A flor com 1000 Pétalas tecida em barbante cru e barbante amarelo foi feita para ilustrar mais um pedido de Paz aos povos que estão em Guerra, Israelenses e Palestinos, ainda que não caracterize uma guerra, e sim um genocídio, pois os Palestinos não possuem o mesmo Poder Militar de seu vizinho.
A guerra surgiu devido a divisão da Palestina que estava sendo nesta época, administrada pelos Britânicos, e em 1947 pela ONU - Organização das Nações Unidas pelo Estado Judeu e o Estado Árabe tendo como fomentador a sensibilização da opinião pública com as sequelas de anos de crueldade e de judeus exterminados nos campos de concentração do Nazismo da Alemanha e também não esquecendo que os sobreviventes, não tinham uma terra para retornar e diversos países fecharam suas portas de entrada.
Os judeus revindicam a Palestina desde 1897 e defendem que viviam lá até serem expulsos pelo Império Romano no século 1. As tropas Britânicas deixam a Palestina e os grupos sionistas agem para a criação de seu estado e em 14 de maio de 1948 foi oficialmente anunciada a criação de Israel, e os países árabes vizinhos não reconheceram o novo país - começa a Guerra entre árabes e israelenses que termina em 1949, com a vitória de Israel e ainda a ampliação de seu território.
E a partir deste conflito, hoje, Israel tem mais da metade do território reservado aos árabes no plano da "divisão" da ONU e os Palestinos estão sofrendo as consequências, sendo um povo maltratado.
Essa região permanece em estado de guerra há quase 60 anos.
O livro que usei para fazer este post, o Diário de Berlim ocupada faz com que entendamos o que aconteceu no fim da Segunda Guerra Mundial, o sofrimento do povo alemão, o sofrimento do povo Judeu, o sofrimento do povo Russo, mostra que em uma guerra, todos sempre perdem...
A sinopse do Livro - Diário de Berlim ocupada - 1945-1948 - Andreas-Friedrich:
O nascimento da Guerra Fria e a divisão da Alemanha sob um ponto de vista pessoal e cotidiano. Este é o cenário de Diário de Berlim ocupada - 1945-1948, que apresenta a barbárie do pós-guerra pela visão alemã, num diário escrito no local dos fatos pela autora Ruth Andreas-Friedrich. Trata-se de um relato feito não por um historiador, mas por uma jornalista - que narra a derrota do país em 1945, a tomada de Berlim pelos russos e americanos e a nova realidade que surge.
É na Berlim destruída e ocupada que Andreas-Friedrich recorda os acontecimentos: rua a rua e quase casa a casa, a cidade vira um campo de batalha e, depois da derrota, um amontoado de escombros. A guerra havia acabado, Hitler caído, começava uma outra guerra, em que era preciso conviver com a desconfiança dos soldados invasores. Quem permaneceu vivo não tinha outra coisa a fazer a não ser lutar pela sobrevivência. A vida civilizada desapareceu, vagava-se entre as ruínas fugindo de tiros e procurando comida. Pelo caminho, restos, cadáveres, sobreviventes e soldados, a maioria russos - ansiosos por vingança depois da recente devastação de seu país.
A autora descreve os efeitos da guerra: "[Será mesmo] uma reconstrução promissora, com sete milhões de membros do Partido Nazista disfarçados como nosso capital democrático inicial?"