relembrar a história que viveu com o pequeno David. Seu pai era um dos guardas da cadeia quando David, um pequeno órfão polonês de 9 anos, viveu em Beau-Bassin junto com os outros judeus. Morava na prisão que lhes servia de abrigo quando Raj, na época uma criança franzina e amedrontada, conheceu-o. 
Já fazia um ano que o menino vivia com a família no povoado quando finalmente, nas férias de 1944, seu pai o levou para conhecer o lugar onde trabalhava. 
Uma vez, ele me dissera que naquela prisão havia indivíduos perigosos, clandestinos, ladrões, malfeitores. Meu pai me agarrou pelos ombros para dizer isso, pois sabia que eu passeava pela floresta e me escondia nas arvores, e queria me assustar, recorda o velho Raj ao final da vida.
Movido por sua curiosidade de criança, o garoto decide desafiar os alertas do pai para não chegar perto do local. E se surpreende ao avistar, em vez de ladrões e malfeitores, homens, mulheres e crianças brancos, magros e fatigados, como ele nunca imaginou que um branco pudesse ser. É de longe que ele vê David pela primeira vez. 
Quando, durante uma rebelião, David consegue escapar das grades que cercam a prisão, ele e Raj desfrutam momentos da mais profunda amizade. 
O Último Irmão já conquistou milhares de leitores na França e está sendo traduzido para 15 idiomas.

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?