quarta-feira, 31 de julho de 2013

Eles precisam de Deus



Em 1974 o economista e professor da University

of Southern California (EUA), Richard Easterlin,

propôs um paradoxo interesante:

as pessoas ricas costumam ser mais felizes que

as pessoas pobres, mas as nações mais ricas não

são mais felizes que as pobres; e à medida que o

país fica mais rico, isso não faz com que sua

população fique mais feliz.



Em outras palavras:

não importa quanto você ganhe, desde que ganhe

mais do que aqueles que estão próximos a você.



Um estudo recente feito por dois economistas

da Universidade da Pensilvânia (EUA), Stevenson

e Wolfers, contestou esse paradoxo, chegando

à conclusão que as nações mais ricas também

são mais felizes que as mais pobres, e esse enriquecimento tem a ver com o aumento da

felicidade da população.



Então a afirmação

“O dinheiro traz felicidade” está correta, certo?



Como diria um conhecido político nosso, nunca

na história desse país, a população viveu dias

de tamanha euforia em relação à nossa economia.



A estabilidade econômica pela qual passa o Brasil

tem permitido que cada vez mais brasileiros

ascendam socialmente.



Eles estão conseguindo realizar sonhos,

concretizar planos que antes eram inatingíveis,

viver uma vida nova cheia de esperança e otimismo.



Há previsões que afirmam que a renda

per capita brasileira em 2011 pode ultrapassar dez

mil dólares.



Sem pensar ainda biblicamente na questão, temos

de nos ater ao detalhe que a felicidade é um

conceito secular relativo.



O que é considerado “felicidade” para uma

pessoa pode não ser para outra.



A conquista de um objetivo, de uma meta, pode ser

até traiçoeria, pois pode-se cair no ciclo de desejo

e frustração, o que foi definido pelo filósofo alemão

Arthur Schopenhauer resumidamente como:



desejamos, conseguimos, nos entediamos,

percebemos que a vida segue seu curso de sempre

e partimos para outro anseio.



Segundo Schopenhauer, os objetivos não passam

de simples modos de maquear a dor de viver e a falta

de sentido na vida.



Quando atingimos nossos objetivos, eles deixam de

ter importância.



Schopenhauer é conhecido como

“filósofo do pessimismo”, e prega que o que dá

sentido à vida é o sofrimento, pois ele é mais do

que simplesmente um aspecto da vida, e que o

desafio da existência humana é aprender a lidar

com o sofrimento.



Agora, pensando cristãmente: o apóstolo Paulo,

na carta aos Filipenses, diz:



“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque,

agora, uma vez mais, renovastes a meu favor

o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes,

mas vos faltava oportunidade.

Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi

a viver contente em toda e qualquer situação.

Tanto sei estar humilhado como também ser

honrado; de tudo e em todas as circunstâncias,

já tenho experiência, tanto de fartura como de

fome; assim de abundância como de escassez;

tudo posso naquele que me fortalece.” 

E ainda:

“E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória,

há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de

vossas necessidades.” (Fp 4.10 - 13 e 19).



Paulo nos ensina que Deus nos provê do

que necessitamos, e que devemos aprender a viver

com o que Ele nos dá, pois é com isso que temos

como fazer tudo o que precisamos através do

Seu fortalecimento em nossa vidas.



A Bíblia está repleta de passagens que ensinam sobre

a real felicidade, como por exemplo em

Provérbios 3.13:

“Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem

que adquire conhecimento”.



Sabedoria e conhecimento esses dados por Deus.

E ainda no Salmo 144:15:

“Bem-aventurado o povo a quem assim sucede!

Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o

SENHOR!”

Sim, Deus, e não uma economia desenvolvida

ou próximo a isso.



“Ó SENHOR dos Exércitos, feliz o homem que em

ti confia.” (Sl 84.12).



Se está tudo bem, por que a preocupação em confiar

em Deus?



Será que realmente não precisamos mais de dEle?

Ele só serve para nos acudir na hora da necessidade?



Devemos reconhecer que só por Sua Graça somos

bem sucedidos.

Devemos ser fiéis a Ele, mesmo sua Graça não

estando condicionada à nossa fidelidade.



Alguém já disse que o homem tem um vazio em

sua alma e que só Deus consegue preenchê-lo.



Leia o sexto capítulo do livro de Eclesiastes e note

que não há felicidade verdadeira na ambundância

de riquezas.



A minha felicidade não é passageira, é constante.

Ela não depende de aspectos humanos, e sim única

e exclusivamente de Deus.



Não digo “estou feliz”, digo “sou feliz,

apesar de qualquer circunstância”.



Para serem realmente felizes,

eles precisam de Deus, sim!

O que acham do meu Naninha Cachorrinho?